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Manual daqueles que ajudam no

Serviço do Altar

Cerimonial Diocesano

1
Índice

O que é a Missa? .................................................................................................................................... 5

As Finalidades da Santa Missa ......................................................................................................... 6

O que é Sacrifício? ................................................................................................................................ 7

O que é Domingo? ................................................................................................................................. 8

A Igreja ..................................................................................................................................................... 9

As Partes da Igreja ............................................................................................................................. 11

Quais os elementos principais na Igreja? .................................................................................. 13

A Santa Missa – Parte por Parte .................................................................................................... 19

Gestos na Santa Missa ...................................................................................................................... 26

O Significado de Alguns Gestos Litúrgicos ................................................................................ 32

O Ano Litúrgico ................................................................................................................................... 34

Os Vasos Sagrados ............................................................................................................................. 38

Os Ornamentos Litúrgicos .............................................................................................................. 43

As Cores Litúrgicas ............................................................................................................................ 48

Breve Curso Para Mestres de Cerimônias ................................................................................. 50

Conselhos Para os que Ajudam nas Celebrações .................................................................... 60

As Funções da Cada Grupo nas Celebrações Litúrgicas ........................................................ 61

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O que é a Missa?
A Missa é primeiramente três coisas: Sacrifício, Memorial e Banquete.

1. Sacrifício
A Missa é sobretudo um sacrifício, é o Sacrifício do Corpo e Sangue de Jesus Cristo, que
se oferece a Deus Pai, no altar e na Cruz, para a redenção (perdão) dos nossos pecados.
“Orai irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso – Receba
Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do teu nome, para o nosso bem e de toda a Santa
Igreja”. (Rito da Missa).

2. Memorial
Na Última Ceia, disse Jesus; “Fazei isso em memória de mim”. É natural do coração
humano, desejar conservar e recordar as pessoas que amamos. Nosso Senhor Jesus nos
deixou também isso, um memorial de si mesmo, que só o próprio Deus o pode fazer: deixou
sua presença viva, que diariamente vem a nós pela Santa Missa.
Na Missa nos recordamos a Paixão, Morte, Ressurreição e também a Ascensão de Jesus
aos céus.
“Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa
ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em
ação de graças este sacrifício de vida e santidade”. (da Oração Eucarística III)

3. Banquete
Além de um sacrifício e de uma memória, a missa é um banquete. É neste banquete
que o próprio Jesus nos alimenta com seu próprio Corpo e Sangue, como havia prometido
em Cafarnaum: “Eu sou o pão da vida, quem vem a mim jamais terá fome...” (Jo 6, 35)
“Eu sou o pão vivo, descido do céu. Quem come deste pão viverá eternamente. E o pão que eu hei de dar,
é a minha carne para a salvação do mundo” (Jo 6, 51)
“Tomai todos e comei isto é o meu corpo, que será entrega por vós. Tomai todos e bebei este é o cálice
do meu sangue...” (Consagração na Missa).

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As Finalidades da Santa Missa
A Santa Missa tem quatro finalidades principais.

1. Primeira Finalidade – Louvor


A Santa Missa é sobre tudo um Louvor a Deus Pai, que em sua bondade, enviou seu
Filho, para nos salvar.
“Nós proclamamos a vossa grandeza, Pai Santo, a sabedoria e o amor com que fizestes todas as coisas.
Criastes o homem e a mulher à vossa imagem [...] E, quando pela desobediência perderam a vossa
amizade, não os abandonastes ao poder da morte [...] E de tal modo, Pai santo amastes o mundo que,
chegada a plenitude dos tempos, nos enviastes vosso Filho para ser o nosso Salvador” (Oração
Eucarística IV).

2. Segunda Finalidade – Dar Graças


É, sobretudo, na santa missa um momento de dar graça à Deus, por tantas bênçãos
recebidas, mas principalmente pela graça recebida na Santa Missa, a Santíssima Eucaristia.
“Na verdade, é justo e necessário, dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor Pai santo, Deus
eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Ele é a vossa palavra viva, pela qual tudo criastes, Ele
é o nosso Salvador e Redentor, verdadeiro homem...” (Oração Eucarística II)

3. Terceira Finalidade – Pedir Perdão


Na Santa Missa, pedimos perdão de nossos pecados, pedimos perdão das faltas
cometidas; este perdão nos é dado, mas de maneira que não substitui a confissão
sacramental, ou seja, na missa nos é dado o perdão, mas não dos pecados graves. Para o
perdão de todos os pecados e para termos a absolvição sacramental, devemos procurar a
confissão individual com um sacerdote.
“Confesso a Deus Pai todo-poderoso, e a vós irmãos, confesso que pequei, por pensamentos, palavras,
atos e omissões, por minha culpa, tão grande culpa...” (do Ato Penitencial)

4. Quarta Finalidade – Pedir Ajuda


Sobretudo, a Santa Missa, é um momento que nos cabe pedir ajuda a Deus, sua graça
para nossa vida, para sermos santos na nossa vida diária. Na santa missa Cristo se faz
alimento a nós, e é esse alimento que nos dá força e anima para buscarmos a santidade.
“Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas e de todos os que circundam este altar, dos quais
conheceis a fidelidade e a dedicação em vos servir. Eles vos oferecem conosco este sacrifício de louvor
por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces para alcançar o perdão de suas faltas, a
segurança em suas vidas e a salvação que esperam”. [...]
“Lembrai-vos, ó Pai dos vossos filhos e filhas, que partiram desta vida marcados com o sinal da fé. A
eles, e a todos os que adormeceram no Cristo, concedei a felicidade, a luz e a paz”. (Oração Eucarística I
– Cânon Romano)

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O que é Sacrifício?
1. Fazer algo sagrado
Desde a mais remota antiguidade, os homens tem sentido o desejo e a necessidade de
oferecer suas coisas a Deus, dando-lhe graças por todos os benefícios recebidos.
Reconhecem assim, o supremo domínio de Deus sobre todas as coisas, e por sua vez, pedem
o perdão de seus pecados. Quando eles faziam seu ofertório a Deus, davam coisas materiais
e elas eram destruídas de alguma maneira; a isto se chamava de sacrifícios.
A palavra sacrifício significa “hacer sagrada” uma coisa (sacra = sagrada , haver =
fazer). Éfazer com que uma coisa se torne sagrada quando é oferecida a Deus, tirando-a do
uso humano, e então se destruía de alguma maneira.

2. O Sacrifício na Sagrada Escritura


Na sagrada escritura, podemos encontrar diversos exemplos de sacrifícios. O mais
conhecido é de Cain e Abel que ofereciam a Deus os frutos de suas colheitas; Cain oferecia o
pior e Abel o melhor. Então, Deus se compadecia dos sacrifícios de Abel e rejeitava os de
Cain.
Noé, depois do “Dilúvio”, levantou um altar e ofereceu um sacrifício de ação de graças
a Deus por ter salvado ele e sua família.
Também Deus, para provar a fé de Abraão lhe pediu o sacrifício de seu Filho Isaac,
porém quando ia sacrificá-lo, um anjo do Senhor segurou o seu braço e Deus lhe disse: “Eu
abençoarei e multiplicarei a tua descendência como as estrelas do céu e como as areias do
mar, e um de seus descendentes será bendito entre todas as nações da terra”. Deus estava
se referindo a Jesus Cristo que com sua morte na cruz havia de redimir o mundo.
Com Moisés começa um novo período na forma de oferecer sacrifícios, que foi
especificado por Deus na Lei. Ao mesmo tempo instituiu-se o sacerdócio hereditário e
oficial. Os sacerdotes seriam descendentes de Aarão e irmão de Moisés.
Quando se construiu o Templo de Jerusalém se podiam levar os sacrifícios a Deus com
grande dignidade. Toda essa multidão de sacrifícios, foram muito bons a Deus, mas não
eram suficientes para devolver a amizade perdida pelo pecado original.

3. Jesus Cristo vitima do sacrifício.


Deus, em um ato de amor infinito, se fez homem para entregar-se em sacrifício por
nós. Ele é a vitima do Sacrifício oferecido no calvário. Jesus Cristo – perfeito Deus e perfeito
Homem – morrendo na Cruz nos devolve a possibilidade de alcançar a bem-aventurança
eterna do céu. No Altar da Cruz, Jesus Cristo é ao mesmo tempo, o sacerdote que oferece o
sacrifício e a vitima que é oferecida.

4. A Renovação do Sacrifício do Calvário


A Santa Missa chamamos de “Sacrifício da Santa Missa”, porque é a renovação do
Sacrifício do Calvário. Pode-se dizer que o sacrifício da Missa, prolonga através dos tempos
o Sacrifício do Calvário.
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O que é o Domingo?
É o dia em que celebramos o mistério da Ressurreição do Senhor. Deus mandou a
Moisés que celebra-se o sábado como Dia do Senhor, porém os cristãos, depois da
Ressurreição de Cristo no dia seguinte ao sábado, por isso celebramos o Domingo em
comemoração a este grande acontecimento.
“A Igreja, desde a tradição apostólica, que tem sua origem no mesmo dia da Ressurreição de Cristo,
celebra o mistério Pascal a cada oito dias, e esse dia se chama com razão ‘Dia do Senhor’ o Domingo”.
(Catecismo n.1166)
Para os cristãos o domingo substitui o sábado. É a primeira festa cristã. O Dia do
Senhor é um dia de alegria e jubilo. Durante bastante tempo foi a única festa. Os primeiros
cristãos eram impedidos de celebrá-lo: se fala do domingo na carta aos Coríntios, nos Atos
dos Apóstolos e no Apocalipse. Durante os primeiros séculos o domingo sempre foi a
celebração da Sagrada Eucaristia, é a comemoração e atualização da ressurreição de Cristo.
É um dia de alegria e de descanso. Quando a legislação civil introduziu a lei do
descanso dominical, encontrou na Igreja uma acolhida favorável, não só ao culto e ao
descanso, mas também a comemoração do novo descanso, instaurado por Cristo pela sua
Ressurreição.

1. O Domingo, Festa Primordial e de Preceito


“No Domingo é que se celebra o Mistério Pascal, por tradição apostólica, há de observar-se em toda a
Igreja como Festa Primordial e de Preceito” (Código de Direito Canônico, cf. cân. 1246)
Aos Domingos os fieis tem a obrigação de participar da Santa Missa e abster-se de trabalhos e
atividades que possam impedir o culto a Deus, de gozar da alegria propicia do Dia do Senhor e
desfrutar do devido descanso da mente e do corpo. (Código de Direito Canônico, cf. cân. 1246).
O que significa dia de preceito? – significa que existe uma obrigação grave e que só
motivos também graves (enfermidade, acidente, cuidado de enfermos, etc.) justificam não
cumprir. O Catecismo da Igreja Católica ensina: “Os que deliberadamente faltam a esta
obrigação cometem um pecado grave” (n. 2118). Esta obrigação esta incluída também a
outras solenidades, como a Solenidade da Imaculada Conceição (8 de dezembro), as
Solenidades da Páscoa e do Natal do Senhor, entre outras solenidades por nós conhecidas. O
preceito de assistir a Santa Missa pode ser cumprido participando da missa no mesmo dia
ou no dia anterior à tarde.

2. Como Santificar o Domingo?


Junto com a obrigação de participar da missa aos domingos, a Igreja nos recorda
também a forma que temos de santificar o domingo.
“A instituição do Domingo, contribui a todos para que desfrutem de repouso e tempo suficiente para
cultivar a vida familiar, cultural, social e religiosa” (Catecismo da Igreja Católica, n. 2194)
O Domingo nos oferece uma boa oportunidade para exercitar algumas “obras de
misericórdia” como visitar os enfermos e anciãos.

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A Igreja
1. Por que os cristãos usam Templos?
Cristo é o único e verdadeiro Templo, donde o povo da nova aliança realiza o culto
agradável ao Pai.
Desde a época dos primeiros cristãos, eles já se reuniam em templos, o que chamamos
hoje de Capela, Igreja ou Paróquia. È um lugar referencial onde nos cristãos nos reunimos
para celebrar o culto.

2. O que é a Igreja?
A Igreja é o conjunto de todos os batizados.
Também chama-se de Igreja o lugar onde os fieis se reúnem para dar culto a Deus. As
igrejas são construídas para o sacrifício eucarístico, é um lugar sagrado. Nas Igrejas temos o
Altar e o Ambão (onde se proclama a Palavra de Deus).
O Templo expressa, em sua forma e função, a hierarquia dos ministérios dentro do
Corpo Místico de Cristo. È neste sentido, que a Catedral é o exemplo para todas as demais
Igrejas.

3. Por que se vai a Igreja?


Para participar do Santo Sacrifício da Missa, em que Cristo mesmo nos alimenta com
sua Palavra e com seu Corpo e Sangue; e para rezar e visitar a Jesus que se encontra no
sacrário.
As igrejas católicas são construídas de forma que permite celebrar com ordem e
clareza os principais atos litúrgicos em especial a Santa Missa.
Em todos os tempos, a Igreja celebra o culto publico para a glória da Santíssima
Trindade; nele escutamos a Palavra de Deus e cantamos suas aclamações; elevamos a nossa
oração e é oferecido o Sacrifício de Cristo, sacramentalmente presente no meio da
assembléia.
“As Igrejas são também lugares de recolhimento e oração pessoal.” (Catec. da Igreja Católica, n.1199)
“É uma casa de oração onde se celebra e se reserva a sagrada Eucaristia, se reúnem os fieis e se venera
para ajuda e consolo dos fieis a presença do Filho de Deus, nosso Salvador, oferecido por nos no altar
do sacrifício.
Esta casa de oração deve ser harmoniosa e apropriada para oração e para as celebrações sagradas.
(Presbiterorum Ordinis, 5)

4. Como se devem construir as Igrejas?


Como uma imagem da assembléia reunidas, que permite a ordem propicia e que
favoreça a realização de cada um dos mistérios.
Por essa razão, o altar, a sede e o ambão são lugares destinados aos fieis que devem
constituir um espaço organizadamente articulado em que se vê a Igreja como Povo de Deus
hierarquicamente organizado.

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5. O que acontece na Igreja durante o culto?
Na Igreja acontece o encontro entre Deus e o homem, quando a comunidade celebra a
liturgia.
Deus desce ate o homem e ele se eleva a Deus. É o convertimento da Igreja em lugar
por excelência de todos os lugares do culto, é na realidade um lugar santo e sagrado.

6. A Igreja é uma casa de Oração.


É o Verbo Encarnado, é o novo Tempo, é a celebração do culto novo da nova aliança.
Porém isto não invalida que o Verbo encarnado se estabelece em um templo feito pela
mãos dos homens, porque é o mesmo que se fez presente, de modo verdadeiro, real e
substancial nas Espécies Eucarísticas, que se consomem durante a celebração. E que se
reservam para a comunhão e veneração dos fieis.
Por isso é muito recomendável que o lugar destinado a reserva da Eucaristia, seja uma
capela, onde os fieis possam fazer algum tipo de oração privada.

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As Partes da Igreja

A Igreja tem várias partes principais, entre elas: o batistério, a nave e o presbitério.

1. O Batistério
É o lugar onde o povo pode participar da celebração
do Batismo.
Pode ser um edifício separado, uma capela ou um
lugar diferenciada, posto em uma posição destacada,
também quando feito, pode ser colocado em um lugar
próximo ao presbitério.
Como Deve ser a Pia Batismal?
Deve ser estável, e de material idôneo, limpa e
estética. Dependendo da pratica local, em algumas igrejas
se pode ver uma pia de maior tamanho para a imersão de
fieis adultos.

Salvo durante o tempo da Páscoa, o Círio Pascal, deve


permanecer ao lado da pia batismal em uma candelabro.

