Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LOURENÇO
D M
C
Primeira Edição em Português
Atualizado e Altamente Relevante
Limeira 2016
UniversoCriacionista
Lourenço, Adauto J. B.
Dez Mitos Sobre o Criacionismo,
Limeira, SP: Universo Criacionista, 2016
Adauto J. B. Lourenço
Limeira, 31 de janeiro de 2010
S E E
Cinco anos se passaram desde os primeiros rascunhos.
Muitas descobertas científicas foram feitas.
Sondas espaciais que estavam sendo finalizadas para
lançamento hoje estão em órbita enriquecendo a ciência com novas
informações sobre o nosso e outros planetas do sistema solar.
No entando, os mitos sobre o Criacionismo Científico ainda
pemanecem. O obscurantismo da idade média ainda permeia, com
muita intensidade, a mente e o raciocínio de várias pessoas. A
despeito das evidências, elas preferem continuar crendo nos seus
mitos e postulados evolutivos.
Que pena!
Espero que esse trabalho torne ainda mais clara a
necessidade de sermos bem instruídos quanto aos temas
relacionados com o Criacionismo Científico.
A forma concisa do conteúdo e as imagens adicionadas visam
tornar ainda mais claros os conceitos tratados, tornando a leitura
mais agradável.
Muito poderia ainda ser dito sobre esse tema. Mas creio que a
informação apresentada ajudará a avançarmos um pouco mais.
No seu livro PO: Beyond Yes and No (PO: Além do Sim e
Não), o Dr. Edward de Bono apontou algo muito relevante sobre o
poder que os mitos possuem, por quê eles perduram…
Adauto J. B. Lourenço
Portanto…
D Q … “O C N
A S N ”
O título original do livro escrito por Charles Darwin é A Origem
das Espécies por Meio da Seleção Natural ou A Preservação das
Raças Favorecidas na Luta pela Vida.
Darwin, no capítulo três, página 49 da 1a edição, introduziu a
ideia de seleção natural dentro do contexto de sobrevivência das
formas de vida:
(GENÓTIPOS E FENÓTIPOS)
Assim, a proposta criacionista diz que os animais da família
Canidae teriam vindo de um único ancestral comum. Note que isso
não é evolução. Estamos tratando de variações adaptativas e
variações não adaptativas, com um potencial limitado.
Cães e gatos não teriam vindo de um mesmo ancestral
comum!
A diferença principal entre a proposta do Criacionismo
Científico e a proposta evolucionista é bem simples.
Os evolucionistas defendem que todas as formas de vida
teriam vindo de um único tipo básico. Veja o gráfico a seguir.
A proposta evolucionista defende uma única árvore da vida
(TOL, sigla no inglês para Tree Of Life). Ou seja, toda a
biodiversidade – todas as formas de vida do presente e do passado
– teria vindo à existência de uma única forma de vida primordial, que
teria surgido espontaneamente de matéria inanimada (geração
espontânea).
A proposta criacionista apresenta não uma, mas várias árvores
filogenéticas da vida.
Vários tipos básicos geneticamente polivalentes, com
capacidade limitada de variações adaptativas e variações não
adaptativas, teriam sido trazidos à existência completos, complexos
e perfeitamente funcionais.
Em vez de uma única árvore filogenética (evolucionismo),
haveriam várias árvores filogenéticas (criacionismo).
Perceba que nada foi dito sobre a origem das leis descobertas
na natureza. 54
Na literatura evolucionista, as leis da natureza geralmente têm
sido descritas como as leis cujo conteúdo é estabelecido pela
natureza e, portanto, válido em qualquer lugar.
Vimos que a origem das leis da natureza não pode ter sido a
natureza. Ela não poderia ter criado tais leis, necessárias e
fundamentais para a sua existência e funcionamento.
Lembre-se que as leis da natureza mostram como a natureza
funciona. Elas são a expressão das regularidades encontradas na
natureza. Foi mencionado anteriormente que os cientistas
descobrem essas leis. Eles não criam essas leis.
Além do mais, as leis da natureza exibem algumas
propriedades muito interessantes.
Paul Davies, físico inglês com passagem acadêmica por várias
instituições, escreveu o livro A Mente de Deus, a Base Científica
para um Mundo Racional (The Mind of God, The Scientific Basis for
a Rational World). Algumas das suas observações, quanto às
propriedades das leis da natureza, são muito esclarecedoras e no
mínimo intrigantes.
