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Natal-RN
Junho 2019
Matheus Campos Cardoso
Orientador
Prof. Dr. Gibeon Soares de Aquino Júnior
Natal-RN
Junho de 2019
Catalogação da Publicação na Fonte. UFRN / SISBI / Biblioteca Setorial
Centro de Ciências Exatas e da Terra – CCET.
Cardoso,
Santos, Lucas Matheus Campos.
Bibiano dos.
Odontokits:
Feed de eventos Uma Solução Mobilede
para atividades para Rastreio de Kits
desenvolvimento deOdontológicos /
software / Lucas
Matheus
Bibiano dos Campos Cardoso.
Santos. - Natal,-2017.
Natal, 2019.
6134f.:f.:il.il.
Orientador:
Orientador:Prof.
Prof.Dr.
Dr.Gibeon Soares
Fernando de Aquino
Marques Júnior.
Figueira Filho.
Monografia
Monografia(Graduação)
(Graduação)––Universidade
UniversidadeFederal
Federaldo
doRio
RioGrande
GrandedodoNorte.
Norte.
Centro de Ciências Exatas e da Terra. Departamento
Departamento de
de Informática
Informática eeMatemática
Matemática
Aplicada. Aplicada.
1.1.Engenharia
Engenhariadedesoftware
software––Monografia.
Monografia.2.2.QR Code
Feeds – Monografia.
– Monografia. 3. Mobile–
3. Eventos
–Monografia.
Monografia.4.4. Sistema – 5. KitdeOdontológico
Desenvolvimento – Monografia.
software – Monografia. I. Aquino
I. Figueira Júnior,
Filho,
Gibeon
FernandoSoares. II. Título.
Marques. II. Título.
Este longo tempo de graduação foi essencial à minha vida. Tive oportunidade de
conhecer pessoas e ir a lugares antes inimagináveis. Cresci, amadureci e fui moldado pelas
experiências que tive durante estes anos.
Obrigado inicialmente a Deus, nosso criador, que me sustentou durante toda essa
jornada.
Obrigado à minha família. À minha mãe por todo o amor que tenho recebido desde
que nasci. À minha avó pelo cuidado e as tapiocas quentinhas de manhã logo cedo. Ao
meu irmão Bruno, por ser o melhor irmão que eu poderia ter. Ao meu primo Fernando,
por toda a força. Às minhas tias, Ge e Iara por toda a insistência em me fazer terminar o
curso. E, por fim, ao meu pai, por ter abdicado de tudo em sua própria vida em prol de
mim e do meu irmão.
Obrigado aos jovens da Igreja Presbiteriana Marinas Praia Sul, por todas as orações
e apoio nesse processo. Vocês também são minha família.
Obrigado aos amigos que fiz no período a graduação, que fizeram todo esse processo
menos estressante e recompensador.
Obrigado aos amigos que fiz durante o intercâmbio, La Piedra Yelada. Vocês mudaram
minha vida pra melhor.
Obrigado a qualquer outro que não fora mencionado aqui mas que de alguma forma
me apoiou nessa caminhada.
Obrigado.
Tudo que não é eterno, é eternamente inútil.
C.S. Lewis
Odontokits: Uma Solução Mobile para Rastreio de Kits
Odontológicos
Resumo
Este trabalho apresenta uma solução para este problema através de uma ferramenta
que permite categorizar os aparelhos odontológicos por meio do uso de etiquetas QR
Code, e, desta forma, agilizar e tornar mais confiável o processo de entrada e saída de
itens. São descritas as decisões tomadas ao longo das etapas de criação da solução, desde o
levantamento de requisitos e modelagem do sistema, até o desenvolvimento deste. Também
são discutidos os resultados da implantação da ferramenta, analisando o seu impacto para
o setor e as possíveis melhorias a serem feitas.
Abstract
The Central Sterile Services Department of the Department of Dentistry of the Federal
University of Rio Grande do Norte receives hundreds of dental instruments to be sterilized
on a daily basis. This large handling of items has been proved to be unsustainable for
the department, that did not have any computerization, what made the process slow and
unreliable. There was a growing demand for a system that would effectively manage this
process.
This work presents a solution to this problem through a tool that allows the classi-
fication of dental instruments through the use of QR Code labels, and, by these means,
streamline and make the process of handling the items more reliable. The decisions made
throughout the process of creating the solution are described, from the requirements
survey and system modeling to the development of the system. The results of the imple-
mentation of the tool are also discussed, by analyzing its impact for the sector and the
possible improvements to be made.