2. A Nave

É o espaço destinado ao povo, a todos os fieis. Se dispõe de modo que o povo possa
participar facilmente do culto, vendo o altar, o ambão e a sede.
Os assentos se colocam deixando espaço suficiente para que os fieis possam circular
se necessário.
Se não fosse assim, se anularia o direito litúrgico do fiel e acabaria com a liberdade de
sua devoção privada.
Na nave se colocam as estações da Via-Sacra.

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3. O Presbitério

É o principal lugar sagrado onde tem espaço a maioria das cerimônias litúrgicas.
É espaçoso e é delimitado por escadas, por isso sempre se encontra em lugar de
destaque, para facilitar com que os fieis possam seguir facilmente as ações sagradas. Por ser
um lugar mais elevado em sua maioria, facilita a participação de todos.

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Quais os elementos principais na Igreja?

1. O Altar
O Altar é um lugar fixo onde se
oferece o Santo Sacrifício da Missa. O
Altar representa Cristo, por isso o
celebrante beija o altar no inicio e no
fim da celebração.
Deve ocupar o lugar mais
importante do edifício sagrado, para
que possa ser o centro da atenção dos
fieis.
De que material deve ser feito?
A matéria mais apta para se
construir o altar são os tipos de pedra
natural (que simboliza melhor Cristo-
Pedra, Cristo-Único Altar), porém a
juízo da Conferência Episcopal, podem
utilizar-se outras matérias que forem consideradas dignas e solidas. Pode ser de madeira
natural, mas sempre se distinguindo sempre de qualquer outro tipo de mesa, por sua forma
e ornamentação.
O que é o altar cristão?
É ao mesmo tempo: a Pedra aonde se realiza sacramentalmente o sacrifício da cruz;
Mesa do Senhor, onde em torno se congrega o Povo de Deus para participar da Missa,
comendo e bebendo do Corpo e Sangue de Cristo e o Centro de toda ação, realiza na Santa
Missa.
O que simboliza o Altar?
O altar é um símbolo de Cristo, que é Sacerdote, Vitima e Altar de seu próprio
sacrifício. Por isso é designado para ser reverenciado e respeitado a todo o momento.
É o símbolo dos cristãos, que estão unidos em torno do verdadeiro Altar, que se
convertem em altares espirituais e que se oferecem a Deus o sacrifício de uma vida santa.
Quando ocorre a cerimônia de Dedicação de um Altar novo, podem se colocar debaixo
do altar relíquias autenticas de uma parte identificada do corpo de um santo ou beato
mártir, dentro de um relicário.
Sobre o altar se colocam as toalhas, a cruz (que também pode estar ao lado do altar),
os castiçais com velas e também flores (se oportuno), bem como um microfone discreto,
que não desvie a atenção, nada que não pertença ao sacrifício eucarístico deve permanecer
sobre o altar.
“O Altar não deve transforma-se em uma estante ou mesa comum, cuide-se para que na Mesa do
Sacrifício não ajam folhas, folhetos, livros supérfluos, etc. Somente as velas, a cruz, e flores se as são
usadas discretamente”.

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2. Sede Presidencial

É um assento situado normalmente atrás do altar, ou a frente dele, em um lugar e


altura idôneos, para que o celebrante possa ser visto como o presidente da assembléia.
Deve ser adequado ao estilo e tamanho da Igreja, senão acaba por dar a sensação de
trono, porque a cátedra, a sede de uma catedral, essa sim deve ser um trono que é
reservado aos bispos.
Junto à sede deve haver assentos para os diáconos. A sede pode ser de pedra, de
madeira, mas deve ter dignidade.

3. Cátedra
A cátedra é a sede
do bispo, na
cátedra somente
quem se senta é o
Bispo, que é o
Pastor daquele
povo, por isso é
como um trono
reservado ao
bispo, quando
este preside a
comunidade
cristã,
especialmente
quando celebra a
Eucarística. È um trono que se situa sempre em um lugar
de destaque.
O que simboliza a cátedra, a sede de uma catedral?
Simboliza a autoridade magisterial que possui o bispo em sua igreja particular.

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4. A Catedral
A Igreja Catedral é a sede da Diocese. Normalmente,
quando a Diocese é criada, o Papa determina uma das
Igrejas da Diocese (pode ser construída para tal
finalidade) para ser a sede da Igreja Particular (que é a
Diocese).
A Igreja Catedral é a mais importante das igrejas da
Diocese?
Sim, a Igreja Catedral é a sede de toda uma Diocese,
nela esta colocada a cátedra do Bispo diocesano, que
simboliza o seu magistério e poder de Pastor de uma
Igreja particular, e é a Igreja que simboliza a unidade de
todos os fieis da Diocese em torno de seu Bispo.

5. O Ambão
É uma tribuna elevada, estável, que serve
fundamentalmente para proclamar a Palavra de Deus e está
sempre no presbitério. Na maioria das Igrejas, está do lado
esquerdo, ao qual se chama “lado do Evangelho”, mas isto pode
ser adaptados as normas pastorais de cada lugar.
Do Ambão é onde se proclamam as leituras, canta-se ou se lê
o salmo responsorial e o precônio pascal; pode-se dele fazer a
homilia e a oração universal ou oração dos fieis. O Bispo, quando
este faz a homilia, a pode fazer da sédia, da cátedra, do ambão ou
do faldistório. Em alguns lugares, há o costume, de se cobrir o
ambão, com algum pano da cor do tempo litúrgico.
6. Sacrário ou Tabernáculo
O sacrário ou tabernáculo é um pequeno “cofre”, uma
arca imóvel, na qual se guardam as Sagradas Espécies
(Hóstias) para que os fieis possam adorar o Senhor, e para que
se possa levar a comunhão aos ancião e enfermos que não
podem participar da Santa Missa.
“É muito adequado que se tenha um lugar destinado a
reserva da Santíssima Eucarística, a ter uma capela adequada
par a adoração e oração privada dos fieis. Se isto não é possível
de fazer-se, o Santíssimo Sacramento se coloque, segundo a
estrutura da Igreja e aos legítimos costumes de
cada lugar, em algum altar, ou fora de um altar,
mas em uma parte nobre da Igreja, e bem
ornamentada”. (IGMR, 276).
É costume que se ponha dentro do sacrário
um corporal e por fora deve cobri-lo com um
conopeo, um véu. Este véu é sinal da presença real de Cristo. Pode ser branco,

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ou da cor litúrgica do dia, mas nunca preto. Representa a tenda santa do Senhor; e se
manifesta o paradoxo do mistério: a revelação, pela presença do Emanuel que esta entre
nós. É um costume muito antigo, que se remonta a pelo menos desde a época que
terminaram as perseguições aos cristãos.
Onde há de estar o sacrário?
Em uma parte da igreja, é um oratório verdadeiramente nobre, destacado,
convenientemente adornado e apropriado para a oração. Deve ser imóvel, feito de matéria
solida, não transparente, de maneira que se evite ao máximo o perigo que aconteça
profanação do Santíssimo Corpo de Nosso Senhor. O espaço que rodeia o Sacrário, deve
conduzir a adoração e oração pessoal. Por isso o povo pode contar com acentos,
genuflexórios e livros de espiritualidade. O Sacrário é como nos diz o Papa Paulo VI “O
coração vivo de cada uma das nossas Igrejas” (Credo do Povo de Deus).

7. O Crucifixo

O crucifixo fica em cima do altar, mas também pode ser


colocado ao lado do altar.
Cristo na Cruz, quer nos recordar o que é a missa: A
renovação do sacrifício do calvário.

8. A Lâmpada do Sacrário

Como se sabe, se em uma igreja, esta presente Jesus


Sacramentado?
Com uma lâmpada acesa, que esta colocado na lateral
ou ao lado do Sacrário, não sobre o sacrário ou diante do
mesmo; indica a presença de Jesus Sacramentado no
Sacrário. Tal lâmpada, pode ser alimentada por azeite, cera,
em alguns lugares, se prefere assim, um tipo de chama
natural, por significar uma oferenda como a luz, mas hoje
em dia, em nossas igrejas, tal lâmpada, são sempre elétricas.

9. As Imagens
As imagens tem por fim fomentar a piedade dos fieis. Na Igreja primitiva, os artistas
cristãos decoravam os primeiros lugares do culto e as catacumbas com pinturas e mosaicos.
Honrar as imagens não significa idolatrá-las, mas reconhecer o que nos representam.

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O que ensina o Concilio Vaticano II?
“Mantenha-se firmemente a pratica de expor imagens sagradas a
veneração dos fieis, com tudo devem ser poucas e guardar entre elas a
devida ordem” (SAC 125)
Quais são as imagens que veneramos? Que fim tem?
A ausência total de imagens não é compatível
com a fé na encarnação de Deus. Deus em sua
atuação histórica, entrou no nosso mundo sensível
para que o mundo se faça transparente com Ele. As
belas imagens têm por fim fazer visível o mistério
de Deus invisível; formam assim parte do culto
cristão. As imagens de Cristo e as imagens dos
santos não são fotografias, muitas vezes somos
comedidos a constatarmos somente o ponto de vista
material, mas as imagens consistem em despertar
em nós os sentidos internos e ensinar uma nova forma de perceber o
invisível no visível. A sacralidade da imagem consiste precisamente no
que procede a uma contemplação interior e por isso mesmo nos leva a esta contemplação.
Para que servem as imagens sagradas?
As imagens sagradas, presentes em nossas Igrejas e nossas casas, estão destinadas a
despertar e alimentar a nossa feno Mistério de Cristo. Através do Ícone que é Cristo e de
suas obras de salvação, é a Ele que nós adoramos.
“Através das sagradas imagens da Santíssima Mãe de Deus, e dos anjos e dos santos, veneramos
aqueles a quem elas são representadas” (Catecismo da Igreja Católica n.1192).

10.A Credencia
No presbitério encontramos também um lugar chamado
credencia, onde se colocam todas as coisas necessárias para a
“Liturgia Eucarística”, desde o cálice, as galhetas, o lavabo etc.
No momento certo, os ajudantes levam as coisas ate o altar.

11.A Via- Sacra

Via- Sacra, significa “Caminho da Cruz”. É um exercício de


devoção cristão. Se coloca na nave da igreja, ou em uma capelinha,
onde os fieis possam viver essa devoção. São 14 quadros ou 14
estações, benzidas por um bispo ou sacerdote, nas quais se
representam com claridade diversos momentos da Paixão de Jesus,
desde a condenação ate a sua sepultura.

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12.O Confessionário

É um lugar, que se encontra normalmente na nave na Igreja,


onde se administra o Sacramento da Reconciliação, para que o
perdão de Deus chegue aos fieis.
Os confessionários devem ser cômodos, razoavelmente
espaçosos, com um genuflexório e uma divisão entre o sacerdote e
o penitente.

13.A Pia de Água Benta

Na entrada das igrejas se encontram recipientes com Água


Benta. È um símbolo de recordação do batismo dos fieis.
Ao molhar o dedo com a água, os fieis fazem o sinal do cristão:
o sinal da cruz. Esse sinal recorda que Cristo, ao morrer na Cruz,
nos obteve a salvação, que nos chega através do batismo.

14.A Sacristia

É uma sala, dentro do espaço da Igreja, onde o


sacerdote e os ministros se preparam e se revestem com os
ornamentos sagrados.
Não faz parte do conjunto litúrgico, mas tem um papel
importante na preparação digna do culto. Dentro dela há
sempre um crucifixo ou uma imagem sagrada.
Na porta de acesso, sempre há uma pia de água benta.
Dentro encontramos uma mesa espaçosa para estender os
ornamentos e armários amplos para guardar com dignidade,
segurança e cuidados, os objetos necessários para o culto.

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A Santa Missa
Parte por parte

 A missa começa com uma preparação, chamada de Ritos Iniciais.


 Tem como partes importantes: a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística que são
atos constituem a missa.
 E se encerra com os Ritos Finais.
 Esta conjunção entre a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística já acontecia na
Igreja Apostólica.

1. Ritos Iniciais
Tudo o que precede a liturgia da Palavra tem a intenção de fazer uma introdução.
Serve para que os assistentes se disponham em formar a comunidade, e assim que
todos se disponham a uma celebração consciente e frutífera, ouvindo atentamente a Palavra
de Deus e participando bem da Celebração Eucarística.
Nos ritos iniciais se encontram: A Saudação Inicial, o Ato Penitencial, o Kyrie (ou
Senhor Tende Piedade), o Glorio (aos Domingos) e a Oração Coleta.

Canto de Entrada
Tem por finalidade abrir a celebração, e fomentar a união dos fieis reunidas e elevar
os seus corações para a contemplação do mistério litúrgico do dia. Canta-se enquanto os
ministros entra na Igreja e se dirigem em procissão ao Altar.
A Procissão de Entrada simboliza o caminho que a percorre a Igreja, a mesma Igreja
que peregrina até a Jerusalém Celestial. Nesta procissão normalmente levamos a Cruz e
também o Livro dos Evangelhos (Evangeliário), que simbolizam Cristo, Redentor e Mestre
que nos conduz até o fim de nossa peregrinação.
Durante o canto, os fieis se põem de pé, assim indicam a sua disponibilidade em participar
da celebração litúrgica.
O Sacerdote, durante o canto, dirige-se ao altar. Ao chegar diante do altar, faz:
inclinação profunda(salvo nos casos em que se tem atrás do altar o sacrário, neste caso se
faz genuflexão), em sinal de respeito; beija o Altar em nome do povo reunido, pois é a
representação da Igreja – é o beijo da Igreja ao seu Esposo, que é Cristo (se é a missa é
concelebrada, todos os concelebrantes beijam o altar) e, nas missas em que se usa o
incenso, o celebrante incensa o altar e a cruz (a incensação simboliza a honra, a purificação
e a santificação).

Saudação Inicial
“A Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo,
estejam convosco”.
Qual é a finalidade desta saudação? Anunciar a assembléia reunida à presença do
Senhor. Ela acontece logo após o Sinal da Cruz, pela fórmula: “Em Nome do Pai, e do Filho, e
do Espírito Santo”. O gesto do sinal da cruz recorda o sacrifício de Cristo, que é a fonte de
toda a santificação. Esta fórmula, é um ato de fé na Santíssima Trindade e também recorda o

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nosso Batismo. Então o sacerdote e os fieis fazem um dialogo, no qual se manifesta o
mistério da Presença de Deus entre nós que somos reunidos em seu nome.

Ato Penitencial
O Sacerdote convida aos fieis ao arrependimento: “Irmãos e Irmãs, reconheçamos as
nossas culpas, para celebrarmos dignamente os santos mistérios”.
O ato penitencial é a manifestação de arrependimento que tem a Igreja por ser uma
comunidade de pecadores; Serve para rever a realidade do pecado, crescer em espírito de
penitencia e considerar a misericórdia de Deus.
Este ato dividido em três partes:
 Invocação aos fieis, para que examinem e reconheçam ser pecadores. Este é o momento
de silêncio, que é muito importante e é forma desse ato.
 Pedido de Perdão que é expresso no Confesso: “Confesso a Deus Pai todo-poderoso e a
vós irmãos e irmãs, confesso que pequei...”. E então se bate uma vez no peito e se diz: “Por
minha culpa, tão grande culpa...”.
 Absolvição, que não é sacramental (ou seja, não substitui a confissão individual), é sim a
expressão do Perdão de Deus, por isso o sacerdote implora: “Deus todo-poderoso tenha
compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza a vida eterna”.

Kyrie (Senhor, tende piedade)


É um canto de súplica que os fieis clama ao Senhor e solicitam a sua misericórdia.
Também pode ser recitado. Esse “Senhor tende piedade...”, se inclui os homens e mulheres
todas as suas necessidades materiais e espirituais.