Gostaria de citar as que Paul Davis menciona no seu livro e
mais algumas para a consideração do leitor:
Dizem que…
O Criacionismo é religião
O Design Inteligente é Criacionismo
disfarçado Os criacionistas querem remover
o ensino da Teoria da Evolução da grade
curricular O Criacionismo já foi refutado Os
criacionistas são pseudocientistas Os
criacionistas ignoram as leis da natureza Os
criacionistas não aceitam a seleção natural
Os criacionistas acreditam no fixismo Não
existem evidências de criação
Verdade ou mito?
S A
[←2]
Para mais informações sobre o criacionismo científico leia o livro “Como
Tudo Começou, Uma Introdução ao Criacionismo (Editora Fiel) e os
livretes “A Igreja e o Criacionismo” (Editora Fiel) e “Criacionismo
Científico” (eBook, Universo Criacionista).
[←3]
Ver o eBook: “O Criacionismo Científico”, Universo Criacionista, 2016.
[←4]
Denton, Michael. Evolution, a Theory in Crisis, Bethesda, MD: Adler &
Adler, 1986. p. 341.
[←5]
Alguns livros essenciais para se conhecer mais sobre o Design
Inteligente: (1) Signature in the Cell: DNA Evidence for Intelligent Design
(Stephen C. Meyer, 2010 pela HarperOne); (2) Darwin’s Doubt: The
Explosive Origin of Animal Life and the Case for Intelligent Design
(Stephen C. Meyer, 2014 pela HarperOne); (3) Darwin’s Black Box
(Michael J. Behe, 2006 pela Free Press – em português: A Caixa Preta
de Darwin, pela Editora Zahar); (4) The Edge of Evolution: The Search for
the Limits of Darwinism (Michael J. Behe, pela Free Press); (5) The
Design Inference: Eliminating Change through Small Probabilities (William
A. Dembsky, 2006 pela Cambridge University Press); (6) The Design
Revolution: Answering the Thoughest Questions About Intelligent Design
(William A. Dembsky, 2004 pela IVP Books); (7) Icons of Evolution:
Science or Myth? Why Much of What We Teach About Evolution is Wrong
(Jonathan Wells, 2002 pela Regnery Publishing); (8) The Myth of Junk
DNA (Jonathan Wells, 2011 pela Discovery Institute Press); (9) The
Privileged Planet: How Our Place in the Cosmos is Designed for
Discovery (Guillermo Gonzales e Jay W. Richards, 2004 pela Regnery
Publishing); (10) Nature’s Destiny: How the Laws of Biology Reveal
Purpose in the Universe (Michael Denton, 2002 pela Free Press); (11)
Evolution: Still a Theory in Crisis (Michael Denton, 2016 pela Discovery
Institute Press)
[←6]
Diferentemente do conceito aceito pela comunidade científica, no Brasil
Leis da Natureza é o título de uma lei brasileira conhecida nos meios
jurídicos como a Lei de Crimes Ambientais (Lei n° 9.605, de 12 de
fevereiro de 1998), sancionada pelo então presidente Fernando Henrique
Cardoso.
[←7]
Dose, Klaus. Die Ursprünge des Lebens (Tagungsberich úber den ISSOL
- Kongreß in Mainz, 1983; Nach. Chem. Techn. Lab. 31 (1983), Nr. 12, p.
968-969
[←8]
Dose, Klaus. (1988). “The Origin of Life: More Questions than Answers”,
Interdisciplinary Science Reviews, Vol. 13, n° 4. p. 348
[←9]
Parte da palestra data por Louis Pasteur em 1864, citada em Vallery-
Radot, R. 1901/1902. The life of Pasteur. 2 vols. Traduzido por R.L.
Devonshire. London: Archibald Constable, vol. 1, p. 142
[←10]
Dobzhansky, Theodosius G. “Nothing in Biology Makes Sense Except in
the Light of Evolution”, American Biology Teacher vol. 35 (march 1973) e
reimpresso em Evolution versus Creationism, J. Peter Zetterberg ed.,
ORYX Press, Phoenix AZ 1983.
[←11]
Machado, Jónatas E. M. “Criacionismo Bíblico: A Origem e a Evolução da
Vida” Estudos, Revista do Centro Acadêmico de Democracia Cristã Nova
Série, (Coimbra, junho 2004), p. 136.
[←12]
Lourenco, Adauto J. B. Gênesis 1&2: A mão de Deus na Criação, Editora
Fiel, 2011.
[←13]
Lourenco, Adauto J. B. Como Tudo Começou: Uma introdução ao
Criacionismo, Editora Fiel, 2007.