3 Código de barras 1D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 28
21 Etiquetas impressas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 61
Sumário
1 Introdução p. 13
1.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 14
2 Referencial Teórico p. 16
3 Metodologia p. 21
3.2.1.1 Confiabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 22
3.2.1.2 Usabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 22
3.2.1.3 Rastreabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 23
4 Projeto de Solução p. 26
4.1 Decisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 26
4.1.1 Arquitetura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 26
4.1.2 Tecnologias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 27
4.1.2.1 QR Code . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 27
4.1.2.2 Android . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 29
4.1.2.3 Ruby on Rails . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 29
4.2 Desenvolvimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 30
4.2.1.1.1 Login . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 31
5.1.1 Como você avalia o formato de entrada e saída dos itens no setor
antes da implantação da ferramenta? . . . . . . . . . . . . . . . p. 49
5.1.3 Como você avalia o novo formato de entrada e saída dos itens
utilizando a ferramenta Odontokits? . . . . . . . . . . . . . . . . p. 50
5.1.6 Dentre as soluções que o sistema provê, marque a que você con-
sidera mais importante. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 51
6 Considerações Finais p. 54
Referências p. 55
Apêndice A -- Questionário p. 56
1 Introdução
A computação móvel está ficando cada dia mais presente no cotidiano das pessoas.
Atualmente nos smartphones e tablets tem-se poder de processamento que até um tempo
atrás só existia em computadores “modernos” e com grande capacidade de memória e
processamento (FILHO; JÚNIOR, 2013).
Os números referentes ao uso de aparelhos móveis só vem crescendo nos últimos anos,
bem como a facilidade de acesso aos mesmos, o que torna a tarefa de compartilhar infor-
mações cada vez mais trivial. Atualmente existem no mundo 2.71 bilhões de usuários de
smartphones, o que faz com que quase um terço das pessoas do planeta possua um desses
aparelhos (STATISTA, 2019). Estima-se que para 2025 esse número chegue a 5 bilhões de
pessoas, o que corresponderia a mais de 60% da população mundial (GSMA, 2019). Isso tem
forçado empresas a instituir uma verdadeira força tarefa com o intuito de continuar ino-
vando. Apostar na introdução desses novos aparatos ao fluxo de trabalho tem se mostrado
uma excelente opção, tendo em vista a agilidade, praticidade e principalmente confiabi-
lidade que tais aparelhos trazem ao processo. Isso já é uma realidade. Dados mostram
que no mundo hoje existem 14 milhões de empregos que estão diretamente relacionados
à indústria de dispositivos móveis, e outros 17 milhões que se beneficiam indiretamente
desse ecossistema (GSMA, 2019).
Este trabalho buscou desfrutar de tal conjuntura e utilizar estas tecnologias para
solucionar problemas no âmbito acadêmico, mais especificamente no setor de esterilização
do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Durante o período letivo, centenas de alunos são atendidos no setor, e cada um possui
diversos equipamentos odontológicos que precisam ser esterilizados numa média de 40 a
50 vezes por semestre. Todo dia, dezenas de equipamentos entram e saem do setor de
esterilização e este controle tem se tornado algo difícil e trabalhoso, uma vez que este é
todo feito no papel. Essa dificuldade se dá não apenas pelo fato de o trabalho ser feito
todo à mão, mas também por não possuir nenhum grau de confiabilidade, estando assim
14
Já aconteceram situações de perda de equipamentos, bem como outros que não foram
entregues ao devido dono. Isso se dava porque não havia uma forma fácil de rastrear a
movimentação dos itens e assim localizá-los, visto que o registro destes era feito em uma
caderneta que contava apenas com uma assinatura, dificultando a tarefa de detectar quem
havia recebido o material por engano na imensidão de páginas e assinaturas confusas no
mesmo.
Sendo assim, a elaboração de uma ferramenta capaz de gerenciar todo o processo desde
a entrada até a saída dos itens de forma rápida, eficaz e principalmente confiável mostrou-
se de extrema importância e urgência para o setor. Era necessário também catalogar estes
equipamentos de alguma forma, atrelando-os à ferramenta. Para isso, foram utilizados QR
Codes.
Quick Response Codes (QR Codes) são etiquetas ópticas que possuem um código
bidimensional, que é o código QR, e carregam uma informação que é codificada em duas
direções: horizontal e verticalmente (CHANG, 2014). O conceito de QR Code foi criado no
Japão pela empresa Denso-Wave em 1994 e desde então vem sendo cada vez mais usados
no varejo como marcas de identificação. QR Codes tem rapidamente se tornado parte da
nossa vida diária devido à sua praticidade, uma vez que necessita-se apenas apontar a
câmera de um aparelho móvel para o código e a leitura é feita automaticamente. Os tipos
de informação que podem ser armazenadas em um QR Code variam desde uma imagem,
um link, ou uma simples mensagem de texto.
1.1 Objetivos
Este trabalho visa desenvolver o sistema Odontokits, uma solução para o setor de
esterilização do Departamento de Odontologia da UFRN, e apresentar os resultados de
sua implantação. A solução proposta primariamente se utiliza de tecnologia mobile - um
tablet e um aplicativo desenvolvido - e também tecnologia WEB - Um web server que se
comunicará com o aplicativo móvel.
