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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

BOLETIM OFICIAL
BOLETIM DE SERVIÇO

SUMÁRIO
1-1
1 GABINETE DO REITOR - GR - INSTRUCOES NORMATIVAS

2 - 99
2 GABINETE DO REITOR - GR - RESOLUCOES

100 - 100
3 PRO-REITORIA DE GESTAO DE PESSOAS E QUALIDADE DE VIDA - PROGEPE - EDITAL

101 - 105
4 PRO-REITORIA DE GESTAO DE PESSOAS E QUALIDADE DE VIDA - PROGEPE - PORTARIAS

106 - 108
5 PRO-REITORIA DE GESTAO DE PESSOAS E QUALIDADE DE VIDA - PROGEPE - TABELA

109 - 109
6 CENTRO DE INFORMÁTICA - CIN - INSTRUCOES NORMATIVAS

110 - 110
7 DIRETORIA DO CENTRO DE ARTES E COMUNICACAO - CAC - PORTARIAS

B.O. UFPE, RECIFE V.56 Nº162-BOLETIM DE SERVIÇO PAG. 01 - 110 15 DE OUTUBRO DE 2021
BOLETIM OFICIAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

Reitor – Prof. Alfredo Macedo Gomes


Chefe da Seção de Publicações e Registro – Camila da Silva Oliveira

Editado pela Diretoria de Administração de Pessoal/PROGEPE

Edifício da Reitoria
Av. Prof. Moraes Rego, 1235 – Sala 172
Cidade Universitária
50.670-901 – Recife – PE – Brasil

Boletim Oficial da Universidade Federal de Pernambuco. V.1, nº 1, maio, 1966


Recife, Departamento Administrativo da Reitoria.

Ex-Reitores:

Prof. Murilo Humberto de Barros Guimarães (mai. 1966 – ago. 1971)


Prof. Marcionilo de Barros Lins (ago. 1971 – ago. 1975)
Prof. Paulo Frederico do Rêgo Maciel (set. 1975 – set. 1979)
Prof. Geraldo Lafayette Bezerra (dez. 1979 – abr. 1983)
Prof. Geraldo Calábria Lapenda (abr. 1983 – nov. 1983)
Prof. George Browne Rêgo (nov. 1983 – nov. 1987)
Prof. Edinaldo Gomes Bastos (nov. 1987 – nov. 1991)
Prof. Éfrem de Aguiar Maranhão (nov. 1991 – nov. 1995)
Prof. Mozart Neves Ramos (nov. 1995 - fev. 2003)
Prof. Geraldo José Marques Pereira (fev. 2003 - out. 2003)
Prof. Amaro Henrique Pessoa Lins (out. 2003 - out. 2011)
Prof. Anísio Brasileiro de Freitas Dourado (out. 2011 - out. 2019)

(5) Universidade – Pernambuco – Periódicos

B.O. UFPE, RECIFE, 55 (109 ESPECIAL): 01 – 25 - 21 DE OUTUBRO DE 2020. 1


UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
SUPERINTENDÊNCIA DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 08 DE OUTUBRO DE 2021.

Institui o Serviço de Fiscalização e Controle das


Operações de Segurança Institucional

O SUPERINTENDENTE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL, no uso das atribuições legais


e nos termos da Portaria Normativa nº 16, de 21 de julho de 2021, do Reitor da Universidade,

RESOLVE:

Art. 1º Instituir o Serviço de Fiscalização e Controle das Operações de Segurança que terá como
objetivo auxiliar a Superintendência de Segurança Institucional, no cumprimento de suas
competências previstas nos incisos I, II e XIII do Art. 2º da Portaria Normativa nº 16, de 21 de julho
de 2021.
Art.2º O Serviço de Fiscalização e Controle das Operações de Segurança terá as seguintes
atribuições:
I - coletar dados e informações relevantes que orientem o aprimoramento das atividades
planejadas pela Diretoria de Gestão de Operações em Segurança (DGOS);
II - dar suporte à gestão da unidade por meio de informações das rotinas de trabalho;
III- executar projetos e políticas de segurança na UFPE, com vistas a atender os princípios
constitucionais de eficiência, eficácia e efetividade;
IV - monitorar diariamente todas as atividades de operações;
V - registrar as ocorrências no SIGOS - Sistema de Gestão de Ocorrência de Segurança; e
VI - gerar dados para acompanhamento de cumprimento de indicadores e metas da SSI.
Art. 3º Para cumprimento de suas competências, o Serviço de Fiscalização e Controle das
Operações de Segurança receberá suporte logístico da Diretoria de Gestão de Operações em
Segurança (DGOS) e da Inspetoria Geral, a planilha de plantões detalhando a localização dos postos,
com respectivo pessoal designado e possíveis alterações circunstanciais.
Art. 4º Todas as informações coletadas no decorrer de um mês serão avaliadas em reunião
conjunta da Superintendência, Diretoria de Gestão de Operações em Segurança (DGOS) e
Coordenação Serviço de Fiscalização e Controle das Operações de Segurança para diagnósticos e
ações corretivas dentro escopo da SSI.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor em 08 de outubro de 2021.

JOÃO EVERALDO DE ARAÚJO


Superintendente de Segurança Institucional

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CONSELHO UNIVERSITÁRIO

RESOLUÇÃO Nº 05/2021

Estabelece o Código de Ética da Universidade


Federal de Pernambuco.

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO da Universidade Federal de Pernambuco, no uso da


atribuição que lhe confere o Art. 113 do Regimento Geral da Universidade, e
CONSIDERANDO:
- a consulta pública realizada entre maio e junho de 2018 junto à comunidade acadêmica, da
qual resultou em um total de 1.725 (mil setecentos e vinte e cinco) contribuições;
- a Declaração Universal de Direitos Humanos (1948), que constitui o pressuposto de todas as
constituições contemporâneas de inspiração democrática;
- o Acordo Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (ONU, 1966), aprovado pelo
Congresso Nacional Brasileiro em 1992;
- o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (ONU, 1966);
- a Constituição da República Federativa do Brasil (1988) e legislação brasileira correlata (em
particular, o Código Civil, o Código Penal, o Decreto nº 98.830/1990 referente à coleta, por
estrangeiros, de dados e materiais científicos do Brasil, a Lei nº 9.279/1996, que regula direitos e
obrigações relativos à propriedade industrial), além de outras;
- que a UFPE adota os princípios indissociáveis aprovados pela Associação Internacional de
Universidades, convocada pela Unesco em 1950 e em 1998: 1) o direito de buscar conhecimento
por si mesmo e de persegui-lo até onde a procura da verdade possa conduzir; 2) a tolerância em
relação a opiniões divergentes e a liberdade em face de qualquer interferência política; e 3) a
obrigação, enquanto instituição social, de promover, mediante o Ensino, a Extensão e a Pesquisa, os
princípios de liberdade e justiça, dignidade humana e solidariedade, e de desenvolver ajuda mútua,
material e moral, em nível internacional;
- que são inerentes à Ética Universitária o direito à pesquisa, ao pluralismo, à tolerância, à
autonomia em relação aos poderes políticos, bem como o dever de promover os princípios da
Cultura de Paz, ou seja: democracia, liberdade, justiça, dignidade humana e solidariedade; e
- que a Universidade deve sempre agir e se manifestar em favor da defesa e da promoção dos
direitos humanos, aí incluídos os direitos individuais e liberdades públicas, os direitos sociais,
econômicos e culturais,

RESOLVE:
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS COMUNS
Art. 1º O presente Código de Ética destina-se a nortear as relações humanas no âmbito da
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), tendo como postulados o direito à pesquisa, ao
pluralismo, à tolerância, à autonomia em relação aos poderes políticos, o respeito à integridade
acadêmica da instituição, bem como o dever de promover os princípios da Cultura de Paz, ou seja, a

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democracia, a liberdade, a justiça, a dignidade humana, a não-violência e a solidariedade, além da
defesa da UFPE como universidade pública e gratuita.
Art. 2º São considerados membros da Universidade, para fim de observância dos preceitos
deste Código, os docentes, os técnico-administrativos em educação e o corpo discente, definidos
pelo Art. 100 do Estatuto e pelo Art. 102 do Regimento Geral da Universidade Federal de
Pernambuco.
Parágrafo único. As disposições deste Código de Ética aplicam-se também aos professores
convidados e visitantes, aos demais alunos e aos funcionários terceirizados; assim como aos
técnicos administrativos em educação e professores inativos, colaboradores e voluntários, bem
como pesquisadores, bolsistas; e todos aqueles que se utilizem de bens da Universidade.
Art. 3º A ação da Universidade, respeitadas as opções individuais de seus membros, pautar-
se-á nos seguintes princípios:
I - a não adoção de preferências ideológicas, religiosas, políticas, étnico-raciais, de origem,
sexo, gênero e orientação sexual;
II - a não adoção de posições de natureza partidária;
III - a não submissão a pressões de ordem ideológica, política ou econômica que possam
desviar a Universidade de seus objetivos científicos, artístico-culturais e sociais-emancipatórios, de
cidadania e defesa do bem comum;
IV - a não submissão a qualquer outro tipo de pressão que possa ferir a autonomia assegurada
por princípio constitucional e instrumento de força legal.
Art. 4º Nas relações entre os membros da Universidade, deve ser garantido:
I - o intercâmbio de ideias e opiniões, sem preconceitos ou discriminações de qualquer
natureza entre as partes envolvidas;
II - o direito à liberdade de expressão dentro de normas de civilidade, e sem quaisquer formas
de desrespeito;
III - o respeito à dignidade devida a todos os seres humanos.
Art. 5º É dever dos membros da Universidade:
I - observar as normas deste Código e os postulados éticos da Instituição, visando manter e
preservar o funcionamento de suas estruturas e a valorização do nome e da imagem da
Universidade;
II - agir e se relacionar com gentileza, cordialidade e empatia, permitindo o diálogo e
garantindo o respeito a todos;
III - defender e promover medidas em favor do ensino público, laico, gratuito e de qualidade
em todos os seus níveis, e do desenvolvimento da ciência, das artes, da cultura, da paz e não-
violência, sem discriminação de qualquer natureza;
IV - contribuir para a dignidade, o bem-estar e a felicidade do ser humano, o progresso social,
a sustentabilidade, o respeito ao meio ambiente e a preservação da biodiversidade;
V - propor e defender medidas em favor do aperfeiçoamento, atualização, bem-estar e
felicidade de seus membros e da coletividade;
VI - prestar colaboração ao Estado e à Sociedade no esclarecimento, na busca, e no
encaminhamento de soluções em questões relacionadas ao bem-estar do ser humano e ao
desenvolvimento científico, artístico-cultural, social e econômico;
VII - defender, incentivar e manter sempre o respeito à verdade e à sua busca;
VII - defender, incentivar e praticar a democracia, a honestidade, a não-violência, a tolerância,

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a brandura, a justiça e o cuidado.
Art. 6º Constitui dever funcional e acadêmico dos membros da Universidade:
I - agir de forma compatível com o decoro e a integridade acadêmica;
II - aprimorar continuamente os seus conhecimentos;
III - promover o desenvolvimento e velar pela realização dos fins da UFPE, buscando a
melhoria das atividades por ela desenvolvidas, garantindo sua qualidade e contribuindo na sua
esfera de atuação para a correção de erros, omissões, desvios ou abusos;
IV - promover e preservar a privacidade e o acesso adequado aos recursos computacionais,
bem como a outros recursos compartilhados;
V - preservar o patrimônio material e imaterial da UFPE e garantir o reconhecimento da
autoria de qualquer produto intelectual gerado no âmbito de suas unidades e órgãos;
VI - propor e promover medidas para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e
equitativa.
Parágrafo único. Consideram-se recursos computacionais os equipamentos, as instalações ou
bancos de dados direta ou indiretamente administrados, mantidos ou operados pelas instâncias
administrativas, pelos Departamentos e Coordenações, servidores docentes, técnico-administrativos
ou discentes, tais como: computadores e terminais de qualquer espécie, incluídos seus equipamentos
e acessórios.
Art. 7º Considera-se eticamente inaceitável por parte de quaisquer membros da UFPE:
I - valer-se de sua posição funcional ou acadêmica para obter vantagens pessoais e para
patrocinar interesses estranhos às atividades acadêmicas, técnicas e administrativas;
II - declarar qualificação funcional ou acadêmica que não possua ou utilizar títulos genéricos
que possam induzir a erro;
III - fazer uso de mandato representativo de categoria para auferir benefícios próprios ou para
exercer atos que prejudiquem os interesses da Universidade;
IV - divulgar, por qualquer meio, informações de maneira sensacionalista ou inverídicas;
V - divulgar, por qualquer meio, fatos cuja veracidade e procedência não tenham sido
confirmadas ou identificadas;
VI - relacionar-se com manifestações de prepotência ou violência, dirigindo-se a outrem com
grosseria, gritos, mentiras, arrogância, ou qualquer atitude que menospreze, humilhe ou possa
provocar qualquer espécie de sofrimento; não sendo tolerados os atos que ponham em risco a
integridade física e moral sejam de estudantes, de servidores técnico-administrativos, de servidores
docentes ou de quaisquer outras pessoas que transitem nos espaços da UFPE;
VII - o uso indevido do poder, o uso de autoritarismo, manipulações, perseguições,
retaliações, tirania, ameaças, pressões psicológicas, coação, exposição pública por equívocos ou
supostos equívocos seja de docentes, técnicos administrativos, estudantes ou terceirizados;
VIII - manifestações de racismo, misoginia, machismo, sexismo, xenofobia, além de
preconceito ou discriminação religiosa, de classe, de origem, de sexo, de gênero, de idade, étnico-
racial e de ideologia política;
IX - legislação em causa própria, favorecimentos indevidos, atos de corrupção ativa ou
passiva ou corporativismos que firam os princípios e valores da UFPE;
X - qualquer manifestação de assédio e/ou constrangimento de qualquer natureza em relação
aos membros da comunidade;
XI - indiferença e omissão diante de problemas, limitações, dores e sofrimentos humanos a

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quem possa prestar socorro;
XII - espoliar, depredar ou agredir o patrimônio público e o meio ambiente;
XIII - quaisquer manifestações que suscitem, estimulem ou promovam a quebra de princípios
do estado democrático de direito.
CAPÍTULO II
DOS SERVIDORES DA UNIVERSIDADE
Art. 8º As relações entre os servidores devem ser pautadas no respeito recíproco, espírito de
colaboração, gentileza, cordialidade, cuidado e solidariedade, além de reconhecer a igual
responsabilidade perante a Universidade.
Art. 9º A posição hierárquica ocupada por servidores docentes ou técnico-administrativos não
poderá ser utilizada, seja em meio físico ou virtual, para:
I - desrespeitar, discriminar, humilhar, desvalorizar, agredir ou difamar subordinados;
II - criar situações embaraçosas ou desencadear qualquer tipo de perseguição ou atentado à
dignidade da pessoa humana;
III - permitir ou favorecer, por motivo não justificado, que se usem as instalações e demais
recursos do órgão sob sua direção, quando esse uso não for consentâneo com os fins da
Universidade;
IV - induzir, pressionar ou constranger subordinados a desobedecer ou contrariar os princípios
estabelecidos neste Código;
V - praticar qualquer tipo de assédio, manipulação, perseguição, retaliação, tirania, ameaça ou
coação.
Art. 10. O servidor deve evitar qualquer conflito entre os seus interesses pessoais e os
interesses da UFPE, especialmente em situações nas quais haja:
I - conflito de interesses na alocação de tempo e esforços em atividades que não dizem
respeito aos fins específicos da UFPE;
II - conflito de interesses entre a UFPE e outras instituições públicas e privadas;
III - relacionamento pessoal ou profissional do servidor com instituições fornecedoras da
Universidade.
Art. 11. Nenhum servidor docente ou técnico-administrativo deve participar de decisões que
envolvam a seleção, contratação, promoção ou rescisão de contrato, pela UFPE, de membro de sua
família (até terceiro grau) ou de pessoa com quem tenha relações que comprometam julgamento
isento, seja este de afeto ou desafeto.
Art. 12. Nenhum servidor docente ou técnico administrativo deve participar de decisões
relacionadas à atribuição de carga didática, uso de espaço ou material didático e científico na UFPE,
a qualquer título, para familiar ou pessoa com quem tenha relações que comprometam julgamento
isento.
Art. 13. Cabe ao servidor docente ou técnico-administrativo vetar o acesso a informações
confidenciais por pessoas que não estejam para isso credenciadas.
CAPÍTULO III
DOS SERVIDORES DOCENTES
Art. 14. É dever do docente:
I - exercer sua função com autonomia, respeitando os interesses pedagógicos, científicos e
extensionistas, adotando critério justo e honesto nas suas atividades;

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II - contribuir para melhorar as condições do Ensino, da Extensão e da Pesquisa da UFPE,
assumindo sua parcela de responsabilidade;
III - zelar pelo desempenho ético e pelo bom conceito da profissão, preservando a liberdade
profissional e evitando condições que possam prejudicar a eficácia e correção de seu trabalho;
IV - empenhar-se na defesa da dignidade da profissão docente e de condições de trabalho e
remuneração compatíveis com o exercício e aprimoramento de seu ofício;
V - apontar aos órgãos competentes da instituição em que trabalha – sugerindo formas de
aperfeiçoamento – os itens ou falhas em regulamentos e normas que, em seu entender, sejam
inadequados ao exercício da docência;
VI - atuar com isenção e sem ultrapassar os limites de sua competência quando servir como
perito, auditor, consultor ou assessor.
Art. 15. Também compete ao docente:
I - cumprir pessoalmente sua carga horária, exceto nos casos previstos em legislação;
II - adequar e aprimorar sistemáticas de ensino às condições do estudante e aos objetivos do
curso, de forma a atingir o nível desejado de qualidade;
III - apontar, a quem de direito, itens de regulamento ou normas que possam ser prejudiciais à
formação acadêmica e ao desenvolvimento pessoal dos estudantes;
IV - exercer o ensino e proceder à avaliação dos estudantes, dentro de princípios pedagógicos,
sem interferência de divergências pessoais ou ideológicas, religiosas, políticas, étnico-raciais, de
origem, gênero ou orientação sexual;
V - denunciar e tomar as providências cabíveis quando comprovadamente for detectado o uso
de meios e artifícios ilícitos que possam fraudar a avaliação do desempenho do estudante;
VI - respeitar as atividades e entidades associativas dos técnicos administrativos em educação
e dos estudantes;
VII - sedimentar seu papel de facilitador da aprendizagem, acolhendo, dirigindo-se e
atendendo com desvelo aos estudantes, observando suas necessidades e apontando caminhos para o
seu aprimoramento constante e superação das dificuldades.
Art. 16. Deve o docente abster-se de:
I - exercer a profissão docente em condições de trabalho que não sejam dignas ou que possam
ser prejudiciais à educação em geral e ao ensino público;
II - fornecer documentos em forma não consentânea com a lei e assinar folhas ou laudos em
branco;
III - fornecer documentos que divirjam de suas convicções ou que discordem do que admite
como sendo a verdade.
Art. 17. A relação do docente com os demais profissionais, sejam eles técnicos
administrativos em educação ou terceirizados, deve basear-se no respeito mútuo, na cordialidade, na
gentileza, na não-violência, no espírito cooperativo e na independência profissional de cada um,
buscando sempre o interesse institucional.
Art. 18. Nas relações dos membros de comissões examinadoras de concursos docentes com os
candidatos, além do exposto anteriormente acerca da necessária isenção de julgamento, devem ser
observados os seguintes preceitos:
I - aplicam-se aos membros de comissões examinadoras externos à Universidade os princípios
e normas deste Código de Ética;
II - no uso de suas atribuições, os examinadores não poderão suscitar questões atinentes à vida

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privada, convicção filosófica ou política, crença religiosa, origem, gênero, étnico-racial, orientação
sexual, intimidade, honra ou imagem do candidato, ou que de algum modo se liguem a seus direitos
fundamentais, ressalvadas aquelas que tiverem relação direta com o exercício do cargo ou função
pretendida;
Art. 19. O servidor docente não deverá participar de comissões de sindicância, inquérito
administrativo ou processos de apuração ética, nos casos onde o investigado seja do mesmo
departamento, setor, coordenação ou que haja manifesto conflito pessoal entre ambos, ou ainda,
qualquer outra circunstância que possa comprometer seu julgamento isento.
CAPÍTULO IV
DOS SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO
Art. 20. É dever do servidor técnico-administrativo em educação:
I - exercer sua função com autonomia, respeitando os interesses pedagógicos, científicos e de
extensão, adotando critério justo e honesto nas suas atividades;
II - contribuir para melhorar as condições do Ensino, da Extensão e da Pesquisa da UFPE,
assumindo sua parcela de responsabilidade;
III - zelar pelo desempenho ético e pelo bom conceito da profissão, preservando a liberdade
profissional e evitando condições que possam prejudicar a eficácia e correção de seu trabalho;
IV - apontar aos órgãos competentes da UFPE itens estabelecidos em normas da Universidade
que, em seu entendimento, sejam inadequados aos interesses da mesma, bem como sugerir formas
de aperfeiçoamento;
Parágrafo único. O técnico administrativo não deverá participar de comissões de sindicância,
inquérito administrativo ou processos de apuração ética, nos casos onde o investigado seja do
mesmo departamento, setor, coordenação ou que haja manifesto conflito pessoal entre ambos, ou
ainda, qualquer outra circunstância que possa comprometer seu julgamento isento.
Art. 21. Deve ainda o servidor técnico-administrativo em educação:
I - cumprir pessoalmente sua carga horária, exceto nos casos previstos em legislação;
II - apontar, a quem de direito, itens de regulamento ou normas que possam ser prejudiciais à
administração pública, à formação acadêmica e ao desenvolvimento da UFPE;
III - exercer o seu trabalho sem interferência de divergências pessoais ou ideológicas,
religiosas, políticas, étnico-raciais, de origem, sexo, gênero e orientação sexual;
IV - denunciar e tomar as providências cabíveis quando comprovadamente for detectado o uso
de meios e artifícios ilícitos que possam fraudar, corromper, espoliar ou depredar o patrimônio
público e o meio ambiente;
V - respeitar as atividades e entidades associativas dos docentes e dos estudantes.
CAPÍTULO V
DO CORPO DISCENTE E DOS DEMAIS ALUNOS DA UNIVERSIDADE
Art. 22. As relações entre os membros do corpo discente e demais estudantes da Universidade
devem ser presididas pelo respeito à autonomia, à cordialidade, à gentileza, à não-violência, ao
espírito cooperativo e na independência de cada um, buscando sempre o interesse pedagógico e
social.
Art. 23. É dever dos membros do corpo discente fazer bom uso dos recursos públicos que
financiam sua formação acadêmica, bem como do meio ambiente e do patrimônio da UFPE.
Art. 24. É vedado aos membros do corpo discente e demais alunos da Universidade:

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I - prolongar indevidamente o período de formação acadêmica ou manter matrícula com o
objetivo de utilizar as estruturas da UFPE sem as finalidades a que estão destinadas;
II - lançar mão de meios e artifícios que possam prejudicar e/ou fraudar a avaliação do
desempenho, seu ou de outrem, em atividades acadêmicas, culturais, artísticas, desportivas e
sociais, no âmbito da Universidade, bem como acobertar a eventual utilização desses meios;
III - ameaçar, humilhar ou tratar de forma agressiva, violenta ou desrespeitosa, seja em meio
físico ou virtual, qualquer servidor técnico administrativo, docente, terceirizado, visitante ou
discente.
CAPÍTULO VI
DOS DIRIGENTES, CHEFES E COORDENADORES
Art. 25. O servidor docente ou técnico administrativo em posição de direção, coordenação ou
chefia, no exercício das atividades inerentes ao cargo, deve:
I - cumprir suas funções com zelo e ética;
II - zelar para que seus subordinados atuem dentro dos referenciais éticos previstos neste
Código;
III - estimular a comunicação não-violenta e a resolução de conflitos de forma restaurativa e
pacífica, incentivando os processos cooperativos e integrativos;
IV - resguardar o segredo profissional a que está obrigado por lei;
V - orientar seus auxiliares para que respeitem o segredo profissional a que estão obrigados
por lei;
VI - promover a apuração de atos de improbidade e de ilícitos administrativos.
Art. 26. No exercício das atividades inerentes ao cargo, consideram-se eticamente inaceitáveis
aos dirigentes:
I - a utilização dos recursos públicos e do patrimônio para fins não condizentes com suas
finalidades;
II - as atitudes que possam, de qualquer forma, atentar contra a dignidade universitária;
III - o uso do poder de que está revestido para fins não condizentes com os da UFPE;
IV - o não cumprimento das deliberações dos órgãos colegiados aos quais encontra-se
vinculado.
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS
Seção I
Das Fundações e dos Convênios
Art. 27. A organização e os objetivos de fundações de apoio à Universidade assim como a
celebração de convênios pela Universidade, devem visar ao aumento da sua capacidade de
atendimento ao princípio da indissociabilidade do tripé universitário, Ensino, Extensão e Pesquisa.
Art. 28. Os rendimentos que resultarem de atividades de fundações, convênios e outras formas
de atuação da Universidade devem se reverter em benefício das atividades de Ensino, Extensão e
Pesquisa.
Art. 29. No desempenho das atividades referidas nos artigos anteriores devem preservar-se
como prioridade os interesses da UFPE.
Art. 30. Em casos de conflito de interesses, devem prevalecer sempre os interesses da UFPE.

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Seção II
Do Ensino
Art. 31. No desenvolvimento das atividades de Ensino, devem ser observados os seguintes
preceitos:
I - indissociabilidade entre Ensino, Extensão e Pesquisa;
II - compromisso com o pluralismo, com o diálogo aberto, franco e democrático entre
diferentes perspectivas teórico-metodológicas e ideopolíticas;
III - formação e educação não limitadas aos imperativos conjunturais das relações de
mercado.
IV - compromisso com a constituição de sujeitos pensantes e criativos, capazes de dialogar
criticamente com o existente e de instituir novas sínteses;
V - apreensão da realidade como uma herança socialmente construída, portadora de
possibilidades e de impossibilidades;
VI - empenho em dedicar-se a processos formativos não aligeirados;
VII - pertinência e relevância do conteúdo programático em relação ao processo educativo;
VIII - adequação entre objetivos, métodos e conteúdos;
IX - inserção adequada do componente curricular no contexto global de formação do
estudante;
X - atualização permanente de conteúdos e métodos.
Seção III
Da Extensão e da Pesquisa
Art. 32. As atividades de Extensão e Pesquisa devem ser realizadas:
I - de forma a conferir materialidade ao imperativo da indissociabilidade entre Ensino,
Extensão e Pesquisa;
II - como processo formativo, interdisciplinar, cultural, científico e político;
III - de modo a estarem voltadas às demandas sociais de alta relevância;
IV - estando sempre integradas ao ensino, sendo os recursos obtidos para o seu financiamento
utilizados dentro do escopo proposto pelo projeto.
Art. 33. No desenvolvimento de atividades de Extensão e de Pesquisa, o docente deve
assegurar-se de que:
I - os métodos utilizados sejam adequados e compatíveis com as normas éticas estabelecidas
em seu campo de trabalho, das quais deve ter pleno conhecimento;
II - os objetivos do projeto sejam cientificamente válidos, justificando o investimento de
recursos e tempo;
III - os objetivos da ação extensionista e da pesquisa, bem como a divulgação dos seus
resultados tornem-se públicos, salvo nas hipóteses devidamente justificadas por razões estratégicas
de interesse público;
IV - dispõe das condições necessárias para realizar o projeto;
V - as conclusões sejam coerentes com os resultados e levem em conta as limitações dos
métodos e técnicas utilizadas;
VI - na apresentação e publicação dos resultados e conclusões, seja dado crédito a

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colaboradores e outros pesquisadores e extensionistas, cujos trabalhos se relacionem com o seu ou
que tenham contribuído com informações ou sugestões relevantes, bem como à Universidade de
Federal de Pernambuco;
VII - na atividade de Extensão ou Pesquisa envolvendo pessoas, individuais ou coletivas,
sejam respeitados os princípios estabelecidos nas declarações e convenções sobre Direitos
Humanos, na Constituição Federal e na legislação específica;
VIII - nas pesquisas envolvendo animais de qualquer espécie e raça, individuais e coletivos,
sejam respeitados a legislação, os princípios e normas éticas relacionadas ao tema.
Art. 34. É vedado ao docente, ao técnico administrativo em educação e ao pesquisador,
utilizar recursos destinados ao financiamento de Extensão e de Pesquisa em benefício próprio ou de
terceiros ou com desvio de finalidade.
Art. 35. O pesquisador deve ter em mente a relevância científica, artístico-cultural e/ou social
da pesquisa, prevendo o retorno de benefícios à comunidade científica e à sociedade.
Seção IV
Das Publicações
Art. 36. É vedado aos membros da Universidade:
I - na elaboração de artigos e relatórios, falsear dados sobre suas publicações;
II - nas suas publicações, não dar crédito a colaboradores e outros que tenham contribuído
para obtenção dos resultados nelas contidos;
III - utilizar, sem referência ao autor ou sem a sua autorização expressa, informações, opiniões
ou dados, publicados ou ainda não publicados;
IV - apresentar como originais quaisquer ideias, descobertas ou ilustrações, sob a forma de
texto, imagens, representações gráficas ou qualquer outro meio, que na realidade não o sejam;
V - falsear dados ou deturpar sua interpretação científica;
VI - falsear dados sobre sua vida pregressa.
Seção V
Do Registro de Dados, da Informática e Internet
Art. 37. A coleta, a inserção e a conservação, em fichário ou registro, informatizado ou não,
de dados pessoais relativos a opiniões políticas, filosóficas ou religiosas, origem, conduta sexual e
filiação sindical ou partidária devem estar sob a égide da voluntariedade, da privacidade e da
confidencialidade, não podendo ser utilizados para fins diversos dos propostos para sua coleta.
§1º É proibido usar os dados a que se refere o caput para discriminar ou estigmatizar o
indivíduo, cuja dignidade humana deve ser sempre respeitada.
§2º No caso de dados para fins de pesquisa, deve ser observado o disposto nas resoluções
mais atuais do Conselho Nacional de Saúde, atinentes à ética na pesquisa envolvendo seres
humanos e/ou animais.
Art. 38. Os membros da Universidade têm direito de acesso aos registros que lhes digam
respeito.
Art. 39. O acesso e a utilização de informações relativas à vida acadêmica ou funcional de
outrem, por qualquer membro da UFPE, dependem de:
I - expressa autorização do titular do direito;
II - ato administrativo motivado, em razão de objetivos acadêmicos ou funcionais,
devidamente justificados.