[←14]
Ellis, G.F.R. “Cosmology and Verifiability”, Quarterly Journal of the Royal
Astronomical Society, 1975, 16. p. 246.)
[←15]
Lourenço, Adauto J. B. “O Suporte das Evidências”, O Criacionismo
Científico, eBook, Universo Criacionista, 2016.
[←16]
Eddington, Arthur S. In The Nature of the Physical World, University
Press (Cambridge, 1948), 34.
[←17]
MacBride, Ernest W. Letter, “Embryology and Evolution”, Nature (1931),
127, 56.
[←18]
Uma lista com as assinaturas de quase mil cientistas, que têm expresso
esse posicionamento e assinaram um manifesto entitulado “A Scientific
Dissent From Darwnism” (“Uma Divergência Científica Do Darwismo”),
pode ser encontrada no site: http://www.dissentfromdarwin.org.
[←19]
Vallery-Radot, R. 1901/1902, The Life of Pasteur. 2 Volumes. Traduzido
por R.L. Devonshire. Londres: Archibal Constable, vol 1. p. 142
[←20]
Denton, Michael. Evolution: A Theory in Crisis, Bethesda, MD: Adler &
Adler, 1986. p. 345
[←21]
Hawking, Stephen. O Universo Numa Casca de Nóz, Editora Mandarim,
2001. p. 78
[←22]
Eiseley, Loren. The Immense Journey, New York: Time, Inc., 1962. p. 144
[←23]
Fleck, Ludwik. Genesis and Development of a Scientific Fact, The
University of Chicago Press, Ltd., London, 1979. p. xxvii
[←24]
Darwin, Charles R., On the Origin of Species by Means of Natural
Selection, publicado por John Muray, Londres, 1859, primeira edição. p.
280. (Ver todo o Capítulo IX.)
[←25]
Raup, David M. “Conflicts Between Darwin and Paleontology”, Field
Museum of Natural History Bulletin, Vol. 50, Nº 1, janeiro de 1979. p. 25.
[←26]
Colbert, E. et al. (2001). Colbert’s Evolution of the Vertebrates, 5th Ed.
New York: Wiley-Liss. p. 154.
[←27]
Stahl, B. (1985). Vertebrate History. New York: Dover Publications, Inc. p.
318.
[←28]
Miller, S. and J. Harley. 2013. Zoology. McGraw-Hill. p. 357
[←29]
Benton, M. (2015). Vertebrate Paleontology. Malden, MA: Wiley
Blackwell. p. 252.
[←30]
Caldwell, Michael W., et all. “The oldest known snakes from the Middle
Jurassic-Lower Cretaceous provide insights on snake evolution.” Nature
Communications, 2015; 6: 5996
[←31]
Blaszczak-Boxe, A. (2015). Oldest Known Snake Fossils Identified. Live
Science. Posted January 27, 2015. Acessado em 2 fevereiro de 2015.
http://www.livescience.com/49582-oldest-snake-fossils-identified.html.
Acessado em 30 de junho de 2016.
[←32]
Kerryn E. Slack et al. (2006). “Early Penguin Fossils, Plus Mitochondrial
Genomes, Calibrate Avian Evolution”, Mol. Biol. Evol. 23(6):1144–1155
[←33]
Bomfleur, B., S. McLaughlin, and V. Vajda. (2014). Fossilized Nuclei and
Chromosomes Reveal 180 Million Years of Genomic Stasis in Royal
Ferns. Science. 343 (6177): 1376-1377
[←34]
Ver o artigo relacionando o Pakicetus com as baleias, publicado na National
Geographic Brasil, Novembro 2004, p. 66-67
[←35]
Perkins, R. Whale Sex: It’s All in the Hips. USC News Release. Postado
no Press Room da University of Southern California (USC) em 8 de
setembro 2014, acessado em 30 de junho de 2016.
https://pressroom.usc.edu/whale-sex-its-all-in-the-hips/
[←36]
Begun, D.R. A Companion to Paleoanthropology, Blackwell Publishing
Ltd., Primeira Edição 2013, p. 142
[←37]
Choi, C. “Early Human ‘Lucy’ Swung from the Trees”. LiveScience.
Postado no site http://www.livescience.com/24297-early-human-lucy-
swung-from-trees.html acessado em 30 de junho de 2016.
