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Sónia Araújo Dunia

Preposições

Licenciatura em ensino do Português

Universidade Púnguè

Chimoio

2022
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Sónia Araújo Dunia

Preposições

Licenciatura em ensino do Português

Trabalho de investigação científica de carácter


avaliativo da cadeira de Literatura Portuguesa e
Brasileira, curso de Português 1º ano, a ser
entregue na Faculdade de Letras, Ciências Sociais
e Humanidades, Departamento de Linguística e
Tradução, sob orientação da docente: Alima
Pereira

Universidade Púnguè

Chimoio

2022
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 4

1.1. Objectivos .................................................................................................................... 4

1.1.1. Geral ..................................................................................................................... 4

1.1.2. Específicos ............................................................................................................ 4

1.2. Metodologia ................................................................................................................. 4

2. Preposições .......................................................................................................................... 5

2.1. Valores sintácticos e semânticos de algumas preposições........................................... 6

2.1.1. A Preposição “a” .................................................................................................. 6


2.1.2. A preposição “de” ................................................................................................. 7
2.1.3. A preposição “em”................................................................................................ 7
2.1.4. A preposição “para”.............................................................................................. 8
2.1.5. A preposição “com”.............................................................................................. 8
2.1.6. A preposição “sem” .............................................................................................. 8
2.1.7. A preposição “Após” ............................................................................................ 8
2.1.8. Até ........................................................................................................................ 9

2.1.9. Contra ................................................................................................................... 9

2.1.10. Desde .................................................................................................................... 9

2.1.11. Entre ..................................................................................................................... 9

2.1.12. Perante .................................................................................................................. 9

2.1.13. Por (per) ................................................................................................................ 9

2.1.14. Sob ........................................................................................................................ 9

2.1.15. Sobre ................................................................................................................... 10

2.1.16. Trás ..................................................................................................................... 10

2.2. Contracção e combinação de preposições ................................................................. 10

3. Conclusão .......................................................................................................................... 12

4. Bibliografias ...................................................................................................................... 13
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1. Introdução

Estudando a língua através de Gramáticas Normativas e/ou Livros Didácticos (LD), o falante
depara-se com a definição de preposição como palavra que não possui significado em si
mesma e que serve, apenas, para conectar as palavras. Curioso é o fato de que são esses
mesmos materiais que apresentam listas com vários sentidos, valores semânticos, efeitos de
sentidos e outros termos sinónimos que uma preposição pode expressar.

A preposição é uma classe de palavras bastante produtiva em língua portuguesa. Embora,


muitas vezes, o falante não se dê conta de sua utilização, este sujeito pode se ver em situações
de uso diante de um cenário problemático: palavras “esvaziadas de sentido”, mas que parecem
actuar decisivamente na construção do sentido de algumas frases/orações/períodos. Desta
forma, o trabalho no presente trabalho far-se-á uma abordagem sobre as preposições.

1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
 Conhecer a preposição.
1.1.2. Específicos
 Definir preposição na perspectiva de diferentes autores;
 Mencionar as preposições;
 Descrever as preposições.
1.2.Metodologia

Para a materialização do trabalho recorreu-se ao método bibliográfico, que na senda de GIL


(2002), “esta técnica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos”
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2. Preposições

As preposições são partículas “transitivas” (Raposo et al., 2013: 1500) que permitem a junção
de elementos do discurso e “ocorrem num determinado ponto do texto indicando o modo pelo
qual se conectam as porções que se sucedem”. Deste modo, são palavras invariáveis em
número, género, pessoa, tempo ou modo, tendencialmente monossilábicas, “cuja função
consiste em estabelecer uma relação sintáctica e semântica entre duas expressões x e y”
(Raposo et al., 2013: 1497). À expressão x, chamamos termo subordinante e é “aquele que
determina a presença da preposição” (Raposo et al., 2013: 1497); já relativamente à expressão
y, esta é determinada em função da presença da preposição. Sendo tipicamente um sintagma
nominal, pode ainda surgir de outro modo: oração finita, infinitiva, um sintagma verbal no
interior de uma perífrase verbal, uma predicação secundária não-verbal – adjectivo, um
sintagma preposicional, um adjectivo e um advérbio.

Mateus et al. (2003:392) definem as preposições e as locuções prepositivas como sendo


palavras invariáveis, não flexionadas, o que as aproxima dos advérbios e das conjunções.

Afirma ainda que estas são categorias lexicais, porque seleccionam complementos e estão-
lhes associados valores semânticos.

Cunha e Cintra (1987) definem a preposição como palavra invariável que relaciona dois
termos de uma oração, sendo que o sentido do primeiro é completado pelo segundo. E
secundam ainda que as preposições são palavras invariáveis que relacionam dois termos de
uma oração, de tal modo que o sentido do primeiro (antecedente) é explicado ou completado
pelo segundo (consequente).