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Art. 40. Os recursos computacionais da Universidade destinam-se exclusivamente aos
processos de gestão para desenvolvimento de suas atividades de Ensino, Extensão e Pesquisa.
Art. 41. Arquivos computacionais são de uso privativo e confidencial de seu autor ou
proprietário, sendo igualmente confidencial todo o tráfego na rede.
Parágrafo único. Os administradores dos sistemas computacionais poderão ter acesso aos
arquivos em casos de necessidade de manutenção ou falha de segurança.
Art. 42. No que concerne ao uso dos sistemas de computação compartilhados, é eticamente
inaceitável aos membros da Universidade:
I - utilizar a identificação de outro usuário, exceto em casos devidamente autorizados ou
delegados conforme necessidade específica do sistema;
II - enviar mensagens sem identificação do remetente;
III - degradar o desempenho do sistema ou interferir no trabalho dos demais usuários;
IV - fazer uso de falhas de configuração, falhas de segurança ou conhecimento de senhas
especiais para alterar o sistema computacional;
V - fazer uso de meio eletrônico para enviar mensagens ou sediar páginas ofensivas,
preconceituosas, caluniosas ou que firam qualquer princípio estabelecido neste código.
Seção VI
Do Uso do Nome e da Imagem da Universidade
Art. 43. A associação, efetiva ou potencial, do nome ou da imagem da UFPE com qualquer
ato ou atividade, de índole individual ou institucional, deve ser nitidamente definida pelo seu autor
ou agente.
Art. 44. A associação, implícita ou explícita, do nome e da imagem da UFPE às atividades
desenvolvidas pelos membros da instituição deve ser perfeitamente definida, atendendo aos
interesses da Universidade.
Parágrafo único. Os contratos, convênios e acordos que implicarem a associação ao nome ou
imagem da Universidade devem explicitar as condições desta associação.
Art. 45. A UFPE, por seus órgãos e membros, tem a responsabilidade de assegurar a
observância de padrões éticos e acadêmicos compatíveis com os seus fins, em todas as atividades
que levarem o seu nome ou a sua imagem, ou que forem a eles associadas.
Art. 46. A UFPE, por seus órgãos e membros, tem a responsabilidade de proteger o seu
patrimônio material e imaterial, de forma coerente com a sua natureza pública, assegurando em
favor da instituição o recebimento do justo valor, quando utilizados seu nome ou sua imagem.
CAPÍTULO VIII
DA COMISSÃO DE ÉTICA DA UFPE
Art. 47. A Comissão de Ética tem por atribuição:
I - atuar como instância consultiva do dirigente máximo e dos respectivos servidores de órgão,
dos servidores docentes, servidores técnico-administrativos em educação, discentes, terceirizados,
professores colaboradores e visitantes;
II - recomendar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento de ações, objetivando a
disseminação, capacitação e treinamento sobre as normas de ética;
III - representar o órgão ou a entidade na Rede de Ética do Poder Executivo Federal a que se
refere o Art. 9º do Decreto nº 6.029, de 2007;
IV - aplicar o Código de Ética da UFPE;

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V - orientar e aconselhar sobre a conduta ética do servidor docente, técnico administrativo ou
discente, assim como dos funcionários terceirizados, inclusive no relacionamento com o cidadão e
no resguardo do meio ambiente e patrimônio público;
VI - responder consultas que lhes forem dirigidas;
VII - receber denúncias e representações contra servidores, estudantes ou funcionários
terceirizados por suposto descumprimento às normas éticas, procedendo à apuração;
VIII - instaurar processo para apuração de fato ou conduta que possa configurar
descumprimento ao padrão ético recomendado aos membros da UFPE;
IX - atuar em conciliação, reparação, Acordo de Conduta Pessoal e Profissional - ACPP ou
Processo de Apuração Ética diante de fato ou conduta configurada como descumprimento ao padrão
ético recomendado aos membros da UFPE;
X - no que couber, encaminhar casos de conflitos interpessoais e similares ao órgão Espaço de
Diálogo e Reparação (EDR), para realização de trabalhos integrados à Comissão de Ética.
XI - convocar servidor docente, técnico administrativo em educação, estudante e funcionários
terceirizados, além de poder convidar outras pessoas a prestar informação;
XII - requisitar às partes, aos agentes públicos e demais membros da UFPE informações e
documentos necessários à instrução de expedientes;
XIII - Requerer informações e documentos necessários à instrução de expedientes a agentes
públicos e a órgãos e entidades de outros entes da federação ou de outros Poderes da República;
XIV - realizar diligências e solicitar pareceres de especialistas;
XV - esclarecer e julgar comportamentos com indícios de desvios éticos;
XVI - aplicar a penalidade de censura ética ao servidor e encaminhar cópia do ato à unidade
de gestão de pessoal, podendo também:
a) sugerir ao dirigente máximo a exoneração de ocupante de cargo ou função de confiança;
b) sugerir ao dirigente máximo o retorno do servidor ao órgão ou entidade de origem;
c) sugerir ao dirigente máximo a remessa de expediente ao setor competente para exame de
eventuais transgressões de naturezas diversas;
d) adotar outras medidas para evitar ou sanar desvios éticos, lavrando, se for o caso, o Acordo
de Conduta Pessoal e Profissional - ACPP;
XVII - arquivar os processos ou remetê-los ao órgão competente quando, respectivamente,
não seja comprovado o desvio ético ou configurada infração cuja apuração seja da competência de
órgão distinto;
XVIII - notificar as partes sobre suas decisões;
XIX - submeter ao Conselho Universitário sugestões de aprimoramento ao Código de Ética da
instituição;
XX - dirimir dúvidas a respeito da interpretação das normas de conduta ética e deliberar sobre
os casos omissos, observando as normas e orientações da Comissão de Ética Pública da Presidência
da República - CEP;
XXI - elaborar e propor alterações ao Código de Ética e ao Regimento Interno da respectiva
Comissão;
XXII - dar ampla divulgação ao regramento ético;
XXIII - requisitar Agente Público para prestar serviços transitórios técnicos ou
administrativos à Comissão de Ética, mediante prévia autorização do dirigente máximo do órgão ou

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entidade;
XXIV - elaborar e executar o Plano de Trabalho de Gestão da Ética;
XXV - indicar por meio de ato interno, representantes locais da Comissão de Ética, que serão
designados pelo dirigente máximo da Universidade, para contribuir nos trabalhos de educação e de
comunicação nos diversos campi da UFPE;
XXVI - preservar a imagem e a reputação do Agente Público cuja conduta esteja de acordo
com as normas éticas estabelecidas neste Código;
XXVII - prover a educação no campo da Ética, bem como trabalhar na divulgação da conduta
ética na comunidade da UFPE;
XXVIII - criar um acervo de decisões do qual se extraiam princípios norteadores das
atividades da UFPE, complementares a este Código.
Art. 48. A Comissão de Ética será constituída por 06 (seis) membros, com equilíbrio entre
docentes e técnicos administrativos.
Parágrafo único. A renovação do quadro de membros da Comissão ocorre via indicação, por
meio de ato interno, e posterior designação por parte do Reitor, para mandatos de 3 (três) anos, em
alternância - sendo permitida uma única recondução, de modo que a substituição total dos membros
nunca ocorra em um único ano, para garantir a continuidade do trabalho, o desenvolvimento das
devidas competências e o entendimento dos processos e ritos próprios.
Art. 49. Os membros da Comissão de Ética deverão julgar com isenção, com base em
evidências factuais e elevação, observando sempre as bases éticas, os interesses maiores da UFPE e
da sociedade.
Art. 50. A Comissão de Ética deverá apresentar relatório anual de atividades ao Conselho
Universitário, acompanhado de eventuais propostas de aprimoramento deste Código.
CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 51. O Espaço de Diálogo e Reparação (EDR), a Ouvidoria da UFPE e a Comissão de
Ética atuarão de forma coordenada para assegurar a plena observância das normas e princípios
previstos neste Código.
Art. 52. Fica revogado o Código de Ética aprovado na 1ª (primeira) sessão extraordinária do
Conselho Universitário, realizada em 27 de fevereiro de 2019.
Art. 53. Esta Resolução entra em vigor em 1º de novembro de 2021.

APROVADA NA 3ª (TERCEIRA) SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO


UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, REALIZADA
NO DIA 27 DE SETEMBRO DE 2021.

Presidente: Prof. ALFREDO MACEDO GOMES


Reitor

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

RESOLUÇÃO Nº 14/2021

Aprova o Regimento Interno do Centro de


Educação, que com ela é publicado.

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE


PERNAMBUCO, no uso da atribuição que lhe confere o Art. 20, inciso XIII, do Estatuto da
Universidade Federal de Pernambuco,

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar o Regimento Interno do Centro de Educação, de acordo com a redação anexa.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor em 1º de novembro de 2021.

APROVADA NA 5ª (QUINTA) SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE


ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, REALIZADA
NO DIA 07 DE OUTUBRO DE 2021.

Presidente: Prof. ALFREDO MACEDO GOMES


- Reitor -

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REGIMENTO DO CENTRO DE EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE
PERNAMBUCO

SUMÁRIO

TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES


TÍTULO II - DOS PRINCÍPIOS, FINALIDADES E OBJETIVOS
CAPÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS
CAPÍTULO II - DAS FINALIDADES E OBJETIVOS
TÍTULO III - DA GESTÃO ACADÊMICA E ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA
CAPÍTULO I - DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS
Seção I - Do Conselho do Centro
Seção II - Das Câmaras Setoriais
Seção III - Dos Colegiados de Curso de Graduação e de Programas de Pós-Graduação
Subseção I - Do Colegiado do Curso de Graduação em Pedagogia
Subseção II - Dos Colegiados dos Programas de Pós-graduação Stricto Sensu
Seção IV - Dos Colegiados das Coordenações
Subseção I - Do Colegiado da Coordenação de Formação Docente para as Licenciaturas
Subseção II - Do Colegiado da Coordenação Setorial de Extensão e Cultura
Seção V - Do Pleno dos Departamentos
CAPÍTULO II - DOS ÓRGÃOS EXECUTIVOS
Seção I - Da Diretoria
Subseção I - Da Secretaria
Subseção II - Da Coordenação Administrativa
Subseção III - Da Coordenação de Infraestrutura, Finanças e Compras
Subseção IV - Da Biblioteca Setorial
Subseção V - Dos Grupos de Estudos, Pesquisa e Extensão, Núcleos Temáticos,
Laboratórios e Cátedras
Seção II - Dos Departamentos
Seção III - Das Coordenações dos Cursos de Graduação
Seção IV - Das Coordenações dos Cursos de Pós-Graduação
Seção V - Da Coordenação de Formação Docente para as Licenciaturas
Seção VI - Do Setor de Estágio Curricular
Seção VII - Da Coordenação Setorial de Extensão e Cultura
TÍTULO IV - DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA DO CENTRO
CAPÍTULO I - DAS NORMAS GERAIS
CAPÍTULO II - DO CORPO DOCENTE

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CAPÍTULO III - DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO EM EDUCAÇÃO
CAPÍTULO IV - DO CORPO DISCENTE
TÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

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REGIMENTO DO CENTRO DE EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE
PERNAMBUCO

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Este Regimento, nos termos do Estatuto e do Regimento Geral da Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE), regulamenta as atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão
desenvolvidas pelo Centro de Educação nos planos didático-pedagógico-científico, administrativo,
financeiro, patrimonial, ético e disciplinar.
Art. 2º O Centro de Educação, originário da Faculdade de Filosofia da Universidade do
Recife, tornou-se um Centro Acadêmico da Universidade Federal de Pernambuco em 10 de março
de 1975, e está situado no campus Reitor Joaquim Amazonas, na Avenida da Arquitetura, S/N –
Cidade Universitária, Recife - PE, CEP: 50740-550.
Art. 3º O Centro de Educação é regido:
I - pela legislação federal pertinente;
II - pelo Estatuto e Regimento Geral da UFPE;
III - por resoluções, instruções e decisões dos órgãos de deliberação superior da UFPE,
definidos no art. 9º, inciso I, do Estatuto da UFPE;
IV - por este Regimento;
V - por decisões dos seus órgãos colegiados.
TÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS, FINALIDADES E OBJETIVOS
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS
Art. 4º O Centro de Educação orienta-se pelos seguintes princípios:
I - liberdade acadêmica e de cátedra, sem discriminação de qualquer natureza;
II - indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
III - autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial da
universidade;
IV - igualdade de oportunidades de acesso e permanência na educação superior;
V - inclusão e acessibilidade para docentes, técnicos administrativos, discentes e comunidade;
VI - laicidade, garantida a liberdade religiosa, de credo e não credo;
VII - sustentabilidade econômica, política, social e ambiental;
VIII - democratização das relações sociais e promoção da justiça sociocultural;
IX - respeito à diversidade e enfrentamento a quaisquer formas de intolerância, preconceito e
discriminação decorrentes de diferenças físicas, intelectuais, linguísticas, sensoriais, etárias, raciais,
étnicas, religiosas, de pertencimento social, de nacionalidade, de gênero e de orientação sexual;
X - reconhecimento e proteção dos direitos humanos e sociais;
XI - valorização das culturas e das manifestações artísticas;

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XII - articulação entre a formação inicial em nível superior e a formação continuada dos
professores da educação básica.
CAPÍTULO II
DAS FINALIDADES E OBJETIVOS
Art. 5º O Centro de Educação tem por finalidades:
I - desenvolver o ensino em nível superior promovendo cursos de graduação e de pós-
graduação lato e stricto sensu no campo da educação;
II - ofertar curso de graduação em Pedagogia, e formação pedagógica para os cursos de
Licenciaturas Diversas e outros que a demandem;
III - ofertar outros cursos relativos à formação humana que venham a ser aprovados;
IV - desenvolver estudos e projetos de pesquisa que contribuam para o avanço da ciência e da
tecnologia no campo da educação;
V - desenvolver programas, projetos e ações de extensão e cultura no campo da educação;
VI - colaborar com a formação continuada de professores da UFPE;
VII - ofertar formação continuada para os profissionais e demais agentes das redes públicas de
educação básica dos sistemas federal, estadual e municipal.
Art. 6º O Centro de Educação tem por objetivos:
I - educar os estudantes com base nos valores republicanos da igualdade e da solidariedade
humana, do coletivismo, do comunitarismo, do cosmopolitismo e do combate às injustiças
econômicas, culturais e sociais;
II - promover a formação humana, profissional, cultural, ética, política e cidadã dos seus
estudantes, desenvolvendo competência técnica e compromisso político com o processo de
transformação socioambiental, em uma perspectiva emancipatória;
III - garantir o direito à educação dos estudantes, acompanhando seu processo de construção
de aprendizagens, ofertando condições efetivas de acesso e permanência no curso, e assegurando-
lhes acessibilidade e infraestrutura adequada;
IV - proporcionar intercâmbio científico, artístico e cultural, bem como participação em
programas de cooperação nacional e internacional;
V - promover a troca de saberes e práticas culturais entre os participantes da comunidade
acadêmica em articulação com os diversos segmentos da sociedade;
VI - promover a formação continuada para os corpos docente e técnico-administrativo da
unidade acadêmica, proporcionando-lhes a oferta permanente de oportunidades de informação e de
acesso ao conhecimento, aos bens culturais e às tecnologias digitais de informação e comunicação;
VII - promover a construção de conhecimentos multidimensionais e interdisciplinares sobre o
ser humano e as ações educativas, incluindo conhecimentos de processos de desenvolvimento de
crianças, adolescentes, jovens e adultos, nas dimensões física, cognitiva, afetiva, estética, cultural,
lúdica, artística, ética e biopsicossocial;
VIII - desenvolver a formação dos professores da educação básica em ação articulada com os
cursos de Licenciaturas Diversas, as entidades acadêmicas do campo da educação, as universidades,
os sindicatos, os movimentos sociais em defesa da educação pública e os professores e gestores das
redes públicas estaduais e municipais de ensino.
Parágrafo único. No interesse de cumprir com suas finalidades e objetivos, o Centro de
Educação atua de forma articulada com os cursos de graduação em Pedagogia e Licenciaturas
Diversas, e de pós-graduação, bem como com o Colégio de Aplicação.

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TÍTULO III
DA GESTÃO ACADÊMICA E ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA
Art. 7º A gestão acadêmica e administrativo-financeira do Centro de Educação é exercida
pelos seguintes órgãos:
I - Colegiados:
a) Conselho do Centro;
b) Câmaras Setoriais;
c) Colegiado do curso de graduação em Pedagogia;
d) Colegiados dos programas de pós-graduação stricto sensu;
e) Colegiado da Coordenação de Formação Docente para as Licenciaturas;
f) Colegiado da Coordenação Setorial de Extensão e Cultura;
g) Plenos dos departamentos;
II - Executivos:
a) Diretoria;
b) Departamentos;
c) Coordenação do curso de graduação em Pedagogia;
d) Coordenações dos programas de pós-graduação stricto sensu;
e) Coordenação de Formação Docente para as Licenciaturas;
f) Coordenação Setorial de Extensão e Cultura.
Parágrafo único. O Centro de Educação poderá instituir comissões internas, grupos de
trabalho e outros mecanismos necessários ao desempenho de suas atividades específicas, preservada
a unidade de sua administração nos planos deliberativo e executivo.
CAPÍTULO I
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS
Seção I
Do Conselho do Centro
Art. 8º O Conselho do Centro, órgão deliberativo e consultivo, é integrado pelos seguintes
membros e seus suplentes:
I - o diretor;
II - o vice-diretor;
III - os chefes de departamento;
IV - o coordenador do curso de graduação em Pedagogia;
V - um docente que atue no curso de graduação em Pedagogia;
VI - o coordenador da Coordenação de Formação Docente para as Licenciaturas;
VII - um docente que atue nas licenciaturas;
VIII - os coordenadores dos programas de pós-graduação stricto sensu;
IX - um docente representante de cada programa de pós-graduação stricto sensu;
X - o coordenador da Coordenação Setorial de Extensão e Cultura;

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XI - o coordenador da Biblioteca Setorial;
XII - dois representantes do corpo técnico-administrativo, sendo um técnico em assuntos
educacionais;
XIII - um representante do corpo discente do curso de graduação em Pedagogia, regularmente
matriculado no respectivo curso;
XIV - um representante do corpo discente dos demais cursos de licenciatura atendidos pelo
centro, regularmente matriculado no respectivo curso;
XV - um representante do corpo discente dos programas de pós-graduação stricto sensu,
regularmente matriculado no respectivo programa.
§ 1º O Conselho do Centro somente poderá deliberar com a presença da maioria simples dos
seus membros.
§ 2º O quórum de deliberação deverá ser computado a partir da contagem dos votos dos
membros titulares presentes.
§ 3º Ao membro suplente é assegurado o direito de voto nas hipóteses de ausência do titular.
§ 4º Os representantes discentes têm mandato de 2 (dois) anos, que pode ser prorrogado por
igual período, e são escolhidas pelos discentes dos cursos de graduação e de pós-graduação,
mediante eleição por seus pares.
§ 5º Os representantes de que trata o inciso XII têm mandato de 2 (dois) anos, que pode ser
prorrogado por igual período, e serão eleitos pelos seus pares lotados no Centro.
§ 6º Caso os discentes e os funcionários técnico-administrativos não designem seus
representantes, eles não serão computados para efeito de quórum, podendo os colegiados que
integram funcionar com os demais membros regularmente designados.
Art. 9º O Conselho do Centro reunir-se-á, ordinariamente, uma vez a cada 30 (trinta) dias, ou,
extraordinariamente, quando convocado no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas úteis antes da
data solicitada:
I - pelo diretor do Centro, ou
II - por maioria simples dos membros do Conselho.
Art. 10. Compete ao Conselho do Centro:
I - organizar o processo eleitoral para nomeação do diretor e do vice-diretor do Centro, na
forma disciplinada pelo art. 54 do Estatuto da UFPE e seus parágrafos;
II - organizar a escolha, em escrutínios secretos, dos representantes dos docentes, dos
discentes e dos servidores técnico-administrativos no Conselho Universitário:
III - alterar o Regimento do Centro, para aprovação pelo Conselho de Administração da
UFPE;
IV - propor ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão a criação de novos cursos de
graduação e pós-graduação;
V - aprovar as propostas encaminhadas pelos departamentos relativas a afastamento e
mudança de regime de trabalho dos docentes;
VI - aprovar e emitir parecer sobre licenças e afastamentos de servidores do Centro, de acordo
com sua competência;
VII - aprovar, após a solicitação dos departamentos, a abertura de concurso público ou seleção
simplificada para cargo de docente;

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VIII - julgar os recursos interpostos das decisões do diretor, dos departamentos, dos
colegiados dos cursos de graduação e programas de pós-graduação a ele encaminhados;
IX - emitir parecer sobre as consultas e representações de ordem didática, administrativa ou
financeira que lhe sejam submetidas pelos cursos ou pelo diretor do Centro;
X - homologar projetos de pesquisa previamente aprovados pelos plenos dos departamentos;
XI - propor ao diretor a instituição de comissões para o estudo de assuntos didáticos,
administrativos ou financeiros, de interesse do Centro;
XII - homologar, após aprovação dos plenos dos departamentos, os planos e relatórios anuais
de atividade docente;
XIII - aprovar os processos de solicitação de promoção/progressão funcional dos docentes,
nos termos do Estatuto e Regimento Geral, e resoluções da UFPE;
XIV - analisar as propostas pedagógicas e administrativas encaminhadas pelos colegiados e
submetê-las à apreciação das pró-reitorias competentes ou aos órgãos de deliberação superior;
XV - pronunciar-se sobre as propostas de convênios, acordos, termos de cooperação ou
instrumentos análogos de interesse do Centro, para posterior apreciação das instâncias competentes
da administração central;
XVI - propor títulos honoríficos;
XVII - definir critérios para utilização de espaço físico e equipamentos do Centro;
XVIII - convocar e estabelecer os termos de convocação e funcionamento da assembleia geral
do Centro de Educação;
XIX - exercer as demais funções de sua competência específica e outras que lhe forem
atribuídas pelo Estatuto e pelo Regimento Geral da Universidade, pelos órgãos de deliberação
superior e por este Regimento.
Seção II
Das Câmaras Setoriais
Art. 11. O Conselho do Centro de Educação terá Câmaras Setoriais que terão como
competência assessorar o planejamento e o acompanhamento global das atividades fins do Centro,
visando à integração, à multidisciplinaridade, à interdisciplinaridade e ao apoio ao melhor
funcionamento e fortalecimento das suas atividades.
Art. 12. A Câmara Setorial de Graduação do Conselho do Centro de Educação será
constituída pelos seguintes membros:
I - diretor do Centro, como presidente;
II - coordenador do curso de Pedagogia do Centro;
III - vice-coordenador do curso de Pedagogia do Centro;
IV - coordenador da Coordenação de Formação Docente para as Licenciaturas;
V - vice-coordenador da Coordenação de Formação Docente para as Licenciaturas;
VI - um docente que atue no curso de graduação em Pedagogia;
VII - um docente que atue nas licenciaturas;
VIII - um representante dos estudantes do curso de Pedagogia;
IX - um representante dos estudantes das licenciaturas;
X - um representante dos servidores técnico-administrativos.

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§ 1º Na ausência do diretor do Centro, presidirá a câmara o vice-diretor e, na ausência de
ambos, um membro da câmara indicado pelo diretor.
§2º Os representantes dos servidores técnico-administrativos e dos estudantes serão
escolhidos entre seus pares.
Art. 13. Compete à Câmara Setorial de Graduação:
I - indicar, entre seus membros, um representante docente e respectivo suplente para compor o
Conselho Universitário;
II - pronunciar-se sobre projetos pedagógicos e reforma curricular dos cursos de graduação;
III - propor às coordenações de curso e ao Conselho do Centro normas e mecanismos de
avaliação dos cursos, do ensino e das aprendizagens;
IV - emitir pareceres sobre assuntos relativos à sua área de atuação;
V - elaborar, analisar e divulgar indicadores acadêmicos;
VI - assessorar a direção do Centro e os coordenadores dos cursos durante os processos de
avaliação institucional interna e externa;
VII - assessorar o Conselho do Centro na sua área de competência.
Art. 14. A Câmara Setorial de Pesquisa e Pós-graduação do Conselho do Centro de Educação
será constituída pelos seguintes membros:
I - diretor do Centro, como presidente;
II - coordenadores dos programas de pós-graduação stricto sensu do Centro;
III - vice coordenadores dos programas de pós-graduação stricto sensu do Centro;
IV - um representante estudantil dos cursos de pós-graduação stricto sensu, escolhido entre
seus pares;
V - um representante dos servidores técnico-administrativos.
§ 1º Na ausência do diretor do centro, presidirá a câmara o vice-diretor e, na ausência de
ambos, um membro da câmara indicado pelo diretor.
§ 2º Todos os docentes membros da Câmara Setorial de Pesquisa e Pós-graduação deverão
atuar permanentemente na pós-graduação stricto sensu.
§3º Os representantes dos servidores técnico-administrativos e dos estudantes serão
escolhidos entre seus pares.
Art. 15. São competências da Câmara Setorial de Pesquisa e Pós-graduação:
I - indicar, entre seus membros, um representante docente e respectivo suplente para compor o
Conselho Universitário;
II - pronunciar-se sobre projetos pedagógicos e reforma curricular dos cursos de pós-
graduação;
III - propor às coordenações de curso e ao Conselho do Centro normas e mecanismos de
avaliação dos cursos, do ensino e das aprendizagens;
IV - emitir pareceres sobre assuntos relativos à sua área de atuação;
V - elaborar, analisar e divulgar indicadores acadêmicos;
VI - assessorar a direção do Centro e os coordenadores dos cursos durante os processos de
avaliação institucional interna e externa;
VII - assessorar o Conselho do Centro na sua área de competência.

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Art. 16. A Câmara Setorial de Extensão e Cultura do Conselho do Centro de Educação será
constituída pelos seguintes membros:
I - diretor do Centro como presidente;
II - coordenador setorial de extensão e cultura;
III - vice-coordenador setorial de extensão e cultura;
IV - um representante docente de cada departamento;
V - um representante dos estudantes do curso de Pedagogia;
VI - um representante dos estudantes das licenciaturas;
VIII - um representante dos servidores técnico-administrativos.
§ 1º Na ausência do diretor do centro, presidirá a câmara o vice-diretor e, na ausência de
ambos, um membro da câmara indicado pelo diretor.
§ 2º Os representantes dos docentes, dos servidores técnico-administrativos e dos estudantes
serão escolhidos entre seus pares.
§ 3º Os representantes previstos nos incisos IV, V e VI devem comprovar participação em
programa e/ou projetos de extensão e terão mandato de 2 (dois) anos, podendo haver uma
recondução por igual período.
Art. 17. São competências da Câmara Setorial de Extensão e Cultura:
I - pronunciar se sobre assuntos relativos à sua área de atuação;
II - assessorar o Conselho do Centro na sua área de competência;
III - propor, acompanhar e avaliar as ações de curricularização da extensão no âmbito do
Centro.
Parágrafo único. O coordenador setorial de extensão e cultura será o representante no
Conselho Universitário e o suplente, o vice-coordenador.
Seção III
Dos Colegiados de Curso de Graduação e de Programas de Pós-Graduação
Subseção I
Do Colegiado do Curso de Graduação em Pedagogia
Art. 18. O Colegiado do curso de graduação em Pedagogia tem como objetivos planejar,
coordenar, orientar e gerir as atividades didático-pedagógicas do curso, zelando pelo seu
funcionamento.
Art. 19. O Colegiado do curso de graduação em Pedagogia é constituído:
I - pelo coordenador do curso de graduação em Pedagogia, como presidente;
II - pelo vice-coordenador do curso de graduação em Pedagogia;
III - por dois representantes docentes de cada departamento do Centro;
IV - por um representante dos coordenadores de monitorias;
V - por um representante do Núcleo Docente Estruturante do curso de graduação em
Pedagogia;
VI - pelo coordenador de estágio;
VII - pelo chefe da escolaridade do curso;
VIII - por dois representantes do corpo discente do curso;

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IX - por um representante dos técnicos em assuntos educacionais.
Art. 20. São atribuições do Colegiado do curso de graduação em Pedagogia:
I - planejar, coordenar, orientar e gerir o funcionamento didático do curso;
II - apreciar e opinar sobre as sugestões dos departamentos, do conselho do Centro e dos
estudantes, relativas ao funcionamento e à estrutura acadêmica do curso;
III - opinar sobre infrações disciplinares de estudantes e de docentes e encaminhá-las, quando
for o caso, aos órgãos competentes;
IV - decidir sobre os recursos de estudantes referentes a assuntos acadêmicos do curso;
V - opinar sobre quaisquer outras matérias de interesse do curso que lhe sejam encaminhadas
por órgãos das unidades ou da administração superior;
VI - apoiar o coordenador do curso no desempenho de suas atribuições;
VII - opinar sobre a estrutura física e recursos materiais do curso;
VIII - propor à Pró-reitoria de Graduação:
a) os componentes curriculares obrigatórios e eletivos integrantes do curso de graduação em
Pedagogia, com suas respectivas ementas, conteúdo programático, quantitativo mínimo e máximo
de estudantes por turma, cargas horárias, número de créditos e condições especiais de creditação;
b) outras atividades acadêmicas creditáveis para integralização curricular com respectivas
cargas horárias, número de créditos e condições de creditação;
c) alterações da estrutura curricular e do regimento do curso, se pertinentes;
d) a adoção de métodos e processos particulares de orientação, de verificação e de avaliação
das aprendizagens dos estudantes;
e) critérios para definição e aproveitamento de atividades acadêmicas para fins de acreditação,
incluindo sua forma de avaliação.
IX - desempenhar as demais atribuições que lhe forem determinadas pelo Regimento Geral da
Universidade, pelos órgãos de deliberação superior e pelo projeto pedagógico do curso.
Parágrafo único. O Colegiado poderá indicar docentes ou instituir comissão especial para
emitir parecer e decidir sobre matérias relacionadas às suas atribuições.
Subseção II
Dos Colegiados dos Programas de Pós-graduação Stricto Sensu
Art. 21. Para cada programa de pós-graduação vinculado ao Centro, existirá um Colegiado
composto pelos seus docentes, por representação dos servidores técnico-administrativos e por
representantes discentes, conforme o Estatuto e o Regimento Geral da UFPE, e as resoluções dos
órgãos deliberativos superiores.
Seção IV
Dos Colegiados das Coordenações
Subseção I
Do Colegiado da Coordenação de Formação Docente para as Licenciaturas
Art. 22. O Colegiado da Coordenação de Formação Docente para as Licenciaturas tem como
objetivos a coordenação pedagógica, a integração curricular, o planejamento e o acompanhamento
dos componentes curriculares ofertados pelo Centro de Educação para as diversas licenciaturas dos
demais centros acadêmicos do campus.

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Art. 23. O Colegiado da Coordenação de Formação Docente para as Licenciaturas é
constituído:
I - pelo coordenador da Coordenação de Formação Docente para as Licenciaturas;
II - pelo vice-coordenador da Coordenação de Formação Docente para as Licenciaturas;
III - por um docente de cada departamento;
IV - por um docente de cada licenciatura do campus;
V - por um servidor técnico-administrativo da Coordenação de Formação Docente para as
Licenciaturas;
VI - por um representante discente dos cursos de licenciatura de cada centro que os oferte.
Art. 24. São atribuições do Colegiado da Coordenação de Formação Docente para as
Licenciaturas:
I - planejar, coordenar, orientar e gerir a política de formação docente realizada pelo Centro
de Educação em parceria com os cursos de licenciaturas diversas do campus;
II - analisar as pautas de formação docente levantadas pelos departamentos do Centro de
Educação e pelas licenciaturas, visando a encaminhar soluções e propostas no âmbito didático-
pedagógico, e de gestão da oferta e demanda;
III - acolher, analisar e mediar as questões conflituais no âmbito dos componentes curriculares
ofertados pelo Centro de Educação para as licenciaturas, encaminhando para órgãos competentes
conforme a necessidade;
IV - decidir sobre os recursos dos discentes relacionados à formação didático-pedagógica e
aos componentes curriculares ofertados pelo Centro de Educação às licenciaturas;
V - opinar sobre quaisquer outras matérias de interesse da Coordenação de Formação Docente
para as Licenciaturas do campus que lhe sejam encaminhadas por órgãos das unidades ou da
administração superior;
VI - apoiar o coordenador da Coordenação de Formação Docente para as Licenciaturas do
campus no desempenho de suas atribuições;
VII - propor às coordenações das diversas licenciaturas do campus:
a) novos componentes curriculares obrigatórios e eletivos integrantes das diversas
licenciaturas do campus com suas respectivas ementas, o conteúdo programático, quantitativo
mínimo e máximo de estudantes por turma, cargas horárias, número de créditos e condições
especiais de creditação;
b) outras atividades acadêmicas creditáveis para integralização curricular com respectivas
cargas horárias, número de créditos e condições de creditação;
c) acompanhamento e orientação sobre procedimentos metodológicos e avaliativos das
aprendizagens dos estudantes nos componentes Curriculares, indicando, quando necessário,
processos particulares de orientação;
d) critérios para definição e aproveitamento de atividades acadêmicas para fins de creditação,
incluindo sua forma de avaliação;
VIII - desempenhar as demais atribuições que lhe forem determinadas pelo Regimento Geral
da UFPE e pelos órgãos de deliberação superiores.
Parágrafo único. O colegiado poderá designar docentes ou instituir comissão especial para
emitir parecer e decidir sobre matérias relacionadas às suas atribuições.
Subseção II

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Do Colegiado da Coordenação Setorial de Extensão e Cultura
Art. 25. O Colegiado da Coordenação Setorial de Extensão e Cultura é constituído:
I - pelo coordenador da Coordenação Setorial de Extensão e Cultura, como presidente;
II - pelo vice-coordenador da Coordenação Setorial de Extensão e Cultura;
III - por um docente de cada departamento;
IV - por um docente do CE que atue nos cursos de licenciaturas diversas;
V - por dois representantes do corpo discente do Centro, sendo um do curso de graduação em
Pedagogia e um das Licenciaturas;
VI - por um representante dos servidores técnico-administrativos do Centro.
Parágrafo único. Os representantes dos docentes, dos servidores técnico-administrativos e dos
estudantes serão escolhidos entre seus pares.
Art. 26. O Colegiado da Coordenação Setorial de Extensão e Cultura tem as seguintes
atribuições:
I - analisar e emitir parecer sobre atividades, programas, projetos e relatórios de extensão e
cultura do Centro;
II - comunicar a comunidade do Centro sobre o andamento dos trabalhos e deliberações do
Colegiado;
III - propor, acompanhar e avaliar as ações de curricularização da extensão no âmbito do
Centro;
IV - fazer cumprir as diretrizes institucionais de Extensão e Cultura regidas pelo Estatuto e
Regimento Geral da UFPE.
Seção V
Do Pleno dos Departamentos
Art. 27. O pleno do departamento será composto pelos seus professores integrantes da carreira
de magistério federal e por representantes do segmento estudantil, escolhidos dentre os estudantes
de graduação, regularmente matriculados em cursos a ele vinculados, e por representação dos
servidores técnico-administrativos.
§ 1º A representação estudantil será composta por dois estudantes titulares, sendo um do curso
de Graduação em Pedagogia e outro dos cursos de Licenciaturas Diversas, e seus respectivos
suplentes.
§ 2º Os representantes do corpo discente serão escolhidos por seus pares e terão mandato de
dois anos.
§ 3º A representação dos servidores técnico-administrativos será escolhida pelo conjunto dos
técnicos dos departamentos, com exceção daquele que estiver secretariando o pleno, observado o
disposto no Artigo 9º, §1º do Estatuto da UFPE.
Art. 28. O pleno do departamento reunir-se-á sempre que convocado pela chefia ou pela
maioria dos seus integrantes, excetuados os que estão de férias ou legalmente afastados.
Art. 29. A presença dos docentes nos plenos ordinários de departamento é obrigatória e se
impõe, por hierarquia, a qualquer outra atividade administrativa, de ensino, pesquisa e extensão,
salvo as reuniões de órgãos colegiados hierarquicamente superiores da UFPE.
§ 1º A falta do docente às reuniões ordinárias deve ser informada e justificada, cabendo ao
pleno homologá-la.