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O sistema tem por objetivo aprimorar o processo de entrada e saída de itens no setor
de esterilização, uma vez que este carece de qualquer informatização para este processo e
tem apresentado problemas constantes de lentidão e perda de informações devido a este
fato.
2 Referencial Teórico
Este capítulo trata dos estudos utilizados como base no processo de desenvolvimento
da ferramenta.
A bibliotecária Sarah Pavey (PAVEY, 2011) conta que faz uso de QR Codes de diversas
maneiras na biblioteca onde trabalha, na Box Hill School, em Londres. Sendo algumas
destas:
• Link para quizzes: Os livros têm uma página com o QR Code impresso pelo qual os
alunos podem baixar os questionários como uma espécie de jogo pro celular;
• Quando a escola realizava passeios, uma espécie de álbum com todas as fotos do pas-
seio era montado, junto a cada foto era colocado um QR Code que direcionava para
um website com mais detalhes sobre tal lugar, como parques, museus e monumentos
históricos;
• É dito ainda que tem se pensado no uso do QR Code para auxiliar no sistema de
identificação e catalogação dos livros.
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Tan e Chai (TAN; CHAI, 2010) mostram que, de fato, o QR Code é mais fácil de
manipular, bem como possui uma taxa de decodificação mais eficiente quando comparado
a outra simbologia como uma matriz de dados, enquanto Gao (GAO, 2013), mostra as suas
vantagens frente às abordagens que utilizam IC Cards. No entanto, mesmo em um cenário
em que 100% dos QR Codes são lidos de maneira satisfatória na primeira tentativa, ou
seja, o FRR foi de 100%, existem outros fatores que afetam significativamente a capacidade
de leitura do QR Code, e, consequentemente, sua confiabilidade.
Podemos observar que, ainda que o QR Code apresente relativa vantagem no que
diz respeito à confiabilidade e facilidade de leitura por um dispositivo móvel quando
comparado a outras simbologias como matriz de dados e IC Cards, é necessário ater-se a
métricas de qualidade bem como a fatores externos como os supracitados com o intuito de
aprimorar o funcionamento de um eventual sistema, bem como aprimorar a experiência
do usuário do mesmo.
Dois módulos no canto inferior esquerdo de cada QR Code exibem o nível de correção
de erros usado neste, conforme mostrado na figura 1. Quanto maior o nível de correção de
erros, mais dano o código poderá sofrer antes de se tornar ilegível. Essa também é uma
das razões pelas quais QR Codes contendo os mesmos dados podem ser diferentes, uma
vez que depende-se do nível que está sendo utilizado em cada um.
19
Fonte: QRStuff
Quando as etiquetas de QR Code são afixadas nas embalagens de vegetais, fica mais
fácil traçar a qualidade dos produtos e encontrar com precisão o local de origem e até
mesmo o produtor de qualquer produto defeituoso, o que torna todo o processo mais
confiável tanto para o produto quanto para o consumidor. Uma vez encontrado qualquer
problema, os consumidores podem escanear o QR Code do produto com seus próprios
telefones celulares e rapidamente obter a data de produção, fabricante, marca, certificação,
local de produção e processamento, resíduos de pesticidas e informações de inspeção.
O autor pôde verificar que a tecnologia QR Code pode ser usada com eficiência para
identificar cada nó de vários estágios numa cadeia de movimentações e estabelecer com
facilidade o gerenciamento, transmissão e troca de informações em cada etapa a fim de
realizar o rastreamento destes vários estágios em longa escala.
21
3 Metodologia
Após isso, fora agendada uma visita ao departamento, na qual pudemos verificar na
prática o funcionamento do processo e onde constatou-se que não existia qualquer infor-
matização atrelada ao mesmo. O aluno entrega o item e o atendente faz o registro por
escrito em uma caderneta, o aluno então assina reconhecendo que a entrega foi feita. Não
existe espécie alguma de comprovante para o aluno e nem uma maneira fácil para o aten-
dente manter e consultar todos os registros. Os aparelhos eram armazenados em armários
identificados pelo período dos alunos e envoltos por papel grau cirúrgico, uma embalagem
específica para a esterilização, na qual era identificado o aluno a quem pertencia o item,
escrevendo seu nome de caneta.
Um dos grandes problemas dessa abordagem era o fato do papel cirúrgico ser descartá-
vel, o que gerava uma grande quantidade de retrabalho para manter os itens identificados.