Exemplo:

a) Todos saíram de casa.

Antecedente – saíram;

Preposição –de;

Consequente – casa.

Por sua vez Luft (1986), contrariando Mateus, defende que as preposições são palavras
gramaticais, com função substantiva chamada regência. Para secundar, afirma ainda que são
conectivos subordinantes, que relacionam um consequente a um antecedente. E também pode
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se antepor a um sintagma substantivo, nominal ou pronominal, para formar: complementos


(nominais ou verbais), adjuntos (adnominais ou adverbial).

Exemplos:

a) Perto de casa. (Complemento nominal)

Continuando, Barbosa (1871:218) citado por Dias (2009) afirma que “a preposição é uma
parte conjuntiva da oração que, posta entre duas palavras, indica a relação de complemento
que a segunda tem para a primeira”. Ainda nesta perspectiva, encontramos Meira (1985) que
vê as preposições como elementos necessários entre os verbos e os respectivos complementos,
constituindo uma relação léxico-sintáctica denominada tradicionalmente por regência, onde o
verbo é sempre o elemento regente e o complemento a componente regida.

Analisando as definições ora avançadas pode constatar-se que algumas convergem ao


afirmarem que as preposições são palavras invariáveis não flexionáveis, que relacionam dois
termos de uma oração, excepto Luft. Apesar de apenas algumas especificarem a preposição
como uma parte conjuntiva que serve para complementar as orações, se pode concluir que
todos dão o verdadeiro significado que a preposição desempenha numa frase.

Cegalla (2008, p. 269) mostra a divisão das preposições em essenciais e acidentais. As


essenciais são palavras que sempre foram preposições: a, ante, após, até, com, contra, de,
desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás; e acidentais, palavras que
funcionam como preposições, mas que pertencem a outras classes gramaticais: conforme,
consoante, segundo, durante, mediante, visto, como etc. A gramática de Cegalla (2008) ainda
apresenta as expressões que têm função de preposição. Essas expressões são chamadas de
locuções prepositivas e sua formação, em geral, é advérbio ou locução adverbial + preposição.
Eis algumas delas: abaixo de, acima de, além de, antes de, junto de, atrás de, através de etc.

2.1.Valores sintácticos e semânticos de algumas preposições


2.1.1. A Preposição “a”

Segundo Cuesta & Luz (1971: 550) a preposição “a” é a mais frequente em português e,
talvez por isso, na Gramática do Português se enuncie que esta “é uma das preposições do
português que ocorre num número mais variado de contextos e que está associada a mais
valores semânticos”
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É uma preposição introdutora de complemento indirecto, marcando o constituinte que


representa o recebedor (a); pode ainda manifestar-se com valor temporal, localizando uma
determinada situação num período de tempo marcado pelas horas ou partes do dia (b).
Emprega-se também em nominalizações com determinados nomes deverbais (c), assim como
na construção do infinitivo preposicionado (Raposo et al., 2013: 1552). Além disto, “induz
um valor temporal durativo” (d) (Raposo et al., 2013: 1552), e, por fim, pode “introduzir
constituintes com o valor de instrumento, de meio, de tópico de uma conversa, de modo ou de
finalidade” (e) (Raposo et al., 2013: 1553).

a) Sinto que merecia isso, por aquilo que dei ao clube;


b) A realidade do país daqui a 100 ou 200 anos seria menos interessante se não houvesse
cinema;
c) Meléagro reuniu os melhores caçadores etólios e partiu para a caçada ao javali, tarefa
da qual também participaram os Curetes;
d) Estar a ler um livro;
e) Eles fizeram o passadiço a pé.
2.1.2. A preposição “de”

De acordo com Cunha e Cintra (1992: 562, 563), na Nova Gramática do Português
Contemporâneo, refere-se a ideia de movimento – “afastamento de um ponto, de um limite,
procedência, origem” (Cunha e Cintra, 1992: 562) relativo ao espaço (a), ao tempo (b), e à
noção (c).

a) Eles vieram de França para aqui;


b) De hoje a uma semana estamos em Lisboa;
c) A professora corrigiu os testes de matemática rapidamente.
2.1.3. A preposição “em”

Segundo a Gramática do Português (Raposo et al., 2013: 1547-1548), o significado básico


desta preposição é o de localização espacial estática (a); podendo ter também um valor
temporal, localizando uma dada situação num determinado intervalo de tempo (b); assim
como marcar um estado de espírito físico ou mental (c).

a) Eu vivo em Paris;
b) Na próxima semana vamos viajar;
c) Ele ficou em coma.
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2.1.4. A preposição “para”