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§ 2º Caberá sanção ao docente no caso de ausência do pleno por 3 (três) vezes seguidas ou 5
(cinco) vezes intercaladas, devendo a chefia encaminhar o caso às instâncias competentes.
Art. 30. São atribuições do pleno do departamento:
I - eleger o chefe e o vice-chefe do departamento;
II - propor ao Conselho do Centro a admissão e a contratação de docentes substitutos, bem
como a rescisão de seus contratos de trabalho;
III - operacionalizar concursos e processos seletivos para admissão e contratação de docentes
a partir das normas da instituição;
IV - deliberar sobre remoções, redistribuições, licenças e afastamentos, bem como sobre
alteração de regime de trabalho docente;
V - aprovar projetos e relatórios de atividades docentes, conforme pareceres emitidos sobre
eles;
VI - propor às instâncias adequadas alterações no projeto pedagógico do curso de graduação
em Pedagogia;
VII - analisar e propor fundamentos, temas, orientações e modificações para os projetos
pedagógicos das licenciaturas atendidas pelo Centro;
VIII - apreciar pedidos de progressão e promoção docente e encaminhá-los às instâncias
competentes, de acordo com as resoluções internas da UFPE;
IX - indicar representantes do departamento como membros de colegiados de cursos, quando
demandados;
X - aprovar os planos e relatórios anuais de atividades dos docentes lotados ao departamento;
XI - exercer outras atribuições que lhe sejam conferidas pelo Conselho do Centro.
CAPÍTULO II
DOS ÓRGÃOS EXECUTIVOS
Seção I
Da Diretoria
Art. 31. O diretor e o vice-diretor do Centro são escolhidos nos termos do artigo 54 do
Estatuto da UFPE para um mandato de 4 (quatro) anos, sendo permitida uma recondução por igual
período.
Art. 32. Compete ao diretor do Centro:
I - representar e administrar o Centro;
II - convocar e presidir as reuniões do Conselho do Centro;
III - cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho do Centro e órgãos de deliberação
superior da Universidade, assim como as instruções e determinações da Reitoria;
IV - encaminhar às pró-reitorias competentes o plano setorial de atividade orçamentária do
Centro, respeitando os prazos estabelecidos pelo Regimento Geral da UFPE;
V - instituir comissões ou grupos de trabalho para estudo de assuntos que interessem ao
Centro ou para a execução de projetos específicos;
VI - delegar a presidência das comissões de que participar dentro do Centro;
VII - decidir ad referendum, em casos de urgência e no interesse da instituição, sobre
matéria de competência do Conselho do Centro;

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VIII - aprovar os horários semanais de trabalho e as escalas de férias dos servidores lotados na
diretoria do Centro;
IX - delegar competências, no âmbito do Centro, visando a assegurar maior rapidez e
objetividade às decisões;
X - quando delegada a competência pelo reitor, celebrar convênios que sejam pertinentes às
atividades ligadas ao Centro;
XI - aprovar lotação, remoção, redistribuição, licenças e afastamentos, bem como atividades
de formação de servidores técnico-administrativos lotados na diretoria do Centro;
XII - instaurar processo administrativo disciplinar e aplicar as penalidades previstas no
Regimento Geral da UFPE e na legislação vigente;
XIII - exercer as demais atribuições que lhe competem, nos termos do Estatuto e do
Regimento Geral da UFPE, deste Regimento e de resoluções dos órgãos de deliberação superior.
Art. 33. Ao vice-diretor do Centro compete substituir o diretor nas suas ausências,
impedimentos e, na vacância, até novo provimento, bem como exercer outras atribuições delegadas
pelo diretor.
Subseção I
Da Secretaria
Art. 34. À secretaria do Centro cabe assessorar e auxiliar o diretor, o Conselho do Centro e
demais setores vinculados à direção do Centro.
Art. 35. A secretaria do Centro é exercida por servidor indicado pelo diretor do Centro e
designado pelo reitor.
Art. 36. Compete ao secretário:
I - prestar atendimento direto ao público na diretoria do Centro;
II - receber e encaminhar documentos via o sistema de protocolo e protocolo interno;
III - gerir o arquivo interno da diretoria do Centro;
IV - expedir documentação oficial da diretoria do Centro;
V - emitir comunicados internos para a comunidade acadêmica do Centro;
VI - assessorar a diretoria do Centro em reuniões e eventos;
VII - assessorar a gestão da agenda da diretoria do Centro;
VIII - desenvolver outras atividades determinadas pelo diretor.
Subseção II
Da Coordenação Administrativa
Art. 37. A coordenação administrativa é exercida por servidor indicado pelo diretor do Centro
e designado pelo reitor.
Art. 38. Compete ao coordenador administrativo:
I - participar de reuniões com as unidades da administração central quando solicitado;
II - levantar necessidades e incentivar o desenvolvimento, a formação e a capacitação dos
servidores vinculados ao Centro;
III - identificar e acompanhar a necessidade de pessoal técnico-administrativo do Centro;
IV - propor e implementar ações na área de gestão de pessoas, em articulação com a
PROGEPE;

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V - promover estudos para elaboração de regulamentos, manuais e outros instrumentos que
possibilitem disciplinar e racionalizar as rotinas de sua área de atuação;
VI - planejar, programar, organizar, coordenar e controlar a execução das atividades
relacionadas com a gestão de pessoas vinculadas ao Centro;
VII - elaborar e acompanhar a programação de férias dos servidores lotados na diretoria do
Centro;
VIII - coordenar e organizar eventos, juntamente com a secretaria do Centro;
IX - emitir pareceres em assuntos de sua competência, submetendo-os à apreciação do diretor
do Centro;
X - desenvolver outras atividades determinadas pelo diretor.
Subseção III
Da Coordenação de Infraestrutura, Finanças e Compras
Art. 39. A Coordenação de Infraestrutura, Finanças e Compras é exercida por servidor
indicado pelo diretor do Centro e designado pelo reitor.
Art. 40. Compete ao coordenador de Infraestrutura, Finanças e Compras:
I - elaborar propostas de planejamento e orçamento anual dos custos de manutenção e
aquisição de bens e serviços, bem como administrar os gastos conforme orçamento;
II - solicitar à Superintendência de Infraestrutura a contratação e o acompanhamento de obras
e serviços de engenharia e arquitetura;
III - solicitar e acompanhar os serviços de manutenção de instalações hidráulicas, elétricas, e
de gás, elevadores, extintores e telecomunicações;
IV - demandar, junto à Superintendência de Segurança Institucional, segurança patrimonial e
da comunidade do Centro;
V - solicitar a avaliação da Coordenação de Bens Móveis da Pró-reitoria de Gestão
Administrativa quanto ao descarte de materiais permanentes;
VI - direcionar e acompanhar as atividades de limpeza e urbanismo nas instalações físicas e
solicitar à Diretoria de Gestão Ambiental ações relacionadas a esses serviços;
VII - acompanhar, junto à Superintendência de Segurança Institucional, o controle de acesso e
propor medidas de melhoria no âmbito do Centro;
VIII - informar aos gestores dos contratos ocorrências relevantes;
IX - organizar os serviços do pessoal sob sua responsabilidade, distribuindo tarefas, fixando
horários e substituições, e propondo capacitação para a equipe;
X - desenvolver e executar projetos voltados ao aperfeiçoamento de procedimentos e rotinas
de sua área de atuação;
XI - promover a integração com as demais áreas da administração da UFPE;
XII - atuar no planejamento, controle e avaliação das atividades desempenhadas pelas
gerências e núcleos sob sua coordenação;
XIII - exercer outras atribuições conferidas pelo diretor do Centro.
Art. 41. A Coordenação de Infraestrutura, Finanças e Compras é constituída por:
I - Gerência de Infraestrutura;
II - Gerência de Finanças e Compras;

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III - Núcleo de Apoio à Tecnologia da Informação (NATI).
Parágrafo único. Os gerentes serão indicados pelo coordenador de Infraestrutura, Finanças e
Compras, homologados pelo diretor e designados pelo reitor.
Art. 42. Compete à Gerência de Infraestrutura:
I - planejar e solicitar aquisições de materiais e equipamentos, e a contratação de obras e
serviços de infraestrutura;
II - solicitar serviços de manutenção de instalações hidráulicas, elétricas, de gás, de
elevadores, extintores e de telecomunicações, junto às instâncias competentes;
III - manter arquivo atualizado das plantas das edificações;
IV - realizar inventário anual dos bens patrimoniais constantes do Centro;
V - acompanhar a instalação de equipamentos e a execução de obras e serviços de
infraestrutura;
VI - controlar a movimentação patrimonial do Centro;
VII - realizar a gestão dos contratos sob sua responsabilidade;
VIII - gerenciar o almoxarifado, mantendo controles atualizados, com vistas à elaboração de
relatórios mensais e consolidação ao encerramento do exercício;
IX - exercer outras atribuições de mesma natureza definidas pela Coordenação de
Infraestrutura, Finanças e Compras do Centro.
Art. 43. Compete à Gerência de Finanças e Compras:
I - planejar o orçamento anual do Centro;
II - executar a programação financeira do Centro, tendo em vista o plano anual institucional e
os recursos repassados, bem como de convênios e contratos, e de outras agências financiadoras;
III - executar os processos de aquisição de bens e contratação de serviços do Centro;
IV - acompanhar a vigência e a execução dos contratos para aquisição e manutenção de bens e
serviços;
V - efetuar cotações de preços para aquisição de bens de consumo e/ou permanente e serviços
e elaborar o Termo de Referência;
VI - elaborar a prestação de contas anual e demais relatórios que digam respeito às atividades
orçamentárias e financeiras do Centro;
VII - exercer outras atribuições de mesma natureza definidas pela Coordenação de
Infraestrutura, Finanças e Compras do Centro.
Art. 44. Compete ao Núcleo de Apoio à Tecnologia da Informação:
I - realizar o gerenciamento e o suporte técnico da rede corporativa e dos recursos
computacionais do Centro;
II - elaborar planejamento das aquisições de bens, materiais e serviços necessários ao
funcionamento da infraestrutura computacional e de sistemas do Centro;
III - realizar a manutenção preventiva e corretiva dos computadores que façam parte do
patrimônio da UFPE nos setores administrativos, laboratórios e salas de aula circunscritos em sua
área de abrangência buscando:
a) realizar a identificação e a substituição de componentes defeituosos em computadores do
tipo desktop, condicionada à disponibilidade de peças para reposição;

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b) realizar a instalação e a configuração de sistemas operacionais, desde que haja licença
adequada para a sua utilização;
c) realizar a instalação e a configuração dos drivers necessários para a utilização de
periféricos, tais como impressoras, mouse, teclado e unidades de armazenamento externo;
d) realizar a instalação e a configuração de aplicativos previstos no catálogo de software
definido pela Superintendência de Tecnologia da Informação (STI);
e) realizar a instalação de demais aplicativos de trabalho solicitados pelos usuários, desde que
estes não apresentem riscos e haja licença adequada para a sua utilização;
IV - prover suporte aos usuários circunscritos em sua área de abrangência para identificação e
correção de falhas de funcionamento ou de configuração nos sistemas operacionais e aplicativos
instalados, desde que estejam previstos no catálogo de softwares;
V - verificar as condições de infraestrutura para a instalação de equipamentos de Tecnologia
da Informação e Comunicação (TIC) em sua área de abrangência, devendo recomendar correções e
ajustes aos usuários, sempre que julgar necessário;
VI - realizar, em sua área de abrangência, avaliação dos equipamentos de TIC sem uso,
devendo fornecer ao usuário laudo técnico que ateste sua condição, nos termos da Declaração de
Bens de TIC Inservíveis, e recomendar o destino adequado para os equipamentos;
VII - em sua área de abrangência, fornecer apoio técnico no que diz respeito à infraestrutura
de TIC, incluindo configuração de equipamentos para eventos e atividades que assim necessitem;
VIII - apoiar o STI na administração da infraestrutura de rede e telefonia circunscrita a sua
área de abrangência, agindo na verificação do funcionamento de equipamentos e pontos de rede e
telefonia para:
a) orientar os usuários quanto à configuração e à utilização dos serviços de rede;
b) apoiar o STI na avaliação da cobertura da rede cabeada e sem fio;
c) comunicar ao STI irregularidades na utilização da rede;
d) prezar pela conservação e segurança das salas de comunicação;
e) acompanhar serviços externos;
f) configurar serviços básicos de rede para os usuários de TIC circunscritos a sua área de
abrangência, incluindo configuração e compartilhamento de pastas e impressoras de rede.
IX - exercer outras atribuições de mesma natureza, definidas pela Coordenação de
Infraestrutura, Finanças e Compras do Centro.
Art. 45. O Núcleo de Apoio à Tecnologia da Informação é responsável pela descentralização
das atividades do STI, devendo atender aos interesses do Centro, mas com observância técnica e
administrativa quanto ao que estabelece o STI.
Subseção IV
Da Biblioteca Setorial
Art. 46. A Biblioteca Setorial é vinculada, administrativamente, à Diretoria do Centro e,
tecnicamente, ao Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade Federal de Pernambuco
(SIB/UFPE).
Parágrafo único. A Biblioteca Setorial é responsável pelo provimento de informações
necessárias às atividades de ensino, pesquisa, extensão, com finalidade de coordenar, reunir,
organizar, divulgar e viabilizar o acesso à informação, como recurso para a difusão de
conhecimentos.

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Subseção V
Dos Grupos de Estudos, Pesquisa e Extensão, Núcleos Temáticos, Laboratórios e Cátedras
Art. 47. O Centro de Educação conta com a atuação de grupos de estudos, pesquisa e
extensão, núcleos temáticos, laboratórios e cátedras.
Art. 48. Essas instâncias são coordenadas por professores ou técnicos e contam com a
participação de estudantes da comunidade do CE, de outros centros acadêmicos e de convidados da
comunidade externa.
Art. 49. Essas instâncias são registradas pelas pró-reitorias da UFPE ou pelos órgãos de
fomento à pesquisa e à extensão.
Art. 50. Para que instâncias similares sejam criadas e integradas à estrutura administrativa e
ao espaço físico do Centro, é necessário cumprir os trâmites de aprovação nos órgãos de deliberação
superior da UFPE e serem aprovadas pelo Conselho do Centro.
Seção II
Dos Departamentos
Art. 51. Para viabilizar a execução de suas atividades acadêmicas, o Centro de Educação
conta com 4 (quatro) departamentos:
I - Departamento de Políticas e Gestão da Educação (DPGE);
II - Departamento de Fundamentos Sociofilosóficos da Educação (DFSFE);
III - Departamento de Ensino e Currículo (DEC);
IV - Departamento de Psicologia, Inclusão e Educação (DPSIE).
Art. 52. O departamento atuará de forma integrada com as coordenações e os colegiados dos
cursos de graduação e programas de pós-graduação stricto sensu, e administrará as atividades de
ensino, pesquisa e extensão sob a sua responsabilidade.
Art. 53. O departamento terá um chefe e um vice-chefe, com mandatos de 2 (dois) anos,
permitidas duas reconduções, os quais serão designados pelo reitor dentre os membros em exercício
da carreira de magistério federal que o integram, com regime de trabalho de tempo integral ou de
dedicação exclusiva.
§ 1º No período de até 45 (quarenta e cinco) dias antes do término do mandato dos ocupantes
das funções mencionadas no caput deste artigo, o pleno do departamento promoverá a eleição dos
novos chefe e vice-chefe, garantindo as condições de acessibilidade e encaminhando os resultados
para designação pelo reitor nos termos previstos no Regimento Geral da UFPE e neste Regimento.
§ 2º A eleição do chefe e do vice-chefe do departamento se dará mediante votação secreta,
sendo considerada eleita a candidatura que obtiver a maioria simples dos votos.
Art. 54. O vice-chefe substituirá o titular da função em suas ausências e impedimentos, bem
como exercerá as atribuições que lhe forem delegadas pelo chefe.
Art. 55. Ocorrendo a vacância da função de chefe antes da metade do mandato, o respectivo
vice promoverá, no prazo de até 45 (quarenta e cinco) dias, a eleição referida no parágrafo segundo
do Art. 53, encaminhando o resultado ao reitor para designação do novo titular da função.
Parágrafo único. Na hipótese de vacância da função de chefe após a metade do mandato, o
vice-chefe concluirá o mandato do titular da função.
Art. 56. No caso de vacância da função de vice-chefe, o respectivo chefe, também no prazo de
até 45 (quarenta e cinco) dias, realizará a eleição para a designação pelo reitor do novo ocupante da
função, nos termos do Art. 53 e seus parágrafos.

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Art. 57. Ocorrendo a vacância simultânea da chefia e vice-chefia, o reitor designará um chefe
pro tempore, dentre os professores lotados no departamento, que promoverá, no prazo de até 45
(quarenta e cinco) dias, a eleição referida no Art. 53.
Art. 58. Compete ao chefe do departamento:
I - realizar a alocação e a distribuição dos servidores técnico-administrativos nos diversos
setores da unidade, de forma isonômica e equitativa;
II - representar o departamento;
III - convocar e presidir reuniões do pleno;
IV - promover a distribuição de atividades administrativas e técnicas no âmbito da unidade;
V - aprovar programação de férias dos docentes e servidores técnico-administrativos lotados
no departamento;
VI - realizar a avaliação de desempenho dos servidores técnico-administrativos lotados no
departamento;
VII - homologar o Plano Anual de Atividades Docentes (PAAD) e o Relatório Anual de
Atividades Docentes (RAAD);
VIII - exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto e pelo Regimento
Geral da UFPE, bem como pelos órgãos superiores da UFPE.
Seção III
Das Coordenações dos Cursos de Graduação
Art. 59. A Coordenação do curso de graduação tem um coordenador e um vice-coordenador,
eleitos pelo voto direto e nomeados pelo reitor, na forma estabelecida pelo Regimento Geral da
UFPE e pelas resoluções dos órgãos de deliberação superior da UFPE, para um mandato de 2 (dois)
anos, sendo permitida uma recondução por igual período.
§ 1º O coordenador e o vice-coordenador devem ser professores efetivos do corpo docente do
Centro de Educação.
§ 2º No período de até 45 (quarenta e cinco) dias antes do término do mandato dos ocupantes
das funções mencionadas no caput deste artigo, o Colegiado do curso promoverá a eleição dos
novos coordenador e vice-coordenador, em votação secreta, encaminhando os resultados para
homologação do Conselho do Centro e posterior designação pelo reitor.
Art. 60. Compete ao coordenador do curso:
I - convocar e presidir as reuniões do Colegiado do curso;
II - solicitar à Pró-reitoria de Graduação, ao diretor do Centro e aos chefes de departamento,
as providências que se fizerem necessárias para o melhor funcionamento do curso, em matéria de
instalações, equipamentos, didática e pessoal;
III - articular-se com a Câmara de Graduação do Conselho do Centro e com a Câmara de
Graduação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPE;
IV - responsabilizar-se pela orientação da matrícula;
V - zelar pelo cumprimento dos componentes curriculares oferecidos e a pela execução dos
planos de ensino, apresentando aos órgãos competentes os casos de irregularidades ou infrações
disciplinares;
VI - propor ao Colegiado do curso o número de vagas a ser oferecido para ingresso dos
estudantes aprovados no ENEM, no vestibular e na seleção extravestibular;

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VII - cumprir e fazer cumprir as decisões dos órgãos superiores sobre matérias relativas ao
curso, bem como desempenhar as demais atribuições que lhe forem fixadas no Regimento Geral da
UFPE, pelos órgãos de deliberação superior e por este Regimento.
Parágrafo único. O vice-coordenador do curso substituirá o coordenador nas suas ausências e
impedimentos, e, em caso de vacância, até novo provimento.
Seção IV
Das Coordenações dos Cursos de Pós-Graduação
Art. 61. Cada programa de pós-graduação stricto sensu do Centro tem um coordenador e um
vice-coordenador nomeados pelo reitor e eleitos pelo voto direto na forma estabelecida pelo
Regimento Geral e pelas resoluções dos órgãos deliberativos superiores da UFPE, para um mandato
de 2 (dois) anos, sendo permitida uma recondução por igual período.
§ 1º O coordenador e o vice-coordenador devem ser membros permanentes do programa de
pós-graduação.
§ 2º No período de até 45 (quarenta e cinco) dias antes do término do mandato dos ocupantes
das funções mencionadas no caput deste artigo, o Colegiado do curso promoverá a eleição dos
novos coordenador e vice-coordenador, em votação secreta, encaminhando os resultados para
homologação do Conselho do Centro e posterior designação pelo reitor.
Art. 62. Compete ao coordenador dos cursos de pós-graduação:
I - convocar e presidir as reuniões do Colegiado do programa;
II - solicitar a quem de direito as providências que se fizerem necessárias para o melhor
funcionamento do curso, em matéria de instalações, equipamentos e pessoal;
III - articular-se com a Câmara de Pesquisa do Centro e com a Pró-reitoria de Pós-graduação,
a fim de harmonizar o funcionamento do curso com as diretrizes pertinentes ao curso.
IV - responsabilizar-se pela orientação de matrícula e pela execução dos serviços de
escolaridade, de acordo com a sistemática estabelecida pelos órgãos centrais competentes;
V - divulgar e definir, ouvidos os docentes, as disciplinas a serem oferecidas em cada período
letivo, devidamente homologadas pelo Colegiado;
VI - coordenar o processo seletivo para ingresso de novos estudantes, propondo ao Colegiado
a abertura de novas vagas, quando for o caso;
VII - zelar pelo cumprimento das atividades acadêmicas, apresentando aos órgãos
competentes os casos de irregularidades ou infrações disciplinares;
VIII - apresentar relatório anual das atividades do programa à Pró-reitoria de Pós-graduação
UFPE, no prazo por ela estipulado;
IX - cumprir e fazer cumprir as decisões dos órgãos superiores sobre matérias relativas aos
cursos do programa, bem como desempenhar as demais atribuições que lhe forem fixadas pelo
Regimento Geral da Universidade, por resoluções do CEPE, pelo regimento interno do programa, e
por este Regimento.
Parágrafo único. O vice-coordenador do curso substituirá o coordenador nas suas ausências e
impedimentos, e, em caso de vacância, até novo provimento.
Seção V
Da Coordenação de Formação Docente para as Licenciaturas
Art. 63. A Coordenação de Formação Docente para as Licenciaturas tem um coordenador e
um vice-coordenador nomeados pelo reitor e indicados mediante eleição direta, na forma

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estabelecida pelo Regimento Geral e pelas Resoluções dos órgãos de deliberação superior da UFPE,
para um mandato de 2 (dois) anos, sendo permitida uma recondução por igual período.
§ 1º O coordenador e o vice-coordenador devem ser professores efetivos do corpo docente do
Centro.
§ 2º No período de até 45 (quarenta e cinco) dias antes do término do mandato dos ocupantes
das funções mencionadas no caput deste artigo, a diretoria do Centro promoverá a eleição dos
novos coordenador e vice-coordenador, em votação secreta, encaminhando os resultados para
homologação do Conselho do Centro e posterior designação pelo reitor.
Art. 64. Compete ao coordenador da Coordenação de Formação Docente para as
Licenciaturas:
I - convocar e presidir as reuniões do seu Colegiado;
II - solicitar a quem de direito as providências que se fizerem necessárias para o melhor
funcionamento das atividades inerentes ao seu funcionamento, em matéria de instalações,
equipamentos e pessoal;
III - responsabilizar-se pela orientação de matrícula e pela execução dos serviços de
escolaridade, de acordo com a sistemática estabelecida pelos órgãos centrais competentes;
IV - divulgar e definir, em articulação com os departamentos, as coordenações dos cursos de
licenciaturas e ouvidos os professores, as disciplinas a serem oferecidas em cada período letivo;
V - zelar pelo cumprimento das atividades acadêmicas, apresentando aos órgãos competentes
os casos de irregularidades ou infrações disciplinares;
VI - cumprir e fazer cumprir as decisões dos órgãos superiores sobre matérias relativas aos
cursos de licenciatura, bem como desempenhar as demais atribuições que lhe forem fixadas no
Regimento Geral da UFPE, em resoluções do CEPE e por este Regimento.
Parágrafo único. O vice-coordenador substituirá o coordenador nas suas ausências e
impedimentos, e, em caso de vacância, até novo provimento.
Seção VI
Do Setor de Estágio Curricular
Art. 65. O Centro tem um Setor de Estágio Curricular, composto por um supervisor, um vice-
supervisor e um corpo técnico, e é a instância responsável por articular e organizar o campo
ampliado de exercício do trabalho docente para a realização dos estágios curriculares dos estudantes
de graduação do Centro de Educação.
Parágrafo único. O supervisor e o vice-supervisor devem ser professores efetivos do corpo
docente do Centro.
Art. 66. Compete ao Setor de Estágio Curricular:
I - identificar os campos de estágio, avaliando sua adequação à formação cultural e
profissional do estudante;
II - planejar, supervisionar e avaliar os estágios.
Seção VII
Da Coordenação Setorial de Extensão e Cultura
Art. 67. A Coordenação Setorial de Extensão e Cultura tem um coordenador e um vice-
coordenador nomeados pelo reitor, para um mandato de 2 (dois) anos, sendo permitida uma
recondução por igual período.
Art. 68. Compete ao coordenador da Coordenação Setorial de Extensão e Cultura:

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I - proporcionar relação dialógica entre o Centro e a sociedade;
II - coordenar e acompanhar as atividades curriculares de extensão, bem como outras ações de
extensão exercidas pelos docentes lotados no Centro;
III - emitir parecer sobre projetos e relatórios de extensão e cultura para aprovação no
Conselho do Centro;
IV - assessorar docentes e servidores técnico-administrativos na elaboração e no registro de
ações de extensão junto à pró-reitoria competente;
V - estabelecer e articular, juntamente com os coordenadores de atividades de extensão, ações
propícias ao desenvolvimento da extensão e cultura, inclusive da sua utilização como estratégia de
formação profissional no âmbito do Centro;
VI - divulgar as ações de extensão desenvolvidas por este Centro;
VII - exercer outras funções que lhe forem conferidas pelo Conselho e pela Direção do
Centro;
VIII - convocar as reuniões do Colegiado da Coordenação Setorial de Extensão do Centro;
IX - articular-se com a Câmara Setorial de Extensão e Cultura do Conselho do Centro, e com
a Câmara de Extensão e Cultura do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPE;
X - representar o Centro no Conselho Universitário (CONSUNI).
Parágrafo único. O vice-coordenador da Coordenação Setorial de Extensão e Cultura substitui
o coordenador nas suas ausências e impedimentos, e, em caso de vacância, até novo provimento.
TÍTULO IV
DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA DO CENTRO
CAPÍTULO I
DAS NORMAS GERAIS
Art. 69. A comunidade universitária do Centro é formada pelos segmentos docente, discente e
técnico-administrativo.
Art. 70. Cabe ao Centro desenvolver ações para:
I - promover a integração de servidores, docentes e técnico-administrativos, aposentados e
estudantes egressos com a sua comunidade universitária;
II - promover maior integração de sua comunidade universitária com a sociedade.
CAPÍTULO II
DO CORPO DOCENTE
Art. 71. O corpo docente do Centro compreende:
I - os integrantes do quadro permanente da carreira de magistério superior federal; e
II - os professores contratados por tempo determinado, nos termos do Regimento Geral da
UFPE e lotados nos departamentos.
Art. 72. Somente participarão dos processos eletivos, para votar e ser votado, os docentes
efetivos lotados nos departamentos do Centro de Educação, nos termos das normas expedidas pelo
Conselho Universitário.
CAPÍTULO III
DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO EM EDUCAÇÃO

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Art. 73. O corpo técnico-administrativo em educação do Centro é formado por todos os
servidores desse segmento, lotados e exercendo suas atividades no Centro.
Art. 74. A representação dos servidores técnico-administrativos em educação nos diversos
órgãos colegiados do Centro far-se-á nos termos deste Regimento.
CAPÍTULO IV
DO CORPO DISCENTE
Art. 75. O corpo discente do Centro é constituído pelos estudantes regularmente matriculados
nos seus cursos de graduação e de pós-graduação stricto sensu.
Art. 76. O corpo discente terá representação, com direito a voz e a voto, nos órgãos
colegiados do Centro e no CONSUNI da UFPE, conforme definido no Estatuto e no Regimento
Geral da UFPE, e neste Regimento.
Parágrafo único. A escolha dos representantes estudantis é disciplinada de acordo com o
Estatuto e o Regimento Geral da UFPE.
Art. 77. Os estudantes têm liberdade de se filiar ao Diretório Acadêmico dos Estudantes do
Centro.
Art. 78. O Diretório Acadêmico dos Estudantes do Centro goza de autonomia organizacional,
gerencial e política.
Art. 79. O estudante em atividade de representação do Centro ou de colegiados superiores da
UFPE terá abonada a falta em atividade de ensino, quando comprovado o comparecimento à
reunião.
Art. 80. Os estudantes do Centro terão direitos e deveres inerentes à sua condição, definidos
no Estatuto e no Regimento Geral da UFPE, e em resoluções dos órgãos de deliberação superior de
acordo com o que dispõe o Art. 108 do Regimento Geral da UFPE.
TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Art. 81. Nos casos de ausências, impedimentos ou vacâncias do presidente nos Colegiados do
Centro, o vice-presidente o substituirá.
Parágrafo único. Nos casos de ausências, impedimentos ou vacâncias de ambos, o decano os
substituirá, nos termos do Regimento Geral da UFPE.
Art. 82. Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho do Centro, mediante aprovação por
maioria de cinquenta por cento mais um da totalidade dos seus membros, e submetidos à aprovação
do Conselho de Administração da UFPE.
Art. 83. Este Regimento entra em vigor 1º de novembro de 2021.

APROVADO NA 5ª (QUINTA) SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE


ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, REALIZADA
NO DIA 07 DE OUTUBRO DE 2021.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

RESOLUÇÃO Nº 15/2021

Aprova o Regimento Interno do Centro de


Biociências, que com ela é publicado.

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE


PERNAMBUCO, no uso da atribuição que lhe confere o Art. 20, inciso XIII, do Estatuto da
Universidade Federal de Pernambuco,

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar o Regimento Interno do Centro de Biociências, de acordo com a redação


anexa.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor em 1º de novembro de 2021.

APROVADA NA 5ª (QUINTA) SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE


ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, REALIZADA
NO DIA 07 DE OUTUBRO DE 2021.

