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Coesão textual
Nampula, Abril/2023
Universidade Católica de Moçambique
Coesão textual
Nampula, Abril/2023
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Índice
Introdução................................................................................................................................4
Linguística Descritiva de Português III...................................................................................5
Classificação............................................................................................................................9
Flexão para adjectivos compostos.........................................................................................10
Flexão de graus......................................................................................................................10
Grau comparativo..................................................................................................................10
Comparativo de superioridade..............................................................................................10
Comparativo de igualdade.....................................................................................................11
Comparativo de inferioridade................................................................................................11
Grau superlativo....................................................................................................................11
Conclusão..............................................................................................................................13
Referencias Bibliográficas....................................................................................................14
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Introdução
O presente trabalho é da cadeira de Linguística Descritiva de Português III, o mesmo tem como
tema a coesão textual, enquadra-se, o curso de língua portuguesa de ensino a distancia no âmbito
avaliativo levado a cabo pela Universidade Católica de Moçambique, centra no estudo daquilo que
foca numa perspectiva e privilegiado o desenvolvimento nas suas capacidades que tem como os
seus objectivos: diferenciar os mecanismos das coesões, definir coesão textual e gramatical dando
os seus exemplos. Considera – se que todos os processos deverão ser implementados os seus
intervenientes. Assim estaremos a desenvolver processos educativos com significância e contributo
formativo para a melhoria a mudança e crescimento dos seus actores e organização educativa.
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Linguística Descritiva de Português III
Tratando do conceito da coesão textual diz – se que é uma ligação de palavras entre si, segundo as
regras ou mecanismos da gramática da língua ou seja é uma sequência de palavras que formam um
sentido.
Todos os processos da sequenciação que asseguram uma ligação linguística significativa entre
elementos que ocorrem na superfície textual podem ser concebidos como instrumentos da coesão
textual.
Os instrumentos de coesão textual são: coesão frásica, coesão interfrasica, coesão temporal,
coesão referencial, sendo assim existem suas diferenças de mecanismos, como:
Coesão frásica – é aquela que assegura uma ligação entre elementos linguísticos que ocorrem a
nível sintagmático e oracional, na sua superfície textual: os que asseguram nexos sequenciais entre
núcleos especificadores e complementos, como a ordem de palavras e fenómenos da concordância;
os que asseguram a identificação da estrutura de argumentos de um dado predicador, fenómenos da
concordância que exprimem, através de marcas idênticas de pessoas e números, ou de género e
numero, entre sujeito e verbo, sujeito e predicativo de sujeito entre objecto directo e predicativo do
objecto directo.
Coesão interfrásica – ela opera por contiguidade semântica, isto é as expressões linguísticas que
entram numa relação de coesão interfrasica caracterizam – se pela co – presença de traços
semânticos idênticos ou opostos, destacam – se neste tipo de coesão, a substituição por sinonímia,
ex: A criança caiu e desatou a chorar. O miúdo nunca mais aprende a cair, disse a empregada. –
Autonomia, ex: disseste mentira?! essa historia é uma verdade pegada. – hiperonimia, ex: gosto
muito de peixe, então carapau adoro.
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mesmo espaço físico perceptível pelo locutor ou pelo alocutário, existem ou não objectos únicos na
memória destes.
Num texto apresenta a coesão temporal quando nele os acontecimentos ou o estado das coisas são
referidos de acordo com o que os destinatários sabem ser uma sequência possível de fenómenos do
mundo. Ao lado da coerência, a coesão é outro requisito para que sua redacção seja clara, eficiente.
A seguir, monstra – se alguns elementos que permitem que sua redacção seja coesa, para entender
melhor a coesão textual, análise como algumas palavras, frases estão ligados entre si dentro de uma
sequência, numa conhecida fabula.
Um cão de raça espantou uma lebre para fora da sua toca mas depois de longa perseguição, ele
parou a caçada. Um pastor de cabras, vendo – o parar, ridicularizou – o dizendo: Aquele pequeno
animal é melhor corrector que você.
"Você não vê a diferença entre nos: eu estava correndo apenas por um jantar, mas ela por sua vida".
1. No inicio da fabula, as personagens são indicadas por artigos indefinidos que marcam uma
informação nova, como: um cão de caça + uma lebre + um pastor de cobras o que também
sinaliza uma situação genérica, como é típico nas fabulas.
2. Sua toca, é o pronome possessivo refere – se a casa de lebre.
3. No lugar de repetir a palavra "cão" foi usado o pronome pessoal por três vezes "ele"cão – vendo
– o mais ridicularizou – o = vendo o cão + ridicularizou o cão.
4. Para retomar o substantivo "lebre" foi usada uma expressão semelhante: aquele pequeno animal.
5. No meio de um texto há o uso do artigo definido o cão de caça e não mais um cão como no
inicio. Aqui a referencia ao animal esta sendo retomado. Já se sabe qual cão era.
6. A conjugação "mais" indica um constante: O cão corria por um jantar enquanto a lebre corria
para salvar a sua vida.
Assim elementos coesivos que organizam o texto de forma a construir também a sua coerência. A
coesão textual pode ser feita através de termos que:
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Retoma palavras, expressões ou frases anteriormente (anafara) ou antecipam o que vai ser
dito (catafora). Na fábula são exemplos de anáforas.
Encadeiam partes ou segmentos do texto: palavras ou expressões que criam as relações
entre os elementos do texto. Exemplo na fábula: a conjugação “mais" que, alem de ligar as
duas partes do texto (uma refere a atitude da lebre e a outra ao cão) estabelece uma
determinada relação entre elas.
A coesão por retomada ou antecipação pode ser feita por: pronomes, verbos, números, advérbios,
substantivos, adjectivos. A coesão por encadeamento pode ser feita por conexão ou por
justaposição.