Na Gramática do Português, a preposição “para” surge com o valor espacial direccional (a); e
com o valor temporal, localizando uma determinada situação num intervalo de tempo futuro
(b) (Raposo et al., 2013: 1553). Deste modo, é ainda registada a representação de um
determinado indivíduo que “tem algo para ganhar ou para perder” (Raposo et al., 2013: 1554),
assim como a introdução do valor de finalidade (c).

a) Eles vão para Portugal amanhã;


b) As previsões para amanhã são favoráveis à prática de surf;
c) Comprei este livro para a Maria ler nas férias.
2.1.5. A preposição “com”

Relativamente a esta preposição, ela surge na Gramática do Português em conjunto com a


preposição “sem”, dado o facto de serem preposições simétricas e paralelas: “uma de polo
positivo (com) e outra de polo negativo (sem)” (Raposo et al., 2013: 1557). Assim sendo,
apresentam-se os valores de uso: modo, mostrando o modo, ou a forma como determinada
acção ocorre sendo que neste caso é equivalente ao advérbio de modo terminado em –mente,
por exemplo:

a) Com alegria: alegremente;


b) Com teimosia: teimosamente;
c) Com probabilidade: provavelmente, entre outros;
2.1.6. A preposição “sem”

Em relação à preposição “sem”, por ser totalmente simétrica da preposição “com”, como se
refere na Gramática do Português, os autores acabam por se ocupar menos a defini-la e a
procurar explicitar a relação que estabelece com os argumentos que selecciona. De destacar a
Nova Gramática do Português Contemporâneo, onde Cunha e Cintra (1992: 571) referem que
esta preposição está associada à “subtracção, ausência [e] desacompanhamento” e como
exemplo citam Luandino Vieira: “O sol subia no céu azul sem nuvens”.

2.1.7. A preposição “Após”

Situação: posterioridade relativamente a um limite próximo. No discurso, pode adquirir o


efeito secundário de “consequência”:

a) Seguiam logo após do capitão-mor.


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2.1.8. Até

Movimento = aproximação de um limite com insistência nele:

 Arrastou-se até ao quarto.


2.1.9. Contra

Movimento = direcção a um limite próximo, direcção contrária. A noção de oposição,


hostilidade, é um efeito secundário de sentido decorrente do contexto:

 Aturdida, a rapariga aperta-se contra ele.


2.1.10. Desde

Movimento = afastamento de um limite com insistência no ponto de partida (intensivo de de):

 Desde longe, sob o céu limpo de nuvens, a intensa claridade arroxeada do poente,
irradia como uma assombração.
2.1.11. Entre

Situação = posição no interior de dois limites indicados, interioridade:

 Convém intercalar este capítulo entre a primeira oração e a segunda do capítulo


CXXIX.
2.1.12. Perante

Situação = posição de anterioridade relativamente a um limite, presença, confronto (intensivo


de ante):

 Permaneceu calada perante o olhar escuro de Leonardo.


2.1.13. Por (per)

Movimento = percurso de uma extensão entre limites, através de, duração: Vai-se por aí
devagarinho.

2.1.14. Sob

Situação = posição de inferioridade em relação a um limite (no sentido concreto ou no


figurado):

 Sob um céu nórdico, opalino, cruzavam-se as gaivotas.


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2.1.15. Sobre

Situação = posição de superioridade em relação a um limite (no sentido concreto ou no


figurado), com contacto, com aproximação, ou com alguma distância; tempo aproximado:

 Veio a criada e pôs quatro taças sobre a mesa.


2.1.16. Trás

A preposição trás, que indica situação posterior, arcaizou-se. Na língua actual é substituída
pelas locuções atrás de e depois de; mais raramente, por sua sinónima após.

O sentido originário desta preposição era “além de”, que subsiste nos compostos. Trás-os-
Montes e trasanteontem.

2.2.Contracção e combinação de preposições

Várias preposições ligam-se a palavras de outras classes gramaticais, passando a constituir um


novo único vocábulo. Esse novo vocábulo, denominado de combinação ou contracção, ocorre
espontaneamente na língua falada e muitas vezes acaba se reflectindo na língua escrita. Tem-
se a combinação quando a preposição, ao se unir a outra palavra, mantém todas as suas
sílabas. Já a contracção ocorre quando a preposição sofre modificações na sua estrutura
fonológica ao unir-se a outra palavra.

Nas contracções e combinações, há situações bem mais comuns que outras. Primeiro, as
contracções não são formadas exclusivamente com a participação de uma preposição, a
exemplo das contracções formadas entre o pronome "aquele" e outros pronomes. Igualmente,
há casos incomuns em que contracções são constituídas por três palavras, ao contrário de que
comummente prevalecem as contracções formadas a partir de duas palavras. Por fim, há
formações consagradas na norma padrão actual, mas também muitas outras utilizadas em
âmbito restrito, seja na linguagem informal, seja no uso arcaico. Nesse uso arcaico, a
preposição arcaica per (presente em expressões do latim, como per capita, "por cabeça") foi
substituída pela preposição "por", mas as contracções ainda são feitas a partir da grafia antiga.