Presidente: Prof. ALFREDO MACEDO GOMES


- Reitor -

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REGIMENTO DO CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

SUMÁRIO

TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES


TÍTULO II – DA GESTÃO ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA-FINANCEIRA
CAPÍTULO I – DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DO CENTRO
Seção I – Do Conselho do Centro
Seção II – Das Câmaras Setoriais
Subseção I - Da Câmara Setorial de Graduação
Subseção II - Da Câmara Setorial de Pós-graduação e Pesquisa
Subseção III – Da Câmara Setorial de Extensão
Seção III – Dos Colegiados dos Cursos de Graduação
Seção IV – Do Núcleo Docente Estruturante
Seção V – Do Colegiado do Ciclo Básico
Seção VI – Dos Colegiados dos Programas de Pós-graduação stricto sensu
Seção VII – Dos Plenos dos Departamentos
CAPÍTULO II - DOS ÓRGÃOS EXECUTIVOS DO CENTRO
Seção I – Da Diretoria do Centro de Biociências
Subseção I – Da Secretaria Geral
Subseção II – Da Coordenação Administrativa e de Gestão de Pessoas
Subseção III – Da Coordenação de Infraestrutura, Finanças e Compras
Subseção IV – Da Unidade Setorial da Graduação
Subseção V – Da Unidade Setorial da Pós-Graduação e Pesquisa
Subseção VI – Da Coordenação Setorial de Extensão
Seção II – Das Coordenações Acadêmicas
Subseção I – Das Coordenações dos Cursos de Graduação
Subseção II – Da Coordenação do Ciclo Básico
Subseção III – Das Coordenações dos Programas de Pós-graduação stricto sensu
Seção III - Dos Departamentos
Seção IV – Dos Órgãos Complementares
TÍTULO III – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAL

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REGIMENTO DO CENTRO DE BIOCIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE
PERNAMBUCO

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Este Regimento disciplina as atividades comuns do Centro de Biociências da UFPE,
nos planos didático-científico, administrativo, financeiro, patrimonial e disciplinar.
Art. 2º O Centro de Biociências é regido:
I - pela legislação federal pertinente;
II - pelo Estatuto e Regimento Geral da Universidade;
III - por resoluções e decisões dos órgãos de deliberação superior da Universidade, definidos
no art. 9º, inciso I, do Estatuto da UFPE;
IV - por este Regimento; e,
V - por decisões dos órgãos colegiados do Centro.
Art. 3º O Centro de Biociências tem por finalidade:
I - promover o ensino superior, a pesquisa e a extensão na área das Biociências, com vistas à
inovação, à internacionalização e à interação com a sociedade;
II - organizar e ministrar os cursos de graduação nas áreas de Ciências Biológicas e
Biomedicina e de pós-graduação nas grandes áreas de ciências da vida, visando à formação de
profissionais qualificados, críticos, reflexivos, éticos, humanos e conscientes do seu papel como
agentes de modificações sociais.
Parágrafo único. Para a consecução de sua finalidade, o Centro de Biociências atuará de
forma integrada com as demais unidades acadêmicas da Universidade, objetivando a melhor
formação de profissionais nas áreas de Biociências.
TÍTULO II
DA GESTÃO ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA-FINANCEIRA
Art. 4º A administração do Centro de Biociências será exercida pelos seguintes órgãos:
I - colegiados:
a) Conselho do Centro;
b) Câmaras Setoriais (Graduação, Pós-Graduação e Pesquisa, Extensão);
c) Colegiados dos cursos de graduação;
d) Colegiados dos Programas de Pós-graduação stricto sensu;
e) Plenos dos Departamentos.
II - executivos:
a) Diretoria do Centro;
b) Unidade Setorial de Graduação;
c) Unidade Setorial de Pós-Graduação e Pesquisa;
d) Coordenação Setorial de Extensão;
e) Coordenações dos Cursos de Graduação;

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f) Coordenações dos Programas de Pós-graduação stricto sensu;
g) Departamentos;
III - Órgãos Complementares.
Parágrafo único. Os órgãos do centro poderão instituir comissões internas necessárias ao
desempenho de suas atividades específicas, preservada a unidade de sua administração no plano
deliberativo e executivo.
CAPÍTULO I
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DO CENTRO
Art. 5º O comparecimento dos membros às reuniões dos Órgãos Colegiados do Centro é
preferencial a qualquer outra atividade administrativa, de ensino, pesquisa e extensão, respeitando-
se as reuniões dos colegiados hierarquicamente superiores em relação aos de hierarquia inferior.
§ 1º O comparecimento deve seguir a seguinte hierarquia: Órgãos Superiores de Deliberação;
Conselho do Centro; Câmaras Setoriais do Centro; Colegiados dos Cursos de Graduação e de
Programas de Pós-graduação stricto sensu; Plenos dos Departamentos e Conselhos Gestores dos
Órgãos Complementares.
§ 2º O comparecimento às reuniões dos órgãos colegiados poderá ocorrer através de
videoconferência ou tecnologia equivalente que permita aos seus membros efetiva participação.
§ 3º Quando impossibilitado de comparecer à reunião, o membro titular notificará com
antecedência mínima de 24 horas a sua ausência ao Presidente do órgão colegiado e a seu suplente
ou substituto legal.
§ 4º Perderá o mandato o membro que se enquadrar em alguma das seguintes situações:
I - ausência não justificada a três reuniões consecutivas ou a cinco intercaladas, salvo no caso
de o membro exercer cargo eletivo de gestão;
II - deixar de pertencer ao segmento ou ao órgão representado;
III - afastamento ou licença por período igual ou superior a cento e oitenta dias corridos;
IV - afastamento ou licença por período que ultrapasse a data do término do mandato,
qualquer que seja sua duração;
V - servidor que sofrer sanção disciplinar de suspensão
§ 5º No caso de vacância da representação do titular antes do final do mandato, o suplente
assumirá a representação até o término do mandato do membro titular.
§ 6º No caso de vacância da suplência, será realizada a escolha do substituto para
cumprimento de novo mandato.
§ 7º O representante discente que, por qualquer motivo, obtiver trancamento de matrícula ou
sofrer sanção disciplinar de suspensão por prazo igual ou superior a noventa dias perderá o
mandato, salvo no caso de haver recurso administrativo não julgado.
§ 8º As faltas não justificadas ou justificativas não aceitas pelo órgão colegiado serão
descontadas dos salários do servidor.
Art. 6º Em caso de vacância da presidência do órgão colegiado ou da ausência simultânea do
presidente e do vice-presidente, caberá ao decano do órgão assumir a função.
§ 1º O Decano é o membro docente efetivo ocupante do cargo e classe mais elevada, com
maior tempo de assento no órgão colegiado ou, em igualdade de condições, idade mais elevada.
§ 2º Na hipótese do Decano assumir a presidência do órgão colegiado, o seu suplente ou
substituto legal assumirá a representação no mesmo órgão colegiado, nos termos do Estatuto e do

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Regimento da Universidade.
§ 3º Na hipótese de impossibilidade ou recusa do Decano em assumir a atribuição conferida
neste artigo, será observada a sequência decrescente de classe mais elevada e de antiguidade no
órgão colegiado para a escolha do substituto.
Art. 7º A reunião dos órgãos colegiados será convocada com antecedência mínima de 72
(setenta e duas) horas, mediante comunicação individual, por via impressa ou meio eletrônico,
acompanhada da pauta de assuntos a serem deliberados – com cópias da ata da sessão anterior,
pareceres e projetos a serem apreciados – e de informações sobre o local, a data e o horário de
início.
§ 1º Na hipótese de urgência, o prazo de convocação poderá ser reduzido para 24 (vinte e
quatro) horas, restrita a ordem do dia ao assunto que motivou a convocação, podendo a
comunicação aos membros ser feita verbalmente.
§ 2º O presidente poderá, em caráter excepcional, incluir assuntos supervenientes na ordem do
dia, no momento da reunião.
§ 3º O órgão colegiado somente poderá deliberar com a presença da maioria de seus membros
em exercício, observado o critério de maior número de votos para aprovação das deliberações.
§ 4º A maioria simples para o funcionamento e a deliberação do Conselho será apurada
mediante a contagem apenas das representações e dos demais membros regularmente em exercício.
§ 5º O servidor em gozo de licença ou afastamento está impedido de participar de votação de
matéria no órgão colegiado, não sendo considerada a sua presença para efeito de quórum.
§ 6º As decisões ad referendum tomadas pelo presidente do Conselho terão prioridade na
organização da ordem do dia das reuniões subsequentes à data em que foram exaradas.
Art. 8º A reunião do órgão colegiado compreenderá as comunicações da presidência,
discussão e a votação da pauta do dia.
§ 1º Durante a discussão, o número de inscrições para manifestação e a duração de cada
intervenção serão decididas pela Presidência.
§ 2º A presidência poderá alterar a ordem dos trabalhos, dar preferência ou atribuir urgência a
determinado(s) assunto(s).
§ 3º A presidência poderá retirar qualquer assunto ou item da pauta do dia.
§ 4º Será concedida vista da documentação referente a assunto ou item da pauta do dia a
qualquer membro do órgão colegiado que a solicitar, desde que ocorra durante a reunião em que o
tema for objeto de discussão pela primeira vez e antes da etapa de votação.
§ 5º Concedida a vista, o solicitante deverá emitir o seu voto por escrito no prazo de até 30
(trinta) dias, sob pena de nulidade do seu pedido por decurso de prazo.
§ 6º O prazo para emissão do voto de vista poderá ser prorrogado por até 30 (trinta) dias, a
critério da presidência do órgão, devendo a matéria ser incluída na pauta da primeira reunião
subsequente.
§ 7º O regime de urgência impedirá a concessão de vista, a não ser para exame da
documentação do assunto da ordem do dia no decorrer da própria reunião, pelo prazo máximo de
sessenta minutos, durante os quais a discussão do item ficará suspensa.
§ 8º O regime de urgência será indicado no aviso de convocação para a reunião, salvo se o
fato motivador da urgência tiver ocorrido posteriormente ou se a relevância do assunto o exigir,
caso em que, na abertura dos trabalhos, tal regime será declarado pela presidência e votado pelo
órgão colegiado.

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Art. 9º Os assuntos da pauta serão submetidos à votação do órgão colegiado.
§ 1º Serão consideradas aprovadas as propostas ou pareceres que obtiverem aprovação da
maioria simples de votos dos presentes, salvo se houver disposição diversa em Resolução de órgão
de deliberação superior.
§ 2º A votação será simbólica, nominal ou secreta, adotando-se como regra geral a primeira
forma, exceto quando o Estatuto ou Regimento Geral da UFPE dispuser em contrário ou, ainda,
quando a presidência ou o colegiado do Conselho determinar a forma de votação a ser adotada para
determinado assunto.
§ 3º Caso a reunião seja realizada em ambiente virtual, a votação será por meio eletrônico.
§ 4º O membro do órgão colegiado terá direito a apenas um voto nas deliberações, sempre
exercido pessoalmente ou por escrito.
§ 5º O membro do órgão colegiado é impedido de votar em assunto de seu interesse pessoal,
de seus ascendentes, descendentes ou parentes colaterais até o terceiro grau.
§ 6º O parecer emitido por membro do órgão colegiado ou comissão designada para esse fim
terá precedência na votação.
§ 7º Poderá ser votado em bloco assunto que envolver vários itens, sem prejuízo de
apresentação e discussão de destaque.
Art. 10. A reunião do órgão colegiado poderá ser presencial e/ou por videoconferência ou
tecnologia equivalente e será registrada em ata, que corresponde a documento oficial a qual será
submetida à aprovação em sessão posterior.
§ 1º Na ata aprovada deverão constar as assinaturas do presidente e do secretário, com a
respectiva lista de presença da reunião com as assinaturas.
§ 2º Após aprovada, a ata terá caráter público e será disponibilizada pela Diretoria do Centro
de Biociências.
§ 3º Em casos especiais, serão facultadas ao Conselho a aprovação e a assinatura da ata na
mesma sessão.
§ 4º A retificação de ata será registrada na ata da reunião subsequente a que a alteração foi
solicitada.
Art. 11. Na composição dos órgãos colegiados os docentes ocuparão no mínimo setenta por
cento dos assentos, de acordo com o § 1º do art. 9º do Estatuto da UFPE.
Seção I
Do Conselho do Centro
Art. 12. O Conselho do Centro, instância máxima da unidade, será composto pelos seguintes
membros:
I - Diretor do Centro, na qualidade de presidente;
II - Vice-diretor do Centro, como vice-presidente;
III - Coordenadores dos Cursos de Graduação;
IV - Coordenadores dos Programas de Pós-graduação stricto sensu;
V - Coordenador Setorial de Extensão;
VI - Supervisor da Unidade Setorial da Graduação do Centro;
VII - Supervisor da Unidade Setorial da Pós-Graduação e Pesquisa;
VIII - Chefes de Departamento;

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IX - Coordenador do Ciclo Básico;
X - Coordenadores dos Órgãos Complementares.
XI - 2 (dois) representantes discentes representando todos os alunos dos cursos de graduação;
XII - 2 (dois) representantes discentes representando todos os alunos dos Programas de Pós-
Graduação stricto sensu;
XIII - 2 (dois) representantes dos servidores técnico-administrativos.
§ 1º As representações de que tratam os incisos XI e XII terão mandato de 2 (dois) anos,
permitida uma recondução, e terão como seus respectivos suplentes o segundo mais votado no
processo de escolha, sendo eleitos dentre os discentes regulamente matriculados em cursos do
Centro.
§ 2º O representante discente e seu suplente para o Conselho Universitário serão escolhidos
dentre os representantes discentes do Conselho do Centro.
§ 3º A representação de que trata o inciso XIII será aquela eleita pelos pares, sendo
obrigatoriamente técnico-administrativo em educação lotados regularmente no Centro de
Biociências.
§ 4º Caso os discentes ou os técnicos administrativos em educação não escolham os seus
representantes, os respectivos colegiados que os mesmos integram, funcionarão com os membros
regularmente apontados.
Art. 13. O Conselho do Centro reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês ou
extraordinariamente quando convocado pelo Diretor do Centro ou por cinquenta por cento mais um
dos seus membros.
Art. 14. Compete ao Conselho do Centro:
I - organizar o processo eleitoral para nomeação do Diretor e do Vice-Diretor do Centro, na
forma disciplinada pelo art. 54 do Estatuto da UFPE e seus parágrafos;
II - reformar o Regimento do Centro Acadêmico, submetendo-o ao Conselho de
Administração;
III - aprovar os relatórios anuais de gestão do Centro Acadêmico;
IV - propor ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão a criação ou extinção de cursos de
graduação, programas ou cursos de pós-graduação stricto sensu;
V - praticar os atos de sua competência relativos ao regime disciplinar;
VI - aprovar todas as etapas para realização de concursos públicos para professor do
magistério federal que ocorrerem no âmbito do Centro, respeitando as normas estabelecidas pelos
órgãos superiores;
VII - apreciar propostas relativas à destinação de vagas docentes advindas das diversas
instâncias do Centro;
VIII - julgar os recursos que lhe forem interpostos;
IX - analisar as propostas encaminhadas pelas Câmaras Setoriais e submetê-las à apreciação
das Pró-reitorias competentes ou aos órgãos de deliberação superior;
X - propor títulos honoríficos;
XI - definir critérios para utilização de espaço físico e equipamentos do Centro;
XII - aprovar as propostas relativas à admissão, renovação, rescisão de contrato, remoção e
redistribuição de docentes e de técnico-administrativos em educação, encaminhando-as aos órgãos
competentes da Administração Superior;

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XIII - organizar o processo eleitoral para escolha, em escrutínios secretos, dos representantes
dos técnico-administrativos em educação e de estudantes no Conselho do Centro;
XIV - organizar o processo de escolha dos discentes e técnico-administrativos para o
Conselho Universitário.
XV - aprovar as propostas dos departamentos relativas à mudança de regime de trabalho dos
docentes;
XVI - escolher os representantes, titular e suplente, das chefias do Centro no Conselho de
Administração;
XVII - exercer outras atribuições que lhe forem conferidas por este Estatuto e Regimento
Geral da UFPE, pelos Órgãos Deliberativos Superiores e pelo Regimento do Centro Acadêmico.
Seção II
Das Câmaras Setoriais
Art. 15. São órgãos de assessoramento do Centro as Câmaras Setoriais de:
I - Graduação;
II - Pós-graduação e Pesquisa;
III - Extensão.
Art. 16. Cada Câmara Setorial reunir-se-á sempre que convocada pelo Diretor ou respectivo
Coordenador Setorial ou por pelo cinquenta por cento mais um dos seus membros.
Subseção I
Da Câmara Setorial de Graduação
Art. 17. A Câmara Setorial de Graduação é constituída pelos seguintes membros:
I - Diretor do Centro, na qualidade de presidente;
II - Vice-Diretor;
III - Supervisor da Unidade Setorial de Graduação;
IV - Coordenadores dos cursos de graduação;
V - Vice-coordenadores dos cursos de graduação;
VI - Coordenador do Ciclo Básico;
VII - Coordenador Setorial de Extensão;
VIII - 01 (um) representante discente de cada curso de graduação;
IX - 01 (um) representante dos servidores técnico-administrativos.
§ 1º O representante de que trata o inciso VIII deste artigo e seu suplente serão indicados pelo
Diretório Acadêmico do curso, para um mandato de 01 (um) ano, sendo obrigatoriamente discentes
regularmente matriculados.
§ 2º O representante de que trata o inciso IX deste artigo e seu suplente será escolhido entre
os seus pares para um mandato de 02 (dois) anos, sendo obrigatória a sua lotação no Centro.
Art. 18. Compete à Câmara Setorial de Graduação:
I - indicar dois representantes docentes, titular e suplente, para o Conselho Universitário;
II - pronunciar-se sobre projetos pedagógicos e reforma curricular;
III - propor, ao Conselho do Centro, normas e mecanismos de aperfeiçoamento das atividades
e avaliação do ensino;

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IV - manifestar-se sobre assuntos, propostas ou planos relativos à sua área de atuação;
V - assessorar o Conselho do Centro na sua área de competência.
Parágrafo único. Para a representação de que trata o inciso I, será escolhido um represente
titular e outro suplente, dentre os coordenadores dos cursos de graduação.
Subseção II
Da Câmara Setorial de Pós-Graduação e Pesquisa
Art. 19. A Câmara Setorial de Pós-graduação e Pesquisa é constituída pelos seguintes
membros:
I - Diretor do Centro, na qualidade de presidente;
II - Vice-Diretor
III - Supervisor da Unidade Setorial de Pós-graduação e Pesquisa;
IV - Coordenador Setorial de Extensão;
V - Coordenadores dos Programas de pós-graduação stricto sensu;
VI - 02 (dois) representantes discentes, sendo um do nível Mestrado e outro do nível
Doutorado.
VII - 01 (um) representante dos servidores técnico-administrativos em educação.
§ 1º Todos os docentes de que tratam os incisos III e V deverão pertencer ao corpo docente
permanente dos Programas de Pós-graduação stricto sensu.
§ 2º Os representantes de que trata o inciso VI e seus suplentes serão escolhidos dentre e pelos
representantes discentes dos programas de pós-graduação stricto sensu, sendo obrigatoriamente
discentes regularmente matriculados para um mandato de 01 (um) ano.
§ 3º O representante de que trata o inciso VII deste artigo e seu suplente serão escolhidos
entre os seus pares para um mandato de 02 (dois) anos, sendo obrigatória a sua lotação no Centro.
Art. 20. Compete à Câmara Setorial de Pós-graduação e Pesquisa:
I - indicar dois representantes docentes (titular e suplente) para o Conselho Universitário;
II - pronunciar-se sobre projetos pedagógicos e reforma curricular;
III - propor, ao Conselho do Centro, normas e mecanismos de aperfeiçoamento das atividades
e avaliação do ensino;
IV - manifestar-se sobre assuntos, propostas ou planos relativos à sua área de atuação;
V - assessorar o Conselho do Centro na sua área de competência.
Parágrafo único. Para a representação de que trata o inciso I, será escolhido um represente
titular e outro suplente, dentre os coordenadores de pós-graduação lotados no Centro.
Subseção III
Da Câmara Setorial de Extensão
Art. 21. A Câmara Setorial de Extensão é constituída pelos seguintes membros:
I - Diretor do Centro, na qualidade de presidente;
II - Vice-Diretor
III - Coordenador Setorial de Extensão do Centro;
IV - 01 (um) representante de cada Departamento, indicado pelo seu pleno;

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V - 01 (um) representante discente da Graduação;
VI - 01 (um) representante discente da Pós-graduação.
VII - 01 (um) representante dos servidores técnico-administrativos em educação.
§ 1º Os representantes de que tratam os incisos IV a VI e seus suplentes devem comprovar
participação em programa ou projetos de extensão, com mandatos de dois anos, podendo ter até
duas reconduções.
§ 2º O representante de que trata o inciso VII deste artigo e seu suplente serão escolhidos
entre os seus pares para um mandato de 02 (dois) anos, podendo ter até duas reconduções, sendo
obrigatória a sua lotação no Centro.
Art. 22. Compete à Câmara Setorial de Extensão:
I - pronunciar-se sobre projetos e ações de extensão;
II - manifestar-se sobre assuntos, propostas ou planos relativos à sua área de atuação;
III - estimular a extensão do Centro;
IV - assessorar o Conselho do Centro na sua área de competência.
Seção III
Do Colegiado dos Cursos de Graduação
Art. 23. Haverá um colegiado para cada Curso de Graduação conforme o art. 58 do Estatuto
da UFPE.
Art. 24. As atribuições e processos relacionados aos colegiados dos Cursos de Graduação
serão regidos pelo arts. 58 a 61 do Estatuto UFPE, bem como pelas resoluções dos órgãos
deliberativos superiores.
Parágrafo único. Os Cursos de Graduação também devem seguir as determinações do
Ministério da Educação (MEC) e seus Projetos Pedagógicos.
Seção IV
Do Núcleo Docente Estruturante
Art. 25. O Núcleo Docente estruturante (NDE) tem caráter consultivo, propositivo e de
assessoria dos aspectos acadêmicos do curso de graduação ao qual é vinculado e tem por finalidade
auxiliar a coordenação do curso nos processos de implantação e acompanhamento do projeto
pedagógico.
Art. 26. As atribuições e os processos relacionados ao Núcleo Docente Estruturante serão
definidos pelas resoluções pertinentes do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Art. 27. O NDE será constituído por:
I - Coordenador do curso que atuará como coordenador do NDE;
II - Cinco docentes permanentes escolhidos pelo Colegiado do Curso, com mandato de 03
(três) anos, permitida recondução.
§ 1º A indicação dos representantes docentes para a composição do NDE deverá ser
homologada pelo Pleno do Departamento ao qual o docente se vincula, com posterior envio à Pró-
Reitoria de Graduação.
§ 2º A escolha dos membros do NDE deverá obedecer ao estabelecido em resoluções
pertinentes.
Seção V

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Do Colegiado do Ciclo Básico
Art. 28. O Colegiado do Ciclo Básico tem por objetivo o planejamento, a coordenação,
orientação e fiscalização do funcionamento didático das disciplinas de formação básica dos cursos
de graduação.
Art. 29. O Colegiado do Ciclo Básico será constituído por:
I - Coordenador do Ciclo Básico, como presidente;
II - Vice-coordenador do Ciclo Básico;
III - Coordenadores dos cursos atendidos pelo Ciclo Básico
IV - 01 (um) representante discente de cada Centro atendido dos Centros pelo Ciclo Básico;
V - Coordenadores de disciplinas do Ciclo Básico.
Art. 30. São atribuições do Colegiado do Ciclo Básico:
I - planejar, coordenar, orientar, gerir e fiscalizar o funcionamento didático do Ciclo Básico;
II - propor aos colegiados dos cursos de graduação atendidos pelo Ciclo Básico:
a) a remoção, criação e reformulação de disciplinas, estágios ou outras atividades acadêmicas
oferecidas pelo Ciclo Básico, creditáveis para integralização curricular, com as respectivas ementas
indicativas do conteúdo programático, cargas horárias, número de créditos, pré-requisitos,
metodologia e recursos necessários;
b) normas para orientar o número máximo de créditos que o aluno poderá obter através de
matrícula em disciplinas oferecidas pelo Ciclo Básico em um determinado período letivo
(semestre), levando em consideração o coeficiente de rendimento acadêmico;
c) adoção de métodos e processos específicos de orientação e verificação de aprendizagem.
III - solicitar às Coordenações de Curso ementas e conteúdos programáticos atualizados;
IV - estabelecer a lista de disciplinas do Ciclo Básico a serem oferecidas aos alunos dos
Cursos vinculados ao Ciclo Básico, em cada período letivo, ouvidos os departamentos ou unidades
competentes, bem como as prioridades de matrícula entre os discentes que as pleitearem, atendido o
limite máximo de vagas;
V - acompanhar as atividades docentes e propor aos departamentos ou unidades competentes
a substituição de professores ou outras medidas que forem julgadas necessárias;
VI - apreciar recomendações dos conselhos dos centros, dos departamentos ou unidades
competentes e sugestões dos docentes relativas ao funcionamento do Ciclo Básico;
VII - auxiliar o Coordenador do Ciclo Básico no desempenho de suas atribuições;
VIII - desempenhar as demais atribuições que lhe(s) forem determinadas pelo Regimento
Geral da Universidade e pelos Órgãos Deliberativos Superiores.
Parágrafo único. As normas referidas na alínea “b” do Inciso II serão aprovadas por cada
Colegiado de Curso de Graduação vinculado ao Ciclo Básico e homologada pela Câmara de
Graduação e Admissão ao Ensino Básico.
Seção VI
Dos Colegiados dos Programas de Pós-graduação stricto sensu
Art. 31. Haverá um colegiado para cada Programa de Pós-graduação stricto sensu conforme o
art. 58 do Estatuto da UFPE.
Art. 32. As atribuições e processos relacionados aos Programas de Pós-graduação stricto
sensu serão regidos pelo arts. 58 a 61 do Estatuto UFPE e pelas resoluções pertinentes dos Órgãos

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de Deliberação Superior.
Parágrafo único. Os Programas de Pós-graduação stricto sensu também devem seguir as
determinações das suas respectivas áreas de avaliação da CAPES.
Seção VII
Dos Plenos dos Departamentos
Art. 33. O Pleno do Departamento será constituído por:
I - Chefe, na qualidade de presidente;
II - Vice-Chefe;
III - todos os docentes a ele vinculados e que sejam efetivos, conforme inciso I do art. 68 do
Estatuto da UFPE;
IV - 01 (um) representante dos servidores técnico-administrativos em educação;
V - 01 (um) representante discente de cada curso de graduação de que o departamento
participe ministrando disciplinas.
§ 1º O representante de que trata o inciso IV, titular e suplente, será escolhido dentre e pelos
seus pares, lotados no respectivo Departamento, com mandato de 2 (dois) anos.
§ 2º Os representantes de que trata o inciso V, titular e suplente, serão escolhidos pelos seus
pares, com mandato de 2 (dois) anos.
Art. 34. O Pleno do Departamento reunir-se-á sempre que convocado pelo Chefe do
Departamento ou por cinquenta por cento mais um de seus membros.
Art. 35. São atribuições dos Plenos:
I - Organizar o processo de escolha do Chefe e Vice-Chefe;
II - Organizar o processo de escolha dos representantes técnico-administrativos;
III - distribuir os encargos de ensino, pesquisa e extensão entre seus docentes,
compatibilizando os planos de atividades em conjunto com as Câmaras Setoriais do Centro
Acadêmico;
IV - propor e desenvolver programas de ensino, pesquisa e extensão, assessorados pelas
Câmaras Setoriais do Centro Acadêmico;
V - manifestar-se sobre pedidos de remoção e redistribuição de docentes;
VI - aprovar a avaliação do desempenho e da progressão de docentes, respeitadas as normas e
as políticas estabelecidas pela Universidade;
VII - deliberar sobre afastamento, bem como sobre o regime de trabalho de docentes;
VIII - propor a admissão, rescisão, contratação de docentes e estabelecer diretrizes para a
operacionalização dos processos seletivos a partir das normas da instituição;
IX - aprovar anualmente os planos de trabalho e respectivos relatórios de atividades
desenvolvidas pelos seus docentes;
X - promover a distribuição de atividades administrativas e técnicas no âmbito do
Departamento;
XI - realizar a alocação e a distribuição dos servidores técnico-administrativos em educação
nos diversos setores do Departamento, de forma isonômica e equitativa;
XII - exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto e Regimento Geral da
UFPE, pelos Órgãos Deliberativos Superiores ou por este Regimento.