Outro problema se dava pelo fato desse papel por vezes se rasgar durante o processo, di-
ficultando a identificação do proprietário material. Também cogitou-se a possibilidade de
marcar os nomes diretamente nas caixas, mas as marcações de caneta são rapidamente
apagadas em poucas passagens pela autoclave, máquina que realiza a esterilização, o que
22
não resolve o problema do retrabalho. Outro ponto e talvez o mais importante é o fato de
ser altamente não recomendado marcar os objetos com caneta, uma vez que a tinta que
vai se soltando pode prejudicar a eficiência do processo de esterilização em si.
Tendo como base as principais necessidades a serem supridas pela ferramenta, chega-
mos em três requisitos não-funcionais essenciais para o funcionamento do sistema: confi-
abilidade, usabilidade e rastreabilidade.
3.2.1.1 Confiabilidade
3.2.1.2 Usabilidade
para sua utilização, pois isso inviabilizaria seu uso, uma vez que centenas de itens são
movimentados em um único dia. Um longo fluxo poderia ocasionar atrasos no processo
e gerar problemas como longas filas, acabando por surtir o efeito contrário e tornar o
processo mais demorado do que era antes.
3.2.1.3 Rastreabilidade
Por fim, a última necessidade informada foi a de rastreabilidade dos registros, isto é,
organização das informações de forma precisa e detalhada a fim de facilitar pesquisas e
análises futuras. Seria preciso acessar no sistema o histórico de todas as movimentações
de forma fácil e intuitiva, bem como manter uma base de dados com informações de cada
aluno e de cada um de seus itens. Também foi requerido para o sistema algum comprovante
de movimentação para o aluno, que funcionaria como sua assinatura na antiga caderneta,
ou seja, um registro da movimentação que esteja disponível para o aluno e que pode ser
usado como prova em situações de desvio de material.
• Deve ser possível acessar um histórico da movimentação de entrada e saída dos kits.
24
4 Projeto de Solução
4.1 Decisões
Nessa seção serão mostradas as decisões tomadas com relação à modelagem geral do
sistema, ou seja, a sua arquitetura e a escolha das tecnologias a serem utilizadas.
4.1.1 Arquitetura
Optamos então por separar o sistema em duas aplicações que se comunicassem entre
si, desacoplando algumas responsabilidades. A primeira destas, um sistema web, que seria
responsável pela parte de cadastro, atualização, manutenção e visualização dos dados, no
qual se faria uso de um banco de dados para armazenar essas as informações. Este mesmo
sistema também deveria oferecer uma interface de comunicação (API) para enviar e rece-
ber informações da outra parte. A outra aplicação seria um aplicativo mobile responsável
por realizar a movimentação dos itens e enviar as informações para o sistema web. A
figura 2 ilustra essa arquitetura inicial.
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4.1.2 Tecnologias
4.1.2.1 QR Code
A ideia inicial para a ferramenta que surgiu no setor e chegou até nós era a de um
sistema de catalogação utilizando códigos de barras, parecido com o que é empregado em
supermercados. Essa ideia foi rapidamente descartada tendo em vista primeiramente a sua
inviabilidade financeira, dada a necessidade de se adquirir leitores específicos para estes
códigos de barras, bem como computadores nos quais estes dispositivos seriam conectados.
Além do mais, esta abordagem utilizando computadores já mostrou-se insustentável, como
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Precisávamos então de uma solução acessível para a catalogação desses itens e optamos
pela utilização de etiquetas contendo QR Code. Primeiramente consideramos a facilidade
de se adquirir um leitor, uma vez que a grande maioria dos tablets e smartphones da
atualidade já são capazes de ler e interpretar estes códigos. Também foi levado em conta
que, em comparação com código de barras convencionais unidimensionais (1D), o QR
Code, que é um código bidimensional (2D), é capaz de armazenar uma quantidade muito
maior e mais variada de informações.
Por fim, a correção de erros inerente ao QR Code, isto é, sua capacidade de ser
danificado e continuar a funcionar mesmo quando uma parte da imagem é obscurecida,
borrada ou removida fez com que sua utilização se tornasse indispensável no contexto do
sistema. Isso em razão do processo de esterilização constantemente danificar as marcações
de identificação feitas nas caixas.
4.1.2.2 Android
Para a parte mobile decidiu-se que seria feito um aplicativo android visto sua larga
utilização em comparação ao sistema iOS e a variedade de bibliotecas disponíveis na
linguagem java, que é a utilizada para aplicativos android nativos. Também foi considerado
o fato dos aparelhos android serem mais acessíveis economicamente.
Partindo disso, foram analisadas diversas bibliotecas java que fazem leitura de QR
Code levando em conta fatores como relevância, facilidade de integração e documentação.
