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PROCESSO Nº 0266511-19.2021.8.06.0001
No mais, se trata de uma pessoa digna, como já dito, e que se encontra em boas
condições frente a sociedade, conforme supramencionado, haja vista seu real objetivo,
ficando óbvio que por uma infelicidade está sendo acusado do referido crime.
Logo, conforme características pessoais do acusado, percebe-se que o mesmo
não se dedica a atividade criminosa, motivo esse que por si só não seria cabível
mantê-lo preso, juntamente com criminosos contumaz, pois, como se sabe, seria
instigar o requerente para entrar no mundo do crime. Portanto, sendo o mais
adequado a liberdade provisória, mesmo que com o cumprimento de medidas
cautelares diversas da prisão, EXCETO O MONITORAMENTO ELETRÔNICO,
TENDO EM VISTO O ALTO RISCO DE PRECONCEITO PARA COM PESSOAS
NESSA SITUAÇÃO e tendo em vista tratar-se de pessoa cidadã.
Por fim, não há indícios de que o acusado em liberdade ponha em risco a instrução
criminal e, tampouco, risco a ordem econômica, conforme supramencionado, razão pela
qual, repita-se, a ordem pública não se encontra ameaçada, bem como, o Autuado em
liberdade em nada irá dificultar a instrução penal.
DA JURISPRUDÊNCIA
(Relator (a): ANTONIO PADUA SILVA; Comarca: Fortaleza; Órgão julgador: 4ª Vara
Criminal; Data do julgamento: 02/12/2020; Data de registro: 02/12/2020)
(Relator (a): ANTONIO PADUA SILVA; Comarca: Fortaleza; Órgão julgador: 10ª
Vara Criminal; Data do julgamento: 11/11/2020; Data de registro: 11/11/2020)
(Relator (a): ANTONIO PADUA SILVA; Comarca: Icapuí; Órgão julgador: Vara Única
da Comarca de Icapuí; Data do julgamento: 06/05/2020; Data de registro: 06/05/2020)
Juízo valorativo sobre a gravidade genérica do crime imputado aos pacientes não
constitui fundamentação idônea a autorizar a prisão cautelar, se desvinculados de qualquer
fator concreto ensejador da configuração dos requisitos do art. 312 do CPP.