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Parágrafo único. As atribuições constantes dos incisos I a VII competem exclusivamente ao
Pleno
CAPÍTULO II
DOS ÓRGÃOS EXECUTIVOS DO CENTRO
Art. 36. A estrutura executiva do Centro será constituída pelas seguintes unidades:
I - Diretoria do Centro, à qual se subordinam os seguintes setores:
a) Secretaria Geral;
b) Coordenação Administrativa e de Gestão de Pessoas;
c) Coordenação de Infraestrutura, Finanças e Compras;
d) Unidade Setorial de Graduação;
e) Unidade Setorial de Pós-Graduação e Pesquisa.
f) Coordenação Setorial de Extensão;
II - Coordenações Acadêmicas, a saber:
a) Coordenações dos Cursos de Graduação;
b) Coordenações dos Programas de Pós-Graduação;
c) Coordenação do Ciclo Básico.
III - Departamentos;
IV - Órgãos Complementares, a saber:
a) Laboratório Central-LABCEN;
b) Núcleo de Prospecção e Gestão da Biodiversidade do Nordeste;
c) Biblioteca Setorial.
Parágrafo único. Outros órgãos que venham a ser integrados ao Centro para apoio ou
execução das atividades de pesquisa, ensino e extensão.
Seção I
Da Diretoria do Centro de Biociências
Art. 37. O Diretor e o Vice-diretor do Centro serão escolhidos nos termos do art. 54 do
Estatuto da UFPE para um mandato de 4 (quatro) anos, sendo permitida uma recondução por igual
período.
Art. 38. Compete ao Diretor do Centro:
I - representar e administrar o Centro;
II - convocar e presidir as reuniões do Conselho do Centro e todos os demais órgãos
colegiados do Centro quando se fizer presente;
III - cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho do Centro e órgãos de deliberação
superior da Universidade, assim como as instruções e determinações do Reitor;
IV - coordenar e atuar para a melhoria das atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão,
de forma integrada com as unidades vinculadas ao Centro.
V - encaminhar, às Pró-Reitorias competentes, o plano setorial de atividade orçamentária do
Centro, respeitando os prazos estabelecidos pelo regimento da UFPE;
VI - instituir comissões ou grupos de trabalho para o estudo de assuntos que interessem ao

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Centro ou para a execução de projetos específicos;
VII - exercer a presidência das comissões de que participar dentro do Centro;
VIII - resolver, ad referendum do Conselho do Centro, conforme as competências os casos
de urgência;
IX - coordenar os horários semanais de trabalho e as escalas de férias dos servidores técnico-
administrativos lotados na Direção do Centro;
X - exercer o poder disciplinar na esfera de suas atribuições;
XI - comunicar à Coordenação dos cursos de graduação, em um prazo máximo de 7 (sete)
dias a partir da ciência, a existência de vagas para concurso público;
XII - delegar competências, no âmbito do Centro, visando assegurar maior rapidez e
objetividade às decisões;
XIII - quando delegada a competência pelo Reitor, celebrar convênios que sejam de interesse
das atividades ligadas ao Centro;
XIV - aprovar lotações, remoções e programação de férias e de capacitação de servidores
técnico- administrativos lotados na Diretoria do Centro;
XV - instaurar processo administrativo disciplinar e aplicar as penalidades previstas no
Regimento Geral da UFPE;
XVI - exercer as demais atribuições que lhe competem, nos termos do Estatuto e do
Regimento Geral da UFPE, das Resoluções dos órgãos de deliberação superior e do Regimento do
Centro.
Art. 39. Ao Vice-diretor do Centro compete substituir o Diretor nas suas ausências,
impedimentos e na vacância, até novo provimento, bem como exercer outras atribuições delegadas
pelo Diretor.
Art. 40. Interrompido, por qualquer razão, o mandato do Diretor, o Conselho do Centro
processará a eleição para novo Diretor no prazo de sessenta dias, período em que o Vice-Diretor
assume a Direção.
§ 1º No caso de vacância do cargo de vice-diretor do Centro, serão adotados, no prazo de
sessenta dias, os procedimentos previstos no art. 54 do Estatuto da UFPE.
§ 2º Na hipótese de não haver condições para provimento regular imediato do cargo vago de
Diretor ou de Vice-diretor do Centro, o Reitor designará um Diretor pro tempore.
Subseção I
Da Secretaria Geral
Art. 41. À Secretaria Geral do Centro caberá assessorar e auxiliar o Diretor, o Conselho do
Centro, suas Câmaras Setoriais e demais setores vinculados à direção do Centro.
Parágrafo único. A Secretaria Geral será exercida por servidor indicado pelo Diretor do
Centro e designado pelo Reitor.
Subseção II
Da Coordenação Administrativa e de Gestão de Pessoas
Art. 42. A Coordenação Administrativa e de Gestão de Pessoas será exercida por servidor
indicado pelo Diretor do Centro e designado pelo Reitor.
Art. 43. Compete ao Coordenador Administrativo e de Gestão de Pessoas:
I - participar de reuniões com Unidades da Administração Central quanto solicitado;

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II - receber solicitações da comunidade usuária do Centro e propor encaminhamentos de
soluções às diversas áreas dessa unidade;
III - levantar necessidades e incentivar o desenvolvimento e a capacitação dos servidores
vinculados ao Centro;
IV - dimensionar e acompanhar as necessidades de pessoal técnico-administrativo do centro;
V - propor e implementar ações na área de gestão de pessoas articuladas com a PROGEPE;
VI - promover estudos para elaboração de regulamentos manuais e outros instrumentos que
possibilitem disciplinar e racionalizar as rotinas de sua área de atuação;
VII - planejar, programar, organizar, coordenar e controlar a execução das atividades
relacionadas com a gestão de pessoal vinculado ao Centro;
VIII - emitir pareceres em assuntos de sua competência, submetendo à apreciação do Diretor
do Centro;
IX - desenvolver outras atividades determinadas pelo Diretor, desde que a natureza destas
atividades não contrarie as atribuições do cargo.
Subseção III
Da Coordenação de Infraestrutura, Finanças e Compras
Art. 44. A Coordenação de Infraestrutura, Finanças e Compras será exercida por servidor
indicado pelo Diretor do Centro e designado pelo Reitor.
Art. 45. Compete à Coordenação de Infraestrutura, Finanças e Compras:
I - elaborar o planejamento e o orçamento anual dos custos de manutenção e aquisição de
bens e serviços e administrar os gastos conforme orçamento, planejando e dimensionando as
compras de materiais de consumo e permanente, bem como de serviços prestados por terceiros na
área de infraestrutura;
II - solicitar à Superintendência de Infraestrutura a contratação e acompanhamento das obras e
serviços de engenharia e arquitetura;
III - solicitar serviços de manutenção de instalações hidráulicas, elétricas, de gás, de
elevadores, extintores e de comunicações junto às instâncias competentes;
IV - demandar junto à Superintendência de Segurança Institucional questões de segurança
patrimonial e da comunidade do Centro;
V - solicitar a avaliação da Coordenação de Bens Móveis da Pró-Reitoria de Gestão
Administrativa quanto ao descarte de materiais permanentes;
VI - acompanhar as atividades de limpeza e urbanismo nas instalações físicas e solicitar à
Diretoria de Gestão Ambiental ações relacionadas a esses serviços;
VII - acompanhar junto à Superintendência de Segurança Institucional o controle de acesso e
propor medidas de melhoria no âmbito do Centro;
VIII - manter arquivo atualizado das plantas das edificações;
IX - acompanhar a vigência e a execução dos contratos para aquisição e manutenção de bens e
serviços, quando exercer a função de fiscal dos mesmos, avaliando o desempenho dos fornecedores
e informando ao gestor do contrato as ocorrências relevantes;
X - gerenciar o almoxarifado, mantendo controles atualizados, com vistas à elaboração de
relatórios mensais, e consolidação ao encerramento do exercício;
XI - realizar inventário anual dos bens patrimoniais constantes do Centro;

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XII - organizar os serviços do pessoal sob sua responsabilidade, distribuindo tarefas, fixando
horários e substituições, bem como propondo capacitação para a equipe;
XIII - executar a programação financeira do Centro, tendo em vista o plano anual institucional
e os recursos repassados, bem como de convênios e contratos, e de outras agências financiadoras;
XIV - efetuar cotações de preços para aquisição de bens de consumo e/ou permanente e
serviços, inclusive os de infraestrutura, e subsidiar a comissão de licitação elaborando Termo de
Referência;
XV - elaborar a Prestação de Contas anual e demais relatórios de atividades inerentes à sua
área de competência;
XVI - desenvolver e executar projetos voltados ao aperfeiçoamento de procedimentos e
rotinas de sua área de atuação;
XVII - promover a integração com as demais áreas da Administração da UFPE;
XVIII - exercer outras atribuições conferidas pelo Diretor do Centro, desde que a natureza
destas atividades não contrarie as atribuições do cargo e da função exercidas pelo coordenador.
§ 1º A Coordenação de Infraestrutura, Finanças e Compras será constituída pelos Setores:
I - de Infraestrutura; e,
II - de Finanças e Compras.
§ 2º As atribuições dos Setores mencionados no parágrafo anterior serão estabelecidas pelo
Diretor do Centro, ouvido o Coordenador de Infraestrutura, Finanças e Compras.
§ 3º A critério do Diretor do Centro, em comum acordo com a Pró-Reitoria de Gestão
Administrativa, as atividades dos Setores de Finanças e Compras poderão ser desenvolvidas de
forma centralizada.
Subseção IV
Da Unidade Setorial da Graduação
Art. 46. A Unidade Setorial da Graduação será supervisionada por docente ou por um técnico-
administrativo em educação indicado pelo Diretor do Centro e designado pelo Reitor.
Art. 47. A Unidade Setorial da Graduação terá a finalidade de:
I - atender e gerenciar a vida acadêmica do corpo discente das Graduações;
II - auxiliar docentes e as Coordenações dos Cursos nas atividades de registro escolar;
III - emitir declarações solicitadas pelo corpo docente e discente na área de sua atuação;
IV - orientar quanto ao acesso ao sistema acadêmico;
V - elaborar lista para colação de grau e emissão de diploma;
VI - realizar a matrícula de discentes, quando for o caso;
VII - identificar alunos com necessidades especiais e comunicar as Coordenações do Curso,
aos docentes, bem como encaminhar suas demandas ao Núcleo de Acessibilidade;
VIII - identificar dentre os alunos concluintes aquele que preenche os critérios para obtenção
da láurea universitária.
Parágrafo único. A Unidade Setorial de Graduação poderá exercer outras atribuições
conferidas pelo Diretor do Centro.
Subseção V
Da Unidade Setorial da Pós-Graduação e Pesquisa

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Art. 48. A Coordenação Setorial de Pós-Graduação e Pesquisa será supervisionada por
servidor indicado pelo Diretor do Centro e designado pelo Reitor.
Art. 49. A Unidade Setorial de Pós-Graduação e Pesquisa terá a finalidade de:
I - organizar e encaminhar documentação referente aos Processos Seletivos dos Programas de
Pós-Graduação vinculados ao Centro;
II - auxiliar no decorrer das atividades dos Processos Seletivos dos Programas de Pós-
Graduação vinculados ao Centro;
III - auxiliar docentes e as Coordenações dos Programas nas atividades de registro escolar;
IV - orientar quanto ao acesso ao sistema acadêmico;
V - atender e gerenciar a vida acadêmica do corpo discente das Pós-Graduações;
VI - emitir declarações solicitadas pelo corpo docente e discente na área de sua atuação;
VII - organizar e encaminhar processos de concessão de diárias e passagens para membros
avaliadores e professores convidados pelos Programas de Pós-Graduação vinculados ao Centro;
VIII - organizar e encaminhar documentação para aprovação das bancas examinadoras de
qualificações, dissertações e teses pela PROPG;
IX - organizar e encaminhar documentação para emissão de diploma;
X - identificar alunos com necessidades especiais e comunicar as Coordenações dos
Programas e aos docentes, bem como encaminhar suas demandas ao Núcleo de Acessibilidade;
XI - verificar a situação cadastral dos grupos de pesquisa do Centro.
Parágrafo único. A Unidade Setorial de Pós-Graduação e Pesquisa poderá exercer outras
atribuições conferidas Diretor do Centro.
Subseção VI
Da Coordenação Setorial de Extensão
Art. 50. A Coordenação das atividades de Extensão do Centro será exercida por um
Coordenador e um Vice-coordenador, indicados pelo Diretor do Centro, dentre os docentes
coordenadores de ações de extensão.
Art. 51. Compete ao Coordenador de Extensão:
I - representar como membro titular a Coordenação Setorial de Extensão do Centro no
Conselho Universitário;
II - acompanhar as ações de extensão exercidas pelos docentes lotados no Centro;
III - coordenar a emissão de pareceres sobre propostas e relatórios de ações de extensão,
inclusive ligas acadêmicas, para aprovação no Conselho do Centro;
IV - assessorar os docentes na elaboração e registro de ações de extensão junto à Pró-Reitoria
competente;
V - estabelecer, de forma coordenada com os coordenadores de atividades de extensão, ações
de interesse do desenvolvimento da extensão no âmbito do Centro;
VI - estabelecer, de forma coordenada com os cursos de Graduação, ações para utilizar as
atividades de extensão como estratégia de formação profissional;
VII - exercer outras funções que lhe forem conferidas pelo Conselho e Diretor do Centro.
Parágrafo único. O Vice-Coordenador Setorial de Extensão substituirá o Coordenador nas
suas ausências e impedimentos legais e estatutários, bem como representará, como suplente, a

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Coordenação Setorial de Extensão do Centro no Conselho Universitário.
Seção II
Das Coordenações Acadêmicas
Subseção I
Das Coordenações dos Cursos de Graduação
Art. 52. Cada Curso de graduação terá um Coordenador e um Vice-coordenador nomeados
pelo Reitor e indicados mediante eleição direta, na forma estabelecida pelo art. 58 do Estatuto da
UFPE e pelas Resoluções dos órgãos de deliberação superior, para um mandato de 2 (dois) anos,
sendo permitida 01 (uma) recondução por igual período.
Parágrafo único. Os Cursos de Graduação vinculados ao Centro serão:
I - Ciências Biológicas (Bacharelado);
II - Ciências Biológicas com ênfase em Ciências Ambientais (Bacharelado);
III - Licenciatura em Ciências Biológicas;
IV - Biomedicina (Bacharelado).
Art. 53. Compete ao Coordenador do Curso:
I - convocar e presidir as reuniões do Colegiado do Curso;
II - solicitar à Pró-Reitoria de Graduação, ao Diretor do Centro ou aos chefes de
Departamentos ou Núcleos ou Áreas Acadêmicas de outros centros, as providências que se fizerem
necessárias para o melhor funcionamento do curso, em matéria de instalações, equipamentos,
didática e pessoal;
III - articular-se com a Câmara Setorial de Graduação do Centro e a Pró-Reitoria de
Graduação, a fim de harmonizar o funcionamento do curso com as diretrizes dela emanadas;
IV - promover semestralmente a avaliação dos docentes pelos discentes e encaminhar aos
meios competentes;
V - promover semestralmente o acompanhamento do docente e encaminhar à Pró-Reitoria de
Graduação;
VI - responsabilizar-se pela orientação da matrícula e assegurar-se da execução dos serviços
de escolaridade/corpo discente;
VII - fiscalizar o cumprimento dos componentes curriculares oferecidos e a execução dos
demais planos de ensino, apresentando aos órgãos competentes os casos de irregularidades ou
infrações disciplinares;
VIII - propor ao Colegiado o número de vagas a ser oferecido para ingresso no vestibular e
extra- vestibular;
IX - apresentar o relatório anual das atividades do curso à Câmara de Graduação do Centro e à
Pró-Reitoria de Graduação no decorrer do primeiro trimestre de cada ano;
X - propor, ao Conselho do Centro, a destinação de vagas de concursos e processos seletivos
para professores;
XI - cumprir e fazer cumprir as decisões dos órgãos superiores sobre matérias relativas ao
curso, bem como desempenhar as demais atribuições que lhe forem fixadas no Regimento Geral da
Universidade, pelos órgãos de deliberação superior e pelo Regimento do Curso.
Parágrafo único. O Vice-coordenador do Curso substituirá o Coordenador nas suas ausências
e impedimentos legais e estatutários.

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Subseção II
Da Coordenação do Ciclo Básico
Art. 54. O Coordenador e o Vice-coordenador do Ciclo Básico serão nomeados pelo Reitor e
indicados mediante eleição direta, para um mandato de 2 (dois) anos, sendo permitida 01 (uma)
recondução por igual período.
Art. 55. Compete ao Coordenador do Ciclo Básico:
I - convocar e presidir as reuniões do Colegiado;
II - organizar, ouvindo o Colegiado em articulação com os departamentos interessados, os
horários escolares, comunicando-os à Pró-Reitoria de Graduação, nos prazos por ela fixados, bem
como o cronograma de exercícios e provas;
III - fiscalizar o cumprimento dos planos de ensino e a execução dos demais planos de
trabalho escolares, encaminhando às instâncias competentes os casos de irregularidades ou
infrações disciplinares;
IV - cumprir e fazer cumprir as decisões dos órgãos superiores sobre matérias relacionadas ao
Ciclo Básico;
V - desempenhar as demais atribuições determinadas pelo Estatuto, pelo Regimento Geral da
Universidade e por resoluções dos Órgãos Deliberativos Superiores.
Parágrafo único. O Vice-coordenador do Ciclo Básico substituirá o Coordenador nas suas
ausências e impedimentos legais e estatutários.
Art. 56. A Coordenação do Ciclo Básico terá o suporte de um serviço de escolaridade com a
finalidade de:
I - atender e gerenciar a vida acadêmica do corpo discente;
II - auxiliar docentes e a Coordenação do Ciclo Básico nas atividades de registro escolar;
III - emitir declarações solicitadas pelo corpo docente e discente na área de sua atuação;
IV - orientar quanto ao acesso ao sistema acadêmico;
V - realizar matrícula de discente, quando for o caso;
VI - identificar discentes com necessidades especiais e comunicar à Coordenação do Curso
pertinente, aos docentes, bem como encaminhar as suas demandas ao Núcleo de Acessibilidade.
Parágrafo único. A escolaridade poderá exercer outras atribuições conferidas pelo
Coordenador do Ciclo Básico.
Subseção III
Das Coordenações dos Programas de Pós-graduação stricto sensu
Art. 57. Cada Programa de Pós-graduação stricto sensu do Centro terá um Coordenador e um
Vice-coordenador nomeados pelo Reitor e indicados mediante eleição, na forma estabelecida pelo
art. 58 do Estatuto da UFPE e pelas Resoluções dos Órgãos Deliberativos Superiores, para um
mandato de 2 (dois) anos, sendo permitida uma recondução por igual período.
Parágrafo único. Os Programas de Pós-graduação vinculados ao Centro são:
I - Bioquímica e Fisiologia;
II - Biologia Animal;
III - Biologia Aplicada à Saúde;
IV - Biologia de Fungos;

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V - Biologia Vegetal;
VI - Biotecnologia;
VII - Ciências Biológicas;
VIII - Genética;
IX - Inovação Terapêutica;
X - Morfotecnologia;
XI - Rede Nordeste de Biotecnologia – Renorbio;
XII - Rede Nacional para o Ensino das Ciências Ambientais – Profciamb.
Art. 58. Compete ao Coordenador do Programa de Pós-graduação stricto sensu:
I - convocar e presidir as reuniões do Colegiado do Programa;
II - solicitar a quem de direito as providências que se fizerem necessárias para o melhor
funcionamento do curso, em matéria de instalações, equipamentos e pessoal;
III - articular-se com as Câmaras Setoriais do respectivo Centro e as pró-reitorias
competentes, a fim de compatibilizar o funcionamento do curso com as diretrizes delas emanadas;
IV - organizar o calendário acadêmico do Programa a ser homologado pelo Colegiado do
Programa;
V - divulgar e definir, ouvidos os docentes e homologadas pelo colegiado, as disciplinas a
serem oferecidas em cada período letivo, bem como, havendo limites de vagas, estabelecer as
prioridades de matrícula entre os alunos que as pleitearem;
VI - responsabilizar-se pela orientação da matrícula e execução dos serviços de
escolaridade/corpo discente, de acordo com a sistemática estabelecida pelos órgãos centrais
competentes;
VII - fiscalizar o cumprimento das atividades acadêmicas, apresentando aos órgãos
competentes os casos de irregularidades ou infrações disciplinares;
VIII - propor ao Colegiado do Programa a abertura de novas vagas para o exame de seleção,
considerando a relação entre discentes e docentes recomendada pelo Comitê da Área de Avaliação
da CAPES relativa ao Programa;
IX - encaminhar a cada ano à Diretoria de Pós-graduação da Pró-Reitoria de Pós-graduação a
relação atualizada dos professores ativos e aposentados que integram o corpo docente do Programa,
por categoria – permanentes, colaboradores e visitantes – regime de trabalho, titulação e
departamento/área acadêmica de origem ou a IES de origem quando for o caso;
X - apresentar à PROPG relatório anual das atividades do Programa, nos moldes indicados
pela CAPES, respeitados os prazos por ela estipulados;
XI - encaminhar ao Serviço de Registro de Diploma (SRD) cópia do Regimento do Programa,
conforme publicado no Boletim Oficial da UFPE, e cópia dos componentes curriculares autenticada
pela Divisão de Cursos e Programas, devidamente aprovados pela Câmara de Pós-Graduação do
CEPE;
XII - cumprir e fazer cumprir as decisões dos órgãos superiores sobre matérias relativas aos
cursos do Programa, bem como desempenhar as demais atribuições que lhe forem fixadas no
Regimento Geral da Universidade, em Resoluções do CEPE, no Regimento do Centro e no
Regimento do Programa.
Seção III
Dos Departamentos

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Art. 59. O Centro de Biociências contará com 10 (dez) Departamentos, a saber:
I - Anatomia;
II - Antibióticos;
III - Biofísica e Radiobiologia;
IV - Bioquímica;
V - Botânica;
VI - Fisiologia e Farmacologia;
VII - Genética;
VIII - Histologia e Embriologia;
IX - Micologia;
X - Zoologia.
Art. 60. Cada Departamento terá um Chefe e um Vice-chefe eleitos por escrutínio direto
dentre os docentes e técnico-administrativo em educação a ele vinculados, para um mandato de 2
(dois) anos, permitidas duas reconduções por igual período.
Parágrafo único. No período de até quarenta e cinco dias antes do término do mandato dos
ocupantes das funções mencionadas neste artigo, o Pleno promoverá a eleição dos novos chefe e
vice-chefe, em votação secreta, encaminhando os resultados para designação pelo Reitor nos termos
previstos no Regimento Geral da Universidade.
Art. 61. O Chefe de Departamento é subordinado imediatamente ao diretor do Centro
Acadêmico.
Art. 62. A vinculação do docente a um determinado departamento será definida pela sua área
de formação, pelo concurso no qual foi aprovado ou pela área de conhecimento em que ministra
suas aulas.
Parágrafo único. Um docente não poderá estar vinculado a mais de um Departamento.
Art. 63. Os Departamentos deverão atender às demandas pedagógicas dos cursos de
graduação e Pós-graduação do Centro de Biociências e, em casos específicos, de outros Centros
Acadêmicos.
Art. 64. Ocorrendo a vacância da função de chefe e/ou vice-chefe, devem-se seguir os arts. 65
a 67 do Estatuto da UFPE.
Art. 65. Compete ao Chefe de Departamento:
I - representar o respectivo departamento no âmbito dos órgãos colegiados do Centro de
Biociências de que fizer parte;
II - convocar o Pleno do Departamento;
III - encaminhar ao Pleno do Departamento projetos e relatórios de pesquisa e de extensão,
incluindo ligas acadêmicas, bem como solicitações de afastamentos;
IV - encaminhar os Planos e Relatórios Anuais de Atividade Docente dos professores para
apreciação pelo Pleno do Departamento.
V - discutir e encaminhar os pedidos de serviços e compra de material de consumo com as
verbas destinadas ao Departamento.
VI - encaminhar as frequências mensais dos seus respectivos docentes e técnico-
administrativos;

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VII - encaminhar, todo semestre, as relações das disciplinas obrigatórias e eletivas e seus
respectivos docentes para os cursos de graduação;
VIII - encaminhar o relatório anual de bens do Departamento aos setores competentes;
IX - homologar os pedidos de férias dos seus respectivos docentes e técnico-administrativos.
Art. 66. O Vice-chefe substituirá o Chefe nas suas ausências e impedimentos.
Art. 67. Os Departamentos poderão ser criados ou extintos, reformulados, ou mesmo
reagrupados a partir de proposta aprovada pelo Conselho do Centro e submetida para apreciação
pelo Conselho Universitário.
Parágrafo único. Essas ações previstas nesse artigo ocorrerão a qualquer tempo, com base em
decisão do Conselho do Centro, para atender às necessidades pedagógicas dos cursos de graduação
e dos programas de pós-graduação existentes ou que venham a ser criados no Centro.
Seção IV
Dos Órgãos Complementares
Art. 68. O Centro de Biociências contará com 3 (três) órgãos complementares, a saber:
I - Laboratório Central-LABCEN;
II - Núcleo de Prospecção e Gestão da Biodiversidade do Nordeste;
III - Biblioteca Setorial.
Parágrafo único. Os órgãos complementares terão regimentos próprios aprovados pelo
Conselho do Centro.
Art. 69. Não haverá lotação própria de servidor docente nos órgãos complementares, em
conformidade com o art. 80 do Estatuto da UFPE.
Art. 70. Cada um dos órgãos complementares previstos nos incisos I e II do art. 68 terá um
coordenador e vice-coordenador, designados pelo Diretor do Centro, para um mandato de 2 (dois)
anos, permitida recondução.
Art. 71. O Laboratório Central-LABCEN e o Núcleo de Prospecção e Gestão da
Biodiversidade do Nordeste terão um conselho gestor com atribuições deliberativas e consultivas
em matéria técnica e de avaliação.
Art. 72. O Conselho Gestor terá, na sua composição mínima, os seguintes membros:
I - Diretor, na qualidade de presidente;
II - Vice-Diretor, como vice-presidente;
III - Coordenador do órgão;
IV - Vice-coordenador do órgão,
V - Coordenador Setorial de Extensão;
VI - Supervisor da Unidade Setorial da Graduação;
VII - Supervisor da Unidade Setorial da Pós-Graduação e Pesquisa;
VIII - Um representante discente de graduação, escolhido dentre os discentes dos cursos de
graduação do Centro;
IX - Um representante discente de pós-graduação, escolhido dentre os discentes de pós-
graduação stricto sensu do Centro;
X - Um representante dos servidores técnico-administrativos.
§ 1º Os representantes de que trata os Incisos VIII e IX, terão suplentes, escolhidos nos

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mesmos moldes do representante titular, com mandato de um ano, permitida uma recondução.
§ 2º O representante de que trata o Inciso X, terá suplente, com mandato de dois anos,
permitida uma recondução, sendo escolhido em processo definido pelo Conselho do Centro.
Art. 73. O Conselho Gestor reunir-se-á ordinariamente uma vez por semestre ou
extraordinariamente quando convocado pelo Diretor do Centro, pelo coordenador do órgão ou por
pelo menos cinquenta por cento mais um de seus membros.
TÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAL
Art. 74. O Conselho de Centro, após a publicação deste Regimento no Boletim Oficial da
Universidade, designará comissão específica para atuar junto aos Programas de Pós-Graduação e
órgãos complementares na reformulação ou criação dos seus respectivos regimentos.
Art. 75. Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho do Centro, mediante aprovação por
maioria absoluta de seus membros e, submetidos à aprovação do Conselho de Administração.
Art. 76. Este Regimento entra em vigor em 1º de novembro de 2021.

APROVADO NA 5ª (QUINTA) SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE


ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, REALIZADA
NO DIA 07 DE OUTUBRO DE 2021.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

RESOLUÇÃO Nº 16/2021

Aprova o Regimento Interno do Centro de


Ciências Jurídicas, que com ela é publicado.

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE


PERNAMBUCO, no uso da atribuição que lhe confere o Art. 20, inciso XIII, do Estatuto da
Universidade Federal de Pernambuco,

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar o Regimento Interno do Centro de Ciências Jurídicas, de acordo com a


redação anexa.
Art. 2º Esta Resolução entrará em vigor no prazo de 60 (sessenta) dias após sua publicação no
Boletim Oficial da Universidade.

APROVADA NA 5ª (QUINTA) SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE


ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, REALIZADA
NO DIA 07 DE OUTUBRO DE 2021.

Presidente: Prof. ALFREDO MACEDO GOMES


- Reitor -

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REGIMENTO DO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS – FACULDADE DE DIREITO
DO RECIFE

SUMÁRIO

TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES


TÍTULO II - DA GESTÃO ACADÊMICA
TÍTULO III - DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DO CENTRO
CAPÍTULO I - DA CONGREGAÇÃO
CAPÍTULO II - DO CONSELHO DO CENTRO
CAPÍTULO III - DO PLENO DAS ÁREAS ACADÊMICAS
CAPÍTULO IV - DO COLEGIADO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
CAPÍTULO V - DO COLEGIADO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO
CAPÍTULO VI - DA CÂMARA SETORIAL DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
CAPÍTULO VII - DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
TÍTULO IV - DOS ÓRGÃOS ACADÊMICOS DO CENTRO
CAPÍTULO I - DA DIRETORIA DO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
CAPÍTULO II - DA COORDENAÇÃO DE ENSINO
Seção I - Da Secretaria da Coordenação de Ensino
Seção II - Das Comissões de Avaliação Docente
CAPÍTULO III - DA COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
Seção I - Da Escolaridade
Seção II - Do Núcleo de Prática Jurídica
CAPÍTULO IV - DA COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
DIREITO
CAPÍTULO V - DA COORDENAÇÃO DE PESQUISA E PROJETOS
CAPÍTULO VI - DA COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO E CULTURA
TÍTULO V - DOS ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS E DE APOIO AO ENSINO
CAPÍTULO I - DA SECRETARIA GERAL
Seção I - Da Seção de Gestão de Pessoas
Seção II - Do Núcleo de Apoio à Tecnologia da Informação
Seção III - Do Setor de Arquivo
Seção IV - Do Setor de Apoio Logístico
Seção V - Do Núcleo de Assistência Estudantil
CAPÍTULO II - DA BIBLIOTECA
CAPÍTULO III - DA COORDENAÇÃO FINANCEIRA E DE INFRAESTRUTURA
Seção I - Da Gerência Financeira e de Compras

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Seção II - Da Gerência de Infraestrutura
TÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

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REGIMENTO DO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS – FACULDADE DE DIREITO
DO RECIFE

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º A Faculdade de Direito do Recife, criada pela Lei de 11 de agosto de 1827, da
Assembleia Geral do Império do Brasil, com a sanção do Imperador Dom Pedro I, incorporada à
Universidade do Recife em 11 de agosto de 1946, atual Centro de Ciências Jurídicas, da
Universidade Federal de Pernambuco, rege-se pelo presente Regimento e pelas normas seguintes:
I - Legislação federal vigente;
II - Estatuto e Regimento Geral da Universidade;
III - Resoluções e decisões dos órgãos de deliberação superior da Universidade, definidos no
art. 9º, inciso I, do Estatuto da UFPE; e
IV - Decisões dos órgãos colegiados do Centro.
Art. 2º Este Regimento disciplina a estrutura e as atividades do Centro de Ciências Jurídicas –
Faculdade de Direito do Recife, nos planos didático-científico, administrativo, financeiro,
patrimonial e disciplinar.
Art. 3º O Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito do Recife é um centro de
criação e difusão da cultura e da ciência, no domínio das disciplinas jurídicas, tendo por finalidade:
I - promover o ensino superior, a pesquisa e a extensão na área das ciências jurídicas;
II - organizar e ministrar os cursos de graduação e de pós-graduação nas áreas do Direito,
visando a formação de profissionais qualificados, críticos, reflexivos, éticos, humanos e conscientes
do seu papel como agentes de mudança social;
III - promover e zelar pela observância dos direitos fundamentais.
Parágrafo único. Para a consecução de sua finalidade, o Centro de Ciências Jurídicas –
Faculdade de Direito do Recife atuará de forma integrada com as demais unidades acadêmicas da
Universidade, objetivando a melhor formação de profissionais dos cursos que demandam
conhecimento em matéria jurídica.
TÍTULO II
DA GESTÃO ACADÊMICA
Art. 4º A administração e gestão acadêmica do Centro de Ciências Jurídicas será exercida
pelos seguintes órgãos:
I - Órgãos colegiados:
a) Congregação;
b) Conselho do Centro;
c) Pleno das Áreas Acadêmicas;
d) Colegiado do Curso de Graduação em Direito;
e) Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Direito;
f) Câmara Setorial de Ciências Jurídicas
g) Núcleo Docente Estruturante.
II - Órgãos Executivos:

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a) Diretoria do Centro de Ciências Jurídicas;
b) Coordenação de Ensino;
c) Coordenação do Curso de Graduação em Direito;
d) Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Direito;
e) Coordenação de Pesquisa e Projetos;
f) Coordenação de Setorial de Extensão e Cultura.
TÍTULO III
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DO CENTRO
CAPÍTULO I
DA CONGREGAÇÃO
Art. 5º A Congregação, órgão consultivo superior do Centro de Ciências Jurídicas –
Faculdade de Direito do Recife, tem como integrantes:
I – Diretor do Centro, que será seu Presidente;
II – Vice-Diretor, como Secretário;
III - Coordenador de Ensino;
IV - Coordenador de Graduação em Direito;
V - Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Direito;
VI - Coordenador de Pesquisa e Projetos;
VII - Coordenador de Setorial de Extensão e Cultura;
VIII - Professores titulares, associados, adjuntos, assistentes e auxiliares em pleno exercício
que não exerçam funções administrativas;
IX - Secretário-Geral do Centro;
X - Presidente ou representante do Diretório Acadêmico;
XI - dois representantes do corpo discente, sendo um aluno da graduação e um aluno da pós-
graduação, indicados pelo Diretório Acadêmico, com mandato de um ano;
XII - um representante do quadro técnico-administrativo em educação, lotado no Centro,
eleito por seus pares, com mandato de dois anos, permitida uma recondução;
XIII - um representante dos ex-alunos de graduação, eleito ou indicado pela respectiva
entidade ou associação, com mandato de dois anos, admitindo-se uma recondução.
Art. 6º À Congregação do Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito do Recife
compete:
I - apreciar e emitir parecer, não vinculante, sobre o plano anual de gestão dos cursos de
graduação e pós-graduação em direito, e os projetos anuais de pesquisa e extensão;
II - debater, emitir parecer, sem caráter vinculante, e sugestões sobre os relatórios anuais de
monitoramento e acompanhamento da atividade-fim do Centro, com ênfase nas políticas e ações
que visem a integração, a multidisciplinaridade, a interdisciplinaridade e o apoio ao melhor
funcionamento e fortalecimento das atividades acadêmicas;
III - discutir e emitir parecer, não vinculante, sobre a prestação de contas anual da Diretoria e
a proposta de orçamento para o exercício seguinte;
IV - debater, analisar e sugerir, elaborando proposta ao Conselho do Centro, a respeito dos

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critérios, a periodicidade e os métodos de avaliação do corpo docente;
V - aprovar cartas, moções ou pareceres em defesa do Estado Democrático de Direito, da
Constituição e das Leis da República;
VI - opinar sobre medidas de proteção e conservação, propondo regras para a cessão de uso
do patrimônio do prédio histórico da Faculdade;
VII - realizar a abertura dos semestres letivos e recepcionar os novos acadêmicos de Direito e
alunos da Pós-Graduação;
VIIII - propor títulos honoríficos;
IX - opinar sobre aceitação de doações e legados clausulados.
Art. 7º Salvo casos especiais, o quórum de instalação e funcionamento da Congregação será o
da maioria absoluta de seus membros.
§ 1º As sessões da Congregação serão realizadas, preferencialmente, no Salão Nobre da
Faculdade, sendo de presença obrigatória e com preferência sobre qualquer outra atividade
acadêmica, em especial para os professores ocupantes de cargos e funções administrativas.
§ 2º Na apreciação e discussão de matéria administrativa, a sessão poderá ser realizada de
modo não presencial, através de sistema de videoconferência.
§ 3º O não comparecimento injustificado às sessões, presenciais ou remotas, será considerado
falta, para os devidos efeitos legais.
Art. 8º A Congregação reunir-se-á, ordinariamente, duas vezes por ano, na abertura de cada
período letivo.
§ 1º Nos demais casos, a convocação, com a pauta devidamente instruída, será feita com
antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas.
§ 2º Não havendo número em primeira convocação, poderá ser feita a segunda com intervalo
mínimo de trinta minutos.
§ 3º Persistindo a falta de número, terá lugar a terceira convocação, admissível com mais
trinta minutos de intervalo após a segunda, podendo a Congregação, então, deliberar com a maioria
dos seus membros, ressalvados os casos de quórum especial.
§ 4º Em caso de urgência ou necessidade, poderão ser convocadas sessões extraordinárias no
prazo de 24 (vinte e quatro) horas, por iniciativa do Diretor, ou por proposta escrita de metade mais
um dos membros do colegiado, com declaração de motivos.
§ 5º Os autos dos processos, constantes da pauta, serão enviados, em arquivo digital, pela
Secretaria Geral, quando da convocação da sessão.
Art. 9º Às reuniões da Congregação somente terão acesso:
I - os seus membros;
II - a juízo do colegiado, pessoa estranha, a fim de prestar esclarecimentos sobre assuntos
especiais;
III - os convidados, nas sessões solenes.
Art. 10. As sessões solenes públicas serão convocadas para abertura do ano ou semestre
letivo, recepção ao novo Diretor e Vice-Diretor, comemorações, homenagens e colação de grau e as
solenidades em que esteja presente o Reitor da Universidade, que serão realizadas, de preferência,
no Salão Nobre da Faculdade.
Art. 11. A ordem dos trabalhos será a seguinte:
I - discussão e aprovação da ata da sessão anterior;

