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12º Grupo
Eliseu Damião
Florêncio Januário
Marques Mauricio
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................3
1. IMPACTO DO ILUMINISMO NA INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA...................................4
1.1. Rejeição dos relatos miraculosos.......................................................................................4
1.2. A distinção entre fé e História...........................................................................................4
1.3. Erros nas Escrituras...........................................................................................................4
2 EXEGESE CONTROLADA PELA RAZÃO...........................................................................6
2.1 A conspeção mitológica na interpretação da Bíblia............................................................7
2.2 A interpretação da Bíblia nos dois Testamentos.................................................................7
2.3 Influência Hegeliana na interpretação da Bíblia.................................................................8
3 PRINCIPAIS METODOLOGIAS CRÍTICAS..........................................................................8
3.1. Crítica das fontes...............................................................................................................8
3.2. Crítica da forma.................................................................................................................9
3.4. Crítica da redação..............................................................................................................9
3.5. Cristianismo liberal...........................................................................................................9
CONCLUSÃO...........................................................................................................................11
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INTRODUÇÃO
Embora teorias contrárias concordassem que Deus tem de ficar fora do conhecimento
humano. Isso produziu profundo impacto na hermenêutica bíblica. Alguns deles eram
ateus, Berkley, por exemplo, atribuía às leis da natureza a vontade livre de Deus não
havendo nenhuma existência afora Deus.
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1. IMPACTO DO ILUMINISMO NA INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA
David Strauss influenciando pela obra de Herman Rimarus, o Alvo de Jesus e seus
Discípulos (1778), ele na sua obra Vida de Jesus; a declaração que os sinópticos
atribuem a Jesus morto como sacrifício propiciatório é o sistema do presente que
desenvolveu após a morte. E o quarto Evangelho na relação entre morte e vinda do
paráclito parece ser uma profecia após o evento ter acontecido.
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Escrituras. Os estudiosos racionalistas começaram a insistir que o " dogma" da
inspiração divina da Bíblia podesse ser deixado fora da exegese, para que fosse de
forma "neutra".
Para a interpretação correcta da Bíblia seria necessário um olhar " não religioso"
desprovido de conceitos do tipo " Deus se revela" " a Bíblia é revelação infalível de
Deus", " Bíblia não possui erros". Estes conceitos foram abandonados. Começou-se a
ver a Bíblia como um Escrito cheio de erros e contradições. Por isso, Reimarus sublinha
que nenhum milagre pode provar que dois mais dois fazem cinco ou que um círculo tem
quatro cantos.
Ademais, Johann Semeler, um teólogo alemão, fez a separação entre palavra de Deus e
as Escrituras Sagradas. A palavra de Deus pelo facto de ser contida nas Escrituras não
significa que cada livro canónico seja palavra de Deus. A Escritura para ele é falível e
isenta a erros, o que levou com que rejeitasse o conceito da infalibilidade da Bíblia.
Isso produziu profundo impacto na hermenêutica bíblica. Alguns deles eram ateus,
Berkley, por exemplo, atribuía às leis da natureza a vontade livre de Deus não havendo
nenhuma existência afora Deus. A subdivisão mecanicista do mundo, adoptada à
concepção de Deus como criador acabou no espírito racional que se tornou o método da
ciência moderna, no qual não há espaço para Deus que intervêm.
Descartes havia dado razão ao homem como investigação que afastou Deus para fora
do conhecimento humano. Da mesma forma, os teólogos que adoptam as perspectivas
filosóficas da época, a tentativa de combinar o racionalismo cotas verdades da fé cristã
acabaram num sistema teológico chamado deísmo, que firma a existência de Deus, mas
nega a sua intervenção na história humana, quer por meio de revelação, quer dos
milagres ou da providência.
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2 EXEGESE CONTROLADA PELA RAZÃO
Alguns intérpretes que ainda criam que a Bíblia era a Palavra de Deus, mas que estavam
influenciados pelo espírito da época, tentaram defender a presença do sobrenatural nas
Escrituras. Estes deístas tentavam sustentar ao mesmo tempo sua fé em Deus e nas
Escrituras e um compromisso com o racionalismo.
É o caso de Karl Hase. Sua tentativa de manter as duas coisas acaba destruindo o valor
histórico e teológico dos milagres, como podemos ver abaixo no seu pensamento sobre
a ressurreição de Jesus. Para ele, tanto faz se Jesus ressuscitou dos mortos ou
simplesmente reviveu – ambos os casos são compatíveis com a fé cristã.