[←38]
Jungers, W.L. (1988). “Lucy’s length: Stature reconstruction in
Australopithecus afarensis (A.L.288-1) with implications for other small-
bodied hominids”. American Journal of Physical Anthropology 76 (2):
227–231
[←39]
Stern, J.T. e Susman, R.L., “The locomotor anatomy of Australopithecus
afarensis”, American Journal of Physical Anthropology, Vol. 60, março
1983. p. 307
[←40]
Programa NOVA de 3 de maio de 2004, entrevistando o Dr. Andrew Knoll,
evolucionista conhecido mundialmente, paleontólogo e professor de
biologia da Universidade de Harvard, autor do livro Life on a Young
Planet: The First Three Billion Years of Life (Vida em um Planeta Jovem:
Os Primeiros Três Bilhões de Anos da Vida). Dr. Knoll é considerado um
dos cientistas que mais tem estudado o assunto da origem da vida de
forma exaustiva. Acessado em 30 de junho de 2016.
http://www.pbs.org/wgbh/nova/evolution/how-did-life-begin.html
[←41]
Wysong, L.R., The Creation/Evolution Controversy, East Lansing, MI:
Inquiry Press, 1976. p. 44
[←42]
Zimmer, Carl; Emlen, Douglas J. Evolution: Making Sense of Life (1a ed.).
Greenwood Village, CO: Roberts and Company Publishers, 2013.
[←43]
Hall, B.K.; Hallgrimsson B. Strickberger’s Evolution (4a ed.). Sadbury, MA:
Jones & Bartlett Publishers, 2008. p. 4-6.
[←44]
Sendo que as moscas possuem apenas quatro cromossomos, é possível
detectar em qual deles as mutações ocorrem.
[←45]
A hemoglobina tem como função o transporte de oxigênio no sangue, dos
pulmões para o resto do corpo.
[←46]
As quatro letras genéticas básicas são: A - adenina, C - citosina, G -
guanina e T - timina.
[←47]
Existem publicações científicas voltadas apenas para esse aspecto do
DNA. Veja o site: http://www.journals.elsevier.com/dna-repair
[←48]
Sharma S, et al. “Homology and enzymatic requirements of
microhomology-dependent alternative end joining”. Cell Death Dis 6:
e1697, 2015.
[←49]
As propostas de classificação baseiam-se principalmente em aspectos
interpretativos de similaridades morfológicas e genéticas.
[←50]
A Cladística, também conhecida como Sistemática Filogenética, é um
sistema de classificação biológica onde acredita-se que os membros de
um determinado grupo teriam compartilhado uma história evolutiva
comum, devendo, portanto, serem enquadrados em um mesmo grupo
(Clado).
[←51]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Deus_das_lacunas
[←52]
As evidências científicas de criação têm sido apresentadas de forma mais
ampla nos livros Como Tudo Começou: Uma Introdução ao Criacionismo
(Editora FIEL, 2007) e no ebook Evidências de Criação (Universo
Criacionista, 2016).
[←53]
Sills, David L. ed. “Natural Law”, International Encyclopedia of the Social
Sciences (New York: 1968)
[←54]
Atualmente existe uma distinção entre “leis naturais” e “leis da natureza”.
Leis naturais são usadas pela jurisprudência, ao passo que as leis da
natureza (ou leis da física, como também são conhecidas) são usadas
pela ciência. Os dois conceitos são provenientes da palavra grega physis,
traduzida para o latim como natura, e para o português natureza.
[←55]
Davies, Paul. The Mind of God: The Scientific Basis for a Rational World
(1st Simon & Schuster pbk. ed.). New York: Simon & Schuster, 2005. p.
82.
[←56]
Davies, Paul. The Mind of God: The Scientific Basis for a Rational World
(1st Simon & Schuster pbk. ed.). New York: Simon & Schuster, 2005. p.
83.
[←57]
Davies, Paul. The Mind of God: The Scientific Basis for a Rational World
(1st Simon & Schuster pbk. ed.). New York: Simon & Schuster, 2005. p.
82.
[←58]
Dawkin, Richard. The Blind Watchmaker, Longman, First Edition, 1986. p.
9, 34, 44, 163, 18, 202 e 93. (Tradução do original feita pelo autor.)
[←59]
Arouet, François-Marie (Voltaire). Dictionnaire Philosophique Portatif
(1764). Tradução em inglês do A Philosophical Dictionary, traduzido por
W. Dugdale (W. Dugdale, 1843). p. 473.
[←60]
Voltaire and His Letters, carta ao príncipe da Prússia, Frederick William,
28 de Novembro de 1770 (traduzido para o inglês por S.G. Tallentyre).
[←61]
De Bono, Edward. PO: Beyond Yes and No, International Center for
Creative Thinking, 1990.