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Introdução: Creio que a Igreja de hoje vive dividida entre dois extremos: aqueles que não dão
valor algum ao jejum e aqueles que se excedem em suas ênfases sobre ele. Penso que Deus
queira despertar-nos para a compreensão e prática deste princípio que, sem dúvida, é uma
arma poderosa para o cristão.
Não há regras fixas na Bíblia sobre quando jejuar ou qual tipo de jejum praticar, isto é algo
pessoal. Mas a prática do jejum, além de ser recomendação bíblica, traz consigo alguns
princípios que devem ser entendidos e seguidos.
Não podemos ignorar o jejum, pois ele faz parte das disciplinas espirituais, mas a
pergunta a ser respondida deve ser: o que é o jejum?
O jejum é uma abstenção de alimento, que pode ser parcial ou total, durante períodos
de tempo mais curto ou mais longo. Não há dúvidas de que o jejum bíblico se relaciona
diretamente com a autodisciplina, renúncia e morte da carne.
O jejum tem justamente como objetivo o aperfeiçoamento do domínio próprio, de nos
ensinar como reagir durante as pressões do dia a dia e a depender de Deus.
O jejum deve assumir seu lugar na rotina de vida cristã. Se o chamado de Cristo aos seus
discípulos envolve o “negar a si mesmo” (Lc 9.23), não existe disciplina espiritual mais eficaz
do que o jejum para que essa realidade de negação seja efetivada. E se já morremos para nós
mesmos, não há espaço para nos gloriarmos perante os outros em nossa prática de jejum.
Cristo deixa claro que o jejum é entre Deus e aquele que escolheu jejuar. O jejum também é um
sinal de arrependimento e confissão do pecado. Biblicamente, temos diversos exemplos de
arrependimento que levaram à prática do jejum como, por exemplo, Neemias, que reuniu o
povo com jejum e pano de saco, para juntos confessarem seus pecados (Ne 9.1); os habitantes
de Nínive que se arrependeram pela pregação de Jonas e, assim, proclamaram um jejum (Jn
3.5); Daniel, que em jejum orou a Deus e fez confissão dos pecados do seu povo (Dn 9.2);
Paulo, que logo após ser convertido, jejuou durante três dias, em que não comeu nem bebeu
nada. (At 9.9).
Conclusão: Gosto de uma afirmação de Kenneth Hagin acerca do jejum: “O jejum não muda a
Deus. Ele é o mesmo antes, durante e depois de seu jejum. Mas, jejuar mudará você. Vai lhe
ajudar a manter-se mais suscetível ao Espírito de Deus”. O jejum não tornará Deus mais
bondoso ou misericordioso para conosco, ele está ligado diretamente a nós, à nossa
necessidade de romper com as barreiras e limitações da carne.
Encerro desafiando-o a praticar mais o jejum, e certamente você descobrirá que o poder
desta arma que o Senhor nos deu é difícil de se medir com palavras. Que o Senhor seja
contigo e te guie nesta prática!
2021- Buscando o Avivamento, até que Ele venha! Década de Ouro