Ex: O Rodrigues faltou as aulas de Português não só ele mas também o Osório.
g) Contrapõem argumentos: mas, porem, todavia, contudo, entretanto, no entanto, embora, ainda
que, etc.
h) Indicam uma generalização do que já foi dito: de facto, alias, realmente, também entre outros.
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Ex: A Escola de Teterrene divulgou resultados dos alunos também como a da Nerrero sem chegar o
dia.
Ex: Foi lido o plano curricular além disso também o regulamento geral dos funcionários do estado.
j) Trazem uma correcção ou reforçam o conteúdo já dito: ou melhor, ao contrário, de facto, isto é,
quer dizer, ou seja.
Ex: Dessa maneira que fez não vai alem se lhe descobrir.
l) Especificam ou exemplificam o que foi dito, por exemplo: O Rosário tem as mesmas notas coo
o João.
2. Elementos coesivos por justaposição – estabelecem uma sequência do texto.
a) Introduzem o tema ou indicam mudança de assunto. "a propósito", "por fala nisso" mas
voltando ao assunto.
b) Marcam a sequência temporal: cinco anos depois, um pouco mais tarde.
c) Indicam a ordenação especial a direita: na frente, atrás.
d) Indicam a ordem dos assuntos do texto: primeiramente, a seguir, finalmente.
Para analisar o papel da coesão na construção dos sentidos por exemplo, de texto, faça a correlação
entre os provérbios e os elementos coesivos respectivos.
- Coesão gramatical – é um componente relativo que estuda os adjectivos gramaticais nas suas
frases das partículas que ligam entre si. Dando os seus exemplos: se junta a dos substantivos para os
qualificar ou para indicar os estados das pessoas, das coisas, ou dos animais significados por
substantivos ou simplesmente adjectivos.
Existe também a flexão dos adjectivos que acontece com os substantivos é de (3) naturezas: género,
numero e grau.
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De forma geral, os adjectivos são flexionadas para acompanhar e concordar com os substantivos
que a acompanham e também para intensificar ou comparar o seu valor.
Classificação
Na classificação dos adjectivos quanto ao género compreende dois (2) grandes grupos:
Adjectivos Uniformes – que são adjectivos que possuem apenas uma forma, sendo invariável em
relação ao género.
Exemplos:
Professor inteligente
Professora inteligente.
Homens arrogantes
Mulheres arrogantes
- Adjectivos biforme – é adjectivo que possui duas foras distintas: uma para o género masculino e
outra para o género feminino.
Exemplos:
Carro novo
Bicicleta nova
- Flexão de números – a flexão para o plural dos adjectivos segue, evidentemente, o plural do
substantivo, correspondente no caso de adjectivos simples são classificados pela sua formação e
estrutura por apenas um radical: bonito, feio, branco, facto entre outros. E para o plural segue as
mesmas regras básicas dos substantivos. Exemplo: pessoa cordial, pessoas cordiais; criança feliz,
crianças felizes; cachorro raivoso, cachorros raivosos.
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Flexão para adjectivos compostos
São aqueles classificados pela sua formação e estrutura, formados por mais de um radical.
Ex: azul – marinho, azul – celeste, vermelho – sangue, amarelo – canário. Geralmente ocorre no
último radical, exemplos: tropa – austro – búlgara, tropas – austros – búlgaras, problema político –
institucional, problemas – políticos – institucionais; ele é afrodescedente, eles são afrodescentes.
Essa regra, entretanto não se aplica a todos os adjectivos compostos, alguns principalmente os que
dizem respeito a nome de cores, são invariáveis quanto ao número, outros poucos variam os dois
radicais para o plural ou o primeiro, segue alguns exemplos.
Invariáveis: camisa azul – marinho, camisas azul – marinho, papel vermelho – sangue, ele é
topa tudo, eles são os topa tudo, entre outros.
Variáveis: nos dois radicais e outras excepções: rapaz surdo – mudo, rapazes surdos – mudos;
ele é um autêntico João-ninguém, eles são autênticos João-ninguém; a moça é surda – cega,
as moças são surdas – cegas.
Quando um dos elementos e substantivos, não há flexão (camisas verde – abacate, cortinas amarelo
– ouro, ternos rosa – claro). Os adjectivos, azul – marinho e azul – celeste também são invariáveis.
Flexão de graus
A variação de graus nos adjectivos ocorre quando se deseja fazer uma diminuição, comparação ou
intensificar o seu valor. Segue os artigos dos graus dos adjectivos: Grau comparativo e superlativo.
Grau comparativo
Estabelece uma comparação entre dois seres de uma mesma característica que ambos possuem. Há
três tipos de grau comparativo.
Comparativo de superioridade
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Comparativo de igualdade
Comparativo de inferioridade
Grau superlativo
Usa – se o grau superlativo para intensificar uma determinada característica e subdivide – se em:
b) Grau superlativo sintético – acrescenta sufixos ao adjectivo – como – íssimo – imo – rimo.
Grau comparativo
a) Grau comparativo de superioridade
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Ex: A cidade de São Paulo é mais popular
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Conclusão
Durante a cadeira de Linguística Descritiva de Português III do tema coesão textual, primeiro
trabalho da mesma cadeira, num trabalho académico conseguiu fazer o resumo como: Todos os
processos da sequenciação que asseguram uma ligação linguística significativa entre elementos que
ocorrem na superfície textual, os instrumentos da coesão textual, os elementos da coesão, partes ou
segmentos do texto, a coesão por conexão, elementos coesivos por justaposição, classificação dos
adjectivos quanto ao género, número e grau, flexão para os adjectivos num seu resumo comum.
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Referencias Bibliográficas
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