ZXing1 (Zebra Crossing) foi a biblioteca selecionada, primeiramente por ser open-source,
o que possibilitaria alterações caso fosse necessário, mas principalmente por sua larga
utilização, o que a consolida como referência para este tipo de tarefa. Isso implica dizer
que existe um grande volume de informação a respeito da mesma na internet, o que
facilitaria a resolução de eventuais problemas durante o desenvolvimento. No que se refere
à decodificação do código propriamente dita, todas as bibliotecas analisadas se mostraram
satisfatórias, o que fez com que isso não se tornasse o ponto principal para a escolha.
Para a parte WEB foi escolhido o framework Ruby on Rails. Essa escolha se deu
basicamente devido a dois fatores principais: sua arquitetura MVC e o suporte direto à
criação de APIs.
A arquitetura MVC tem como base um dos princípios de boas práticas de programa-
ção: a separação de conceitos. Em suma, esse princípio demanda que camadas, arquivos,
métodos e quaisquer outros aglomerados de código devam ter suas responsabilidades li-
mitadas ao menor escopo possível de um problema. Isso também facilita a modificação da
aplicação, uma vez que o sistema será desenvolvido de maneira iterativa e incremental, o
processo de adicionar ou modificar funcionalidades é simplificado quando os componentes
estão desacoplados.
Aliado a isso, alguns fatores inerentes ao Rails tornam simples a criação e disponibi-
lização de dados através de uma API, sendo os principais:
• Organização das rotas: No Rails as rotas da aplicação são definidas de uma ma-
neira simples e eficiente. O mapeamento direto do request HTTP para os controllers
significa não ter que gastar tempo pensando em como modelar sua API.
1
https://github.com/zxing/zxing
30
• Autenticação: Existe suporte para três tipos de autenticação HTTP, sendo estas:
Basic Authentication, Digest e Token.
4.2 Desenvolvimento
Ao todo foram realizadas três iterações, nas quais diversas funcionalidades eram adici-
onadas ao sistema e ao fim era realizada uma análise dos problemas encontrados. Todo esse
processo de desenvolvimento, e principalmente as soluções encontradas para os problemas
que surgiram são detalhados a seguir.
A ideia para essa primeira versão era de validar ambas aplicações e conseguir o máximo
de feedback possível para entregar um sistema usável já na segunda iteração. Logo, optou-
se pela entrega da parte de cadastro das principais entidades, que de certa forma serviria
para familiarizar os funcionário do setor ao sistema. Além disso, também pensou-se na
implementação de um esboço do sistema de leitura pelo aplicativo, a fim de aprimorá-lo
desde o início do desenvolvimento.
4.2.1.1.1 Login
Essa funcionalidade se deu a partir do requisito que estabelecia que o sistema precisava
contar com um sistema de autenticação. A figura 5 mostra a tela de login do sistema, o
qual somente pode ser efetuado por administradores. Após realizar o login, é possível
então gerenciar alunos e kits, conforme mostrado nas funcionalidades seguintes.
Outro dois requisitos determinavam que no sistema deveria ser possível gerenciar alu-
nos e cadastrar credenciais para os mesmos. Foram implementadas os quatro conceitos
básicos referentes ao gerenciamento de uma entidade em um sistema, comumente cha-
mados de CRUD (Create, Read, Update, and Delete). A tradução desses conceitos para
funcionalidades práticas do sistema foi organizada da forma detalhada a seguir.
– Período: Período atual do aluno. Foi uma exigência da gerente do setor, uma
vez que a organização do processo de esterilização se dá pelo período do aluno
e essa informação seria imprescindível nas etiquetas.
– Senha: Senha individual para movimentação de itens. Poderia ser usada pos-
teriormente para login do aluno no sistema.
• Read: Foi criada uma página que lista todos os alunos, na qual é possível pesquisá-
los utilizando o nome, como podemos ver na figura 6. Também foi adicionada uma
tela para o gerenciamento das informações individuais de cada aluno, conforme
mostrado na figura 7. Nesta página é possível visualizar as informações principais do
aluno, excluí-lo, editar suas informações e redefinir sua senha cadastrada. Também
é exibida uma lista dos kits que aquele aluno possui.
A ideia de CRUD também foi implementada para esta entidade, que surgiu a partir
do requisito que estabelecia que a ferramenta deveria catalogar e gerenciar os aparelhos
odontológicos dos alunos. O conceito de Kit no sistema precisava estar então atrelado
à entidade Aluno, de maneira que este poderia possuir vários kits. Essa implementação
ocorreu como mostrado a seguir.
• Read: Foi adicionada uma listagem de kits à página de informações de aluno, onde
é possível elencar apenas os kits do mesmo. Também foi implementada uma página
para as informações individuais de um kit, como mostra a figura 8.
• Update: Foi adicionado um botão à página de informações de cada kit que é res-
ponsável por redirecionar a um formulário onde é possível editar as informações do
kit.
• Delete: Foi adicionado um botão à página de informações de cada kit que é res-
ponsável por remover o kit do sistema e deletar suas informações.