Glória
Canta-se o hino: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por ele amados...”.
É um canto antiqüíssimo de aclamação e suplica. Se canta aos domingos (fora do tempo do
Advento e da Quaresma) e nas celebrações solenes com a participação do povo. Começa
com as palavras dos anjos em Belém. Segue com uma estrofe dirigida a Deus Pai, como
Senhor Rei dos Céus, Todo-poderoso. Continua com uma segunda estrofe dirigida a Deus
Filho, ao se chama de Senhor, Cordeiro de Deus, Filho de Deus: se ressalta no Senhor, a seu
caráter redentor e sua filiação natural divina. Conclui-se com uma glorificação a Cristo, ao
Espírito Santo e ao Pai.
Contudo, é importante ressaltar que o Glória não é um Hino Trinitário e sim
Cristológico, pois louva a Cristo, ao qual é dirigida a ação litúrgica.

Oração Coleta
É uma oração que o sacerdote faz, introduzida provavelmente por São Leão Magno no
século V, que consta de quatro partes:
a. Invocação a Oração (Oremos)
b. Um momento de silêncio, para a oração pessoal.
c. Oração por parte do Sacerdote, dirigida a Trindade: “Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo”.
d. Conclusão: é a aclamação e aceitação por parte do povo que diz: “Amém”, no qual quer
manifestar que seja realizado que seja feito, o que se acaba de dizer.

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2. Liturgia da Palavra
É a parte da missa, na qual nos escutamos a “proclamação” da Palavra de Deus. É o
próprio Cristo quem a realiza, ele é a Palavra de Deus encarnada, é a unida Palavra, que
resume o Antigo e o Novo Testamento. São lidos uma seleção de textos, tanto do Antigo e do
Novo Testamento. Não é de maneira nenhuma uma evocação de palavras que foram ditas
no passado, é uma memória que se realiza e que se recorda, se fazendo eficaz desde o
momento de sua proclamação a aqueles a quem se dirige.
O que faz parte da Liturgia da Palavra? a. As Leituras. b. Cantos Interlecionais: Salmo
Responsorial, Aclamação ao Evangelho (Aleluia) e Sequências. C. Homilia. d. Credo. e.
Oração dos Fiéis.

Leituras e Evangelho
São leituras variadas da Sagrada Escritura, que vão sendo lidas em determinados
períodos do ano, de tal forma, que o povo vai conhecendo as partes mais significativas do
Antigo e do Novo Testamento. São nelas que Deus fala a seu povo, e se descobre o mistério
da redenção e salvação, que é o mesmo Cristo que por sua Palavra, se faz presente no meio
dos fieis.
Modo: O leitor vai até o ambão e começa a leitura que lhe é correspondente. Não se
diz: “Primeira Leitura” nem “Segunda Leitura”, se começa diretamente a leitura “Leitura do
Livro...” ou “Leitura da Carta...” etc... As leituras terminam com ”Palavra do Senhor”, isto não
é uma aclamação e sim uma confissão de fé. Todas as leituras, e mesmo o Salmo
Responsorial, que vem como continuação, são feitos do ambão.
Quanto ao Evangelho, cabe ao Diácono ou ao Padre proclamá-lo do Ambão, ao que
todos os Fieis escutam de pé.

Cantos Interlecionais
São três:
 Salmo Responsorial: é uma resposta a Palavra de Deus, relacionada com a primeira
leitura. Um texto bíblico no qual Deus fala a seu povo. A Igreja no recorda que substituir
o salmo por qualquer que seja o canto seria empobrecer a Liturgia da Palavra: “Seria
antipedagógico transformar a missa em um festival de cantos que nada tem a ver com a
ação litúrgica” (Diretório da Conferencia Episcopal Espanhola 41)
 Aclamação ao Evangelho / Aleluia: Se canta sempre antes da Proclamação do Evangelho
(salvo no Tempo da Quaresma)
 Sequências: Durante os séculos IX-XII chegaram a ser mais de cinco mil, hoje na Igreja
se reza ou se entoa quatro sequências, que são a continuação do Aleluia. Constam no
Missal de Paulo VI: Victimae Paschali (Páscoa); Veni Creator Spiritus (Pentecostes);
Lauda Sion (Corpus Christi) e Stabat Mater (Nossa Senhora das Dores).

Homilia
É um ensinamento que o sacerdote dá ao povo, no qual ele comenta a Palavra de Deus
dentro da liturgia, a partir fundamentalmente das leituras que foram escutadas. Dev-see
pronunciar sempre nos domingos e dias festivos. Não é um discurso, sobre ideais pessoas
que se prega, sim uma prolongação das leituras bíblicas.

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Sua finalidade é ajudar os fiéis, os irmãos na fé, a captar a mensagem que as leituras
transmitem, ajudam em suas necessidades e aleitações, e assim responder a suas
exigências. A linguagem utilizada é sempre clara, sensível, e adaptava aos ouvintes, fazendo
menção a suas vidas.
A Igreja nos ensina que a homilia é correspondente ao sacerdote ou ao diácono, na
Missa não deve ser pronunciada por leigos. Tão pouco convém que a homilia seja repartida
por varias pessoas. Pode ser feita em forma de dialogo, isto pode ajudar em missa com as
crianças. A Homilia nunca é algo improvisado, é sempre algo que já foi preparado por que o
faz.

Credo
“Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do Céu e da terra...”
É uma profissão de fé que é recitada ou cantada pela comunidade. Também se chama
símbolo, “pois é um símbolo pelo qual se reconhece o cristão, pois é no qual se professa a
fé”. Foi introduzido na Liturgia em meados do século VI no Oriente Bizantino. Em Roma se
incluiu no século XI. Reza-se de pé pois isto significa firmeza da fé, um desejo de por em
pratica essa fé que se proclama.

Oração dos Fieis


A oração dos fieis, também chamada de Oração Comum, ou Oração Universal. Consta
de uma introdução feita pelo celebrante e de pedidos (preces) de caráter universal e
também local: a) pelas necessidades da Igreja Universal; b) pelas necessidades da
sociedade, pelos governantes das nações, pelas pessoas, pela salvação; c) pelos que sofrem,
qualquer necessidade e d) pela comunidade local. As preces podem ser lidas, por um, ou por
algumas pessoas, as preces, devem estar preparadas e escritas.

3. Liturgia Eucarística
É a parte mais importante da missa. A Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística não
são atos de culto distintos, e sim dois momentos celebrativos de um único mistério.
A Igreja estrutura a Liturgia Eucarística a partir das ações que correspondem as
palavras e aos gestos de Nosso Senhor na Última Ceia. Na Última Ceia Cristo instituiu o
convite pascal, por meio do Sacrifício da Cruz se faz continuamente presente, quando o
sacerdote, que representa Cristo, realiza a ação que o mesmo Senhor cumpriu e ordenou
aos seus discípulos que fizessem em sua memória.

Apresentação das Oferendas


Primeiro se prepara o altar, a mesa do Senhor, colocando o corporal, a patena, o cálice
e o missal. Logo os fieis trazem ao altar o pão e o vinho que se converteram no Corpo e no
Sangue de Cristo. As recebem o diácono ou o próprio celebrante. Também pode trazer
outras oferendas, para fins de caridade e/ou para ajudar com a Igreja, mas estes são
colocados em outro lugar, nunca no altar.
Que tradição tem a apresentação das oferendas?
 Tem um significado batismal, porque só podem trazer oferendas os batizados em
comunhão com a Igreja.

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 Tem um significado eucarístico, porque os dons que são apresentados para serem
consagrados em Corpo e Sangue de Cristo.
 Tem um significado antropológico, porque este oferecimento dos frutos, é
representação do trabalho do homem, significado o oferecimento de cada fiel de modo
concreto, de sua vida, de seu trabalho, de suas ilusões.
 Tem um significado social: não são oferendas individuais, mas de toda a Igreja.
O pão e o vinho se apresentam juntos ou separados? Apresentam-se separados,
seguindo a tradição da Igreja, se fossem apresentados juntos, seria empobrecê-los.
Continuando o sacerdote toma em suas mãos a patena com a hóstia e elevando-a um pouco,
pronuncia a oração de benção e apresentação do pão. E faz o mesmo com o cálice.
Antes de apresentam o vinho se deposita no cálice uma gota de água. É uma ação
antiguíssima, porque parece que assim somos diante de nosso Senhor. O que isso simboliza?
A água simboliza os fieis e o vinho a Cristo. A mescla de vinho e água simboliza a união da
nossa natureza humana com a natureza divina de Cristo. Também simbolizam o sangue e a
água que brotaram do lado aberto de Cristo, ao ser transpassado pela lança.

Oração Privada do Sacerdote


“De coração contrito e humilde...”
Em continuidade vem a oração privada do sacerdote, e em seguida a incensação das
oferendas sobre o altar, do altar e da cruz. A incensação das oferendas, do altar, simboliza a
oblação e a oração da Igreja que sobem a Deus como o Incenso. É um reverencia antecipada
do Corpo e Sangue de Cristo, que logo se fará presente. Podem ser incensados também o
sacerdote (bem como os concelebrantes se houver) e o povo depois da incensação do altar.

Purificação das Mãos


Esse gesto simboliza o desejo da purificação interior. Além de um gesto pratico de
lavar exteriormente as mãos para depois tocar as oferendas, simboliza um desejo
espontâneo de purificar o coração antes de tocar as coisas sagradas.
Antes de lavar as mãos o sacerdote reza em silencio, ele se prepara para celebrar mais
dignamente o Santo Sacrifício.

Convite a Oração – Resposta do Povo


Teve origem provavelmente no século VIII. O Sacerdote dirige algumas palavras, que
são para todos os fieis “Orai irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício...” E o povo
responde “Receba Senhor por tuas mãos...”, é um ato do povo e da Igreja, estes mesmo que
apresentaram as oferendas, pedem a Deus que aceitem este sacrifício.

Oração Sobre as Oferendas


É uma oração que se recita em voz alta, com as mãos estendidas e que encerra a parte
da apresentação das oferendas. Essa oração prepara a assembléia para a sua participação
na oração eucarística. A Igreja roga, para que unidos a entrega de Cristo, os fieis ofereçam
toda a sua existência inteira a Deus Pai.

Oração Eucarística
A Oração Eucarística é o momento culminante da celebração. É uma oração de ação de
graças e santificação. O sacerdote convida os fieis a levantar o coração a Deus e dar-lhe
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graças através da oração que em nome de toda a comunidade, é dirigida ao Pai por meio de
Jesus Cristo.
Há varias orações eucarísticas, estas contém estes elementos:
 Prefácio: a Oração Eucarística se inicia com o Prefacio, que é um “canto” de ação de
graças a Deus por todos as suas bênçãos e é rezado pelo sacerdote
 Aclamação do povo com o sacerdote: se reza ou se entoa o Santo, Santo, Santo, que é
aclamação solene a Deus.
 Invocação do Espírito Santo (Epiclese): a Igreja implora ao poder do divino espírito
santo, para que os dons oferecidos pelos homens, possam ser consagrados e se
convertam no Corpo e Sangue de Cristo.
 Comemoração dos Vivos: o Sacerdote, logo reza de mãos estendidas por todos aqueles
que estão reunidos em assembléia.
 Narração da Instituição e Consagração: o centro da Oração Eucarística é a narração da
instituição e a consagração. Este é o maior momento, o sacerdote recitando as palavras
de Jesus na Última Ceia, converte o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Nosso Senhor.
 Se recorda na Oração Eucarística, a Paixão, Ressurreição e Ascensão de Cristo.
 Oblação: a Igreja oferece ao Pai pelo Espírito Santo na hóstia imaculada, com o desejo
de que os fieis ofereçam a si mesmos como oblação.
 Intercessões: o Sacerdote, com os braços abertos, ele se dirige a Deus Pai, pedindo por
nossas necessidades. Pede pela Igreja e por todos os seus membros, tanto vivos como
defuntos, pede pela paz e pela unidade, etc.
 Doxologia: Neste momento se encerra a oração eucarística, com esta aclamação, na qual
o sacerdote profere: “Por Cristo, Com Cristo, Em Cristo, a vós Deus Pai, todo-poderoso na
unidade do espírito santo, toda honra e toda glória, agora e para sempre”. E o povo
responde: Amém.
Durante a Oração Eucarística não se devem recitar orações, nem cantos, nem tocar o
órgão (a não ser que este sustente a melodia, do prefácio etc.). Ao proclamar a Oração
Eucarística o sacerdote pronuncia claramente o texto, o que facilita a compreensão dos fieis.
Recomenda-se que o sacerdote pode cantar o prefácio, a consagração e a doxologia, mas isto
fica a critério de quem preside a celebração.

Ritos da Comunhão
Os Ritos da Comunhão, dentro da Liturgia Eucarística, compreende as seguintes
partes:
 Pai Nosso: começa com o convite do sacerdote para todos rezarem o Pai Nosso. Durante
o Pai Nosso, como nos indica as rubricas do Missal Romano, os sacerdotes
concelebrantes juntamente com o celebrante principal, abrem os braços e rezam.
Todos juntos, o sacerdote e a assembléia, recitam a oração que o próprio Cristo nos
ensinou. Esta é a melhor maneira de se preparar para receber a Sagrada Comunhão.
 Rito da Paz: segue o rito da paz, pelo qual todos os fieis expressam mutuamente a
caridade. O sacerdote deseja a verdadeira paz a todos, convidando a assembléia a
manifestar o mesmo sentimento. O abraço da paz, pode ser dado com um simples
aperto de mãos ou um abraço, no entanto é importante ressaltar que é um gesto de
comunhão não de felicitações. Deve ser um gesto verdadeiro. Não há uma formula, a

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paz que se deseja, deve estender-se no sentido bíblico-teologico: compreende todo o
bem, fruto do Espírito Santo que leva todos os fieis ao amor de Deus e aos irmãos.
 Fração do Pão: o Sacerdote toma o pão consagrado e o parte sobre a patena depondo
uma parte do mesmo no cálice. Faz uma genuflexão, toma o pão consagrado e o
sustenta sobre a patena, apresentado-o ao povo dizendo: “Felizes os convidados para a
Ceia do Senhor, Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. A Jesus se chama de
Cordeiro, essa semelhança com os cordeiros sacrificados no Templo, no entanto com
uma diferença: os cordeiros do Templo não tiram o pecado do mundo, pois isto
somente o “Cordeiro de Deus”. Antes de comungar dizemos: “Senhor eu não sou
digno...”, usando as palavras do Centurião de Cafarnaun quando ele reconhecia não ser
digno de receber Jesus em sua casa.
 A Comunhão: o Sacerdote comunga, e em seguida dá a comunhão aos fieis; só podem
comungar aqueles que são batizados e que estão em condições de fazê-lo (quem está
em estado de graça, sem pecado grave). A Igreja nos recorda que aqueles que vão
receber a comunhão devem manter o jejum eucarístico, o que significa não ingerir
nenhum alimento liquido ou solido, uma hora antes. A comunhão é um dom que o
Senhor oferece aos fieis, por meio de um ministro ordenado, pois é ele que imita o gesto
do Senhor dizendo: “Tomai todos e comei...”. Assim, a Igreja nos ensina, que os fieis não
devem tomar por si próprios o pão consagrado e/ou o cálice sagrado; nem que o
passem um ao outro. Esse auto-serviço seria uma manifestação de clericalismo, porque
se obrigaria a todos a comungar na mão e a Igreja respeita a sensibilidade de cada um.
Uns podem comungar na Boca e outros na mão. – Exceto nos dias em que a comunhão
seja dada nas duas espécies (o Corpo e Sangue de Nosso Senhor), deve ser recebida
diretamente na boca.
O Rito da Comunhão é concluído com a Oração Pós Comunhão.