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II - expediente;
III - pauta ou ordem do dia.
Parágrafo único. A ordem dos trabalhos definida no presente artigo deverá ser observada em
todas as reuniões dos órgãos colegiados do Centro.
Art. 12. As decisões e pareceres da Congregação serão adotados por maioria simples, exceto
nos casos especificados no Estatuto da Universidade e neste Regimento.
CAPÍTULO II
DO CONSELHO DO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
Art. 13. O Conselho do Centro de Ciências Jurídicas será composto por 11 (onze) membros,
com direito a voz e voto, do modo seguinte:
I - Diretor do Centro, na qualidade de presidente;
II - Vice-diretor do Centro, na qualidade de vice-presidente;
III - Coordenador de Ensino;
IV - Coordenador de Graduação em Direito;
V - Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Direito;
VI - Coordenador de Pesquisa e Projetos;
VII - Coordenador Setorial de Extensão e Cultura;
VIII - Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica;
IX - um representante dos servidores técnico-administrativos em educação lotados no Centro;
X - um representante discente do Curso de Graduação;
XI - um discente representando os alunos do Programa de Pós-Graduação.
§ 1º O mandato do representante referido no inciso IX será de dois anos, permitida uma
recondução.
§ 2º As representações previstas nos incisos IX e X serão eleitas pelos seus pares, para
mandato de dois anos, permitida uma recondução.
Art. 14. O Conselho do Centro reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês ou,
extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor do Centro ou por mais da metade dos seus
membros, conforme art. 9º, §1º do Estatuto da Universidade.
§ 1º As reuniões mensais ordinárias do Conselho do Centro serão realizadas, de preferência,
na primeira sexta-feira de cada mês.
§ 2º Para as reuniões extraordinárias, a convocação, com a pauta previamente enviada, será
feita com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas.
§ 3º Em caso de urgência ou necessidade, poderá ser convocada reunião extraordinária no
prazo de 24 (vinte e quatro) horas, por iniciativa do Diretor, ou por proposta escrita de mais da
metade dos membros do colegiado, com declaração de motivos.
§ 4º O Conselho do Centro será instalado e deve discutir as matérias e deliberar com a
presença de todos os seus membros.
§ 5º Não havendo número em primeira convocação, será feita a segunda com intervalo
mínimo de trinta minutos, podendo o Conselho deliberar com a maioria absoluta dos seus
integrantes, ressalvados os casos de quórum especial.
Art. 15. Compete ao Conselho do Centro de Ciências Jurídicas:

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I - reformar o Regimento do Centro, submetendo-o à aprovação pelo Conselho de
Administração da UFPE;
II - aprovar o Plano e os Relatórios Anuais de Ação Institucional;
III - pronunciar-se sobre a organização curricular do curso de graduação em Direito, proposta
pelo Colegiado do curso, quando se tratar de reformulação curricular integral, antes de seu
encaminhamento ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE);
IV - aprovar as propostas do Pleno das Áreas Acadêmicas relativas às licenças, afastamentos e
mudanças de regime de trabalho de docentes;
V - aprovar as propostas do Colegiado do Curso de Graduação em Direito relativas à
admissão, renovação ou suspensão de contrato, remoção e transferências de docentes,
encaminhando-as aos órgãos competentes da administração superior;
VI - organizar o processo eleitoral para nomeação do Diretor e do Vice-Diretor do Centro, na
forma disciplinada pelo art. 54 do Estatuto da UFPE e seus parágrafos;
VII - organizar a escolha, em escrutínio secreto, dos representantes e suplentes dos servidores
técnico-administrativos em educação no Conselho Universitário;
VIII - aprovar ou emitir parecer sobre licenças e afastamentos de servidores do Centro, de
acordo com sua competência;
IX - elaborar os critérios de julgamento de provas dos concursos e processos seletivos para
professor do magistério federal;
X - aprovar a abertura de concurso público ou processo seletivo para provimento de cargo ou
contrato administrativo para docente e os correspondentes programas, bem como as inscrições, a
composição das comissões examinadoras e os resultados;
XI - realizar, na forma definida pelos órgãos de deliberação superior e pró-reitorias, os
concursos e processos seletivos para professores a serem lotados no Centro;
XII - julgar os recursos interpostos das decisões do Diretor e dos colegiados dos Cursos de
Graduação ou Pós-Graduação e do Pleno das Áreas Acadêmicas;
XIII - emitir parecer sobre as consultas e representações de ordem didática, administrativa ou
financeira, que lhe sejam submetidas pelo Diretor do Centro ou pelos Coordenadores de Ensino, da
Graduação ou da Pós-Graduação, de Pesquisa e Projetos e de Extensão e Cultura;
XIV - propor ao Diretor a instituição de comissões para o estudo de assuntos didáticos,
administrativos ou financeiros, de interesse do Centro;
XV - aprovar os planos e relatórios anuais de atividade docente (PAAD e RAAD)
encaminhados pelo Pleno das Áreas Acadêmicas;
XVI - analisar as propostas encaminhadas pela Congregação e submetê-las à apreciação das
pró-reitorias competentes ou aos órgãos de deliberação superior;
XVII - aprovar as propostas de convênios, acordos, termo de cooperação ou instrumentos
análogos de interesse do Centro para posterior apreciação das instâncias competentes da
administração central;
XVIII - elaborar o plano de desenvolvimento dos servidores do Centro;
XIX - exercer as demais funções de sua competência específica e outras que lhe forem
atribuídas pelo Estatuto e pelo Regimento Geral da Universidade, pelos órgãos de deliberação
superior e por este Regimento;
XX - julgar os demais recursos interpostos das decisões da Diretoria e suas unidades;
XXI - indicar um representante das coordenações acadêmicas e seu respectivo suplente para

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compor o Conselho de Administração, nos termos do art. 19, VIII, do Estatuto da UFPE;
XXII - organizar o processo eleitoral de escolha do representante discente e seu suplente para
compor o Conselho Universitário;
XXIII- organizar o processo eleitoral de escolha do representante técnico-administrativo em
educação e seu suplente para compor o Conselho Universitário.
CAPÍTULO III
DO PLENO DAS ÁREAS ACADÊMICAS
Art. 16. O Pleno das Áreas Acadêmicas será constituído pelos seguintes docentes, integrantes
da carreira de magistério superior, lotados no Centro de Ciências Jurídicas, e pela representação
discente:
I - o Coordenador de Ensino, como presidente;
II - o Vice-Coordenador de Ensino, como vice-presidente;
III - pelo Coordenador de cada uma das Áreas Acadêmicas;
IV - por um representante dos servidores técnico-administrativos em educação, escolhido
pelos seus pares;
V - por um aluno representante do corpo discente, escolhido pelos seus pares;
VI - por dois discentes de graduação representantes de turma, eleitos pelos demais
representantes, sendo um do turno diurno e o outro do noturno.
§ 1º Os Coordenadores das Áreas Acadêmicas devem ser eleitos entre os docentes efetivos da
respectiva área, para mandato de dois anos, permitida uma recondução.
§ 2º A representação dos técnico-administrativos será de servidor lotado na Coordenação de
Ensino, que deverá secretariar os trabalhos do Conselho Pleno.
§ 3º Os mandatos dos alunos referidos nos incisos V e VI serão de um ano, vedada a
recondução.
Art. 17. São atribuições do Pleno das Áreas Acadêmicas:
I - apreciar e aprovar o plano de designação dos docentes para as disciplinas e turmas do
Curso de Graduação;
II - apreciar e homologar os Relatórios (RAAD) e Planos de Atividades (PAAD) dos docentes
lotados no Centro;
III - analisar e aprovar os instrumentos e relatórios de avaliação da produção científica e de
desempenho dos docentes vinculados ao Centro;
IV - analisar e aprovar os projetos de ensino presencial e remoto, com aplicação de recursos
didáticos, instrucionais e metodológicos, bem como propor ao Colegiado do Curso de Graduação e
ao Núcleo Docente Estruturante as correções, atualização e aperfeiçoamentos do Projeto
Pedagógico;
V - propor ao Colegiado do Curso de Graduação em Direito a realização de concursos
públicos para nomeação de professores efetivos ou contratação de professores substitutos, bem
como as áreas de conhecimento para destinação de vagas e, ainda, o perfil de candidatos;
VI - indicar a composição das bancas examinadoras de concursos e processos seletivos nas
disciplinas vinculadas à respectiva Área Acadêmica, para aprovação do Conselho do Centro, bem
como fiscalizar e homologar o resultado dos concursos públicos;
VII - apreciar e opinar sobre os projetos e relatórios de pesquisa e extensão, para submetê-los
ao Conselho do Centro;

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VIII - opinar sobre os pedidos de afastamento de docentes, para deliberação do Conselho do
Centro, ouvida a Coordenação do Curso de Graduação em Direito;
IX - apreciar e emitir parecer sobre os pedidos de mudança de regime de trabalho de docentes
e encaminhá-los ao Conselho do Centro;
X - homologar a eleição ou aprovar indicação, pelo Coordenador de Ensino, dos professores
que devem integrar o Colegiado do Curso de Graduação, a Câmara Setorial do Centro e o Núcleo
Docente Estruturante;
XI - exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas pelo Conselho do Centro.
Parágrafo único. Na designação dos docentes prevista no inciso I deste artigo, a cada semestre
ou período letivo, a designação para as disciplinas e turmas do Curso de Graduação deverá ser
realizada levando em conta a opção pelos professores da Área respectiva, respeitada a ordem de
preferência segundo a adequação das disciplinas às atividades de ensino, pesquisa e extensão do
docente e à classe funcional na carreira e, sendo do mesmo nível, deve ser observado o tempo de
serviço na carreira do magistério.
Art. 18. O Pleno das Áreas Acadêmicas deve reunir-se, em caráter ordinário, em todos os
meses, durante o decorrer do calendário escolar, em datas e horários que serão fixados na última
reunião ordinária do período letivo antecedente.
§ 1º As reuniões do Pleno das Áreas Acadêmicas serão realizadas, de preferência, no modo
presencial, podendo, todavia, a depender da matéria da pauta, ser promovida remotamente, através
de sistema ou aplicativo de videoconferência ou manifestação por mensagem eletrônica.
§ 2º São obrigatórias as reuniões presenciais para apreciação das seguintes matérias:
I - designação dos docentes para ministrar, acompanhar e avaliar as disciplinas, turmas e
horários em cada semestre letivo;
II - indicação das bancas examinadoras para os concursos públicos de admissão de docentes
do magistério superior e homologação do seu resultado, submetidas ao Conselho do Centro;
III - definição das normas e critérios de avaliação do exercício da docência, inclusive para
aprovação do relatório de estágio probatório;
§ 3º As reuniões extraordinárias devem ser convocadas com antecedência mínima de 72
(setenta e duas) horas, para deliberação de pauta específica, enviada a todos os membros.
CAPÍTULO IV
DO COLEGIADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
Art. 19. O Colegiado do Curso de Graduação em Direito tem como função analisar, discutir e
deliberar sobre o conteúdo, aplicação e aperfeiçoamento do Projeto Pedagógico, da sua grade
curricular, da integração dos estudos e coordenação didática do curso, no sentido de alcançar os
objetivos de oferecer formação jurídica de qualidade, no sentido filosófico, ético e profissional do
Direito.
Art. 20. O Colegiado do Curso de Graduação em Direito é integrado por:
I - Coordenador do Curso de Graduação em Direito, como seu Presidente;
II - Vice-Coordenador do Curso de Graduação em Direito;
III - Coordenador de Ensino;
IV - Coordenadores das Áreas Acadêmicas;
V - Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica;
VI - um professor integrante do Núcleo Docente Estruturante;

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VII - um representante dos discentes, escolhido pelo Diretório Acadêmico;
VIII - quatro alunos representantes de turmas da Graduação, sendo dois alunos das turmas do
turno da manhã e dois do noturno, eleitos pelo Conselho de Representantes.
§ 1º O representante do Núcleo Docente Estruturante e o seu suplente serão indicados pelo
Coordenador do Curso de Graduação em Direito.
§ 2º Os representantes indicados pelo Diretório Acadêmico ou eleitos pelo Conselho dos
Representantes de turmas e seus respectivos suplentes terão mandato de um ano, admitida uma
recondução.
§ 3º Na hipótese dos representantes de turma não vierem a ser indicados pelo Conselho de
Representantes, o Diretório Acadêmico deverá fazer a indicação.
§ 4º É vedada a acumulação de representações no Colegiado do Curso de Graduação.
Art. 21. São atribuições do Colegiado do Curso de Graduação em Direito:
I - orientar, gerir e fiscalizar a ação didático-operacional do Curso de Direito;
II - recomendar programas e planos de ensino das disciplinas do curso;
III - definir a criação ou modificação de disciplinas;
IV – indicar seus representantes nos colegiados e instâncias superiores.
V - propor à Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD:
a) os componentes curriculares obrigatórios e eletivos integrantes do curso de graduação em
Direito com suas respectivas ementas indicativas do conteúdo programático, número mínimo e
máximo de alunos por turma, cargas horárias, número de créditos e condições especiais de
creditação, para homologação pelo Conselho do Centro;
b) a realização de outras atividades complementares e acadêmicas creditáveis para
integralização curricular, com respectivas cargas horárias, número de créditos e condições de
creditação;
c) as alterações da estrutura curricular e do regimento do curso, se pertinente;
d) a adoção de métodos e processos particulares de orientação e verificação da aprendizagem.
VI - estabelecer o elenco de componentes curriculares a ser oferecido aos alunos do curso, em
cada período letivo, bem como as prioridades de matrícula entre os alunos que as pleitearem,
atendido os limites de vagas;
VII - pronunciar-se sobre solicitações de redistribuição de docentes, observando os perfis e
áreas de acordo com as demandas do curso de graduação e do programa de pós-graduação stricto
sensu;
VIII - indicar, para homologação pelo Conselho do Centro, os perfis de candidatos e as áreas
de conhecimento a que serão destinadas vagas de concursos para professor do magistério superior,
bem como as atribuições do cargo, respeitando o que for determinado pelos órgãos superiores da
Universidade;
IX - acompanhar as atividades docentes e o funcionamento dos componentes curriculares e
estabelecer, conforme a pertinência, no interesse do curso, a adoção de medidas que julgar
necessárias;
X - oferecer os componentes curriculares dentro do turno de funcionamento do curso,
evitando lacunas de horário entre as diversas disciplinas oferecidas, a fim de otimizar o tempo
utilizado pelos alunos, consultando a Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD na existência de
dificuldades para o atendimento dessa providência;

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XI - orientar e esclarecer os alunos para a escolha das trajetórias gerais e individuais de
formação e das opções de áreas de concentração para as carreiras de Direito Público e na esfera do
Direito Privado;
XII - estabelecer critérios para a definição e aproveitamento de atividades acadêmicas para
fins de creditação, incluindo sua forma de avaliação;
XIII - apreciar e opinar sobre as sugestões do Conselho do Centro, do Pleno das Áreas
Acadêmicas, e dos alunos, relativas ao funcionamento do curso, bem como à estrutura acadêmica
do Centro;
XIV - opinar sobre infrações disciplinares estudantis e encaminhá-las, quando for o caso, aos
órgãos competentes;
XV - decidir, em primeira instância, sobre os recursos de alunos, referentes a assuntos
acadêmicos do curso;
XVI - instituir, antes do término do mandato do coordenador e vice-coordenador, a comissão
eleitoral que elaborará as instruções e determinará os prazos do processo de escolha dos novos
ocupantes dessas funções, no prazo de dois meses antes do término do mandato;
XVII - submeter as instruções e os prazos do processo eleitoral mencionados no inciso
anterior à aprovação do Conselho do Centro, para posterior homologação da Pró-Reitoria de
Graduação - PROGRAD;
XVIII - opinar sobre quaisquer outras matérias de interesse do curso que lhe sejam
encaminhadas por órgãos do Centro ou da Universidade;
XIX - apoiar o Coordenador do Curso no desempenho de suas atribuições;
XX - homologar a revalidação de diplomas;
XXI - opinar sobre a estrutura física e recursos materiais do curso;
XXII - apreciar as propostas e iniciativas acadêmicas de atividades extensionistas com a
finalidade de enquadrá-las no currículo da graduação.
Parágrafo único. O Colegiado poderá designar docente ou instituir comissão especial, de
caráter permanente ou transitório, para emitir parecer e/ou decidir sobre matérias relacionadas com
as suas atribuições, exceto as competências mencionadas no inciso V, VI, XVII e XVIII deste
artigo.
Art. 22. O Colegiado do Curso de Graduação em Direito deve reunir-se, em caráter ordinário,
a cada dois meses, para avaliação da execução do calendário escolar, em datas e horários que serão
fixados na última reunião ordinária do período letivo antecedente.
§ 1º As reuniões do Colegiado de Graduação serão realizadas, de preferência, no modo
presencial, podendo, todavia, a depender da matéria da pauta, ser promovida remotamente, através
de sistema ou aplicativo de videoconferência ou manifestação por mensagem eletrônica.
§ 2º As reuniões extraordinárias podem ser realizadas a qualquer tempo, e devem ser
convocadas com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, para deliberação de pauta
específica, enviada a todos os membros.
§ 3º As funções de organizar e secretariar as reuniões do Colegiado do Curso de Graduação
caberão à chefia da Escolaridade, que deverá enviar a pauta e arquivos digitais que serão objeto de
análise e deliberações.
CAPÍTULO V
DO COLEGIADO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO
Art. 23. O Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD) é integrado pelos

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seguintes membros:
I - Coordenador do Programa, como seu Presidente;
II - Vice-Coordenador do Programa;
III - Docentes permanentes da UFPE, vinculados ao Programa;
IV - um representante dos alunos do Doutorado;
V - um representante dos alunos do Mestrado;
VI - um representante dos servidores técnico-administrativos em educação lotados na
Coordenação do Programa.
§ 1º Todos os integrantes do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Direito exercem o
mesmo direito de voz e voto.
§ 2º Os representantes do corpo discente serão indicados pelos alunos regularmente
matriculados nos respectivos níveis do Programa de Pós-Graduação, pelo prazo de um ano,
permitida apenas uma recondução para novo mandato de um ano, no caso de aluno do doutorado e
caso não haja a auto-organização dos estudantes para o preenchimento da vaga, o Diretório
Acadêmico se encarregará de indicar o representante.
Art. 24. São atribuições do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Direito, além das
dispostas no Regimento Geral da Universidade e no Regimento do Centro:
I - auxiliar a Coordenação do Curso no desempenho de suas atribuições;
II - orientar e acompanhar o funcionamento acadêmico, pedagógico, didático, administrativo e
orçamentário do Programa;
III - elaborar e acompanhar a implementação de um Planejamento Estratégico para o
Programa, alinhado às ações estratégicas da UFPE e às recomendações da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior – CAPES;
IV - eleger a Coordenação e a Vice-Coordenação do Programa através de eleição própria, nos
termos do art. 21 da Resolução nº 11/2019, do CEPE;
V - estabelecer normas de ingresso e manutenção dos docentes no Programa, definir critérios
para credenciamento do docente como permanente, colaborador ou visitante, bem como o limite
máximo de orientandos por orientador, observando as recomendações do respectivo comitê de área
da CAPES;
VI - deliberar a respeito de credenciamento, manutenção e descredenciamento de docentes,
nos termos das normas vigentes;
VII - aprovar o Regimento Interno do Programa, e suas posteriores alterações, para posterior
homologação pelo Conselho do Centro, observadas a coerência e a consistência das normas do
Programa às normas da Universidade e à legislação em vigor;
VIII - aprovar Normativas Internas, sobre assuntos específicos relativos ao funcionamento do
Programa, observadas a coerência e a consistência das normas do Programa às normas da UFPE e à
legislação em vigor;
IX - aprovar, para cada período de ingresso, o Edital de Seleção e Admissão de discentes, nos
termos da Resolução nº 11/2019, do CEPE e da Minuta Padrão para Editais, a ser submetido à
análise e homologação da Pró-Reitoria de Pós-Graduação - PROPG;
X - definir as disciplinas a serem ofertadas a cada período letivo;
XI - elaborar, promover e encaminhar à CPPG, os componentes curriculares creditáveis,
obrigatórios, eletivos e outras atividades acadêmicas, para integralização curricular e as alterações
ocorridas na Estrutura Curricular com as respectivas epígrafes, ementas indicativas do conteúdo

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programático, cargas horárias, número de créditos e suas condições de obtenção;
XII - implementar determinações emanadas dos órgãos superiores da Universidade;
XIII - apreciar, quando for o caso, as sugestões dos docentes, discentes, técnicos
administrativos, conselhos de centros e demais instâncias relacionadas, relativas ao funcionamento
do Programa;
XIV - opinar sobre infrações disciplinares estudantis e encaminhá-las, quando for o caso, aos
órgãos competentes;
XV - decidir sobre requerimentos e recursos a ele impetrados, estabelecendo relatores quando
entender necessário;
XVI - decidir sobre solicitações de transferência de discentes provenientes de outros
programas de pós-graduação;
XVII - homologar o parecer dos relatores do Programa sobre solicitações de reconhecimento
de títulos de pós-graduação obtidos em instituições estrangeiras encaminhadas pela pró-reitoria
competente, nos termos das normas pertinentes;
XVIII - aprovar o nome do professor indicado como Supervisor dos Trabalhos de Conclusão
de Curso – TCC;
XIX - desempenhar as demais atribuições que lhe forem determinadas no âmbito de sua
competência.
§ 1º O Colegiado poderá designar docente ou instituir comissão especial, de caráter
permanente ou transitório, para emitir parecer e/ou decidir sobre matérias relacionadas às suas
atribuições, devendo os assuntos a seguir serem decididos necessariamente pelo pleno do
Colegiado:
I - mudanças na Estrutura Curricular e no Regimento Interno, bem como aprovação de demais
normativas internas do Programa;
II - edital de seleção e admissão de discentes;
III - oferta de componentes curriculares;
IV - eleição do Coordenador e Vice-Coordenador do Programa, em reunião presencial;
V - credenciamento e descredenciamento de docentes.
§ 2º O Colegiado instituirá, necessariamente, uma comissão de avaliação do Programa
composta pelo Coordenador e/ou Vice-Coordenador, por, no mínimo, dois representantes do corpo
docente permanente, por no mínimo um técnico-administrativo vinculado ao Programa e por um
representante discente de cada nível, que coordenará as ações referentes ao relatório anual do
Programa a ser encaminhado à CAPES.
§ 3º O Colegiado instituirá uma comissão visando a autoavaliação do Programa, com a
composição a ser definida em seu Regimento Interno.
Art. 25. Das decisões do Colegiado do Programa de Pós-Graduação poderá ser interposto
recurso, a ele dirigido, no prazo de até 10 (dez) dias úteis, contados a partir da ciência do
interessado, devendo o recorrente e o Colegiado observar o disposto no Título VIII do Regimento
Geral da Universidade.
Parágrafo único. O recurso tramitará, no máximo, por três instâncias administrativas e só terá
efeito suspensivo nos seguintes casos:
I - havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a
autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, determinar o efeito
suspensivo;

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II - se o recurso for interposto por estudante contra penalidades de suspensão ou de
desligamento.
Art. 26. As reuniões presenciais do Colegiado ocorrerão conforme estabelecido no Regimento
Interno do Programa, observado o disposto no Regimento Geral da UFPE, com quórum mínimo
composto por maioria simples, ou seja, presença de metade mais um do número total de membros
que o compõem.
§ 1º Os servidores, docentes ou técnicos, que estiverem, de licença ou em afastamento ficam
impedidos de participar de votação de matéria no Colegiado, não sendo sua eventual presença
considerada para efeito de quórum.
§ 2º Reuniões não presenciais, através de teleconferência ou comunicações eletrônicas via
internet, serão admitidas, nos termos de normativas competentes da UFPE.
§ 3º Norma específica, a ser editada pela Coordenação do Programa de Pós-Graduação,
deverá regulamentar:
I - período de duração da reunião por videoconferência;
II - os critérios de sua admissibilidade e de sua inviabilidade em relação às matérias a serem
apreciadas;
III - as regras de sua instalação;
IV - a maneira de computação do recebimento da convocatória;
V - a forma de apuração dos votos;
VI - as vias de invalidade, cancelamento e consequente exigência de reunião presencial para
um ou mais pontos da pauta ou toda a reunião não presencial;
VII - a forma de confecção da ata;
VIII - demais questões que o Colegiado julgar necessárias.
§ 4º Aplica-se, no que couber e não contrariar o Estatuto e Regimento Geral de Universidade
e este Regimento, quanto à competência, convocação e realização das reuniões do Colegiado as
normas estabelecidas no Regimento do Programa de Pós-Graduação em Direito.
CAPÍTULO VI
DA CÂMARA SETORIAL DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
Art. 27. A Câmara Setorial de Ciências Jurídicas tem como competência o planejamento e o
acompanhamento global das atividades fins do Centro, visando a integração, a
multidisciplinaridade, a interdisciplinaridade e o apoio ao melhor funcionamento e fortalecimento
das atividades acadêmicas, sendo integrada pelos seguintes membros:
I - Diretor do Centro, na qualidade de presidente;
II - Vice-diretor do Centro;
III - Coordenador de Ensino;
IV - Coordenador do Curso de Graduação em Direito;
V - Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Direito;
VI - Coordenador de Pesquisa e Projetos;
VII - Coordenador Setorial de Extensão e Cultura;
VIII - Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica;
IX - um representante dos servidores técnico-administrativos em educação;

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X - um representante discente do Curso de Graduação;
XI - um discente representando os alunos do Programa de Pós-Graduação.
§ 1º A Câmara Setorial de CCJ funcionará de modo a unificar as câmaras setoriais de
graduação, pesquisa e pós-graduação, e extensão e cultura, previstas no Estatuto da UFPE.
§ 2º Na composição das câmaras setoriais deve ser observado o mínimo de setenta por cento
dos assentos para os docentes.
§ 3º Os representantes previstos nos incisos X e XI devem comprovar participação em
programa e/ou projetos de extensão e de pesquisa, respectivamente, com mandatos de 2 (dois) anos.
§ 4º O/a representante técnico-administrativo em educação da Câmara Setorial de Ciências
Jurídicas terá mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzido uma única vez.
§ 5º As competências da Câmara Setorial de Ciências Jurídicas abrangem as atribuições
previstas no Estatuto e Regimento da UFPE, inclusive a indicação das representações docentes das
câmaras setoriais de graduação e de pós-graduação no CONSUNI.
§ 6º Cabe à Câmara Setorial de Ciências Jurídicas, em regimento próprio, disciplinar a forma
de escolha dos representantes docentes para o CONSUNI.
CAPÍTULO VII
DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Art. 28. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Graduação em Direito constitui-
se de grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de
concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso, é integrado pelos
seguintes membros:
I - Coordenador do Curso, que atuará como coordenador do NDE;
II - Coordenador de Ensino;
III - Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica;
IV - três professores indicados pelo Coordenador de Graduação, aprovados pelo Colegiado do
Curso, que, preferencialmente, tenham participado da concepção, da implantação ou da
consolidação do Projeto Pedagógico, e suas reformulações.
§ 1º Os membros do NDE devem possuir titulação acadêmica obtida em programas de pós-
graduação stricto sensu, sendo pelo menos 60% (sessenta por cento) com título de Doutor.
§ 2º Os membros do NDE devem ter regime de trabalho parcial ou integral, com mais de 40%
(quarenta por cento) em tempo integral.
§ 3º Os membros do NDE indicados nos termos do inciso IV do caput deste artigo deverão
exercer mandato de 3 (três) anos, permitida a recondução.
§ 4º Quando da renovação do NDE, deverá ser garantida a permanência de um terço dos
membros que o integram, a fim de preservar a memória e a continuidade do processo de
consolidação do Projeto Pedagógico.
§ 5º A portaria de designação dos membros do NDE será providenciada pela Pró-Reitoria de
Graduação – PROGRAD.
§ 6º Deverá ser considerada, para fins de progressão da carreira docente, as atividades
desempenhadas no NDE.
Art. 29. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante, entre outras que lhe forem atribuídas
pelo Conselho do Centro ou pelo Colegiado do Curso de Graduação:
I - assessorar a Coordenação do Curso de Graduação nos processos de implantação, execução,

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avaliação e atualização do Projeto Pedagógico de Curso, de modo coparticipativo;
II - zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes constantes no currículo,
contribuindo para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
III - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas de necessidades da graduação, de exigência do mercado de trabalho e alinhadas com as
políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
IV - incentivar o desenvolvimento de profissionais com formação cidadã, humanista, crítica,
ética e reflexiva;
V - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação
em Direito;
VI - zelar pela proposição de projetos pedagógicos alinhados e consonantes com o Projeto
Pedagógico Institucional.
TÍTULO IV
DOS ÓRGÃOS ACADÊMICOS DO CENTRO
Art. 30. O Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito do Recife, é constituído pelas
seguintes unidades na sua estrutura acadêmica e de direção executiva:
I - Diretoria do Centro de Ciências Jurídicas, integrada por:
a) Secretaria-Geral;
b) Biblioteca;
c) Coordenação Financeira e de Infraestrutura;
II - Coordenação de Ensino;
III - Coordenação do Curso de Graduação em Direito;
IV - Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Direito;
V - Coordenação de Pesquisa e Projetos; e
VI - Coordenação de Extensão e Cultura.
CAPÍTULO I
DA DIRETORIA DO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
Art. 31. O Diretor e o Vice-Diretor do Centro de Ciências Jurídicas - Faculdade de Direito do
Recife serão escolhidos nos termos do art. 54 do Estatuto da Universidade, para mandato de 4
(quatro) anos, sendo permitida uma recondução por igual período.
Art. 32. Compete ao Diretor do Centro de Ciências Jurídicas:
I - representar e administrar o Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito do Recife;
II - convocar e presidir as reuniões da Congregação e do Conselho do Centro;
III - cumprir e fazer cumprir as deliberações da Congregação, do Conselho do Centro e dos
órgãos de deliberação superior da Universidade, assim como as instruções e determinações do
Reitor;
IV - coordenar e atuar para o constante aperfeiçoamento das atividades de ensino, pesquisa,
extensão e gestão, de forma integrada com os órgãos do Centro;
V - encaminhar, às Pró-Reitorias competentes, o plano setorial de atividade orçamentária do
Centro, respeitando os prazos estabelecidos pelo Regimento da Universidade;
VI - instituir comissões ou grupos de trabalho para o estudo de assuntos que interessem ao