Ambas as perspectivas históricas possíveis, que o Criador deu uma nova vida a um
corpo que estava realmente morto, ou que a vida latente em um corpo que estava
aparentemente morto reacendeu-se, reconhecem a ressurreição como uma prova
manifesta da Providência por causa de Jesus, e ambas devem ser reconhecidas como
cristãs.
Nenhum dos milagres, dos quais as antigas histórias estão repletas, aconteceu
sob condições científicas. A observação, que nunca foi contradita sequer uma
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vez, nos ensina que milagres nunca acontecem, a não ser em épocas e lugares
nos quais as pessoas acreditam neles (Nigodemus, 2004, p. 243).
Nenhum milagre jamais ocorreu diante de um homem capaz de testar seu caráter
miraculoso. As pessoas comuns e os leigos não estão preparados para fazer isto. Requer
grande precaução e longos hábitos de pesquisa científica. (Nigodemus, 2004, p. 243).
O conceito de “mito” começa a ser aplicado aos relatos miraculosos do Antigo e Novo
Testamentos. Mito era a maneira pela qual a raça humana, em tempos primitivos,
articulava aquilo que não conseguia compreender.
Outros estudiosos preferiram usar o termo “saga” para se referir às lendas criadas por
Israel sobre suas origens e pela Igreja apostólica sobre Jesus. Um dos pioneiros em
explicar os evangelhos consistentemente como sendo mitológicos foi David Strauss.
Para ele, nenhum evangelho foi escrito por uma testemunha ocular. Portanto, são
misturas de História e mito (Nigodemus, 2004, p. 244).
Apesar de que a vida terrena do Senhor cai dentro dos tempos históricos, se assumirmos
que somente uma geração passou entre sua morte e a composição dos evangelhos, tal
período teria sido suficiente para permitir que o material histórico se misturasse com
mitos. Ernest Renan, o crítico francês, declarou: “Que os evangelhos são em parte
legendários é evidente, visto que estão cheios de milagres e do sobrenatural”.
Houve ainda uma reação dos estudiosos críticos contra a interpretação do Antigo
Testamento feita do ponto de vista do Novo, que era a interpretação cristológica
defendida e desenvolvida pelos reformadores. Argumentavam que não se podia usar o
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Cristianismo como pressuposto para entendimento dos escritos do Antigo Testamento, o
qual deveria ser lido como um livro judaico.
Os críticos insistiam na separação dos Testamentos para que o Antigo pudesse ser lido
sem a interferência do Novo e para que o Novo fosse lido sem a interferência das
doutrinas e dogmas da Igreja. Disseram que só assim poderiam fazer justiça aos autores
Bíblicos.
A filosofia hegeliana marcou o final desse período. Esse “método” (assim considerado
por Hegel) oferecia uma visão da História sem Deus, explicando os acontecimentos, não
em termos da intervenção divina, mas em termos de um movimento conjunto do
pensamento, fazendo sínteses entre os movimentos contraditórios (tese e antítese).
Alem deste, alguns outros métodos de interpretação foram desenvolvidos durante esse
período todo, são eles: a crítica das fontes, da forma, da redação, literária, histórica, da
tradição.
A crítica das fontes pretende identificar e isolar as supostas fontes escritas que foram
usadas pelos arquivistas, colecionadores ou editores para compor o texto bíblico como o
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temos hoje, e estudar a teologia, assim se pode dizer, dessas fontes. No entanto, há uma
hipótese trazida por Graff-Wellhausen, a chamada Hipótese documentaria, que defende
a existência de quatro fontes documentárias por detrás da composição do Pentateuco.
De acordo com esta hipótese, essas supostas fontes foram produzidas em diferentes
períodos e por diferentes autores, que foram o Javista (J), o Eloísta (E), o
Deuteronomista (D) e o Sacerdotal.
A crítica da forma, vai mais além que a crítica das fontes e ocupa-se com a pré-história
das fontes escritas que compuseram o texto. De acordo com a crítica da forma, boa parte
dos livros que compõem o Antigo e o Novo Testamento é, em sua forma final, o
resultado de um processo de coleção, edição e harmonização de tradições antigas, fontes
anteriores (escritas ou orais) por parte de editores e escribas.
Por outro lado, a crítica da forma preocupa-se pelo estágio oral pelo qual o texto passou
antes de adquirir forma escrito; o intérprete se interessa em reconstruir o ambiente
vivencial em que essas fontes foram produzidas para assim chegar ao sentido do texto.
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cristãs na Europa, e de lá, o mundo. Este movimento afectou também a própria Igreja
Católica, a partir do concílio Vaticano II, pois, esses liberais decidiram trazer e defender
alguns pontos caracterizando o novo Cristianismo emergido do Iluminismo:
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CONCLUSÃO
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