4. Ritos Finais
Conforme as necessidades pastorais, neste momento podem ser dados alguns avisos a
comunidade reunida, mas lembrando-se sempre, que a missa, ainda não terminou, por isso
deve-se ser breve.

Benção Final
O Sacerdote, dá ao povo reunido a benção final. Convém que nas festas e solenidades
sejam utilizadas as formulas solenes próprias, contidas no Missal Romano. Neste momento
o sacerdote pede a ajuda de Deus a todos que tomaram parte na Eucaristia, e para que ao
termino daquela ação Deus esteja com eles em sua vida diária. O Amém do povo, ao final da
benção expressa a confiança que temos na misericórdia de Deus.

Despedida
Terminada a benção o próprio celebrante ou o diácono, despede o povo dizendo: “Ide
em paz e que o Senhor vos acompanhe” (ou com outra fórmula do missal). Em latim esta
despedida era dada com seguinte fórmula: “Ite Missa est”, que significa ao povo: “Ide, a
Missão começou”, dando o sentido a nós, que terminou a missa, mas a missão como cristão
acaba de começar. O celebrante venera o Altar (que é Cristo) mediante um beijo, como no
inicio da missa. É uma expressão de amor e veneração de toda a Igreja à Cristo.

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Gestos na Santa Missa

Legenda:

De pé

Inclinação (de cabeça)

Inclinação Profunda (de corpo)

Sentado

Ajoelhado

Seguem as indicações das posições gestuais da assembléia durante a celebração da


Santa Missa:

RITOS INICIAIS

Procissão de Entrada

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo

Amém

A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai, e a comunhão do Espírito Santo
estejam convosco.
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

ATO PENITENCIAL
Tipo 1:

Confesso a Deus todo-poderoso e a vós irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes, por
pensamentos e palavras, atos e omissões, (bate-se no peito) por minha culpa, minha

tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós, irmãos e irmãs,
que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à
vida eterna.
Amém

Tipo 2:

Tende compaixão de nós, Senhor.


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Porque somos pecadores
Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia.
E dai-nos a vossa salvação.
Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à
vida eterna.
Amém

SENHOR, TENDE PIEDADE

Senhor, tende piedade de nós.


Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

GLÓRIA

Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus,
Rei dos Céus, Deus Pai todo-poderoso: nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós
vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória.

Senhor Jesus Cristo, Filho unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus
Pai, vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; vós que tirais o pecado
do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de

nós. Só vós soi o Santo, só vós o Senhor, só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, com o
Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

ORAÇÃO DO DIA

Oremos...

Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade com o Espírito Santo.
Amém

LITURGIA DA PALAVRA

Primeira Leitura
Leitura do(a)...
Palavra do Senhor.
Graças a Deus

Salmo Responsorial

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Segunda Leitura

Leitura do(a)...
Palavra do Senhor.
Graças a Deus

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

Aleluia

Proclamação do Evangelho de Jesus (sinal da cruz) Cristo segundo...


Glória a Vós, Senhor
Ex.: Naquele tempo...
Palavra da Salvação
Glória a Vós, Senhor

HOMILIA

Sermão

PROFISSÃO DE FÉ
Símbolo dos Apostólos

Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu

único Filho, Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu

da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado.
Desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus; está
sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os
mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja católica, na comunhão dos santos, na
remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

Símbolo Niceno-Constantinopolitano, nas missas em geral

Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as

coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de


Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, Luz da Luz, Deus
verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele
todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos

céus e se encarnou, pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem.

Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está
sentado à direito do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os
mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida e

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procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou
pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só
batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do
mundo que há de vir. Amém.

Símbolo Niceno-Constantinopolitano, nas missas de Natal e Anunciação

Creio em (...) E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus e se

encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também
por nós... Amém.

ORAÇÕES DA ASSEMBLÉIA

Ex.: Pela(o)(s)...
Senhor, escutai nossa prece.

LITURGIA EUCARÍSTICA

OFERTÓRIO

Canto

Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Receba o Senhor, por tuas mãos, este sacrifício. Para a glória do Seu nome, para o
nosso bem e de toda a Santa Igreja.
Oração
Amém

ORAÇÃO EUCARÍSTICA

O Senhor esteja convosco.


Ele está no meio de nós.
Corações ao alto.
O nosso coração está em Deus.
Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
É nosso dever e nossa salvação

Prefácio
Ex.: Na verdade é justo e necessário...

Invocação do Espírito Santo: EPICLESE

Oração Eucarística I (Canon Romano):


...Dignai-vos, ó Pai, aceitar e santificar estas oferendas, a fim de que se tornem para nós o

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Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso...

Oração Eucarística II:


...Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se

tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso...

Oração Eucarística III:


...nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para

serem consagradas, a fim de que se tornem o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso
Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério...

Oração Eucarística IV:


...nós vos pedimos que o mesmo Espírito Santo santifique estas oferendas, a fim de que se

tornem, o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, para celebrarmos
este grande mistério que ele nos deixou em sinal da eterna aliança...

TRANSUBSTANCIAÇÃO
Consagração da Hóstia

Eis o Mistério da Fé!

Aclamação:

Anunciamos Senhor... (ou Salvador do mundo...; ou Toda vez...)

...Por Cristo, com Cristo e em Cristo, a Vós, Deus Pai Todo-Poderoso, na unidade do Espírito
Santo, toda honra e toda glória, agora e para sempre.
Amém

Pai Nosso
Pai Nosso que estais nos céus (...) livrai-nos do mal.

Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa
misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto
vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador.
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a
minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe,
segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Amém

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A Paz do Senhor esteja sempre convosco
O amor de Cristo nos uniu

Saudação

Fração do Pão

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de
Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus que
tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

...Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.


Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e
serei salvo.

COMUNHÃO

Canto de Comunhão

Oração depois da Comunhão (Oração Final)


Oremos...
Por Cristo, Nosso Senhor.
Amém

RITOS FINAIS

Comentário final e avisos

Bênção Final
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.

Invocações de bênção, se houver

Abençoe-vos Deus Todo-Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.

Amém
Ide em Paz e que o Senhor vos acompanhe.
Graças a Deus

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O significado de alguns Gestos Litúrgicos

O Sinal da Cruz
É como um selo de Cristo, uma profissão de Fé. Também se usa para dar a benção a
pessoas e objetos. Se usa a mão direita, com todos os dedos juntos.

Golpes no Peito
É sinal de arrependimento pelos pecados e humildade.

Olhos levantados ao Céu


Sinal de suplica, confiante a Deus Pai.

Imposição das cinzas


Símbolo de humildade e arrependimento.

Imposição das mãos


Sinal de uma ação sobrenatural por parte de Deus.

Mão elevadas e estendidas


É sinal da alma que espera ajuda dos céus.

Mãos que dão a paz


É sinal de paz, com punhos cerrados.

De pé
É a postura de oração solene e também a atitude de quem está disposto a obedecer em
seguida. Nas pinturas nas catacumbas, se mostrava que os primeiros cristãos usavam esta
atitude. Significa a liberdade dos filhos de Deus, libertos do pecado. Por isso os fieis estão de
pé durante grande parte da missa, que é uma oração solene a Nosso Pai que é Deus; e
também durante a leitura do Evangelho, expressando que sejam por em obra o que estão
escutando.

De joelhos
É uma atitude de caráter penitencial, pois também simboliza humildade e
arrependimento. Na piedade ocidental é sinal de adoração. Por isso de introduziu o costume
de se estar de joelhos durante a Consagração, para receber a comunhão e durante a
exposição do Santíssimo Sacramento.

Sentados
É uma atitude do mestre, alguém ensina ou preside com autoridade. Isso explica o
bispo ter uma cátedra, da onde preside e ensina. É também atitude de quem escuta por
parte dos fieis que estão sentados, durante as leituras, a homilia e a apresentação das
oferendas.

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Inclinação
É uma atitude do sacerdote ao recitar algumas orações e dos fieis a receber a benção
do sacerdote. É sinal de veneração, respeito e humildade. Tem uma variante, que é a
genuflexão, praticada do ocidente, desde o século XVI. O sacerdote faz uma genuflexão,
depois de elevar a Sagrada Hóstia e o Cálice, para a Santa Cruz na Sexta-feira Santa, e
tradicionalmente ante uma relíquia da Santa Cruz exposta a veneração. Quando o Sacrário
contem o Santíssimo se faz uma genuflexão quando se passa diante dele e tanto o
celebrante, o diácono, os ajudantes e os leitores, etc. È sinal de respeito e adoração. Uma
inclinação de corpo e cabeça não substitui esta genuflexão, salvo nos casos de pessoas
incapacitadas fisicamente. Não fazem genuflexão, aqueles que estão levando o turíbulo, a
cruz, as velas etc.; o diácono quando porta o Evangeliário.
Tipos de inclinação:
 Leve: Quando durante a missa se fala: Jesus Cristo, Virgem Maria ou Nossa Senhora,
Papa,.
 Grave: Quando se Chega ao altar no inicio da celebração, quando se passa pela frente
do altar e não a Eucaristia sobre ele.
Tendo Terminada a Missa, na sacristia, todos fazem reverência à Cruz e respondem à
jaculatória dita pelo sacerdote: V: Bendigamos ao Senhor !! R: Graças a Deus

Prostração
A prostração com todo o corpo é sinal de total doação pessoal a Deus. È um sinal de
humildade e penitencia que aparece com frequência na Bíblia. Se reserva aos que recebem
uma consagração definitiva das mãos do bispo: aos ordenados In Sacris, aos diáconos, aos
sacerdotes, aos bispos e as virgens e aos abades; e no inicio da celebração da Sexta-feira
Santa aos sacerdotes e diáconos.

Procissão
Simboliza o caráter de peregrinação da Igreja. O sacerdote vai em procissão no
começo da Santa Missa, os fieis quando comungar e quando apresentam as oferendas. E nas
festas como o Domingo de Ramos, a Solenidade de Corpus Christi.

31
O Ano Litúrgico

Ao longo do ano a Igreja celebra os acontecimentos mais importantes da vida de Jesus,


igualmente as festas de honra da Santíssima Virgem Maria e muitos santos, que
demonstrarão seu amor a Deus vivendo uma vida inteira heróica. O ano litúrgico combina
dois ciclos de celebrações o “Ciclo Temporal e o “Ciclo Santoral”

1. Ciclo Temporal
O ciclo temporal é centrado no Mistério Pascal e tem seu centro no domingo de Páscoa
o da Ressurreição de Jesus. É a festa mais importante de todo o ano; todas as demais
celebrações giram ao redor desta grande solenidade. O ciclo temporal é composto por cinco
tempos litúrgicos: ADVENTO, NATAL, QUARESMA, PÁSCOA E TEMPO COMUM.
Cada tempo tem as duas próprias características.

Tempo do Advento

ADVENTO: é um tempo de espera ante a


vinda do filho de Deus. Durante as quatro
semanas do Advento nos preparamos para o
Nascimento de Jesus (Natal). A melhor preparação
consiste em limpar a alma com o melhor
comportamento e uma boa confissão.
Neste tempo se usa uma “Coroa do Advento,
esta com ramos verdes e quatro velas. Cada
domingo se acende uma destas velas.
Cor dos paramentos: Roxo (representa a
penitência), Rosa (3º dom. - «Gaudete»).

Tempo do Natal

NATAL: é o tempo de profunda alegria para os


cristãos. Celebramos o nascimento de Jesus, o
Salvador do mundo. Na noite de 24 de dezembro se
celebra a missa chamada “Missa do Galo”.
Durante o tempo do Natal se celebram também
outras festas importantes. Sagrada Família (1º
Domingo depois do natal), Santa Mãe de Deus Maria
(1 de janeiro), Epifania do Senhor (Domingo entre 2
e 8 de janeiro) e a festa do Batismo do Senhor (na
qual se encera o tempo do Natal).
Cor dos paramentos: Branco (representa a
alegria)

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Tempo da Quaresma

É um tempo essencialmente penitencial. Dura


40 dias, e assemelha-se aos dias que Jesus se
retirou para o deserto, para fazer penitência.
Jesus rezou durante todo este tempo e se
preparou para os três anos de “Vida Publica”.
A Quaresma começa com a Quarta-feira de
Cinzas, com a missa na qual são impostas cinzas em
nossa cabeça.
Este rito nos recorda que “somos pó e ao pó
haveremos de voltar”.
A última semana do Tempo da Quaresma, é a
Semana Santa.
Começa com o Domingo de Ramos, no qual
recordamos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém
Na Quinta-feira Santa pela manhã se celebra nas Igrejas Catedrais, a missa dos Santos
Óleos, na qual são abençoados o Óleo do Batismo e dos Enfermos e consagrado o Óleo do
Crisma, missa na qual os padre fazem a renovação de suas promessas sacerdotais.
Neste mesmo dia, a Igreja comemora a Última Ceia, na qual Jesus lavou os pés dos
apóstolos e converteu o pão e o vinho em seu Corpo e Sangue (Eucaristia) e instituiu o
Sacramento da Ordem Sacerdotal e nos deu um novo mandamento (“Eu vos dou um novo
mandamento, que vos ameis, uns aos outros, assim como eu vos amei”)
Na Sexta-feira Santa não se celebra a Santa Missa, faz-se uma celebração. O centro da
celebração deste dia é a Liturgia da Palavra com a leitura da Paixão do Senhor, a Adoração
da Cruz e a Sagrada Comunhão.
No Sábado Santo, a Igrejas passam o dia fechadas, vivem o silencio e a esperança da
Ressurreição do Senhor. A noite acontece a Vigília Pascal, que é a maior e mais solene
celebração do ano. Nesta noite Santa é que Cristo passa da morte para a Vida.
Esse acontecimento na Igreja é visto sempre como a esperança da nossa salvação. Com
a ajuda de Deus haveremos nós de passar para uma vida nova, deixando para traz a nossa
vida de pecado (a morte da alma).
A Missa da Vigília Pascal, começa com a Benção do Fogo Novo e a preparação e
acendimento do Círio Pascal que simboliza Cristo Ressuscitado.
O canto do Precônio Pascal anuncia e canta a Vitoria de Cristo.
A Liturgia da Palavra dessa Missa é mais extensa que normalmente, com leituras do
Antigo e do Novo Testamento, recordando a historia da salvação, desde as maravilhas que
Deus realizou ao povo escolhido, ate a vinda de seu Filho ao mundo, para que com a sua
morte e ressurreição, trouxesse a salvação a todos os homens.
Logo se desenrola a Liturgia Batismal.
Por último vem a Liturgia Eucarística, aonde Cristo morte e ressuscitado se dá como
verdadeiro Pão da Vida.

33
Tempo Pascal

Com a missa do Domingo da Ressurreição


(Domingo de Páscoa), começa o Tempo Pascal.
Durante 50 dias se celebra a alegria de Cristo
ressuscitado e se recordam as senas evangélicas
das Aparições de Jesus.
No final do tempo pascal, se celebra a
Ascensão de Jesus aos Céus. Momentos antes ele
disse: “Ide por todo o mundo e ensinai o evangelho
a toda criatura”.
Os apóstolos permaneciam unidos e rezando.
Pediam, junto com a Virgem Maria, que viesse o
Espírito Santo para poderem seguir fielmente o
Caminho do Evangelho.
No Dia de Pentecostes, aconteceu algo extraordinário, com um grande barulho e um
vento impetuoso, apareceram sobre as cabeças dos apóstolos como “línguas de fogo” e eles
se sentiram cheios do Espírito Santo.
Com a Solenidade de Pentecostes se encerra o Tempo Pascal

Tempo Comum

Este tempo litúrgico consta de 33 semanas, repartidos


em dois blocos:
O primeiro acontece entre a Festa do Batismo do
Senhor, até a Quarta-feira de Cinzas.
O segundo começa depois da Solenidade de
Pentecostes até o sábado anterior ao primeiro domingo do
Advento.
A cor verde simboliza a “esperança” que nos
acompanha durante todo esse longo tempo, em que nos
esperamos pela chegadas das grandes Solenidades do
Senhor.