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Centro ou para a execução de projetos específicos, exercendo a presidência das comissões de que
participar no Centro;
VII - comunicar, em um prazo máximo de 15 (quinze) dias, à Coordenação de Ensino, a
existência de vagas para concursos e processos seletivos no Centro;
VIII - resolver, ad referendum do Conselho do Centro, conforme as competências, os casos
urgentes e omissos no Regimento do Centro;
IX - fiscalizar os horários semanais de trabalho e as escalas de férias dos servidores técnico-
administrativos do Centro;
X - exercer o poder disciplinar na esfera de suas atribuições;
XI - delegar competências, no âmbito do Centro, visando assegurar maior agilidade e
objetividade às decisões;
XII – celebrar, por delegação do Reitor, convênios que sejam de interesse das atividades
relacionadas ao Centro;
XIII - aprovar as movimentações internas, remoções e redistribuições dos servidores técnico-
administrativos em educação;
XIV - aprovar as licenças e afastamentos, bem como a programação de férias e as capacitação
de servidores técnico-administrativos em educação;
XV - instaurar processo administrativo disciplinar e aplicar as penalidades previstas no
Regimento Geral da Universidade;
XVI - exercer as demais atribuições de sua área de competência.
Art. 33. A Secretaria da Diretoria será exercida por servidor do quadro técnico administrativo,
por indicação do Diretor, a quem competirá também as funções de organização e secretariar as
reuniões do Conselho do Centro.
Art. 34. Ao Vice-Diretor do Centro compete:
I - substituir o Diretor nas suas ausências, impedimentos e na vacância, até novo provimento;
II - integrar os órgãos colegiados, conforme previsão no presente Regimento;
III - integrar comissões designadas pelo Diretor;
IV - secretariar as sessões, solenes e administrativas, da Congregação;
V - relatar processos científicos e administrativos, emitir pareceres e sugerir a elaboração de
instrumentos normativos para a organização e gestão da Faculdade;
VI - assessorar o Diretor na gestão administrativa, patrimonial, logística e de comunicações;
VII - exercer outras atribuições delegadas pelo Diretor ou pelos órgãos superiores.
CAPÍTULO II
DA COORDENAÇÃO DE ENSINO
Art. 35. A Coordenação de Ensino é o órgão responsável pelo planejamento, gestão executiva
e avaliação das atividades de ensino do Curso de Graduação em Direito.
Parágrafo único. A Coordenação de Ensino deve atuar de forma integrada com a Coordenação
de Graduação e com o Programa de Pós-Graduação, na execução das atividades didáticas e
metodológicas do Curso de Direito.
Art. 36. A Coordenação de Ensino será dirigida e representada pelo Coordenador de Ensino e
pelo Vice-Coordenador, com mandato de 2 (dois) anos, permitidas duas reconduções, designados
em ato do Reitor, eleitos dentre membros em efetivo exercício da carreira de magistério superior,

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com regime de trabalho de tempo integral ou dedicação exclusiva lotados no Centro.
§ 1º No período de até 45 (quarenta e cinco) dias antes do término do mandato dos ocupantes
das funções mencionadas no caput deste artigo, o Pleno das Áreas Acadêmicas promoverá a eleição
do Coordenador de Ensino e do Vice-Coordenador, em votação secreta, encaminhando os
resultados para designação pelo Reitor.
§ 2º O Vice-Coordenador substituirá o titular da função em suas faltas e impedimentos e
exercerá as atribuições que lhe forem delegadas pelo Coordenador.
§ 3º Ocorrendo a vacância da função de Coordenador de Ensino antes da metade do mandato,
o Vice-Coordenador promoverá, no prazo de até 45 (quarenta e cinco) dias, a eleição referida no §
1º deste artigo, encaminhando o resultado ao Reitor para designação do novo titular da função.
§ 4º Na hipótese de vacância da função de Coordenador após a metade do mandato, o Vice-
Coordenador concluirá o mandato do anterior titular da função.
§ 5º No caso de vacância da função de Vice-Coordenador, o respectivo Coordenador, também
no prazo de até 45 (quarenta e cinco) dias, realizará a eleição para a designação pelo Reitor do novo
ocupante da função, nos termos do § 1º do presente artigo.
§ 6º Ocorrendo a vacância simultânea de ambas as funções, de Coordenador e de Vice-
Coordenador, o Diretor do Centro indicará um Coordenador pro tempore, até que se realize nova
eleição.
Art. 37. Compete ao Coordenador de Ensino o exercício das seguintes funções e atribuições:
I - planejar e distribuir os encargos de ensino, pesquisa e extensão entre os docentes,
compatibilizando os planos de atividades didáticas, atuando em estreita colaboração e cooperação
com a Coordenação de Graduação, segundo as diretrizes do Colegiado do Curso de Graduação;
II - propor e desenvolver os programas de ensino, pesquisa e extensão, previstos no Projeto
Pedagógico ou definidos pelo Colegiado de Graduação ou pelo Colegiado do Programa de Pós-
Graduação em Direito;
III – analisar e opinar sobre os processos de avaliação do desempenho e de estágio probatório,
observadas as normas, requisitos e políticas estabelecidas pela Universidade;
IV - elaborar estudos de alocação de vagas para requerer ao Conselho do Centro, a abertura de
processo de concurso público para a nomeação de docentes, em razão da existência de vagas ou
para suprir as necessidades objetivas de atendimento das disciplinas curriculares que devem ser
ofertadas;
V - propor a admissão, rescisão, contratação de professores substitutos e promover os
processos seletivos, observadas as normas e diretrizes da Universidade;
VI - opinar sobre o regime de trabalho dos docentes, e decidir sobre os pedidos de remoção e
redistribuição de docentes, ouvida a Coordenação do Curso de Graduação;
VII - assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, de modo a
garantir o cumprimento dos objetivos e diretrizes do Projeto Pedagógico e a integral execução da
grade curricular no prazo definido pelo calendário acadêmico;
VIII - propor ao Colegiado do Curso de Graduação a atualização do conteúdo dos planos de
ensino jurídico, para adequação às condições de aprendizagens dos alunos, aos métodos, técnicas e
recursos pedagógicos;
IX - planejar e acompanhar as medidas e procedimentos de avaliação do desempenho,
produção científica e atuação dos docentes, desenvolvendo instrumentos de avaliação adequados
para mensurar o aprendizado dos alunos em face dos objetivos das disciplinas;
X - planejar, organizar e promover a distribuição das atividades administrativas e técnicas de

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apoio didático e metodológico ao ensino no Centro de Ciências Jurídicas, inclusive para a utilização
de recursos tecnológicos de ensino à distância;
XI - analisar e encaminhar, para apreciação do Pleno das Áreas Acadêmicas, os planos de aula
elaborados pelos docentes nas cadernetas eletrônicas registradas no Sistema de Gestão Acadêmica
(Siga), para posterior envio e validação pela Coordenação do Curso de Graduação, conforme os
procedimentos previstos nas normas do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE);
XII - acompanhar e monitorar a aplicação e execução dos programas e planos de ensino,
através de instrumentos de controle e relatórios elaborados pelos docentes e dos formulários de
avaliação aplicados junto aos discentes e informações dos representantes de turmas;
XIII - realizar a alocação e a distribuição dos servidores técnico-administrativos nos diversos
setores da unidade, de forma isonômica e equitativa;
XIV - indicar disciplinas para monitoria dos alunos do estágio docência da pós- graduação e
de graduação, fixando os requisitos para realização da prova de seleção;
XV - exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo presente Regimento, pelo
Estatuto e Regimento Geral da UFPE e pelos Órgãos Deliberativos Superiores.
Parágrafo único. As atribuições constantes dos incisos I a IX dependem de aprovação do
Pleno das Áreas Acadêmicas, admitido, em casos de urgência ou durante as férias ou intervalos do
calendário acadêmico, o deferimento ad referendum do Pleno.
Art. 38. Para o planejamento e execução eficiente das competências acadêmicas, em especial
para o desenvolvimento das atividades científica, didática e metodológica dos docentes do Centro
de Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito do Recife, estas são divididas em 8 (oito) Áreas
Acadêmicas:
I - Teoria do Direito;
II - Direito Constitucional e Teoria do Estado;
III - Direito Civil, Empresarial e Econômico;
IV - Direito Administrativo, Financeiro e Tributário;
V - Direito do Trabalho;
VI - Direito Penal;
VII - Direito Internacional;
VIII – Direito Processual e Prática Jurídica.
§ 1º A vinculação de cada docente a determinada Área Acadêmica será definida por:
I - respectiva área de pesquisa e dos títulos de doutorado, mestrado ou especialista;
II - área de formação
III - área de conhecimento em que ministra suas aulas,
§ 2º Nos casos de ingressos em concursos posteriores ao início da vigência desse Regimento,
até o final do período de estágio probatório, o docente estará vinculado à Área Acadêmica definida
no respectivo edital de concurso público.
§ 3º Os docentes podem requerer transferência para outra Área conexa ou correlata de acordo
com o seu perfil acadêmico, suas atividades de ensino, pesquisa e extensão com aprovação do Pleno
das Áreas e homologação pelo Conselho do Centro.
§ 4º Os docentes poderão ministrar disciplinas em Áreas Acadêmicas diferentes daquelas a
que estão vinculados de acordo com o seu perfil acadêmico, suas atividades de ensino, pesquisa e
extensão e como designado pelo Pleno das Áreas.

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§ 5º As Áreas Acadêmicas devem atender às demandas pedagógicas dos cursos vinculados a
outros centros e departamentos situados no Campus da Universidade.
§ 6º As Áreas Acadêmicas poderão ser reformuladas, reagrupadas, criadas ou extintas, a
qualquer tempo, pelo Conselho do Centro, com base em propostas do Pleno das Àreas Academicas,
do Colegiado do Curso de Graduação em Direito ou do Colegiado do Programa de Pós Graduação
em Direito, para atender às necessidades pedagógicas do curso, com a devida alteração do presente
Regimento e aprovação pelo CONSAD.
Art. 39. Cada Área Acadêmica será integrada pelos docentes a elas vinculados, por
designação em portaria do Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito do Recife, e terá um
Coordenador e um Vice-Coordenador, eleitos por escrutínio direto dentre e pelos docentes
vinculados a ela, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução por igual período.
§ 1º O Coordenador e o Vice-Coordenador de Área Acadêmica não terão direito à
remuneração adicional ou gratificação pelo seu exercício, mas a atividade pode ser pontuada para
progressão, nos termos das normas da Comissão de Progressão do Pessoal Docente – CPPD.
§ 2º O Vice-Coordenador substituirá o Coordenador em suas ausências, impedimentos ou
vacância, prestando assessoramento na gestão da Área Acadêmica.
Art. 40. Compete ao Coordenador de Área Acadêmica:
I - representar a respectiva Área Acadêmica no âmbito dos órgãos colegiados do Centro de
Ciências Jurídicas e demais órgãos da Universidade;
II - convocar e presidir as reuniões dos Plenos das Áreas Acadêmicas, observados os
procedimentos regulados no art. 18 deste Regimento Interno;
III - encaminhar ao Pleno das Áreas Acadêmicas projetos e relatórios de pesquisa e de
extensão, bem como solicitações de afastamentos;
IV - analisar e emitir parecer, para apreciação pelo Colegiado do Curso de Graduação, nos
Planos (PAAD) e Relatórios Anuais (RAAD) de Atividade Docente dos professores da Área
Acadêmica.
Seção I
Da Secretaria da Coordenação de Ensino
Art. 41. A Coordenação de Ensino contará com uma Secretaria, integrada por servidores
técnico-administrativos, para a execução das atividades de apoio técnico para as funções de
planejamento do ensino e de apoio didático e instrucional, que estarão à disposição de todos os
docentes da Faculdade, em especial para:
I - fornecer informações e esclarecimentos sobre o planejamento e organização do ensino,
grade de horários e oferta de disciplinas em cada período acadêmico;
II - receber, protocolar, organizar e processar os pedidos dos docentes relativos a
procedimentos que devem ser encaminhados ao Coordenador de Ensino com relação a matéria
pedagógica;
III - disponibilizar aos docentes os recursos e materiais didáticos e instrucionais que sejam por
estes demandados, diretamente ou atuando junto aos demais órgãos administrativos ou de
infraestrutura do Centro;
IV - assessorar e prestar apoio administrativo, logístico e operacional aos Coordenadores de
Áreas Acadêmicas e aos docentes de um modo geral;
V - operar e alimentar os sistemas informatizados de gestão e administração da Coordenação
Acadêmica;

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VI - auxiliar e orientar os docentes na operação do Sistema de Gestão Acadêmica (Siga), no
preenchimento das cadernetas eletrônicas e no lançamento dos resultados das avaliações;
VII - cadastrar e manter atualizado os cadastros dos alunos e orientandos dos trabalhos de
conclusão de curso e dos projetos de pesquisa por cada Área Acadêmica;
VIII - organizar a seleção e manter o cadastro dos alunos em exercício de atividade de
monitoria e estágio docência;
IX - organizar os registros e o calendário de realização das bancas de apresentação e defesa
dos trabalhos de conclusão de cursos, articulando com a Coordenação do Curso de Graduação para
o lançamento das notas e registros curriculares.
Seção II
Das Comissões de Avaliação de Progressão e Promoção Docente
Art. 42. As Comissões de Avaliação são os órgãos setoriais responsáveis pela condução e
análise dos processos de progressão e promoção dos docentes titulares da carreira do magistério
superior no Centro de Ciências Jurídicas, de acordo com os critérios e procedimentos constantes das
resoluções aprovadas pelo Conselho Universitário, sendo:
I - uma Comissão Examinadora de Avaliação da progressão dos docentes até o nível de
Adjunto IV, com composição e parecer homologado pelo Pleno das Áreas Acadêmicas; e
II - uma Comissão para Avaliação de promoção ou progressão na carreira docente de Adjunto
IV para Associado I em diante, com composição e parecer homologado pelo Conselho do Centro.
Art. 43. A Comissão Examinadora de Avaliação será escolhida pelo Pleno das Áreas
Acadêmicas, composta por 3 (três) membros titulares e 2 (dois) suplentes.
§ 1º Cada um dos membros da comissão deverá possuir o título de doutor e integrar pelo
menos o ultimo nível da Classe de Professor de Magistério Superior, sendo da classe superior ao do
avaliado.
§ 2º Um dos membros titulares e um dos membros suplentes da comissão devem pertencer a
Área Acadêmica diversa do candidato à progressão.
§ 3º Na hipótese de não haver nas Áreas Acadêmicas número suficiente de professores que
atendam ao previsto no §1º, o Pleno escolherá os integrantes da comissão dentre os docentes
pertencentes a outras Áreas Acadêmicas vinculados ao mesmo Centro, ou a Departamentos ou
Núcleos de outros Centros.
Art. 44. A Comissão Avaliadora indicada pelo Conselho do Centro Acadêmico e designada
pelo Diretor de Centro, composta por 3 (três) membros titulares e 2 (dois) suplentes, será
responsável pela avaliação dos Relatórios de Atividades Docentes dos pedidos de progressão
funcional da Classe D e promoção para as Classes D e E.
§ 1º O presidente da Comissão Avaliadora será escolhido pelos seus membros.
§ 2º Os membros da Comissão Avaliadora devem ser professores Titulares.
§ 3º Um dos membros titulares e um dos suplentes devem pertencer a outro Centro
Acadêmico.
Art. 45. Para os pedidos de promoção para a Classe E, o Conselho do Centro deverá indicar
Comissão Especial, que será designada pelo Diretor do Centro, composta por pelo menos 3 (três)
membros titulares e 2 (dois) suplentes, que avaliarão os Memoriais Docentes ou as Teses
Acadêmicas.
§ 1º Os membros da comissão deverão ser professores Titulares.
§ 2º O presidente da Comissão Especial será escolhido dentre e pelos seus membros.

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§ 3º A comissão deve ser composta por pelo menos 75% de membros externos a
Universidade.
Art. 46. A Comissão Avaliadora emitirá parecer indicando ao Diretor se o candidato está
aprovado em sua avaliação de desempenho e, portanto, apto a ter o seu Memorial ou defesa de tese
acadêmica inédita avaliada pela Comissão Especial.
Art. 47. A Comissão de Avaliação Docente deverá processar e concluir, no prazo de 30
(trinta) dias a partir do protocolo no SIPAC - Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e
Contratos, a avaliação de desempenho do docente, considerando-o apto ou inapto à progressão
funcional ou promoção, de acordo com os critérios de mérito e produtividade regulamentados na
legislação da Universidade.
Parágrafo único. A Comissão poderá, ao seu critério, solicitar esclarecimentos ao docente ou
ouvir outros órgãos da Universidade, a fim de subsidiar o seu julgamento, garantida a ampla defesa
do interessado.
CAPÍTULO III
DA COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
Art. 48. O Curso de Graduação em Direito tem um Coordenador e um Vice- Coordenador,
nomeados pelo Reitor e indicados mediante eleição direta, na forma estabelecida pelo Regimento
Geral e pelas Resoluções dos órgãos de deliberação superior, para mandato de 2 (dois) anos, sendo
permitidas duas reconduções por igual período.
Art. 49. Compete ao Coordenador de Graduação em Direito:
I - convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Graduação;
II - articular-se com a Diretoria do Centro e com a Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD, a
fim de harmonizar o funcionamento do curso com as diretrizes dela emanadas;
III - operar e alimentar o sistema de gestão acadêmica mno âmbito do Centro de Ciências
Jurídicas;
IV - adotar, semestralmente, os procedimentos para avaliação dos docentes pelos discentes e
encaminhar à Coordenação de Ensino;
V - promover, semestralmente, o acompanhamento do docente e encaminhar à Pró- Reitoria
de Graduação - PROGRAD;
VI - responder pela orientação da matrícula dos alunos e assegurar a regular prestação dos
serviços da Escolaridade;
VII - fiscalizar o cumprimento dos componentes curriculares oferecidos e a execução dos
demais planos de ensino, apresentando aos órgãos competentes os casos de irregularidades ou
infrações disciplinares;
VIII - propor ao Colegiado de Graduação o número de vagas a ser oferecido em cada turno
nos exames e concursos de ingresso;
IX - apresentar o relatório anual das atividades do curso à Diretoria do Centro e à Pró-
Reitoria de Graduação - PROGRAD, no decorrer do primeiro trimestre de cada ano;
X - comunicar, no prazo máximo de 7 (sete) dias, ao Coordenador de Ensino, a existência de
vagas de concursos e processos seletivos para professores, para que este se pronuncie a respeito das
necessidades acadêmicas das áreas de conhecimento/disciplinas a elas vinculadas;
XI - propor, ao Colegiado do Curso de Graduação, a destinação de vagas de concursos e
processos seletivos para professores;
XII - indicar um representante do Núcleo Docente Estruturante para compor o Colegiado de

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Graduação em Direito;
XIII - Cadastrar os estudantes e orientá-los para a realização do Exame Nacional de
Desempenho dos Estudantes.
XIV - cumprir e fazer cumprir as decisões dos órgãos superiores sobre matérias relativas ao
curso, bem como desempenhar as demais atribuições que lhe forem fixadas nas normativas
pertinentes.
§ 1º O Vice-Coordenador do Curso substituirá o Coordenador nas suas ausências e
impedimentos.
§ 2º A Coordenação de Graduação em Direito contará com uma Secretaria, que responderá
pelo assessoramento e apoio administrativo à Coordenação e ao Colegiado do Curso.
Art. 50. O Coordenador de Graduação deverá indicar, entre os professores que não estejam
exercendo cargo ou função nos demais órgãos do Centro, de qualquer Área Acadêmica, um
Supervisor para responder pelo gerenciamento e controle didático e metodológico dos trabalhos de
conclusão de curso (TCC), que atuará junto aos demais docentes orientadores e aos alunos
orientandos, matriculados nas disciplinas equivalentes.
§ 1º A indicação do professor Supervisor de TCC deverá ser aprovada pelo Colegiado de
Graduação, que exercerá a função até o término do prazo do mandato do Coordenador do Curso que
o indicou.
§ 2º O Supervisor de TCC não terá direito à remuneração adicional ou gratificação pelo seu
exercício.
Seção I
Da Escolaridade
Art. 51. Subordinada e vinculada à Coordenação do Curso de Graduação em Direito, funciona
a Escolaridade, a quem compete exercer as seguintes atribuições:
I - atender, orientar e gerenciar a vida acadêmica dos estudantes da Faculdade;
II - auxiliar os docentes e a Coordenação do Curso nas atividades de registro escolar;
III - emitir declarações solicitadas pelos alunos para fins de comprovação de vínculo e
situação acadêmica;
IV - orientar e habilitar os alunos no acesso ao sistema de gestão acadêmica;
V - elaborar as listas para colação de grau e emissão de diplomas;
V - realizar a matrícula de alunos, quando for o caso;
VI - identificar alunos com deficiência e comunicar à Coordenação do Curso, aos docentes,
encaminhar suas demandas aos demais órgãos acadêmicos e administrativos do Centro;
VII - identificar, dentre os alunos concluintes, aquele que preenche os critérios para obtenção
da láurea universitária;
VIII - orientar, acadêmica e pedagogicamente, os alunos vinculados ao Centro;
IX - assessorar na elaboração, alteração e implementação do Projeto Pedagógico.
§ 1º A escolaridade poderá exercer outras atribuições no campo de suas competências
conferidas pelo Coordenador do Curso ou pelo Colegiado de Graduação.
§ 2º A chefia da Escolaridade será exercida por servidor do quadro técnico- administrativo,
por indicação do Coordenador de Graduação.
Seção II

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Do Núcleo de Prática Jurídica
Art. 52. O Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) é o órgão que coordena e fiscaliza a realização do
estágio curricular obrigatório de prática jurídica do curso de Direito do Centro de Ciências Jurídicas
– Faculdade de Direito do Recife, sendo vinculado à Coordenação do Curso de Graduação.
§ 1º O Núcleo de Prática Jurídica será dirigido por um Coordenador, assessorado por seu
Vice-Coordenador, indicados pelo Coordenador do Curso de Graduação e aprovado pelo Conselho
do Centro, para mandato de até 2 (dois) anos.
§ 2º O Núcleo de Prática Jurídica poderá ser dividido em áreas de orientação e
acompanhamento de estágio supervisionado.
§ 3º O Núcleo de Prática Jurídica, através da Diretoria do Centro de Ciências Jurídicas,
poderá propor convênios a serem celebrados pela Universidade, que permitam a prestação de
serviços legais e de assistência judiciária, com o acompanhamento da execução de processos
judiciais e extrajudiciais, bem como viabilizar a realização dos estágios curriculares.
§ 4º Junto ao Núcleo de Prática Jurídica funcionarão órgãos de assessoramento jurídico,
conciliação e mediação judicial e extrajudicial, nos termos dos convênios celebrados pelo Centro de
Ciências Jurídicas.
Art. 53. A designação dos docentes para as disciplinas de prática jurídica será realizada pelo
Pleno das Áreas Acadêmicas, por indicação dos Coordenadores das Áreas Acadêmicas, observado o
mesmo critério definido para a designação de professores.
Art. 54. Com a finalidade de acompanhar, orientar e supervisionar a realização do estágio
supervisionado e controle do cômputo dos créditos correspondentes, o Coordenador do Núcleo de
Prática Jurídica deverá indicar um servidor técnico-administrativo, que será o responsável pelo
controle e verificação do preenchimento dos requisitos de cumprimento do estágio para fins de
certificação dos créditos correspondentes para a conclusão do curso.
CAPÍTULO IV
DA COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO
Art. 55. O Programa de Pós-Graduação em Direito - PPGD terá um Coordenador e um Vice-
Coordenador, dentre os docentes permanentes que tenham vínculo funcional administrativo com a
UFPE em caráter ativo e permanente, eleitos pelo Pleno do Colegiado em reunião presencial, em
data anterior ao término do mandado vigente.
§ 1º O resultado da eleição para Coordenador e Vice-Coordenador, nos termos do caput,
deverá ser homologado pelo Conselho de Centro, e encaminhado à Pró-Reitoria de Pró-Graduação –
PROPG no prazo de até 30 (trinta) dias antes do término dos mandatos em vigor, para nomeação
pelo Reitor da UFPE.
§ 2º O Coordenador e o Vice-Coordenador terão mandato de 2 (dois) anos, admitida uma
recondução por igual período.
§ 3º O Vice-Coordenador substituirá o Coordenador em suas ausências ou impedimentos bem
como poderá assumir atribuições próprias por designação do coordenador ou por previsão no
Regimento Interno ou em Normativa Interna do Programa.
§ 4º O Coordenador e o Vice-Coordenador não poderão assumir concomitantemente nem a
Coordenação nem a Vice-Coordenação de outro programa de pós-graduação na UFPE, nem fora
dela.
§ 5º Na ocorrência de renúncia ou impossibilidade de continuação do mandato de
Coordenador, em qualquer período, o Vice-Coordenador assumirá a Coordenação e convocará
eleição para Coordenador e Vice-Coordenador do Programa, no prazo de até três meses.

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§ 6º Na ocorrência de renúncia ou impossibilidade de continuação do mandato de Vice-
Coordenador, em qualquer período, o Coordenador convocará eleição para Vice-Coordenador, que
terá mandato até o final do mandato do Coordenador.
§ 7º Na ocorrência de renúncia ou impossibilidade, simultâneas, dos mandatos de
Coordenador e de Vice-Coordenador e não havendo candidato às respectivas funções, o decano do
PPGD, que atenda o prescrito no caput, poderá assumir a coordenação pro tempore, por indicação
do Colegiado e designação do Reitor, por um período máximo de três meses, responsabilizando-se
pela realização de nova eleição dentro desse período.
Art. 56. Compete ao Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Direito:
I - convocar e presidir as reuniões do Colegiado;
II - solicitar a quem de direito as providências que se fizerem necessárias para o melhor
funcionamento do programa, em matéria de instalações, equipamentos e pessoal;
III - articular-se com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação – PROPG e com a Diretoria do Centro
de Ciências Jurídicas, a fim de compatibilizar o funcionamento do programa com as diretrizes delas
emanadas;
IV - organizar o calendário acadêmico do Programa a ser homologado pelo Colegiado,
observado o calendário semestral de matrículas estabelecido pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação -
PROPG;
V - divulgar e definir, ouvidos os docentes e homologados pelo colegiado, os componentes
curriculares a serem oferecidos em cada período letivo, bem como, havendo limites de vagas,
estabelecer as prioridades de matrícula entre os discentes que as pleitearem;
VI - responsabilizar-se pela orientação da matrícula e da execução dos serviços de
escolaridade, de acordo com a sistemática estabelecida pelas unidades institucionais competentes;
VII - fiscalizar o cumprimento das atividades acadêmicas, apresentando às unidades e órgãos
competentes os casos de irregularidades ou infrações disciplinares;
VIII - propor ao Colegiado a abertura de novas vagas para o exame de seleção, considerando
o limite máximo de orientandos por orientador conforme recomendado pelo Comitê da Área de
Avaliação da CAPES relativa ao Programa;
IX - encaminhar a cada ano à Pro-Reitoria de Pós-Graduação - PROPG, na forma e nos prazos
por ela estabelecidos, a relação atualizada dos docentes que integram o corpo docente do Programa,
por categoria;
X - apresentar relatório anual das atividades do Programa à Pró-Reitoria de Pós-Graduação -
PROPG tal como informado em plataforma utilizada para este fim, no prazo por ela estipulado;
XI - cumprir e fazer cumprir as decisões dos órgãos superiores sobre matérias relativas aos
cursos do Programa, bem como desempenhar as demais atribuições que lhe forem designadas no
Regimento Geral da Universidade, em Resoluções do CEPE/UFPE, no Regimento Interno e em
Normativa Interna do Programa.
Parágrafo único. Aplica-se, no que couber e não contrariar o Estatuto e Regimento Geral de
Universidade e o Regimento do Centro de Ciências Jurídicas, quanto à competência da
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Direito e seus órgãos, o seu Regulamento.
Art. 57. Ao Vice-Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Direito compete:
I - atuar como Coordenador Científico, exercendo as atividades junto à Reitoria e Pró-
Reitorias da Universidade;
II - organizar e tomar providências junto ao setor de Cooperação Internacional para efetivação
dos convênios;

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III - prestar apoio às atividades da Coordenação de Pesquisa e Projetos;
IV - elaborar projetos junto à PROPG e PROPESQI e instituições de fomento CAPES e
CNPq;
V - auxiliar o Coordenador no exercício das funções administrativas;
VI - substituir o Coordenador em suas faltas e impedimentos e em caso de vacância do cargo
de Coordenador, em qualquer período do mandato, assumir a Coordenação e convocar eleições para
os cargos de Coordenador e Vice-Coordenador do Programa.
CAPÍTULO V
DA COORDENAÇÃO DE PESQUISA E PROJETOS
Art. 58. A Coordenação de Pesquisa e Projetos será exercida por um Coordenador e um Vice-
Coordenador, indicados pelo Diretor do Centro, dentre os membros permanentes dos programas de
pós-graduação vinculados ao Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito do Recife, e
aprovados pelo Conselho do Centro de Ciências Jurídicas.
Art. 59. Compete ao Coordenador de Pesquisa e Projetos:
I - acompanhar, monitorar e registrar as atividades de pesquisa exercidas pelos docentes e
alunos da graduação do Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito do Recife;
II - propor ao Conselho do Centro ações de interesse da pesquisa científica no âmbito da
Faculdade de Direito, apresentando a respectiva proposta orçamentária;
III - pesquisar e viabilizar fontes de financiamento para investimento e custeio das atividades
de pesquisa e inovação;
IV - estabelecer, de forma coordenada com o Programa de Pós-Graduação em Direito, ações
de interesse do desenvolvimento da pesquisa científica no âmbito da Faculdade, aplicada aos
docentes e alunos da graduação;
V - divulgar, orientar, incentivar e coordenar o processo de apresentação de projetos para o
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) pelos alunos da graduação da
Faculdade;
VI - estabelecer, de forma coordenada com a Coordenação do Curso de Graduação em
Direito, ações para aplicar a pesquisa científica como estratégia de formação profissional;
VII - manter o registro e acompanhar os grupos de pesquisa constituídos pelos docentes do
Centro.
VIII - integrar e participar do conselho editorial da Revista Acadêmica, prestando apoio à sua
editoração;
IX - acompanhar a produtividade em pesquisa dos docentes do Centro;
X - exercer outras funções que lhe forem atribuídas pelo Conselho do Centro e pelo Diretor
do Centro.
Parágrafo único. O Vice-Coordenador de Pesquisa substituirá o Coordenador nas suas
ausências e impedimentos.
CAPÍTULO VI
DA COORDENAÇÃO SETORIAL DE EXTENSÃO E CULTURA
Art. 60. A Coordenação Setorial de Extensão e Cultura do Centro é constituída por:
I - um Coordenador e um Vice-Coordenador, indicados pelo Diretor do Centro dentre os
docentes que tenham coordenado programas ou projetos de extensão nos dois anos antecedentes ao
pleito, sem pendências de relatórios e/ou prestação de contas, com aprovação do Conselho;

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II - um docente de cada Área Acadêmica do Centro, que atue como Coordenador de
Programas ou Projetos de Extensão, indicado pelo Pleno da Área Acadêmica.
III - um representante do corpo discente indicado pelo Diretório Acadêmico.
Parágrafo único. Os integrantes indicados para a Coordenação Setorial de Extensão e Cultura
terão mandato de 2 (dois) anos, salvo o do corpo discente, com mandato de um ano.
Art. 61. Compete ao Coordenador de Extensão e Cultura:
I - coordenar e acompanhar as ações de extensão exercidas pelos docentes lotados no Centro
de Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito do Recife;
II - emitir, em conjunto com os demais membros da coordenação, parecer sobre ações e
relatórios de extensão e cultura, para aprovação pelo Conselho do Centro;
III - assessorar os docentes na elaboração e registro de ações de extensão e cultura junto à
Pró-Reitoria de Extensão e ao Sistema de Informação e Gestão de Projetos (SIGPROJ);
IV - estabelecer, de forma coordenada com os coordenadores de atividades de extensão, ações
de interesse do desenvolvimento da extensão e cultura no âmbito da Faculdade;
V - estabelecer, de forma coordenada com a Coordenação do Curso de Graduação em Direito,
ações para utilizar as atividades de extensão e cultura como estratégia de formação profissional;
VI - representar o Centro de Ciências Jurídicas no Conselho Universitário – CONSUNI.
VII - exercer outras funções que lhe forem conferidas pelo Conselho e pelo Diretor do Centro
de Ciências Jurídicas.
TÍTULO V
DOS ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS E DE APOIO AO ENSINO
CAPÍTULO I
DA SECRETARIA GERAL
Art. 62. A Secretaria Geral é o órgão central de apoio e representação administrativa do
Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito do Recife, diretamente subordinado à Diretoria,
a quem compete exercer as seguintes atribuições:
I - prestar apoio e assessoramento direto ao Diretor e ao Vice-Diretor da Faculdade, no
atendimento às demandas e requisições de recursos materiais, de logística, de informática e
comunicações, de modo a assegurar as condições necessárias à gestão eficiente do Centro;
II - exercer, direta ou indiretamente, as funções de recepção e cerimonial do Reitor, dos Pró-
Reitores e de representantes e autoridades públicas externas que visitem ou convidados do Centro
de Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito do Recife;
III - conferir e certificar, a partir das informações e registros encaminhados pela Coordenação
do Curso de Graduação e pela Coordenação do Programa de Pós-Graduação, a regularidade da
situação acadêmica dos alunos para a concessão do grau ou da láurea universitária pela Diretoria da
Faculdade, nas solenidades conjuntas, individuais ou antecipadas;
IV - coordenar e supervisionar, no âmbito do Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de
Direito do Recife, os registros e instrumentos de controle do quadro de pessoal docente e técnico-
administrativo, gerenciando os sistemas informatizados e se reportando, diretamente, à Pró-Reitoria
de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida - PROGEPE;
V - manter o protocolo central do recebimento e registro de comunicações externas e internas,
físicas ou informatizadas, dirigidas à Diretoria do Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de
Direito do Recife;

