ROCHA, Ilana Peliciari – “Escravos da Nação: O Público e o Privado na Escravidão Brasileira, 1760-1876”
Não existiu um único sentido de escravidão;
Questão dos escravos como patrimônio público; Expulsão dos padres da Companhia de Jesus Confisco dos bens; Atividades espirituais e conquista de grande patrimônio; Governo Pombalino diminuição da influência e poder da ordem religiosa; Fazenda de Santa Cruz e Piauí Tipicidade da escravatura jesuíta objetivo de evangelização, porém reproduziam comportamentos coloniais Relação mais branda, porém, necessária relativização. Os Jesuítas defendiam, justificavam e apoiavam a escravização dos negros Lucro e prosperidade do empreendimento açucareiro Imposição da doutrina cristã Séc. XVII Pe. Jorge Benci “As normas propostas significam, antes de tudo, remédios para adequar o escravo à obediência e ao serviço do senhor [...]” Penalidades para fugas e rebeldias relação menos agressiva, mas ainda com uso de violência 1759 expulsão dos Jesuítas e confisco de bens Ampliação do patrimônio da Coroa Venda dos patrimônios e dificuldade de administração dos que não foram vendidos Escravos do Fisco Escravos da Nação Administradores descaso e negligência com os bens e propriedades confiscadas Estado como senhor necessidade de administração Estado era também comprador de escravos Registros de compra Compra para atuação em diversas áreas como fábricas e Marinha Ministério da Agricultura escravos para trabalhar no Jardim Botânico Combate a rebeliões decreto de 1843 Aquisição por necessidades militares Guerra do Paraguai Interesse de venda dos proprietários: esquivar-se da convocação e se desfazer de um ‘mau escravo’ Guerra da Farroupilha Governo Imperial na condição de vencedor, confiscou os escravos dos vencidos Processo desordenado movido por necessidade e emergência Escravizados como maior contingente de mão-de-obra Estado como agente econômico Mão-de-obra escravizada em fábricas, fazendas e obras públicas Necessidade e interesse em se desfazer dos escravos da nação Contratação de mão-de-obra remunerada de homens livres Ausência de orientação descuido estatal para com questão dos escravizados Ora compra, ora vende