2. Ciclo Santoral

Paralelamente com o Ciclo Temporal se celebra o Ciclo Santoral


que tem por finalidade comemorar outros acontecimentos da vida de
Jesus, da Virgem Maria e dos Santos que estão incluídos no Calendário
da Igreja.
São muitas as festas que celebramos na Igreja, porém nem todas
tem a mesma importância. Algumas são celebrações que são limitadas
a uma cidade ou a um país, (Como no Brasil, a Solenidade de Nossa
Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil).

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As celebrações do Ciclo Santoral podem ser classificadas em algumas “categorias”.
Assim temos: “Solenidades”, as “Festas” e as Memórias (que podem ser obrigatórias ou
facultativas).

Festas Litúrgicas
Janeiro Setembro
Conversão de S. Paulo Apóstolo (25/01) Exaltação da Santa Cruz (14/9)
Todos os Santos (1/1)
Fevereiro Outubro
Apresentação do Senhor (2/2) Nossa Senhora do Rosário (7/10)
Nossa Senhora da Aparecida (12/10)
S. Paulo da Cruz (19/10)
Março Novembro
S. José (19/03) Comemoração dos Fieis Defuntos (2/11)
Anunciação do Senhor (25/3) Dedicação da Basílica de S. João de Latrão
Nossa Senhora de Fátima (13/3); (9/11)
Junho Dezembro
Sto. Antônio (13/6) Imaculada Conceição (8/12)
Natividade de S. João Batista (24/06) Natal Do Senhor Jesus (25/12)
S. Pedro e S. Paulo (29/06)
Agosto
Transfiguração do Senhor (6/8);
Assunção de Nossa Senhora (15/08)
Outras Festas
Santíssima Trindade: Domingo após Pentecostes.
Corpus Christ: Quinta-feira após a Santíssima Trindade.
Cristo Rei: Último Domingo do Tempo Comum.
Sagrado Coração de Jesus: 2ª Sexta-feira após o Domingo de Pentecostes.

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Os Vasos Sagrados

Cálice

O Cálice é um vaso sagrado, é o mais importante dos objetos


litúrgicos, foi usado pela primeira vez por Jesus na ultima ceia, para
realizar o milagre da conversão do vinho no sangue de Nosso Senhor
Jesus Cristo.
Possui uma grande dignidade, é feito de metal nobre: ouro,
prata, etc., sempre com a copa dourada em seu interior. Tem por sua
beleza a majestade do sacrifício eucarístico. O cálice é normalmente
dividido em três partes: Base, Nó e Copa.
O Cálice fica na credencia até o momento do ofertório coberto
pelo “véu de cálice”.

Patena
A Patena é um vaso sagrado que acompanha o cálice.
Ordinariamente tem a forma de um prato no qual é
colocada a hóstia grande que o sacerdote
consagrará durante a missa. Existe
também patenas mais grandes que junto
com a hóstia grande podem conter
muitas hóstias pequenas.
As hóstias, tanto a que usara o sacerdote quanto as pequenas, se
fazem de farinha de trigo, branca e limpa, sem ondulações. A este tipo de
pão se chama “ázimo”

Pixide ou Âmbula ou Cibório


Píxide ou Âmbula ou cibório são três nomes para o objeto onde
se colocam as hóstias consagradas quer para a comunhão dos fiéis ou
para as guardar no sacrário

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Galhetas
As galhetas são duas pequenas jarras nas quais se põe
a vinho e a água necessários para a missa. O sacerdote
mescla o vinho com algumas gotas de água, para isso pode
usar uma colherinha. As galhetas normalmente são de
vidro, por questões de limpeza, e para que também o
sacerdote possa identificar em qual está o vinho e a água.
Mas também podem ser feitas de prata, bronze e estanho.

Lavabo

O Celebrante utiliza o lavabo (Uma jarra com água e uma


bacia) que podem ser de vidro, cerâmica ou metal, para lavar as
mãos durante a celebração da missa. Devem ser vasos nobres,
não simples jarras de vidro.

Patena de Comunhão
A Patena de comunhão se utiliza em muitas igrejas. Tem por
finalidade evitar que, por descuido, possa cair alguma forma
consagrada ao chão. É necessário quando a Eucaristia é
administrada por extinção, para evitar que possa cair alguma gota
do Precioso Sangue.
É mostra de nossa fé, delicadeza e amor com Nosso Senhor
Sacramentado.

Turíbulo
Para as cerimônias litúrgicas solenes se usa o turíbulo. Tem
quatro corrente de aproximadamente um metro de comprimento
para que se possa balançar de um lado a outro durante as procissões
e deixam suspenso o reservatório de brasas onde de queima o
incenso.

Naveta

O recipiente que se usa para conter incenso e é usado juntamente


com o turíbulo se chama naveta. O incenso quando queimado exala em
sua maioria odores suaves e sua fumaça simboliza a nossa oração a
Deus.

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Caldeirinha

É um recipiente para levar a água benta, destinada às aspersões que a


liturgia determina ou considera conveniente

Hisope

É o instrumento com o qual se fazem as aspersões com água benta


tanta em pessoas como em coisas.

Custódia ou Ostensório

A custódia ou ostensório se utiliza para mostrar a Hóstia consagrada


nos momentos de adoração (Exposição do Santíssimo) e durante as
procissões eucarísticas. Pode ter diversas formas, sempre com uma lua
dourada com o viril, onde se deposita a Hóstia Consagrada.
É um trono de gloria para Nosso Senhor: por isso se procura que seja
digno.
Finalidade: prolongar o momento da exposição nas elevações,
presenteando Nosso Senhor, para que o povo Lhe adore.

Viril e Luneta

Viril é um pequeno círculo que


faz parte da Custódia e que serve
para segurar a hóstia, geralmente é
de metal precioso e vidro. A Luneta,
com a mesma função, tem o formato
de “meia lua”, sendo de metal
precioso.

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Vasos dos Santos Óleos

Contém cada qual um dos três santos óleos: Enfermos,


Crisma e Catecúmenos.

Evangeliário
O Livro dos Evangelhos “Evangeliário” é um elemento principal na
Liturgia da Palavra. Depois do cálice e da patena, é a figura de primeiro
lugar entre os objetos litúrgicos.
Significa a Palavra de Deus por meio de Jesus Cristo. Por isso se
costuma encaderna-los com metais preciosos de valor artístico.

Sino
A varias maneiras de se tocar o sino da missa, a mais comum é:
um toque quando o sacerdote coloca as mãos sobre as oferendas para
consagrá-las, três toques durante a elevação da hóstia, um toque
quando o sacerdote genuflecte e adora a hóstias consagrada, três
toques durante a elevação do cálice, um toque quando o sacerdote
genuflecte e adora o cálice.

A Cruz
Pode ser uma cruz de estilos variados, dentro da dignidade do
culto. Se estiver sobre o altar não deve ocultar o celebrante. Não é algo
de devoção pessoal do celebrante, mas sim um símbolo que anuncia
diante da assembléia litúrgica que a missa é o mesmo sacrifício de Cristo
no Calvário. É estabelecido que sobre o altar ou junto dele se coloque
uma cruz, que seja bem visível para a comunidade reunida. A cruz deve
sempre conter a imagem de Cristo crucificado, mas pode também ter
uma imagem de Cristo ressuscitado, porque a cruz recorda o sentido
sacrifical da Eucarística.

Candelabros
Os Candelabros são os suportes nos quais se colocam as velas de cera (estas devem
ser de cor branca ou amarela, e sempre devem ser acesas para a missa). Para se distinguir
os dias e as celebrações, varia-se o número de velas que se acende em cada missa. Em
alguns lugares usa-se da seguinte maneira: duas velas para os dias feriais; quatro velas para

39
as festas da igreja; seis velas para o
Domingo e Solenidades e sete velas quando
é o Bispo que celebrará a missa.
A luz é um símbolo do Cristo
ressuscitado é um antigo símbolo da festa,
da alegria e da vida. Por isso os primeiros
cristãos costumavam iluminar os altares com velas acesas. Se podem colocar em cima do
altar ou ao lado do mesmo. Também simbolizam a presença dos anjos.
É estabelecido que para a celebração da missa se tenham ao menos duas velas.

Suporte do Missal

O suporte do missal tem a finalidade de facilitar ao


sacerdote a leitura do Missal, Seu uso não é obrigatório.
Antigamente se usa uma almofada. Podem ser feitos de madeira
ou metal, na celebração da missa se coloca no altar no momento
da preparação das oferendas.

Os Livros Litúrgicos
 Missal: Contém o rito da missa para cada
dia do ano, dos Ritos Iniciais a Benção Final. Até o
momento do ofertório quem o apresenta ao
sacerdote é o librifero, na apresentação das
oferendas é posto no altar.
 Lecionário: Contém as leituras bíblicas que
devem ser lidas em cada missa. Se coloca no
ambão para que os leitores possam fazer as
respectivas leituras. São três os lecionários; 1 –
Lecionário Semanal, contém as leituras das missas
de segunda a sábado, 2- Lecionário Dominical,
contém as leituras das missas dos domingos e solenidades. 3- Lecionário Santoral, contém
as leituras das festas e missas dos santos da igreja.

Báculo
O báculo é uma insígnia litúrgica própria dos bispos. Tem sua origem no
bastão que usavam os pastores de ovelhas para apascentar o rebanho. Simboliza
a responsabilidade e o cuidado que se deve ter com os fieis que formam o
rebanho de Cristo.

40
Os ornamentos litúrgicos

Os ornamentos litúrgicos são: a alva, a estola e a casula, que o sacerdote leva durante a
celebração da sagrada eucarística, quer evidenciar, que antes de tudo, o sacerdote não está
aqui como pessoa particular, como este ou aquele, e sim no lugar de outro: Cristo (...)
Os ornamentos litúrgicos nos recordam diretamente os textos em que São Paulo nos
fala de se revestir de Cristo (...) Todos os ornamentos litúrgicos nos recordam: este “se
revestir de Cristo”, e as novas comunidades que irão surgir daí.
É para o sacerdote um desafio: entrar na dinâmica que o leva ao enclausura mento de
si próprio, e o leva a conversão numa realidade nova, a parti de Cristo e com Cristo.
Recorda-se, que uma vez que participamos de uma celebração, nos é dado um novo
caminho, que começa no Batismo e prossegue com a Eucaristia, caminho no mundo que a de
vir, e que partindo dos sacramentos, devemos comunicar e delinear em nossa vida
cotidiana. (Josep Ratzinger, O Espírito da Liturgia, "O corpo e a liturgia” ed. Cristiandad)

Alva (ou alba)


A Alva é correspondente a uma “túnica” que usavam os romanos por
volta do século IV, é de forma ampla, com mangas largar, não chega a
arrastar no chão. A alva pode ser usado por qualquer ministro dos
diferentes graus, mas comummente é usada pelo sacerdote e pelo diácono.
O nome vem da palavra latina que significa “branco”.

Amito

Debaixo da alva, se usa o amito, com a alva seu uso é


indispensável, já com o uso de uma túnica o uso é facultativo.
É um pano retangular que se coloca ao redor do pescoço e
sobre os ombros. Antigamente se usava também um pano
similar por questões de higiene.

Cíngulo

Quando os antigos romanos tinham que caminham e o faziam de


alva usavam um cinturão “Cíngulo” que ajustava a alava ao corpo e a
mantém levantada um pouco do chão. Pode ser usados nas cores
litúrgicas.

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Estola
A estola que é usada pela sacerdote na missa e como também para a
administração dos sacramentos , é um símbolo visível do sacerdócio, Só é
usada pelos bispos, padres e diáconos. Comummente as estolas levam três
cruzes (uma ao centro e as demais nos extremos) como algum símbolo cristão.

Casula
A casula é o ornamento exterior que se põe sobre a alva e a
estola. Se usa para a celebração da Missa e os ritos a ela
relacionados. São muitos os estilos e desenhos. É uma representação
da caridade de Cristo que cobre todas as coisas (Colossenses 3, 14).
A origem da casula é encontrada na antiga península romana, era
usada de lã, pesada em forma redonda, com somente uma abertura
no centro e cobria completamente o corpo. Usa-se sempre a cor de
acordo com o tempo litúrgico presente, porém os paramentos de cor
branca substituem qualquer outro.

Capa Pluvial

A capa pluvial se usa nas procissões, e na exposição solene


com o Santíssimo Sacramento ou em outras celebrações. È em geral
bordada, possui franjas nas laterais e um quadrado em forma de
escudo em sua parte posterior.

Dalmática
É paramento específico do diácono (espécie de casula)

Véu Umeral
Véu umeral ou véu de ombros, é utilizado para dar a bênção com o
Santíssimo Sacramento; é também utilizado nas procissões onde se
transporta o Santíssimo e pode ser usado pelos ministros ordenados
quando transportam o Santíssimo Sacramento dentro da igreja.

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Mitra

A mitra é um ornamento próprio dos bispos, e indica a plenitude do


sacerdócio. Normalmente é de cor branca ou dourada, mas possui variações.
É sempre ornada com bordados ou galões.

Solidéu
Do latim Soli Deo (Somente para Deus). O solidéu foi adotado
inicialmente por razões práticas — para manter a parte tonsurada da
cabeça aquecida em igrejas frias ou úmidas — e sobreviveu como um
item tradicional do vestuário clerical. Ele consiste de oito partes
costuradas, com um pequeno talo no topo. Todos os membros
ordenados da Igreja Católica podem usar o solidéu. Como grande parte da indumentária
eclesiástica, a cor do solidéu denota o grau hierárquico de quem o usa: o solidéu do Papa é
branco, o dos Cardeais é vermelho, e o dos Bispos, Abades territoriais e Prelados territoriais
é violeta. Padres e diáconos usam solidéu negro, embora o uso do solidéu por Padres (com
exceção dos Abades) seja extremamente raro, e ainda mais raro entre diáconos.

Barrete
(Do latim: biretum) é usado pelo clero e seminaristas
durante as celebrações litúrgicas e/ou sempre que estejam de
vestes corais (batina e sobrepeliz) ou sagradas para cobrir a
cabeça. Tem vários formatos, mas o mais comum é de forma
quadrada com três palas na parte superior e com uma borla ao
meio. A parte desprovida de pala fica para o lado da orelha
esquerda. A cor do tecido que reveste o cartão, dos vivos e da
borla é de acordo com a dignidade eclesiástica de quem o usar. De cor preta: usado por
padres e seminaristas, de cor solferino: usada pelos bispos, de cor vermelha: pelos cardeais.
De cor preta com borla solferino: monsenhores e cônegos.

Sobrepeliz
É uma espécie de alva pequena que os sacerdotes, frades e
seminaristas entre outras pessoas que ajudam nas cerimônias usam por
cima da batina, pode ser usadas em varias ações litúrgicas.

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Batina

Ou veste coral, usada por todos os


membros do clero, cada qual com sua cor,
conforme o grau hierárquico, padres: usam
de cor preta; Bispo e Prelados: na cor
violácea; Cardeais: na cor vermelha e o
Papa: na cor Creme.

Sangüíneo
É uma pequena peça de pano, que serve para limpar o cálice e os
demais acessórios de culto que necessitarem. O sacerdote serve-se dele
no momento da purificação (após a Comunhão dos fiéis terminar). È
feito de linho e dobrado em três partes.

