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CURSO DE ESMI 03
MÓDULO:
DISCENTES:
4º GRUPO
EMÍLIA FERO
JOANA HENRIQUE
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INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO DE CIÊNCIA INOVAÇÃO (IMPCI)
CURSO DE ESMI 03
MÓDULO:
FORMADOR:
DARWIN SANDE
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................4
1.1. Objectivos.....................................................................................................................4
1.2. Metodologia.................................................................................................................4
2. Informática (conceito).........................................................................................................5
4. Considerações finais..........................................................................................................12
5. Referências bibliográficas.................................................................................................13
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1. Introdução
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Conhecer a importância computador para o enfermeiro geral.
1.1.2. Objectivos específicos
Definir a informática;
Descrever a importância da informática para o enfermeiro geral;
Mencionar as vantagens e desvantagens do uso da informática pelo enfermeiro geral.
1.2. Metodologia
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2. Informática (conceito)
Os sistemas de aferição ou medição podem ser classificados em dois grandes grupos: sistemas
analógicos; sistemas digitais. (Soares, 1995)
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Existem duas classes de computadores, fundamentalmente diferentes, quanto ao princípio de
operação: computadores analógicos e computadores digitais.
O computador analógico representa variáveis por meio de analogias físicas. Trata-se de uma
classe de computadores que resolve problemas referentes a condições físicas, por meio de
quantidades mecânicas ou eléctricas, utilizando circuitos equivalentes como analogia ao
fenómeno físico que está sendo tratado. (Soares, 1995)
Diversos conceitos sobre este tópico são descritos na literatura: “é o uso das tecnologias de
informação dentro das funções da enfermeira para efectuar suas actividades”; “uma
combinação das ciências da computação, ciências da informação e da ciência da enfermagem
que favorece o desempenho da função administrativa do enfermeiro a través do
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processamento de dados, informação e conhecimentos que apoiam a prática e a prestação de
cuidados” (Marin, 2007;pp.267-269).
BRASIL define a informática em saúde como área do saber, que trata das aplicações e usos
das ferramentas de automação de processamento de dados e informações, nos vários
segmentos de actividades relacionadas à saúde do indivíduo e da colectividade.
Outro nome para informática em saúde é sistemas de informação em saúde, que está
relacionado à tecnologia da informação.
É um campo avançado usado no sector de saúde para reunir e avaliar registos de saúde
pública e dados relevantes. A informática em saúde está crescendo rapidamente à medida que
mais organizações e instalações de saúde começaram a reconhecer sua importância.
A informática em enfermagem vem sendo descrita como especialidade desde o ano 1985 e
engloba processos tecnológicos de informatização, o que representa um aspecto relevante e de
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importância para a enfermagem nos dias atuais, principalmente em países onde se promovem
a utilização destes recursos, como nos EUA, e onde o processo de informatização encontra-se
mais avançado e concreto.
Da mesma forma, a maioria dos programas de graduação em saúde começou a oferecer cursos
de informática em saúde. É realmente uma tremenda oportunidade para os alunos aprenderem
enfermagem e tecnologia da informação lado a lado.
Isso porque eles são os trabalhadores da linha de frente que frequentemente se comunicam
com seus pacientes. Um único erro de diagnóstico ou negligência médica pode custar-lhes a
carreira e comprometer a reputação de uma organização.
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No entanto, os enfermeiros podem eliminar este problema com a ajuda da informática em
saúde. Por exemplo, um processo automatizado para rastrear registos médicos e identificar
informações confidenciais sobre diferentes casos pode evitar erros.
Além disso, a informática em saúde pode analisar vários dados de pacientes e encontrar
qualquer risco/problema de saúde potencial que pode não ser aparente a olho nu. Quando os
enfermeiros têm informações precisas e prontamente disponíveis sobre os casos em mãos, eles
podem prestar muita atenção a cada caso e fazer decisões eficazes.