35
• Período: Informação por meio da qual o controle e organização das caixas é reali-
zado no setor.
A ideia para esta primeira iteração era que o aplicativo, ao realizar a leitura do QR
Code, pudesse imediatamente mostrar os dados do kit e do aluno na tela. Sendo assim,
as informações adicionadas ao QR Code foram: nome, matrícula e período do aluno, ID
e nome do kit.
NOM:Matheus C. Cardoso;MAT:2012939548;PER:7;KIT:17;ITM:Periodontia
A parte mobile, desde a concepção do sistema, teria duas funções principais: leitura
das etiquetas e comunicação com o sistema web para movimentação de itens por meio
de autenticação. Optamos então por desenvolver a parte de leitura de etiquetas nessa
primeira iteração, uma vez que existia uma grande possibilidade de que vários ajustes
fossem necessários até se conseguir uma leitura rápida e eficiente dos códigos. Era neces-
sário definir qual biblioteca seria utilizada, bem como realizar vários testes com os QR
Codes gerados pelo site. Também foi levado em conta o fato de que a parte web ainda
não possuía a API para realizar a movimentação dos itens.
37
Foi relatado que o aplicativo estava com dificuldades para realizar a leitura das etique-
tas e que era necessário por vezes reposicionar ou aproximar o item, e outras até mesmo
mudar a angulação da câmera, fazendo com que o processo se tornasse demorado.
Um kit foi submetido quarenta vezes à máquina que realiza a esterilização e percebeu-
se que ao fim do processo a etiqueta estava borrada de modo que o aplicativo não era capaz
de realizar a leitura, independente do tipo de correção de erro aplicado na etiqueta. Este
era um ponto crucial para o funcionamento do sistema e que precisava ser solucionado na
próxima versão.
Foi implementada uma API no sistema com alguns endpoints principais. Endpoints
são as interfaces que a API oferece para que alguma ação seja realizada na mesma, de
forma prática, o utilizador faz uma requisição a algum endpoint com o intuito de executar
alguma ação ou obter determinada resposta. Também foram adicionadas funcionalidades
à parte web no que se refere à rastreabilidade das movimentações de entrada e saída dos
kits.
imagem de QR Code de um determinado tamanho, quanto mais dados ela contiver, mais
linhas e colunas de módulos ela terá e, logicamente, estes módulos se tornam menores
como resultado disso, dificultando sua leitura.
A solução proposta foi a adição uma nova entidade chamada de KitType, que sim-
plesmente representaria um tipo de kit. A cada novo cadastro de kit para um aluno,
era necessário escrever o nome do mesmo, com essa mudança, passou a ser necessário
apenas selecionar este atributo em uma lista de tipos de kit previamente cadastrados,
padronizando estes valores no sistema. Esse atributo seria então utilizado no processo de
simplificação da informação contida no QR Code.
2012939548;80
O QR Code ficou visivelmente mais simples, como podemos observar na figura 10. As
etiquetas foram submetidas aos mesmos testes de validação da primeira iteração, onde
verificou-se que os problemas de leitura foram sanados, e mesmo ao fim das quarenta ses-
sões de esterilização o código da maioria das etiquetas ainda se encontrava perfeitamente
legível.
40
(a) QR Code utilizado na primeira iteração (b) QR Code com informação simplificada
Fonte: O autor (2019)
POST /authenticate_user
POST /feeds
verifica-se a integridade daquela movimentação, uma vez que para cadastrar uma ação de
saída para um kit é necessário que a última movimentação cadastrada seja de entrada,
por exemplo.
Passadas todas essas verificações, uma entidade do tipo Feed é inserida no banco, com
informações sobre a movimentação. São armazenados o tipo da movimentação, o kit que
ela está associada e a data em que a mesma ocorreu.
POST /authenticate_aluno
Essa funcionalidade permite autenticar um aluno por meio de sua matrícula e senha,
e é um reflexo direto do requisito que estabelecia que a ferramenta deve requerer as cre-
denciais de um aluno ao realizar uma movimentação. O endpoint /authenticate_aluno
recebe uma requisição POST com a matrícula e a senha do aluno e verifica a validade
destes dados. Uma resposta indicando sucesso é retornada caso sejam válidos, ou uma
mensagem de erro caso contrário.
Além dessa listagem na página inicial, que nos fornece um panorama geral das últi-
mas movimentações no sistema, também foi adicionada uma listagem movimentações na
página de informações do aluno e na página de informações do kit, sendo restringidas
apenas às movimentações daquele e aluno e kit, respectivamente, e seguindo a mesma
regra de ordenação pela data em que sucederam.
42
Outra exigência definida para o sistema nos requisitos era que houvesse alguma forma
de comprovação para o aluno de que a movimentação foi de fato realizada. Assim sendo,
foi adicionado, juntamente com o endpoint de cadastro de movimentações, o envio de um
email para o aluno quando este procedimento é realizado com sucesso e uma entidade do
tipo feed é criada.