Corporal

É uma peça de pano, de forma quadrada sobre o qual, na missa,


se colocam o cálice e a patena (e as pixide com hóstias para
consagrar)

Pala
Quadrada, e confeccionada de linho, normalmente é
engomada ou de tecido rígido, ou mesmo dentro um cartão
de acrílico, possui bordados e adornos. Cobre o cálice
quando esta sobre o altar, evitando que caiam no cálice
partículas estranhas.

Manustérgio
Serve para o celebrante secar as mãos no momento do
lavabo.

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Véu de Cálice
O véu de cálice, se utiliza na missa. Tem a cor dos ornamentos do
tempo litúrgico atual, como também pode ser sempre branco. Quando
de baixo se põe a pala, este cai com elegância

Bolsa do Corporal
Onde se coloca o corporal, é da mesma cor
e tecido do véu do cálice e é colocado sobre este
no momento em que se usa. O uso da bolsa tem
a vantagem de manter sempre o corporal
protegido e limpo, já que é frequentemente
manuseado por outros ministros.

Porta Viático
Serve para levar a Sagrada Comunhão aos enfermos. É uma pequena
bolsa de seda ou de outro tecido, com um cordão que se leva ao pescoço.

Pálio

É um sobrecéu portátil suspenso por meio de varas,


usado nas procissões que são realizadas fora da igreja.

Umbela

É uma espécie de pálio redondo (semelhante a um guarda-sol),


utilizada para acompanhar (cobrindo) o Santíssimo Sacramento quando
transportado em procissão no interior da igreja

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As cores litúrgicas

Estamos acostumados a usar símbolos e sinais convencionais para nos referirmos a


determinadas realidades. Dizemos: “cores tristes”, “cores alegres” etc.. A igreja também usa
os símbolos em sua liturgia, para facilitar a compreensão de lago.
Os ornamentos que o sacerdote usa são distintos em seis cores. Cada um deles nos
indica algo diferente: uma determinada festa ou tempo litúrgico determinado.

Cor Branca
Simboliza de pureza, inocência, alegria,
santidade e gloria. Pode ter tonalidades, prateadas,
marfim, creme ou dourada que são cores festivas.
Usa-se nos tempos de festa: Tempo de Páscoa,
Tempo de Natal, Festas do Senhor (exceto as da
Paixão), Santos e Anjos (exceto mártires), Virgem
Maria (Portugal pode usar o azul) e nos
Sacramentos do Batismo, Confirmação, Matrimônio
e Ordem; representa alegria (festa), pureza e
sinceridade.

Vermelho
Simboliza de realeza, fogo, martírio e sangue. Usa-se no Domingo de
Ramos, Sexta-Feira Santa, Domingo de Pentecostes, Celebrações da
Paixão, Exaltação da Santa Cruz, Festas dos Apóstolos e Evangelistas e nas
festas e memórias dos Santos Mártires.

Roxo

Simboliza de penitência, dor e também da esperança que traz a


dor. Usa-se no Tempo do Advento, Tempo de Quaresma, missas de
defuntos e Sacramentos da Penitência e Unção dos Doentes.

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Verde
Simboliza da esperança cristã. Usa-se durante o Tempo Comum.
Deve-se sempre usar um verde vivo e não apagado.

Róseo
Simboliza a alegria. Pode usar-se ou não no III Domingo do Advento
(«Gaudete») e no IV da Quaresma («Laetare»).

Preto
Simboliza o luto. Usa-se nas missas pelos fieis defuntos.

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Breve Curso para os Mestres de Cerimônias

Aula 1: “Quem é o Cerimôniario e a qual é a sua postura nas celebrações litúrgicas”

Não somente cada diocese, mas sim cada paróquia deve contar com mestre de
cerimônias (ou cerimôniario), este que deve conhecer as leis, os detalhes da cerimônia, a
história e as tradições do Rito Romano. Este deveria estudar as fontes, e, portanto estar
sempre familiarizado com os textos litúrgicos. Assim também deve-se preparar as
cerimônias afim de que a participação do povo seja ativa e também melhore a beleza dos
ritos.
Quem exerce o oficio de Mestre de Cerimônia ou Cerimôniario deve ganhar a
confiança do clero (sacerdote, diácono, etc.), para nas cerimônias eles possam receber com
agrado o serviço, como também os conselhos durante as celebrações. Deve-se trabalhar
sempre com extrema união com todos aqueles que participam vivamente da celebração, em
especial com os sacristães. Em uma cerimônia que é mais complexa é oportuno ter mais
mestres de cerimônia. Portanto não somente os Mestres de Cerimônia, mas também todos
aqueles que ajudam as cerimônias devem estar bem preparados.
É bom que os Mestres de Cerimônia sejam discretos, tranqüilos e dignos. Deve-se
movimentar sem presa, e ter sempre uma grande liberdade de movimentos, para poder
estar presente em todos os detalhes, mas não se pode abusar dos movimentos, de modo que
o comportamento não distraia a assembléia durante as leituras e nas demais ações
sagradas. Deve se dirigir discretamente, sem gestos óbvios e comentários, e sem tentar
ocupar o lugar do diácono junto do celebrante. Se é necessário corrigir um erro deve o fazer
com moderação, sobre tudo nas procissões e no presbitério.
Deve saber onde cada um se coloca em todo o momento da liturgia. Portanto grande
parte de seus acertos dependerá de sua antecipação na celebração. Deve cuidar das
variações do cerimonial, e do texto de uma celebração particular bem como conhecer
exatamente o que ocorre antes e depois de cada ato, deve antecipar os movimentos dos
ajudantes, e também que se tenha preparado os livros, o incenso, etc.
Quem exerce a função Mestre de Cerimônia deve ter uma boa memória, para recordar
pequenos detalhes, ao mesmo tempo em que esteja consciente do que acontece durante a
celebração Litúrgica.
Deve em tempo oportuno, combinar com os cantores, assistentes, ministros
celebrantes tudo o que cada um tem a fazer e a dizer. Porém, dentro da própria cerimônia,
age com suma discrição; não fale sem necessidade; não ocupe o lugar dos diáconos ou dos
assistentes, pondo-se do lado do celebrante; tudo, numa palavra, executando com piedade,
paciência e diligencia.
Durante todo o tempo em que estiver de pé permanece de mãos juntas tendo as
palmas das respectivas mãos encostadas uma na outra, então colocado o polegar direito
sobre o esquerdo, não somente quando esta de pé, mas em qualquer momento em que não
esteja sentado o cerimôniario deve permanecer de mãos juntas, a não ser que esteja
levando algo nas mãos. Quanto se sentar (nos momentos oportunos) coloca as mãos uma
sobre cada joelho, e assim permanece ate que se levante novamente.

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O Mestre de Cerimônia pode se revestir com uma alva, mas é melhor que se use um
hábito coral, para distinguir dos outros ajudantes. Dentro da cerimônia tudo o que é função
estrutural é função e responsabilidade do cerimôniario.
(Cerimonial dos Bispos n. 34-36 Ofícios e Ministério na Liturgia Episcopal, Mestres de Cerimônias/104-
114 – V Posição das Mãos)

Aula 2: “As funções dos que ajudam nas celebrações litúrgicas”

 Padre: Celebra a missa.


 Diácono: Proclama o Evangelho, Faz os anúncios da paz e do final da missa, prepara o
altar no ofertório, cuida da pala do cálice e faz a purificação dos vasos sagrados.
 Cerimôniarios: è o responsável por toda a cerimônia litúrgica, desde o que antecede
ao que precede. Dentro da Missa um cerimôniario deve ficar ao lado do celebrante
em todos os momentos, e durante oração eucarística é o que mexe no missal. Outros
Cerimôniarios que houverem na missa cuidam das demais funções, tais como cuidar
e ajudar as outras pessoas que estão prestando um serviço, para que façam as
funções dentro do momento especifico, como também as façam corretamente.
Acompanhar os leitores. Guiar as procissões (Entrada, Ofertório e Saída).
 Ministrantes: Cruz, Velas de Entrada, Velas de Evangelho, Velas de Comunhão,
Patenas, Lavabo, Sino, Galhetas.
 Decanos: Turíbulo, Naveta, Recolher ofertas, Fila de Comunhão, Librifero, Baculífero
e Mitrífero.
 Acólitos: Auxiliar o Diácono na preparação do altar, distribuir a comunhão, buscar e
levar o santíssimo sacramento que esta no sacrário, velas para levar o santíssimo
sacramento e podem fazer a ablução no cálice.
O Cerimôniario deve ser um grande conhecedor de todas as funções, no entanto deve
não somente conhecer como também as saber fazer.
Tudo que se faz na ação litúrgica deve ser feito com discrição, assim também a ação
litúrgica exige que tenhamos cuidado com tudo o que fazemos. È importante que na Missa
aja sincronismo entre os que ajudam para que sejam feito tudo na maior harmonia possível,
como no momento em que os ajudantes que irão fazer as velas de evangelho, que estes as
vão buscar juntos no mesmo instante mesmo que estão em lados opostos do presbitério.

Aula 3: “O uso do turíbulo”

O Turíbulo pode ser usado em qualquer missa, seja ela qual for.
O rito da incensação exprime reverencia e oração.
A matéria que se deita no turíbulo deve ser pura, de leve odor.
Quato o uso do turíbulo na celebração da santa missa:
 Durante a procissão de entrada (Da seguinte forma, antes de dar inicio a procissão
de entrada o cerimôniario chama o turiferário e o naveteiro e os leva ate o
celebrante que então deita incenso no turíbulo).
 No principio da missa para a incensação do altar e cruz (O cerimôniario vai junto
com o celebrante para a incensação se houver diácono, o cerimôniario vai ao lado
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esquerdo do celebrante, se não o houver vai do lado direito, segurando a ponta da
casula para que esta não se prenda no turíbulo).
 Na procissão e proclamação do Evangelho (Tendo se iniciado a aclamação ao
evangelho o cerimôniario chama os que portam o turíbulo e a naveta e estes se
ajoelham diante do celebrante que então deita incenso novamente no turíbulo, ao
que esta feito se levantam e o turiferário se põe em seu lugar para a procissão do
evangelho, quem passa o turíbulo a quem proclama o evangelho seja o diácono, seja
o padre é o cerimôniario)
 Ao ofertório, para incensar as oferendas, o altar, a cruz, o celebrante, os
concelebrantes e o povo.
 Á elevação da hóstia e do cálice, depois na consagração (se incensa com três ductos
no meio)
Importante: se houver diácono quem sempre apresenta a naveta com incenso é ele.
Com se faz a incensação com o turíbulo:
 Com três Ductos: o Santíssimo Sacramento, a relíquia da Santa Cruz e as imagens do
Senhor solenemente expostas, as oferendas, a cruz do altar, o livro dos Evangelhos, o
círio pascal, o Bispo ou o presbítero celebrante, a autoridade civil oficialmente
presente na sagrada celebração, o coro e o povo, o corpo do defunto.
 Com dois Ductos: as relíquias e as imagens dos santos expostos a pública veneração.
 O Altar é incensado com ictos sucessivos em toda a sua volta no caso em que esteja
separado da parede, e se estiver junto a parede se incensa primeiro o lado direito e
depois o lado esquerdo.
Por fim, lembremos: as oferendas são sempre incensadas antes do altar; o santíssimo
sacramento é sempre incensado de joelhos, tanto na missa, quanto na benção com o
Santíssimo Sacramento e os concelebrantes são sempre incensados todos juntos.
(Cerimonial dos Bispo – n. 84-98 Incensação)

Aula 4: “O uso do Missal Romano”

O Missal Romano, nada mais é do que o livro que nos diz tudo e como tudo deve ser
celebrado, dia-a-dia do ano litúrgico. Tudo o que o celebrante tem q dizer estar em letras
pretas e em vermelho se encontram as rubricas que diz o que se deve fazer (atos e ações).
O Missal Romano, para ajudar, possui 5 fitas para marcar as respectivas partes da
santa missa, cada fita, marca um determinado texto q será usado na liturgia. Sugestões de o
que marcar com cada fita:
 1ª Fita: Próprio do Tempo se observa a missa que será celebrada e assim se marca a
página própria, nesta pagina contém: Antífona de Entrada, Oração: Coleta do Dia,
Sobre as oferendas, Antífona de Comunhão e Oração Depois da comunhão. (Pagina
126).
 2ª Fita: Rito da Missa. Ao que é usado durante o rito vai se passando a fita adiante
para o uso posterior. (Pagina 389).
 3ª Fita: Prefácio. O prefácio vem sempre indicado qual deve ser usado na pagina do
próprio do dia, porém na eventualidade e haver mais de uma opção, deve se o que

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mais se adapta para a missa celebrada, ou mesmo consultar o celebrante. (Pagina
406).
 4ª Fita: Rito da Comunhão. (Pagina 500)
 5ª Fita: Pode-se marcar diversas coisas, depende o que será celebrado no dia. Neste
caso de observa o que será celebrado, pois no caso de uma solenidade, cabe marcar o
uso de uma benção solene prescrita no missal para o final da missa.
Obs.: a Oração Eucarística não necessita ser marcada, pois já há as abas laterais do
missal que as indicam. Tal com se for oportuno pode-se a partir do ofertório não se usar o
missal “geral” e tomar o “Livro do Altar” que contém parte do rito da missa, todos os
prefácios, todas as orações sobre as oferendas, como também orações eucarísticas e rito da
comunhão.
Pode-se marcar os formulários:
 Oração dos Fieis (Caso a paróquia não possua livro separado de tal prece) Pagina
1005
 Formulário de Benção e Aspersão de Água benta em substituição do ato penitencial.
Pagina 1001.
 Próprio dos Santos . Pagina 538.
 Bênçãos Solenes (que são próprias para cada tempo). Pagina 51

Aula 5: “O que é necessário para a celebração da Missa”

Tudo o que é necessário para a celebração da Santa Missa, deva ser visto e preparado
com antecedência pelo cerimôniario, seja na sacristia, seja na credencia.
O que deve se preparar e onde opcionalmente devem ficar:
A) Dentro do presbitério:
 Em cima do altar seis ou pelos menos dois castiçais com velas.
 O Missal
 O Lecionário
 folhetos para concelebrantes (se houver)
 O texto da oração universal para o celebrante e para o diácono (se este é quem o
fará)
 Livro dos cantos
 Cálice de dimensões suficientes com: sanguíneo, patena, hóstia, pala e véu dentro da
bolsa o corporal.
 Bacia, Jarro com água e manustérgio ou toalha.
 recipiente com água para ser benta, se esta for usada em substituição ao ato
penitencial.
 patena para a comunhão dos fieis.
 hóstias a serem consagradas, que sejam suficiente para todo o povo (idealmente as
regras litúrgicas nos indicam que sejam sempre consagradas na própria missa o
Santíssimo Corpo de Cristo que será distribuído aos fieis, por ventura que já as tenha
consagrada convém que se use as mesmas, para que então se possa voltar ao ritmo
normal de se consagrar o que se consome em cada missa.