O autor CEGALLA explica os processos de combinação e contracção, em que as


preposições a, de, em e per (por) se juntam a outras palavras para formar uma única palavra.
O processo de combinação se dá quando a preposição se une a outra palavra, sem perder
fonemas; o de contracção se dá quando a preposição se une a outra palavra com perda de
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fonemas. Dessa forma, a preposição a une-se aos artigos e pronomes demonstrativos o, os e


com o advérbio onde, formando: ao, aos, aonde. (CEGALLA, 2008, p. 271)

Contracção preposicional

A partir da preposição a… A partir da preposição de… A partir da preposição em…

 de + o = do
 de + a = da
 a+a=à  de + os = dos
 a + as = às  de + as = das
 a + o = ao (arcaico: ò)  em + o = no
 de + ele = dele  em + a = na
 a + os = aos (arcaico: òs)
 de + ela = dela  em + os = nos
 a + aquele = àquele  de + eles = deles  em + as = nas
 a + aquela = àquela  de + elas = delas

 a + aquilo = àquilo  de + este = deste


 de + isto = disto
 de + aqui = daqui

A partir da
A partir da preposição com… A partir da preposição por…
preposição para…

 com + a = coa  por + o = pelo (arcaico: polo


 com + as = coas )
 com + o = co  por + a = pela (arcaico: pola
 com + os = cos  para + o = pro )
 com + mim = comigo  para + a = pra  por + os = pelos (arcaico: po
 com + ti = contigo  para + os = pros los)
 com + si = consigo  para + as = pras  por + as = pelas (arcaico: po
 com + nós = connosco las)
 com + vós = convosco

O gramático afirma que “isoladamente, as preposições são palavras vazias de sentido, se bem
que algumas delas contenham uma vaga noção de tempo e lugar”. (CEGALLA, 2008, p. 270).
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3. Conclusão

A partir de questionamentos acerca dos sentidos que as preposições podem expressar,


iniciamos uma “busca” para entender a questão semântica dessa classe gramatical. Iniciamos
essa busca a partir de gramáticas tradicionais/normativas, por acreditar que é esse o material
mais acessível para o falante que deseja estudar a língua de forma sistemática e por ser
também um recurso utilizado na elaboração de materiais didácticos.

Ao analisar algumas gramáticas normativas, estudamos a classe gramatical das preposições,


explicando sua definição, função, classificação etc., porém a primeira observação pontuada,
em relação à sua semântica, foi o carácter contraditório de considerar as preposições como
“palavras vazias de sentido” e, em seguida, apresentar listas com relações de sentidos que
essas palavras podem expressar.

Um tratamento, ao mesmo tempo homogéneo na medida em que a definição dada à


preposição é a de que são palavras invariáveis que ligam dois termos (um dependente e um
principal); um antecedente e um consequente, e em que o segundo termo serve de
complemento ao primeiro, e divergente, por não apresentar uniformidade nas definições e na
quantidade das relações listadas.

Compreendemos, a partir do que é posto nestes materiais de estudo, que o aspecto semântico
não possui e/ou encontra pouca relevância. No caso das preposições, o significado é colocado
como contextual, sendo esse contexto o contexto sintáctico, ou seja, o significado da
preposição depende das palavras que ela liga, sendo, muitas vezes, óbvia o tipo de relação por
ser claro o sentido, principalmente dos verbos.
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4. Bibliografias
 CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. - 48. ed.
-São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.
 Cuesta, P. & Luz, M. A. (1971). Gramática da Língua Portuguesa. Lisboa: Edições
70.
 Cunha, C. & Cintra, L. (1992). Nova Gramática do Português Contemporâneo.
Lisboa: Edições João Sá da Costa.
 DIAS, Hildizina Norberto et al, (2009), Português Moçambicano: estudos e
Reflexões,Maputo, Imprensa Universitária.
 LUFT, Celso Pedro, et al, (1980)Novo Manual de Português, Gramática Guia
ortográfico Redacção Literatura Textos e Testes, Rio de Janeiro: EDITORA GLOBO.
 MATEUS, Maria Helena Mira, et. al, (2003), Gramática da Língua Portuguesa, 6ª
ed., Lisboa: CAMINHO.
 Raposo, E. & Xavier, M. (2013). Preposiçao e sintagma preposicional. In Raposo, E.;
Nascimento, M.; Mota, M; Segura, L.; & Mendes, A. (Orgs.) Gramática do
Português. (pp. 1497-1598) Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

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