Era necessário então, para esta iteração, adequar a parte Mobile às mudanças na
informação da etiqueta e principalmente à utilização da API para realizar cadastro das
movimentações mediante autenticação. Um token que fora previamente gerado foi adici-
onado às variáveis de configuração da parte mobile a fim de ser usado nas requisições à
API.
O fluxo então começa na tela inicial do sistema na qual o usuário pode selecionar o
tipo de movimentação dentre entrada e saída. Após isso, é realizada a leitura da etiqueta
44
e uma janela é exibida com os campos matrícula e senha do aluno. o campo matrícula
é preenchido automaticamente com a informação contida no QR Code, e o aluno deve
apenas digitar a sua senha para validar a movimentação. O aplicativo então faz uma
requisição para a rota /authenticate_aluno da API com as credenciais do aluno a fim
de confirmá-las. Caso o retorno seja de sucesso, uma nova requisição é feita à API desta
vez para a rota /feeds com as informações da movimentação, sendo estas válidas, uma
nova movimentação é registrada no sistema web e uma confirmação é mostrada na tela.
Caso qualquer das requisições falhem, é exibida uma mensagem na tela explicando o erro.
Os feedbacks recebidos após a segunda iteração foram em sua maioria positivos. Se-
gundo os funcionários do setor, o sistema, com todas as funcionalidades principais desen-
volvidas, estava cumprindo apropriadamente o propósito para o qual fora concebido.
No entanto, dois problemas principais foram relatados. O primeiro era ocasionado por
etiquetas extremamente borradas em que era impossível realizar a leitura. Era necessário
imprimir uma nova etiqueta e isso atrasava o processo, provocando longas filas no setor.
O segundo dava-se pelo fato de que corriqueiramente os alunos dão entrada em diversos
itens de uma só vez. O problema se dá na medida em que o aplicativo faz a leitura e
autenticação com senha de cada um desses itens separadamente, trazendo ainda mais
lentidão ao processo.
A essa altura do sistema a parte web precisava de poucos ajustes. Apenas uma funci-
onalidade foi adicionada, visando melhorar a eficiência das operações.
Essa funcionalidade foi adicionada tendo como base os feedbacks obtidos na última
iteração. Um botão foi adicionado à pagina de informações de um aluno através do qual é
gerado um PDF com todas as etiquetas de kits do mesmo, agilizando assim o processo de
impressão de etiquetas no sistema. Um exemplo desse PDF pode ser visto na figura 14.
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Era preciso aprimorar o processo de leitura das etiquetas, pensando nisso, duas novas
funcionalidades foram adicionadas à parte mobile.
Adiciona um botão por meio do qual permite-se que uma movimentação seja cadas-
trada de forma manual no sistema. O usuário seleciona o tipo do kit em uma lista e informa
sua matrícula e senha, daí em diante as mesmas requisições do Cadastro de Movimenta-
ção são efetuadas e o mesmo fluxo é seguido no sistema. Assim sendo, a movimentação
dos kits que apresentarem etiquetas ilegíveis pode ser realizada desta forma, não sendo
necessária a imediata substituição da etiqueta. A figura 15 exibe essa funcionalidade.
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Tendo em vista que esta fora a última iteração planejada e retrata a versão que o
sistema atualmente se encontra, o feedback e eventuais problemas dessa iteração fazem
parte da análise do resultado final do projeto. Esses dados foram obtidos a partir de uma
pesquisa realizada com diversos alunos utilizadores e funcionários do setor e são discutidos
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Para a implantação do sistema utilizou-se dois tablets, que foram dispostos nas estações
de entrada e saída de kits e uma impressora térmica de etiquetas e rótulos. Posteriormente
foram adicionados teclados bluetooth conectados aos tablets, com o intuito de facilitar e
agilizar o fornecimento das credenciais por parte do aluno. Cogita-se para o futuro a
substituição dos tablets por aparelhos celulares, por razões de ergonomia. As fotos dessa
implantação estão disponíveis no anexo A.
Ao fim das três iterações, fora aplicado um questionário com os alunos que utilizam o
sistema corriqueiramente e também com os funcionário do setor. As respostas obtidas são
analisadas neste capítulo. Também são apresentados dados estatísticos sobre o sistema
que foram coletados desde a sua implementação até o presente momento.
Essa seção apresenta e analisa as respostas coletadas para cada pergunta do questio-
nário aplicado. Ao total, 53 pessoas dentre alunos e funcionário responderam a pesquisa.
Essa pergunta apresentada as seguintes opções: péssimo, ruim, regular, bom e exce-
lente. As respostas obtidas são mostradas na tabela a seguir.