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B) em um lugar conveniente: se coloca o que será apresentado na procissão dos
dons: pão (dentro de cada âmbula ou pixide), vinho e água (nas galhetas), se
houver costume outros dons.
C) Na sacristia ou no vestiário:
 o livro dos Evangelhos
 o turíbulo (cabe ao cerimôniario acender o turíbulo para a missa, a não ser que se
tenha outro costume, pode-se usar os carvões vegetais quanto os naturais) e a
naveta com incenso
 a cruz que se levará na procissão de entrada
 sete (ou pelo menos dois) castiçais com velas acesas. Que de preferência não sejam
os mesmo que outrora ficam no altar.
 Para o celebrante deve ser preparado em uma mesa os paramentos e sejam
colocadas em tal mesa na seguinte ordem: casula (da cor da missa a ser celebrada ou
de cor festiva), estola, cíngulo, alva e amito.
Observações:
 Para se limpar os objetos pode-se usar um produto chamado wd12 que limpa, da
brilho e não oxida os objetos sacros, ou simplesmente após cada uso passar uma
flanela de algodão assim se tira todo o acido que ficam nos metais.
 A matéria de consagração da missa é sempre o pão sem fermento e o vinho
canônico de uvas puras (há diversas marcas de vinhos, entretanto deve-se
sempre observar se possuem a aprovação eclesiástica).
 Tudo que é necessário para a celebração de missa deve ser deixado em um lugar
em que o cerimôniario tenha fácil acesso, assim possibilitando o melhor trabalho
dos mesmos.
(Cerimonial dos Bispos n. 125)

Aula 6: “O Cerimôniario e a Missa – Parte I”

Como já vimos, para a celebração da santa missa é necessário tudo o que já foi dito.
Estando assim tudo preparado. Antes do inicio do canto de entrada o cerimôniario chama o
Turiferário e o naveteiro para que o celebrante deponha incenso no turíbulo.
 Enquanto se executa o canto de entrada se faz a procissão que pode partir da
sacristia ou vestiário. Observando a seguinte ordem de procissão: 1 ou 2
cerimônarios a frente / turíbulo e naveta / cruz processional no meio de ao menos
dois castiçais / ajudantes dois a dois, por tamanho / o diácono com o livro dos
evangelhos / o celebrante / o cerimôniario geral.
Nota: Se não houver diácono, mas houver o uso do evangelho quem o carrega vai atrás
da cruz processional, não no mesmo lugar em que entraria se fosse o livro carregado pelo
diácono.
 A cruz processional fica erguida junto ao altar para que esta possa ser incensada, a
imagem do crucificado deve ficar voltada para o altar.
 Depois que o celebrante beija o altar se houver necessidade depõe de novo incenso
no turíbulo, se houver diácono quem apresenta a naveta é este senão o próprio
ministro que a carrega, depois o diácono ou na falta deste o cerimôniario toma o

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turíbulo e entrega ao celebrante, quem acompanha o celebrante segura a ponta da
casula, mesmo que aja diácono o cerimôniario acompanha do lado oposto. E esse
acompanhamento ao celebrante se faz em todos os outros momentos da celebração.
 O celebrante tendo terminada a incensação vai para a cátedra pelo caminho mais
curto, do lado deste fica o cerimôniario.
 Inicia-se a celebração com os ritos iniciais prescritos no missal.
 Aos Domingos e solenidades pode-se substituir o ato penitencial pela benção e
aspersão da água conforme formula contida no missal. Quando se for fazer, logo após
a saudação um ministro na falta do diácono se aproxima com a caldeira de água para
que possa ser abençoada, se houver diácono este a leva durante a aspersão senão o
próprio cerimôniario.
 Decorre normalmente a missa como gloria e a oração coleta.
 Terminada a oração coleta ao que o celebrante for sentar-se é de bom tom que se
levante a casula para que não se sente em cima da mesma.
 Quando o celebrante convida à assembléia a oração coleta, o cerimôniario que ira
acompanhar os leitores desce do presbitério, inclina diante do altar e se põe perto
dos leitores, tendo terminada a coleta e se for o caso aguarda o termino do
comentário, vai com os respectivos leitores (1ª Leitura, Salmista, 2ª Leitura) e
inclina diante do altar e sobe ate o ambão com o 1º leitor, quando acaba a 1ª leitura
desce e inclina juntamente com o leitor e o salmista e assim sucessivamente para as
leituras.
 Ao iniciar-se a 2ª leitura devem ser acesas as velas que serão usadas para a
procissão e proclamação do evangelho.
 Terminada a 2ª leitura se houve o uso do Evangeliário, deve ser retirado do ambão o
lecionário.
 Inicia-se a aclamação ao evangelho, então se chama o turiferário e o naveteiro estes
que se ajoelham diante do celebrante que depõe incenso.
 O cerimôniario acompanha quem irá proclamar o evangelho, seja o diácono ou o
padre, ao iniciar-se a proclamação toma o turíbulo e entrega a quem irá proclamar.
 Depois do evangelho o Evangeliário deve ser levado para a sacristia ou para a
credencia, não deve ser colocado em cima do altar novamente.
Nota: No caso de diácono na cerimônia é louvável que o cerimôniario que o
acompanha não seja o mesmo que esta com o celebrante e sim outro.
 Inicia-se a homilia
 Terminada a homilia o celebrante volta a cátedra e da mesma inicia o recitação do
símbolo seja o “Símbolo dos Apóstolos” ou o “Símbolo niceno-constantinopolitano”,
durante as palavras se encarnou todos se inclinam ou como prescreve o missal
romano em algumas solenidades genuflectem (Natal,Páscoa e Anunciação do
Senhor).
Nota: No final da recitação do símbolo, o cerimôniario que ira acompanhar o leitor da
oração universal ou dos fieis, desce do presbitério, faz inclinação e se põe no lugar como no
momento com os leitores.
 Em seguida se da inicio a Oração Universal ou dos Fieis. Terminada a oração dos
fieis, o celebrante pode receber as oferendas sentado na cátedra ou na frente do altar
cabe ao cerimôniario ver isto.

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Nota: Ao iniciar-se a oração universal o cerimôniario que esta indo a frente das
procissões de desloca ate o local onde estão os dons que serão apresentados lá os entrega a
cada pessoa que os ira carregar e toma a frente da procissão.
(Cerimonial dos Bispos n. 128-144 )

Aula 7: “O Cerimôniario e a Missa – Parte II”

 O celebrante recebe as oferendas ou sentado na cátedra ou de pé na frente do altar.


 Nisso o altar já deve ter sido preparado ou pelo diácono ou por outro ministro, que
estende o corporal, no meio do altar, põe a patena no centro ao lado vão as âmbulas
o cálice fica fora do corporal para que o celebrante ou o diácono deponha o vinho,
ainda o sangüíneo e o missal.
 Quando o altar já esta preparado o celebrante faz a apresentação das oferendas.
 Aproxima-se turiferário e o naveteiro, o celebrante depõe incenso e recebe o
turíbulo e a incensação se faz como já dissemos. 1º as oferendas com 3 ductos,
depois o altar, a cruz ao passar por ela (ah não ser que a mesma esteja em cima do
altar é incensada por ultimo), terminada a incensação do altar, o diácono ou na falta
dele o próprio turiferário incensa o celebrante com 3 ductos no meio, depois incensa
os concelebrantes se houver, depois a assembléia com 3 ductos um do lado
esquerdo, um do lado direito e um no meio.
 Terminada a incensação do altar o celebrante é incensado depois disso lava as mãos.
 O celebrante então inicia a oração sobre as oferendas (cabe ao cerimôniario já ter
preparado o missal para as orações posteriores deste momento: Rito da Missal
“Inicio da liturgia eucarística”, Oração sobre as oferendas, Prefácio, Oração
Eucarística, Rito da Comunhão).
 O cerimôniario é quem mexe no missal que esta no altar, do lado oposto se houver
diácono este cuida de tirar e por a pala nos momentos necessários em que o cálice é
apresentado na falta do diácono isto deve ser feito por outros cerimôniario.
 Assim decorre a liturgia eucarística.
 É bom lembrar que antes da epiclese por isso nos vos suplicamos mandai, deve-se
descobrir o cálice e as âmbulas se estes estiverem cobertos, o cálice após isto deve
ser coberto novamente.
 Durante a consagração o diácono ou ministro incensa a hóstia e o cálice.
Nota: Momentos em que se tira a pala do cálice: na epiclese / na elevação / no
cordeiro de Deus e na comunhão do celebrante.
 Se houver diácono este segura o cálice na doxologia se o não o próprio celebrante
segura tanto o cálice quanto a patena.
 Encerra-se a liturgia eucarística e inicia-se o rito da comunhão com o canto ou
recitação do pai-nosso (durante a recitação ou cântico do pai-nosso cabe somente ao
celebrante manter as mãos estendidas).
 O comprimento da paz, os ministros do altar não devem se cumprimentar enquanto
não tiverem recebido a paz do celebrante, mesmo, depois deve não se exagerar em
tal momento.

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 O celebrante da inicio a fração do pão, neste momento se for necessário deve ser ir
ate o sacrário buscar as demais partículas a serem distribuídas as fieis como também
é o momento de entregar as patenas de comunhão.
 Durante a comunhão cabe ao cerimôniario permanecer junto ao celebrante o que
deve fazer em tese o tempo todo.
 Terminada a comunhão o cerimôniario, ajuda o celebrante que faz a purificação dos
vasos sagrados retirando os mesmo que já tiverem sido purificados.
 Não se pode esquecer no entanto que se não é o celebrante que faz a ablução do
cálice deve-se levar para ele um purificador no qual ele purificará os dedos para que
não fique partículas do santíssimo sacramento.
 Terminada a purificação e ablução o celebrante reza a oração após a comunhão.
 Pode-se neste momento das os avisos necessários a comunidade.
 Procede então a benção final, que pode ser dada da formula simples (como é de
costume) ou nas missas solenes com um formulário próprio de cada tempo contido
no missal.
 Despede-se o povo como de costume.
 Terminada a benção final forma-se a procissão de saída da mesma forma que a de
entrada só que sem o turíbulo a frente.
 Chegando na sacristia ou vestiário em frente a cruz processional ou outra o
celebrante diz Bendigamos ao senhor! E todos respondem Graças a Deus.
(Cerimonial dos Bispos n. 145 – 170)

Aula 8: “A Celebração da Missa com o Bispo”

Quando o Bispo visita uma paróquia que esta dentro de seu território, cabe fazer o rito
de acolhida e visita pastoral do Bispo Diocesano como consta no Cerimonial dos Bispos pág.
305. O Bispo de veste coral chega a porta da igreja, e é recebido pelo pároco, este então lhe
apresenta o crucifixo para que o bispo o beije, a seguir o bispo entra na igreja aspergindo o
povo, ao chegar diante do altar faz a inclinação profunda e se dirige a capela do santíssimo
para uma breve oração, depois o pároco dirige algumas breves palavras de acolhida, o bispo
pode acolher também o povo e em seguida vai a sacristia para se paramentar.
Como de costume se prepara tudo, como se prepara para uma missa solene, com
algumas coisas a mais.
De excepcional para a missa com o bispo devem ser preparados na sacristia:
 Os paramentos para o bispo.
 Lavabo para que o bispo lave as mãos antes da cerimônia.
 véu de ombros para os ministros do báculo e da mitra.
Na sacristia o cerimôniario deve preocupar-se em abrir a mala do bispo e retirar de lá
a mitra e o solidéu de Sua Excelência, e o seu báculo pastoral que deve ser montado, no

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báculo procure se tomar o cuidado de montar corretamente e não deixar que os parafusos
fiquem tortos. Sempre a parte da frente do báculo onde há “a volta do cajado” sempre
virada para si, só quem a usa virada para a frente é o próprio bispo.
O Cerimôniario ajuda o bispo a se paramentar, tento ele terminado de ajeitar a casula,
entrega o solidéu (ou se ele permitir o coloca), e lhe impõe a mitra (se o bispo tiver o
costume de deixar que o cerimôniario coloque e tire a mitra) depois por fim lhe entrega o
báculo pastoral.
Cabe ao cerimôniario antes do inicio da celebração, falar com o bispo sobre o que será
cantado na cerimônia, o que será rezado, a oração eucarística usada, pois pode ser que o
bispo tenha alguma sugestão a fazer sobre tais coisas.
Na procissão de entrada, segue-se a seguinte ordem: 1 ou 2 cerimônarios a frete /
turíbulo e naveta / cruz processional / sete ou ao menos dois castiçais / ministros do altar
dois a dois / clérigos não-concelebrantes dois a dois / diácono com o livro dos evangelhos /
outros diáconos / concelebrantes / o bispo que avança sozinho com a báculo na mão
esquerda e com a direita abençoando o povo / atrás do bispo pode entrar o 1 ou 2 diáconos
assistentes se houver e o cerimôniario que ficara com o bispo durante a cerimônia / Logo
em seguida entram os ministros do báculo e da mitra e o librifero, portando o missal.
Nota: Os ministros do báculo e da mitra, nunca se sentam ou se ajoelham se portam o
báculo ou a mitra.
 Ao chegar diante do altar o bispo entrega o báculo ao cerimôniario que da ao
ministro responsável, e depõe a mitra do bispo.
 Durante a incensação vai ao lado do bispo segurando a ponta da casula do lado
direito (se não houver diácono) ou do lado direito (se houver diácono).
 Terminada a incensação se coloca ao lado do bispo para lhe dar toda a assistência
necessária. Se for o caso vá indicando tudo ao bispo no missal.
 Tendo o bispo rezado a oração coleta da missa, ajeita-se o paramento para que ele
não sente em cima e então se coloca nele a mitra. E depois é de bom grado que
entregue ao bispo uma pasta com as leituras do dia.
 Ao ser iniciado a aclamação ao evangelho o cerimôniario, chama o turiferario e o
naveteiro e estes se apresentam ao bispo para este depor incenso. Então se
apresenta o diácono que pede a benção ao bispo (de joelhos), tendo o diácono se
levantado, antes que o bispo se levante se retira a mitra. Se inicia o evangelho e
depois do diácono ter dito proclamação do evangelho... e todos terem feito o sinal da
cruz sobre si se entrega ao bispo o báculo.
 Ao terminar o evangelho o bispo beija o Evangeliário entrega o báculo ao
cerimôniario e faz o sinal da cruz com o livro dos evangelhos.
 O critério é do bispo fica se este o fará de mitra e báculo, só de mitra a homilia, esta
nunca poderá ser feita de báculo sem mitra.
 Ao voltar da homilia, o bispo depõe tudo o que usou durante esta tanto mitra quanto
o báculo, e se inicia a profissão de fé e em seguida a oração dos fieis.
 Se for conveniente tendo terminada a oração dos fieis, o cerimôniario indica ao bispo
que se sente para receber as oferendas na cátedra e lhe impõe a mitra, tendo o bispo
terminado de receber as oferendas o cerimôniario retira a mitra.
 E então o bispo se dirige ao altar para a apresentação das oferendas o cerimôniario
permanece ali ao lado, e o acompanha durante a incensação.