Não apenas isso, mas os níveis de produtividade dos enfermeiros melhoram após a
implementação da informática em saúde. Quando isso acontece, os enfermeiros passam a ter
um melhor desempenho e priorizam o trabalho de forma mais alerta.
Neste ponto é necessário reconhecer que a informática é uma importante ciência que está
sendo incorporada dentro dos processos de trabalho de enfermagem, ou seja, no cuidado,
administração, educação e investigação. Os computadores e outros avanços tecnológicos são
forças dinâmicas que estão mudando o rumo da enfermagem em todos os aspectos. Portanto
os enfermeiros devem reconhecer este potencial tecnológico a favor de uma melhor prática e
qualidade da assistência prestada ao paciente, onde as tecnologias de informática, ciências da
computação e processamento de informações são ferramentas necessárias (Évora; 1998. p.
145).
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3.5. Atitudes éticas no uso de sistemas computadorizados
Alguns pontos éticos que envolvem o uso de sistemas computadorizados na atenção à saúde
devem ser considerados: um programa de computador deve ser usado na prática clínica
somente quando é apropriado e eficaz; os usuários dos sistemas clínicos devem ser
profissionais de saúde qualificados para seu uso; o uso de sistemas informatizados durante o
cuidado do paciente deve ser antecedido de respectivo treinamento, instrução e prévia
avaliação; deve-se manter, a qualquer custo, a segurança do paciente, sobretudo com relação à
privacidade e confidencialidade; o uso destes sistemas não devem limitar e criar obstáculos à
habilidade dos profissionais da saúde com relação à comunicação e confiança, nem contribuir
para a desumanização do cuidado (Goodman KW & Miller; 2000. p. 854).
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4. Considerações finais
A informática como área de conhecimento necessita ser congregada pelo sistema Brasileiro
para que seja apresentada a via de domínio necessária para consolidar sua finalidade de
conhecimento e intervenções práticas.
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5. Referências bibliográficas
Bowles KH. The barriers and benefits of nursing information systems. Comput Nurs.
1997;15(4):191-196.
Brasil. Ministério da Ciência e Tecnologia. Conselho Nacional de Informática e
Automação. Secretaria Especial de Informática. Proposta de plano setorial de
informática em saúde: relatório da comissão especial. Brasília, 1988.
Coenen A, Marin H, Park H, Bakken S. Collaborative efforts for representing nursing
concepts in computer based systems. J Am Med Inform Assc. 2001;8(3):202-211.
Évora YDM. O computador nas unidades de internação de um hospital escola –
expectativa do enfermeiro. Rev Hosp Admin Saúde. 1990;14(2):83-87.
Évora YDM, Scochi CGS, Santos BRL. O computador como instrumento de apoio na
assistência e administração de enfermagem. Rev Gaúcha Enferm. 1991;12(1):41-45.
Évora YDM. Processo de informatização em enfermagem: orientações básicas. São
Paulo: EPU; 1995. p. 122.
Évora YDM. O paradigma da informática em enfermagem [tesis doctoral]. Ribeirão
Preto: Universidad de São Paulo; 1998. p. 145.
Goodman KW, Miller RA. Ethics and health informatics: users, standards and
outcomes. En: Shortliffe EW, Perreault LE, Fagan LM. Medical informatics: computer
applications in health care and biomedicine. 2a ed. New York: Springer; 2000. p. 854.
Guimarães SM, Gus J, Prestes AMP, Zimmer PM. Prescrição computadorizada de
enfermagem na sala de recuperação pósanestésica do hospital de clínicas de Porto
Alegre. Rev HCPA & Fac Med Univ Fed Rio Gd do Sul. 1989;9(1):3-9.
Marin HF. Nursing informatics: advances and trends to improve health care quality.
Int J Med Inform. 2007;76 supl 2:267-69.
Simpson RL. Cultural diversity in the information Age. Nurs Adm Q. 2001;:83-6.
SOARES, Luiz Fernando et al. Redes de Computadores. 2. ed. Rio de Janeiro:
Campus, 1995.
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