Conseguimos observar que as opiniões são bem divididas e variadas para esta questão.
Contudo, podemos destacar uma leve pendência à avaliação negativa, quando comparamos
a união das avaliações péssimo e ruim, que totaliza 22 registros, à união das avaliações
bom e excelente, com um total de 17.
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Todos os 53 participantes responderam que sim. É possível inferir que de fato o sistema
melhorou o processo de entrada e saída dos itens, bem como mensurar a sua relevância e
recente importância para o setor.
Essa pergunta também era objetiva e as opções disponíveis novamente eram: péssimo,
ruim, regular, bom e excelente. As repostas obtidas são mostradas a seguir.
A reposta sim foi unânime entre os 53 participantes. Com isso, podemos validar o
processo de informatização inerente à ferramenta, uma vez que um dos requisitos não-
funcionais elencados para o sistema, a usabilidade, foi satisfatoriamente alcançado.
Mais uma vez, a resposta sim foi unanimidade entre todos os participantes. Essa
resposta nos permite validar a satisfatoriedade de outro requisito não-funcional, a confia-
bilidade. Era imprescindível que o sistema aumentasse a confiabilidade do processo, tendo
em vista os problemas gerados para o setor devido à falta desta propriedade no procedi-
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mento então vigente, sendo um destes o fator culminante na procura por alternativas ao
procedimento existente.
O participante podia escolher uma dentre as quatro soluções, que eram: Necessidade
de senha pessoal para realizar movimentação de itens, Recebimento de comprovante via
e-mail, Catalogação dos itens por meio de etiquetas e Histórico de movimentação. As
respostas obtidas são mostradas na tabela a seguir.
Essa pergunta era subjetiva e o participante estava livre para dar sugestões a respeito
do funcionamento da ferramenta. As ideias foram das mais variadas possíveis, podendo
ser condensadas em quatro respostas principais.
A primeira destas destaca a eficiência do sistema no modelo atual, alegando que não
existe a necessidade de melhorias no momento. A segunda resposta comum foi justamente
alegando a já identificada carência de um sistema para o aluno verificar as movimentações.
Outra resposta frequente apontava a também já identificada necessidade de funcionamento
do sistema de forma offline. Por fim, a última das principais sugestões propunha um
refinamento no leitor do QR Code, alegando que algumas vezes o aplicativo demorava
para realizar a leitura do código.
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O Odontokits conta atualmente com 411 alunos e 3744 kits cadastrados, e já foram
realizadas 82220 movimentações de itens no setor através do sistema até a presente data.
Conseguimos extrair informações relevantes ao setor por meio da análise dos dados do
sistema, como por exemplo os meses em que há maior demanda. Dessa forma, a gerência
pode diminuir ou aumentar o contingente de funcionários de modo a suprir essa demanda
adequadamente. A figura 16 mostra este panorama, onde podemos observar que o mês
que há o maior volume de itens processados é maio. Já os meses de janeiro e julho, como
já esperado por se tratar de período de recesso acadêmico, apresentam baixíssimo fluxo
de movimentações.
Dados desse tipo são comumente solicitados pela gerência do setor, de modo que
cogita-se uma funcionalidade que permita gerar relatórios estatísticos com as informações
do sistema.
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6 Considerações Finais
Este trabalho teve como objetivo mostrar o processo de desenvolvimento de uma fer-
ramenta que se propunha a solucionar problemas no setor de esterilização da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte.
Num panorama geral, podemos considerar que a ferramenta cumpre de forma satisfa-
tória o objetivo para o qual fora desenvolvida e soluciona variados problemas por meio da
otimização do processo no setor. Foi possível realizar um refinamento através das iterações,
o que possibilitou ao fim observar o cumprimento dos requisitos que foram projetados ini-
cialmente. Também podemos destacar que boa parte dos problemas encontrados ao longo
do processo de desenvolvimento foi solucionada satisfatoriamente.
Referências
GAO, H. Study on the application of the qrcode technology in the farm product supply
chain traceability system. 2013.
REED, I. S.; SOLOMON, G. Polynomial codes over certain finite fields. Journal of the
Society for Industrial and Applied Mathematics., 1960.
TAN, K. T.; CHAI, D. A new perspective on first read rate of 2d barcodes in mobile
applications. 2010.
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APÊNDICE A -- Questionário
1. Como você avalia o formato de entrada e saída dos itens no setor antes
da implantação da ferramenta?
(a) Péssimo
(b) Ruim
(c) Regular
(d) Bom
(e) Excelente
(a) Sim
(b) Não
3. Como você avalia o novo formato de entrada e saída dos itens utilizando
a ferramenta Odontokits?
(a) Péssimo
(b) Ruim
(c) Regular
(d) Bom
(e) Excelente
(a) Sim
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(b) Não
(a) Sim
(b) Não