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 Tendo terminada a incensação se apresentam ao bispo os ministros com o lavabo,
juntamente um cerimôniario com uma bandeja para que o bispo possa retirar o seu
anel para poder lavar as mãos e deixá-lo na mesma.
 Depois que o bispo lavou as mãos, ele volta-se ao altar e inicia a oração.
 Ao terminar a oração sobre as oferendas e assim iniciado o prefácio o cerimôniario
retira o solidéu e o coloca em uma bandeja na credencia, não é de bom tom que se
dobre o solidéu e se coloque dentro da mitra.
 Assim decorre toda a oração eucarística, deve se preparar bastas com a oração
eucarística para os concelebrantes.
 O bispo deve distribuir a comunhão ao fieis, durante isto o cerimôniario permanece
do lado.
 Tendo o bispo terminado de distribuir a sagrada comunhão, este deixa a âmbula no
altar e volta a cátedra, por um ministro é apresentado o purificador.
 Depois que as partículas do santíssimo corpo de Cristo já tiverem sido levadas ao
sacrário, se entrega ou coloca o solidéu na cabeça do bispo. Antes do bispo iniciar a
oração após a comunhão se avise, que serão dados alguns avisos se estes houverem.
 O bispo rezou a oração após a comunhão, ele inicia o formulário de benção final que
deve ser algum das formulas solenes contidas no missal romano, antes de iniciar a
benção o bispo recebe a mitra, quando ele estiver terminando o formulário da
benção e for iniciar o Abençoe-vos o Deus...., se entrega o báculo. O bispo beija o altar
e faz inclinação profunda, e vai em procissão juntamente com todos nos mesmos
lugares em que foi feita a procissão de entrada, ao chegar na sacristia ele diz
Bendigamos ao Senhor e todos respondem como de costume.
 Então o cerimôniario ajuda o bispo a tirar os paramentos, desmonta o báculo
guarda-o, guarda também a mitra e tudo o que tiver sido retirado da mala do bispo.
(Cerimonial dos bispos n. 119-186 Missa Estacional)

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Conselhos para os que ajudam as celebrações

Preparar a celebração em todos os seus aspectos: sozinho ou com outros que vão
ajudar. Se a celebração é especial ou apresenta algum elemento fora do comum deverá
encontrar-se com o presidente da celebração e combinar tudo com ele. Chegar com tempo à
igreja para uma celebração próxima: consultar o Diretório Litúrgico, preparar os livros e
objetos litúrgicos, distribuir as funções.
Verificar se tudo está em ordem e nos respectivos lugares: na sacristia e no
presbitério. Organizar as procissões de entrada e, quando houver, a procissão do ofertório.
Diligenciar sobre o modo e as pessoas que hão de recolher as ofertas ou distribuir folhetos,
etc. Aceitar e realizar as funções que lhe são incumbidas com simplicidade, serenidade, zelo
e alegria.
Caminhar nas procissões, calmamente, guardando os espaços necessários. Manter-se
ao lado do presidente, quer quando se desloca, quer junto da cadeira ou do altar e
apresentar-lhe os livros. Fazer Genuflexão com aprumo e sem pressa sempre que passe
diante do Santíssimo. Saudar com inclinação profunda, o Altar e o presidente sempre que a
ele se dirija ou passe diante deles. Levar o missal, o pão e o vinho, os objetos litúrgicos e
servir com nobreza, dignidade e respeito. Respeitar as atitudes da assembléia (de pé,
sentado e de joelhos) tornando-se, desse modo, um modelo vivo para a comunidade de
crentes. Recitar as orações, cantar e responder as invocações, apresentando-se como
modelo de participação litúrgica. Possuir uma atenção viva e uma serenidade
experimentada de forma a solucionar qualquer imprevisto sempre sem que ninguém se
perceba.
Se é ministro da comunhão: distribuir a comunhão quando, para tal, for chamado e
depois de receber a píxide (âmbula) do presidente; pode também purificar os vasos na
credência após a comunhão ou no fim da missa e pode levar a comunhão aos doentes com o
consentimento do pároco, a quem deve prestar contas do seu serviço (guardar todo o
respeito quando leva a Eucaristia bem como preparar as famílias para que recebam com a
maior honra e devoção a Eucaristia).
Sugestões :
 Não chegar à missa em cima da hora.
 Não vestir a batina sem ter lavado as mão e as ter secado, nem correr com ela.
 Não se mostrar mal humorado, com enfado, cansado ou desinteressado.
 Não avançar para o altar sem ter verificado os livros, os objetos e demais coisas
necessárias para a celebração.
 Não chamar à atenção para si pelo modo de comportar-se no presbitério.
 Não fazer gestos ou movimentos desnecessários.
 Não fazer perguntas ou trocar impressões durante a celebração, nem distrair-se.
 Não mostrar nervosismo ou ter atitudes descontroladas.
 Não correr nas movimentações do presbitério ou nas procissões.
 Não subir ao ambão para fazer qualquer aviso.
 Não sair do presbitério, sem necessidade, durante a celebração
 Não purificar os vasos após a comunhão, a não ser que seja ministro da comunhão.

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As funções de cada grupo nas Celebrações Litúrgicas
(São sugestões, que devem ser adaptadas, a cada realidade,
aqui são expostas alguns meios de divisão das funções)

Grupo de Mestres de Cerimônias


Antes da Missa:
 Preparar e verificar os livros a serem utilizados nas celebrações (Missal Romano,
Evangeliário, Lecionário, Livro das Preces dos fiéis ...)
 Verificar junto ao presidente da Celebração se haverá algo mais a ser feito na
celebração.
 Verificar as pessoas dos demais grupos que irão ajudar na celebração e dividir as
respectivas funções.
 Ajudar o celebrante a se paramentar.
Durante a Missa :

 Ir a frente da procissão de entrada


 Entrar juntamente com o celebrante e em frente ao altar junto com quem foi a frente
da procissão de entrada fazer inclinação grave.
 Ao apresentar-se quem está com o Missal (librifero), quem esta ao lado esquerdo do
celebrante abre o Missal para que o celebrante inicie a celebração com os Ritos
Iniciais.
 Se o Ato penitencial for cantado o que esta a esquerda do celebrante fecha o Missal.
 Se o Gloria for rezado chama o librifero e abre o Missal.
 Após o Gloria o que esta o lado esquerdo do celebrante abre o Missal da oração
coleta do dia.
 Quando o celebrante vai se sentar para a liturgia da palavra deve arrumar o
paramento para que o celebrante não se sente em cima.
 Acompanha os leitores ate o ambão deve-se dirigir ao banco onde estão os leitores
no momento em que o celebrante inicia a oração coleta.
 Quando se inicia a Segunda leitura o que se encontra ao lado direito do celebrante se
levanta e acende as velas contidas nos castiçais que serão usadas para a Procissão e
Proclamação do Evangelho.
 Levar as velas dos Evangelhos para os Ministrantes, e colocá-los um de cada lado do
diácono ou do celebrante
 Terminada a Homilia o que esta ao lado esquerdo do celebrante abre o missal para a
recitação do Credo.
 Terminada a recitação do Credo, o que esta ao lado direito do celebrante vai ate a
capela do Batismo onde estão as oferendas que serão trazidas em procissão ao Altar
e vai a frente da procissão das Oferendas.
 Terminado a recitação do Credo o que esta ao lado esquerdo do celebrante fecha o
Missal, e abre o Livro das Preces dos fiéis na a página onde está o Formulário para
Oração dos Fieis do dia. Terminada a Oração dos Fieis fecha o livro das Preces dos
fiéis.
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 Entoando-se o canto das oferendas o celebrante dirigindo-se ate a frente do altar vai
junto e fica ao lado. Nas Missas solenes, o celebrante fica sentado na sede, e as
oferendas são entregues ao celebrante, e passadas por este aos acólitos.
 Chegando ao Altar o responsável pelo Missal abre a página para que o celebrante
faça as orações de apresentação dos Dons. Terminada a apresentação dos Dons se
permanecem, um de CAD lado do celebrante. Quando o diácono estiver presente, fica
ao lado do celebrante somente o do lado esquerdo deste, para Pala e Missal.
 Enquanto se entoa o Santo o responsável pela estrutura da missa acende as velas que
serão usadas durante a Oração Eucarística e Comunhão.
 Terminada a Comunhão o celebrante volta a sua cadeira se for se sentar deve algum
dos que estão ao lado do celebrante arruma o paramento para que o celebrante se
sente.
 Iniciando a oração pelas vocações e pelos sacerdotes (de joelhos) deve-se arrumar o
paramento para que o celebrante ao se levantar não pise no mesmo.
 Terminada a Oração Pelas Vocações e Pelos Sacerdotes o librifero se apresenta e
quem esta ao lado esquerdo do celebrante abre o Missal para que o celebrante recite
a Oração após a comunhão. Terminada a mesma se fecha o missal.
 Se for necessário usar uma benção especial abre-se o missal no rito das bênçãos.
 Iniciando-se a Benção Final o que veio a frente da procissão de entrada se posiciona
atrás da cruz processional e as velas e o que entrou junto com o celebrante sai junto
do mesmo.
 Missal: Fica do lado esquerdo do celebrante próximo ao altar para que seguindo o
rito possa virar as páginas do missal para que o celebrante continue a fazer as
invocações. Tendo acabado o uso do missal e o celebrante acabado de comungar faz
genuflexão juntamente com o que estava fazendo Pala.
 Pala (se não houver Diácono): Fica ao lado direito do celebrante também próximo
ao altar e nos momentos necessários como: Oração e elevação do cálice, Doxologia
(Por Cristo, com Cristo, Em Cristo...) e quando o celebrante vai comungar o sangue
de Cristo. O celebrante tendo acabado de comungar coloca de volta a Pala e faz
genuflexão juntamente com quem estava com o missal.
Depois da Missa
 Ajuda o sacerdote a se desparamentar.
Se o celebrante for um Bispo:
 Quando chegam ao altar um dos mestres de cerimônia toma o báculo e tira a mitra
do bispo. Entregando para dois cerimôniarios devidamente com os véus.
 Tendo após a oração Coleta o bispo Ter sentado coloca-se a mitra novamente.
 Tendo o Bispo acabado de colocar incenso e dado a bênção a quem proclama o
evangelho se for oportuno se retira mitra e o bispo tendo levantado entrega-se o
báculo. Ainda se o bispo desejar pode se colocar a mitra e entregar o báculo para a
homilia.
 Para receber as oferendas sendo oportuno o bispo as recebe com a mitra. Ao voltar
ao altar depõe a mitra.
 Quando o Bispo inicia a o Prefácio ( O Senhor esteja convosco...) se retira o solidéu.

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 Tendo assim terminado a oração após a comunhão o bispo recebe a mitra e o báculo
para da à benção final.
Roupa:
 Usam Batinas de cor solferino e/ou preta, faixas da mesma cor da batina, , colarinho
romano e camisa de abotoaduras.

Grupo de Acólitos
 Preparação o altar: Tento terminado a oração conclusiva da oração dos fieis um dos
acólitos toma o cálice e o prepara no altar ( Na falta do Diácono)
 Receber as Oferendas : estando o celebrante a frente do altar recebe as oferendas e
as entregas aos acólitos que as iram colocar no altar.
 Buscar o Santíssimo no Sacrário : Tento o celebrante acabado de dar o abraço da
paz aos que estão por perto, um acolito coloca nos ombros o véu umeral e vai ao
sacrário buscar a âmbula que contem as partículas já consagradas.
 Distribuição da Eucaristia: Tendo o celebrante terminado de comungar os acólitos
já designados para distribuir a sagrada comunhão devem purificar os dedos no
lavado. _ Terminada a comunhão após Ter entregue a âmbula ao celebrante purifica
os dedos com que distribui a eucaristia no purificador.
 Levar O Santíssimo Sacramento: Ao Ter terminado a comunhão e o celebrante Ter
colocado todas as partículas restantes na ambula maior um dos acólitos a recebe já
com o véu umeral e vai ate o sacrário tendo a sua frente a atrás de dois acólitos com
os castiçais.
 Purificação dos Vasos sagrados: Tento o celebrante acabado de purificar as
âmbulas e patenas e tendo consumido o sangue de Cristo um acólito purifica o cálice,
sendo oportuno não purificar no altar e sim em um lugar reservado.
 Evangeliário: Havendo o uso do Evangeliário na celebração um acólito deve entrar
com o mesmo atras da cruz processional.

Grupo de Decanos

 Turiferário: Havendo o uso do turíbulo deve- se preparar o turíbulo para que seja
usado durante a celebração da santa Missa.
 Naveta: Havendo assim o uso do turíbulo deve-se alguém ficar responsável pela
naveta que contém incenso.
 Librifero: fica com o Missal Romano para que o celebrante faça assim as orações
deve se apresentar no inicio da missa, na recitação do credo e oração dos fiéis e
oração após a comunhão quando fica a frente do celebrante faz uma inclinação leve e
com o Missal fechado.
 Velas de Evangelho: Devem ao iniciar o comentário do evangelho os dois que iram
fazer a função se levantar juntos e buscar os castiçais que estão na credencia e se
posicionarem ao lado de quem ira proclamar o evangelho. Tendo terminado o
evangelho chegando a credencia apagam junto as velas.

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 Recolher Ofertas: Tendo as meninas terminado de recolher as ofertas e as mesmas
se dirigindo ao altar pelo corredor central deve-se dois decanos irem a frente do
altar recolhe-las.
 Fila de Comunhão : Tendo o celebrante acabado de comungar e distribuindo as
ambulas com a sagrada comunhão aos acólitos deve- se ficar dois decanos
posicionados ao fim do corredor central dirigindo as pessoas para que possam
comungar.
 Baculífero: segura com um véu o báculo do bispo.
 Mitrifero: segura com véu a mitra do bispo.

Grupo de Coroinhas (ou Ministrantes)

 Velas de Entrada: Devem antes do inicio da celebração os dois que iram fazer a
função buscar as velas acende-las e se posicionar ao lado da cruz processional.
Chegando ao altar apagam as velas.
 Cruz Processional: Leva a cruz durante a procissão de entra da e a procissão de
saída.
 Galhetas: (Na falta de um coroinha) se apresenta ao celebrante a tira as tampa das
galhetas oferecendo primeiro o vinho e depois a água sempre deixando que o
celebrante pegue a galheta pela alça.
 Lavabo: (Havendo na celebração algum coroinha pode também fazer esta
função).Devem ser três a fazerem esta função um com cada parte do lavado: um
segura o jarro, outro a bacia e o outro o manustérgio, ao se apresentarem ao
celebrante fazem inclinação leve.
 Velas de Comunhão : Durante a recitação do Santo os dois que iram fazer esta
função vão ate onde se encontram as velas e as pegam se posicionando ao lado do
altar. Segurando a vela com um mão e a outra posicionada no peito.
 Sino: estando sendo recitado ou cantado o hino do santo o responsável que ira tocar
o sino vai até a frente do altar e faz genuflexão grave e vai ate a credencia pegar o
sino, tendo o celebrante imposto as mãos sobre as oferendas e dito Santificai senhor
as nossas... , se da um toque no sino (não muito longo), tendo o celebrante
prosseguido com a oração ele eleva a Hóstia assim se dá três toques um enquanto o
celebrante eleva a hóstia, outro quando a hóstia já esta elevada e outro quando o
celebrante já esta abaixando a hóstia. Tendo o celebrante colocado a hóstia na
patena ele faz genuflexão e se dá um toque não muito longo. Tendo assim o
celebrante prosseguido com oração e tendo a terminado eleva o cálice e como se fez
na elevação da hóstia se da também três toques.
 Patenas: Devem ser de número de acordo com quantos vão distribuir a comunhão
geralmente quatro, durante a oração do cordeiro devem os que iram fazer esta
função ir a frente do altar e fazer genuflexão e depois ir a credencia para pegar as
patenas. Os dois que ficam do lado esquerdo o altar se posicionam ao lado esquerdo
de quem esta distribuindo a comunhão e quem esta do lado direito fica ao lado
direito de quem esta distribuindo a comunhão. Tendo terminada a comunhão deve

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se deixar a patena em cima do altar (tendo nela algum tipo de partícula) para que
seja purificada.

Grupo de Meninas
Antes da Missa
 Devem prepara os vasos sagrados juntamente com a equipe de liturgia que serão
utilizados na celebração, tais como as partículas que seroa consagradas, vinho e
água, castiçais com as velas e acender as velas antes do inicio da celebração.
Durante a Missa
 Fazem a procissão do ofertório trazendo as âmbulas e as galhetas.
 Fazem o recolhimento das ofertas do povo e as levam ate o altar.
 Se necessário distribuem o jornal entre outras coisas.
Depois da Missa
Devem recolher os vasos sagrados entre outras coisas utilizados na missa e os guardar nos
seus devidos lugares.

Equipe de Liturgia
São os responsáveis pelas leituras e comentários da celebração litúrgica e também em
arrumar os vasos sagrados junto com o grupo de meninas.
Roupa: São chamadas Opas ,as cores são de acordo com o tempo litúrgico ; exemplo: tempo
comum(verde), quaresma(roxo) etc.

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