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VI - administrar e operar, no âmbito do Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito
do Recife, o acesso aos sistemas informáticos de gestão administrativa, de pessoal e processos, bem
como de outros que venham a ser criados e implantados;
VII - desenvolver, gerenciar, atualizar e manter as páginas do Centro de Ciências Jurídicas –
Faculdade de Direito do Recife na Internet e no sítio da UFPE;
VIII - planejar e gerenciar o sistema de pessoal do quadro permanente, e dimensionar e
acompanhar as necessidades de pessoal técnico-administrativo do Centro;
IX - controlar, supervisionar e manter em perfeito e permanente funcionamento os sistemas
físicos e programas de conexão do Centro e de seus órgãos com a Internet e as conexões com os
demais sistemas da Universidade;
X - monitorar a qualidade dos serviços de segurança patrimonial próprio ou de terceirizados,
mantendo a estrutura e sistemas de vigilância eletrônica e de acesso aos prédios do Centro de
Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito do Recife e seus anexos;
XI - solicitar à Coordenação Financeira e de Infraestrutura que oficie a Superintendência de
Segurança Institucional sobre rotinas, eventos e procedimentos relativos à segurança patrimonial e
da comunidade acadêmica do Centro, sempre que vier a constatar qualquer problema que demande
a necessária correção;
XII - fiscalizar e sugerir medidas e ações administrativas de manutenção e proteção do
patrimônio histórico dos prédios e instalações do Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de
Direito do Recife;
XIII - solicitar à Gerência de Infraestrutura a execução de medidas e providências para
conserto, limpeza e conservação das instalações do Centro, sempre que vier a constatar qualquer
problema que demande a necessária correção;
XIV - controlar o acesso de visitantes e pessoas que não integram os quadros de docentes e
alunos aos prédios e instalações do Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito do Recife,
inclusive a entrada de veículos no estacionamento;
XV - promover estudos para elaboração de regulamentos, manuais e outros instrumentos que
possibilitem disciplinar e racionalizar as rotinas de sua área de atuação;
XVI - exercer outras funções e atribuições que venham a ser determinadas pela Diretoria do
Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito do Recife.
Parágrafo único. Cabe ao Diretor do Centro, com a aprovação do Conselho do Centro, indicar
e nomear o Secretário Geral do Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito do Recife,
escolhido entre servidores permanentes do quadro técnico-administrativo.
Art. 63. Integram a Secretaria Geral do Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito
do Recife os seguintes órgãos:
I - Seção de Gestão de Pessoas;
II - Núcleo de Apoio à Tecnologia da Informação;
III - Setor de Arquivo;
IV - Setor de Apoio Logístico;
V - Núcleo de Assistência Estudantil.
Seção I
DA Seção de Gestão de Pessoas
Art. 64. Compete à Seção de Gestão de Pessoas, órgão setorial vinculado à Secretaria Geral
do Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito do Recife, e subordinado, tecnicamente, à

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Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida - PROGEPE, o exercício das seguintes
funções:
I - manter os registros, em arquivos físicos ou digitais, de todo o pessoal lotado no Centro de
Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito do Recife, dos quadros permanentes de docentes e
técnico-administrativos da Universidade;
II - elaborar e enviar à Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida – PROGEPE
as propostas, projetos e diretrizes de ações inerentes ao desenvolvimento e à gestão dos docentes e
servidores do Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito do Recife;
III - propor medidas e ações específicas para o plano anual de capacitação dos servidores
técnico-administrativos;
IV - recepcionar, organizar e encaminhar os processos de progressão funcional de docentes
para a Diretoria e Conselho do Centro e, após sua aprovação e homologação, para a Comissão
Permanente de Pessoal Docente (CPPD);
V - recepcionar e controlar os atos de afastamento do pessoal docente e técnico-
administrativos, referentes a férias, licenças e aposentadorias;
VI - controlar e gerenciar o quadro de pessoal terceirizado, vinculado a empresas contratadas
em processos de licitação, elaborando os relatórios de avaliação e medição, inclusive emitindo
opinião técnica, para orientação da Diretoria, sobre a continuidade ou rescisão dos contratos de
terceirização.
Parágrafo único. Compete ao Diretor do Centro, com a aprovação do Conselho do Centro,
indicar e nomear o Chefe da Seção de Gestão de Pessoas do Centro de Ciências Jurídicas –
Faculdade de Direito do Recife, escolhido entre servidores permanentes do quadro técnico-
administrativo.
Seção II
Do Núcleo de Apoio à Tecnologia da Informação
Art. 65. O Núcleo de Apoio à Tecnologia da Informação – NATI é órgão responsável pela
gestão e operação dos recursos e sistemas de informática no Centro de Ciências Jurídicas –
Faculdade de Direito do Recife, funcionando como estrutura de apoio setorial da Superintendência
de Tecnologia da Informação – STI, a ele competindo:
I - oferecer suporte aos usuários finais dos serviços de TI do Centro, realizar, de maneira
proativa ou sob demanda, todas as atividades definidas no Documento de Escopo Técnico dos
NATIs e respeitando a área de abrangência estabelecida.
II - atuar como órgão técnico de apoio à Superintendência de Tecnologia da Informação –
STI, da Universidade, operando os sistemas por ele mantidos e contando com seu suporte para a
aquisição e operação de programas e equipamentos de informática e comunicação;
III - representar o Centro em reuniões e capacitações promovidas pela Superintendência de
Tecnologia da Informação – STI quando solicitado;
IV - prover e manter as conexões de comunicações de Internet, da rede interna da Faculdade e
dos sistemas de comunicações;
V - desenvolver recursos de informação e atualização das páginas do Centro de Ciências
Jurídicas na Internet e no sítio da UFPE e nas redes sociais;
VI - executar, gerenciar e apoiar ações e projetos relacionados a redes de comunicação;
serviços computacionais, segurança da informação e comunicações, sistemas de informação, gestão
da inovação e do conhecimento e governança de tecnologia da informação;
VII - emitir pareceres em assuntos de sua competência, submetendo à apreciação dos seus

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órgãos superiores;
VIII - cadastrar, inventariar, instalar, classificar e manter o registro de todos os bens, tangíveis
ou não, relacionados a tecnologia da informação e comunicação, como equipamentos de informática
(hardware) e licenças de softwares protegidos por direitos autorais, existentes no Centro,
solicitando a contratação ou a manutenção e conserto, sempre que assim demandado pelos órgãos
usuários;
IX - manter, coordenar e operar o Laboratório de Informática – LABIN, com os equipamentos
e recursos necessários para atender às necessidades de acesso a recursos de informática pelos alunos
da Faculdade, em tarefas de estudo, pesquisa e elaboração de trabalhos.
Parágrafo único. O Núcleo de Apoio à Tecnologia da Informação será gerido por um servidor
técnico-administrativo indicado pelo Diretor do Centro.
Seção III
Do Setor de Arquivo
Art 66. O Setor de Arquivo uma unidade do Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de
Direito do Recife é responsável pela custódia, processamento técnico, conservação e acesso a
documentos produzidos e recebidos pelo Curso Jurídico de Olinda e pela Faculdade de Direito do
Recife, em função de suas atividades administrativas e acadêmicas, tendo como competência:
I - recolher, tratar, organizar, preservar e divulgar os documentos, sob a sua guarda,
especialmente os permanentes ou de caráter histórico que constituem parte integrante do patrimônio
cultural da Faculdade de Direito do Recife;
II - promover a gestão documental em consonância com a legislação federal, normas e
procedimentos, tendo como base, a técnica e a ciência arquivística;
III - realizar a avaliação, classificação e descrição documental, mediante utilização de plano
de classificação, tabela de temporalidade e normas específicas de descrição arquivística, visando a
preservar as informações indispensáveis à administração, à memória institucional e à garantia dos
direitos individuais;
IV - realizar os procedimentos de conservação, controle ambiental, higienização, reparos e
acondicionamento necessários para reduzir os impactos à documentação e atender melhor às
necessidades do público usuário;
V - elaborar instrumentos de pesquisas, visando à divulgação do acervo e à disseminação das
informações;
VI - executar a digitalização de documentos de acordo com as normas e padrões de qualidade
vigentes;
VII - fomentar a difusão do acervo documental, realizando atividades de divulgação
destinadas a aproximar o público dos arquivos por meio de publicações e da promoção de eventos,
além do fornecimento e disseminação de informações através de canais formais de comunicação,
em especial nos meios digitais na Internet e nas redes sociais;
VIII - executar ações relacionadas com atendimento ao usuário;
IX - apoiar as atividades pedagógicas, culturais, de ensino, pesquisa e extensão, a fim de
atender as demandas de pesquisas e as comunidades docentes, discentes e funcionais da Faculdade e
da Universidade;
X - preservar o acervo arquivístico, sob a sua guarda, para servir como referência,
informação, prova ou fonte de pesquisa histórica e científica.
Parágrafo único. Compete ao Diretor do Centro, com a aprovação do Conselho, indicar um
servidor docente ou servidor técnico administrativo, preferencialmente arquivista ou técnico de

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arquivo, do Centro para responder pelo setor.
Seção IV
Do Setor de Apoio Logístico
Art. 67. O Setor de Apoio Logístico deve atender e cumprir as seguintes atribuições:
I - instalar, disponibilizar e conservar os bens móveis, mobiliário e equipamentos existentes e
utilizados nas atividades de ensino, pesquisa, extensão e administração do Centro;
II - inventariar os bens móveis, mobiliário, máquinas e equipamentos alocados no prédio
principal e anexos da Faculdade;
III - manter, operar, conservar e providenciar, sempre que necessário, o conserto dos
equipamentos elétricos, eletrônicos e demais bens móveis, com exceção dos equipamentos de
informática e de eletricidade e iluminação;
IV - prestar apoio logístico e de operação de equipamentos, especialmente os de aplicação ou
finalidade educacional, como aparelhos de projeção datashow, televisão ou sonorização, para os
docentes e demais servidores da Coordenação Acadêmica e da Coordenação do Curso de
Graduação ou do Programa de Pós-Graduação;
V - manter a guarda de objetos do serviço de achados e perdidos, para devolução aos
interessados;
VI - manter e operar o serviço logístico de transporte de pessoas, bens e documentos entre a
Faculdade de Direito e o campus da Universidade.
Parágrafo único. O Setor de Apoio Logístico terá como responsável um servidor técnico-
administrativo designado pelo Diretor do Centro.
Seção V
Do Núcleo de Assistência Estudantil
Art. 68. O Núcleo de Assistência Estudantil, órgão que tem como função a defesa, apoio e a
promoção dos direitos e interesses legítimos de todos os estudantes do Centro de Ciências Jurídicas
– Faculdade de Direito do Recife, estruturado para prestar os serviços de assistência estudantil de
acordo com a política e recursos disponibilizados pela Universidade, como assim previsto no art. 4º,
inciso IV, do seu Estatuto.
§ 1º O Núcleo de Assistência Estudantil terá como responsável um servidor do quadro
técnico-administrativo, indicado pelo Diretor do Centro e aprovado pelo Conselho do Centro.
§ 2º O Diretório Acadêmico poderá colaborar com as atividades e funções do Núcleo de
Assistência Estudantil, como estudantes voluntários ou em projetos de extensão.
CAPÍTULO II
DA BIBLIOTECA DA FACULDADE DE DIREITO DO RECIFE
Art. 69. A Biblioteca da Faculdade de Direito do Recife é a Biblioteca Setorial do Centro de
Ciências Jurídicas (BIBCCJ), partícipe do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB) da UFPE, e
caracteriza-se por ser uma biblioteca pública e universitária, especializada na área jurídica.
§ 1º A Biblioteca é dirigida por bibliotecário que exerce a função de Coordenador, servidor do
quadro permanente da Universidade, indicado pela Direção da Biblioteca Central em lista tríplice à
Direção do Centro, que indicará o nome ao Reitor, para nomeação.
§ 2º A missão da Biblioteca é promover o acesso, a disseminação e a atualização da
informação para o apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão do Curso de Direito do Centro
de Ciências Jurídicas da UFPE.

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§ 3º No exercício de suas atribuições, a Biblioteca realiza ações de atualização das coleções
segundo as diretrizes do Ministério da Educação, em garantia da preservação de fontes correntes e
históricas e a gestão de acervos digitais, com o propósito de ampliar o tempo de vida útil das fontes
de informação e acesso a acervos de memória.
Art. 70. O acervo da Biblioteca é formado pelas seguintes seções:
I - Coleção Circulante, integrada pelo acervo corrente e demanda reduzida; e
II - Coleção Especial, compreendendo o acervo histórico de livros raros e especiais e
Hemeroteca, acervo histórico de periódicos raros e especiais.
Art. 71. A Biblioteca exerce a supervisão técnica dos dois laboratórios:
I - o Laboratório de Conservação e Restauro (LABOR), especializado em papel; e
II - o Laboratório de Digitalização (LABDIG), direcionado à digitalização e a curadoria da
Coleção Especial, ambos responsáveis pela execução de atividades de preservação do acervo
bibliográfico.
§ 1º Os laboratórios são vinculados administrativamente à Diretoria do Centro e,
tecnicamente, à Biblioteca da Faculdade de Direito.
§ 2º A gestão das coleções impressas e digitais é realizada a partir da legislação brasileira que
rege os direitos autorais e de acessibilidade, conforme previsto na Lei nº 9.610/1998 e a Lei nº
10.098/2000 respectivamente, além de seguir a Resolução nº 01/2015 aprovada pelo Conselho do
Centro para o serviço de digitalização do acervo da Biblioteca.
Art. 72. Compete à Biblioteca:
I - selecionar, adquirir, catalogar, inventariar, preservar e promover o acesso à documentação
bibliográfica e periódica que atenda as demandas de ensino da graduação e pós- graduação do
Curso de Direito;
II - divulgar o acervo no catálogo on-line do SIB e no repositório digital da UFPE;
III - realizar as atividades de empréstimo, renovação, reserva e devolução de livros,
orientação e normalização das teses e dissertação;
IV - aplicar o Plano de Desenvolvimento de Coleções (PDC) do SIB à gestão das coleções em
atenção as recomendações do Ministério da Educação para Avaliação de Cursos de Graduação e
Pós-graduação;
V - atender aos usuários cegos e de baixa visão e demais deficiências por meio de tecnologias
assistivas;
VI - encaminhar ao Laboratório de Conservação e Restauro (LABOR) obras que necessitem
de intervenções e acompanhar as etapas do processo de preservação, conservação e restauração;
VII - exercer a curadoria de preservação nas coleções impressas e digitais seguindo o fluxo de
atividades: seleção, catalogação, restauro ou conservação, digitalização, disponibilização e guarda;
VIII - digitalizar, sob demanda, documentos da Biblioteca, conforme regulamentação
institucional.
Parágrafo único. A Biblioteca da Faculdade de Direito responde tecnicamente à Biblioteca
Central e administrativamente à Direção do Centro de Ciências Jurídicas.
CAPÍTULO III
DA COORDENAÇÃO FINANCEIRA E DE INFRAESTRUTURA
Art. 73. A Coordenação Financeira e de Infraestrutura deve desempenhar as seguintes
atribuições administrativas e patrimoniais para garantir o normal funcionamento das atividades do

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Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito do Recife e seus prédios anexos:
I - elaborar o planejamento e o orçamento anual dos custos de manutenção e aquisição de
bens e serviços e administrar os gastos conforme orçamento, planejando e dimensionando as
compras de materiais de consumo e permanente, bem como de serviços prestados por terceiros na
área de infraestrutura;
II - executar a programação financeira do Centro, tendo em vista o plano anual institucional e
os recursos repassados, bem como de convênios e contratos, e de outras agências financiadoras;
III - efetuar cotações de preços para aquisição de bens de consumo e/ou permanente e de
serviços, inclusive os de infraestrutura, e subsidiar a comissão de licitação, elaborando termos de
referência;
IV - elaborar a Prestação de Contas anual e demais relatórios de atividades inerentes à sua
área de competência;
V - solicitar à Superintendência de Infraestrutura da Universidade a licitação e contratação de
empresa e acompanhar as obras e serviços de engenharia e arquitetura e de conservação do prédio
histórico da Faculdade e dos seus anexos;
VI - requerer a execução de serviços de manutenção de instalações hidráulicas, elétricas, de
ar-condicionado, de gás, de elevadores, extintores e de comunicações junto à Pró- Reitoria de
Gestão Administrativa – PROGEST e à Superintendência de Infraestrutura da Universidade;
VII - acompanhar as atividades de limpeza e urbanismo nas instalações físicas e solicitar à
Diretoria de Gestão Ambiental ações relacionadas a esses serviços;
VIII - manter arquivo atualizado das plantas das edificações;
IX - acompanhar a vigência e a execução dos contratos para aquisição e manutenção de bens e
serviços, quando exercer a função de fiscal dos mesmos, avaliando o desempenho dos fornecedores
e informando ao gestor do contrato as ocorrências relevantes;
X - gerenciar o almoxarifado, fornecendo os materiais de consumo e de expediente
demandados pelos órgãos do Centro, mantendo controles atualizados, com vistas à elaboração de
relatórios mensais, e consolidação ao encerramento do exercício;
XI - realizar o inventário anual dos bens patrimoniais alocados no Centro;
XII - organizar os serviços do pessoal sob sua responsabilidade, do quadro próprio e
terceirizado, distribuindo tarefas, fixando horários e substituições, bem como propondo capacitação
para a equipe;
XIII - realizar a supervisão contratual setorial da segurança armada terceirizada e de equipe de
portaria;
XIV - promover a integração com as demais áreas da Administração da UFPE;
XV - exercer outras atribuições conferidas pelo Diretor do Centro.
Parágrafo único. A Coordenação Financeira e de Infraestrutura e as Gerências Financeira e de
Compras e de Infraestrutura serão dirigidas por servidores do quadro técnico-administrativo
indicados pelo Diretor do Centro e designados pelo Reitor.
Seção I
Da Gerência Financeira e de Compras
Art. 74. A Coordenação Financeira e de Infraestrutura é constituída pelos seguintes órgãos:
I - Gerência Financeira e de Compras;
II - Gerência de Infraestrutura.

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§ 1º A programação e eleição das prioridades das Gerências acima referidas será definida pelo
Diretor do Centro, ouvido o Coordenador.
§ 2º A critério do Diretor do Centro, em comum acordo com a Pró-Reitoria de Gestão
Administrativa - PROGEST, as atividades da Gerência Financeira e de Compras poderão ser
desenvolvidas de forma centralizada.
§ 3º As funções de Gerente serão preenchidas por servidor do quadro técnico-administrativo,
designados pelo Diretor do Centro.
Art. 75. A Gerência Financeira e de Compras é o órgão administrativo responsável pela
gestão orçamentária e de recursos financeiros do Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de
Direito do Recife, e de aquisição e contratação de bens e serviços, devendo exercer as atribuições
seguintes:
I - atuar em estreita vinculação técnica e como órgão setorial da Pró-Reitoria de
Planejamento, Orçamento e Finanças – PROPLAN, no gerenciamento do sistema orçamentário e
financeiro e no cumprimento das normas financeiras e contábeis da Universidade;
II - elaborar, revisar e submeter à aprovação do Conselho do Centro o planejamento
orçamentário anual e estimativas de receitas próprias e de outras fontes, para discussão e envio à
Reitoria;
III - elaborar os orçamentos e previsão de despesas de custeio, de manutenção e de
investimentos, para apresentar ao Diretor do Centro, ouvidos os demais órgãos da Faculdade, em
especial as Coordenações Acadêmica, da Graduação e do Programa de Pós-Graduação;
IV - operar os módulos do Sistema Integrado de Administração, Patrimônio e Contratos –
SIPAC relativos à finalidade do setor, bem como os outros sistemas de registros da contabilidade,
de compras e de patrimônio do Governo Federal;
V - elaborar os relatórios de prestação de contas das despesas de custeio e investimentos;
VI - assegurar o fluxo normal dos bens e recursos necessários à execução das atividades de
ensino, pesquisa e extensão do Centro.
VII - controlar e manter os documentos de regularidade fiscal, tributária e previdenciária;
VIII - registrar, manter, contabilizar e controlar a documentação dos recebimentos e
pagamentos efetuados;
IX - enviar à Pró-Reitoria de Planejamento Orçamentário e Finanças – PROPLAN, todas as
informações e documentos, físicos e digitais, referentes à execução do orçamento do Centro;
X - manter atualizados os arquivos digitais referentes às normas de contabilidade pública.
XI - atender e suprir as solicitações de compras de bens móveis e recursos materiais, de
consumo e expediente autorizados pela Diretoria do Centro;
XII - adquirir e manter estoque permanente, no almoxarifado local, dos materiais de consumo
e de expediente necessários e imprescindíveis ao funcionamento da Faculdade e de seus órgãos;
XIII - realizar pesquisa no sistema de registro de preços da Administração Pública Federal
para a aquisição de bens e serviços, ou requerer através da Comissão Central de Licitação da
Universidade;
XIV - elaborar, no início de cada ano, pesquisa junto à Diretoria, às Coordenações, Secretaria
Geral e demais órgãos do Centro para levantamento das necessidades de aquisição de bens de
consumo, de expediente, mobiliários, equipamentos, recursos materiais e serviços de um modo
geral, para atendimento no exercício;
XV - requisitar do almoxarifado central da Pró-Reitoria de Gestão Administrativa –

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PROGEST, o fornecimento de recursos materiais, de consumo e expediente, ou de equipamentos e
outros bens solicitados pelos órgãos do Centro.
Seção II
Da Gerência de Infraestrutura
Art. 76. A Gerência de Infraestrutura é o órgão competente para exercer as funções seguintes:
I - cuidar e zelar pela manutenção do Palácio histórico da Faculdade de Direito do Recife e
seus anexos, inclusive para atender às exigências de tombamento do Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional – IPHAN;
II - vistoriar, permanentemente, o prédio da Faculdade de Direito e seus anexos, anotando os
problemas e demandas de serviços de manutenção predial, elétrica, de água, saneamento,
instalações de ar-condicionado e comunicações, solicitando da Superintendência de Infraestrutura
da Universidade as medidas e ações urgentes e necessárias ao conserto e reparos verificados;
III - solicitar da Diretoria a contratação de empresas de engenharia e arquitetura para a
realização das obras de manutenção e conservação predial, acompanhando e supervisionando os
seus trabalhos, e autorizando o pagamento dos serviços efetivamente medidos e prestados;
IV - acompanhar e fiscalizar a execução dos serviços de engenharia, de manutenção predial e
de conservação e limpeza do prédio da Faculdade e seus anexos;
V - manter e conservar o mobiliário, equipamentos, instalações de um modo geral da
Faculdade, contratando os serviços de garantia e assistência técnica necessários ao bom uso dos
recursos disponíveis;
VI - gerenciar o setor de logística e de transporte de bens, pessoas, documentos e materiais, e
a manutenção dos veículos alocados no Centro.
VII - requisitar a execução dos serviços de manutenção predial das instalações e
equipamentos da Faculdade, em articulação com a Pró-Reitoria de Gestão Administrativa -
PROGEST e com a Superintendência de Infraestrutura da Universidade;
VIII - planejar e realizar, através do pessoal terceirizado ou da Diretoria de Gestão Ambiental
da Universidade, as atividades de conservação predial, de urbanismo e jardinagem nas instalações
da Faculdade e seus anexos;
IX - manter organizado arquivo atualizado com as plantas das edificações e das instalações
elétricas, lógicas e hidráulicas;
X - elaborar cronograma de rotina de inspeção e verificação da regularidade e estado de
funcionamento das instalações prediais;
XI - manter e reparar o sistema de iluminação predial interna e externa, e gestão da subestação
de energia elétrica do prédio da Faculdade junto à empresa concessionária de energia;
XII - acompanhar e fiscalizar os serviços de instalação, manutenção, conserto e substituição
dos aparelhos de ar condicionado do prédio principal e anexos da Faculdade.
XIII - organizar os estacionamentos dos prédios do Centro, realizando o cadastro dos usuários
(professores, técnicos, alunos e usuários externos), operacionalizando o sistema de acesso e
propondo benfeitorias e regras para utilização eficiente e adequada dessas áreas.
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Art. 77. Não havendo disposição específica ou expressa no presente Regimento ou em outras
normas, a convocação, reunião e deliberação dos órgãos colegiados que funcionarem no Centro de
Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito do Recife deverão observar os procedimentos previstos

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neste artigo.
§ 1º O órgão colegiado se reunirá quando convocado por seu presidente ou por metade mais
um dos seus membros.
§ 2º Além do voto singular, o presidente do colegiado terá o voto de qualidade.
§ 3º O órgão colegiado só poderá deliberar com a presença da maioria de seus membros em
exercício, observado o critério da maioria simples dos presentes para aprovação das deliberações,
salvo as exigências de quórum especial estabelecidas neste Regimento e no Regimento Geral da
Universidade.
§ 4º As reuniões dos órgãos colegiados serão convocadas com antecedência mínima de 72
(setenta e duas) horas, salvo em caso de urgência, cujo prazo poderá ser reduzido para 24 (vinte e
quatro) horas, restringindo-se a ordem do dia ao assunto que motivou a convocação.
§ 5º Na hipótese de ausência ou impedimento do presidente e de seu substituto legal, o
colegiado será presidido pelo membro docente ocupante do cargo e classe mais elevada, com maior
tempo de assento no colegiado ou, em igualdade de condições, idade mais elevada.
§ 6º Caso os docentes, os técnicos administrativos ou os discentes não promovam as eleições
de seus representantes, os respectivos colegiados que os integram funcionarão com os membros
regularmente indicados.
§ 7º Perderá o mandato o representante que deixar de pertencer ao segmento ou órgão por ele
representado.
Art. 78. O comparecimento às reuniões dos órgãos deliberativos do Curso de Graduação em
Direito, do Programa de Pós-Graduação em Direito, dos colegiados da Coordenação de Ensino e do
Centro de Ciências Jurídicas, é obrigatória e preferencial, no âmbito da Universidade, em relação a
qualquer outra atividade administrativa, de ensino, de pesquisa ou de extensão, salvo a participação
em órgão deliberativo superior.
Parágrafo único. Ao docente ou servidor técnico-administrativo que faltar a qualquer sessão,
injustificadamente, a critério do respectivo Colegiado ou Conselho, é atribuída falta ao trabalho no
dia respectivo, sem prejuízo das demais sanções aplicáveis.
Art. 79. As eleições para os cargos e colegiados no âmbito do Centro de Ciências Jurídicas,
quando não estiverem regidas por normas e prazos próprios, serão realizadas na segunda quinzena
do mês de março dos anos ímpares, ocorrendo a posse sempre na primeira quinzena do mês de abril
dos mesmos anos.
Art. 80. Os docentes designados como Chefes e Vice-Chefes dos extintos Departamentos de
Teoria Geral do Direito e Direito Privado, de Direito Público Especializado e de Direito Público
Geral e Processual, com mandatos vigentes, terão assento no Conselho do Centro até o final do seu
mandato.
Paragrafo único. Somente serão designados os titulares das novas estruturas constituídas com
as Funções Gratificadas oriundas dos Departamentos, quando do término ou eventual renúncia ao
mandato dos respectivos Chefes dos Departamentos.
Art. 81. O Colegiado do Curso de Graduação em Direito, no prazo de um ano a partir da data
da publicação deste Regimento no Boletim Oficial da UFPE, apresentará ao Conselho do Centro um
estudo, com foco nos aspectos pedagógicos do curso de graduação em Direito, da definição
epistemológica e de composição das Áreas Acadêmicas, podendo propor alterações ao critério de
definição das Áreas previsto no art. 38 deste Regimento.
§ 1º Os docentes atualmente lotados nos Departamentos passarão a ser lotados no Centro e
vinculados às Áreas Acadêmicas correspondentes às disciplinas respectivas para os quais foram
designados nos semestres letivos do Curso de Graduação nos anos de 2019 e 2020, conforme os

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componentes curriculares constantes do Anexo I deste Regimento.
§ 2º No mesmo prazo previsto no caput deste artigo, a Diretoria do Centro deverá
providenciar, no prédio principal ou em seus anexos, a disponibilidade de salas ou espaços
individuais onde devem funcionar e se reunir cada uma das Áreas Acadêmicas, de modo
proporcional com o número de professores vinculados a cada uma.
Art. 82. A utilização das dependências do Centro de Ciências Jurídicas por pessoas ou
entidades estranhas à Universidade, depende de prévia e expressa autorização da Diretoria, ouvido,
quando couber, o Conselho do Centro, salvo os casos de deliberação superior.
Art. 83. O órgão oficial de divulgação da produção científica doa Centro de Ciências Jurídicas
– Faculdade de Direito do Recife, sem prejuízo de outros que venham a ser instituídos, é a Revista
Acadêmica, fundada em 1891, cujas edições devem ser mantidas com frequência regular,
observando os critérios definidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino
Superior – CAPES.
Parágrafo único. No prazo de 90 (noventa dias) da publicação deste Regimento Interno, o
Conselho do Centro deverá aprovar resolução regulamentando a forma de designação do Editor-
Chefe, dos Editores e do Conselho Editorial da Revista Acadêmica, assim como os critérios e
procedimentos de apoio para a viabilização dessa e das demais publicações oficiais da Faculdade de
Direito do Recife.
Art. 84. O Diretório Acadêmico Demócrito de Souza Filho é reconhecido como único órgão
de representação dos alunos do Curso de Graduação em Direito junto ao Centro de Ciências
Jurídicas, podendo atuar como entidade de apoio a atividades desenvolvidas ou promovidas pela
Unidade, inclusive em regime de parceria.
§ 1º A Direção da Faculdade de Direito do Recife admitirá a representação legal do Diretório
Acadêmico após recebimento da Ata de Posse, instrumento necessário para o reconhecimento da
legitimidade dos membros do Diretório como representação estudantil.
§ 2º A representação dos alunos do Programa de Pós-Graduação em Direito será exercida na
forma disciplinada neste Regimento Interno.
§ 3º Nas questões de interesse geral da Universidade é reconhecida a legitimidade do
Diretório Central dos Estudantes.
Art. 85. Os casos omissos neste Regimento serão apreciados e decididos pelo Conselho do
Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito do Recife.
Art. 86. A alteração do presente Regimento somente poderá ser promovida pela aprovação em
reunião com pauta específica e com o voto favorável da maioria dos membros do Conselho do
Centro.
Art. 87. Os órgãos do Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade de Direito do Recife,
previstos e regulados pelo presente Regimento, deverão, no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias,
elaborar seus regulamentos próprios ou manuais de procedimentos, com o detalhamento das
funções de sua competência, para aprovação pelo Conselho do Centro.
Art. 88. Fica revogado o atual Regimento Interno do Centro de Ciências Jurídicas – Faculdade
de Direito do Recife a partir da vigência deste Regimento.
Art. 89. Este Regimento, submetido à aprovação do Conselho de Administração – CONSAD,
da Universidade Federal de Pernambuco, entrará em vigor no prazo de 60 (sessenta) dias após sua
publicação no Boletim Oficial da Universidade.

B.O. UFPE, RECIFE, 56 ( 162 BOLETIM DE SERVIÇO ): 1 - 110 15 DE OUTUBRO DE 2021 98


APROVADO NA 5ª (QUINTA) SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, REALIZADA
NO DIA 07 DE OUTUBRO DE 2021.

B.O. UFPE, RECIFE, 56 ( 162 BOLETIM DE SERVIÇO ): 1 - 110 15 DE OUTUBRO DE 2021 99


UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS E QUALIDADE DE VIDA
DIRETORIA DE QUALIDADE DE VIDA
EDITAL Nº 02, DE 24 DE SETEMBRO DE 2021
I FESTIVAL DE TALENTOS – UFPE 75 ANOS

ERRATA

No item 9 “DO CRONOGRAMA”,


Onde se lê:

Etapa Período

Lançamento do Edital do Festival de Talentos 24/09/2021

Período de inscrição 27/09/2021 a 08/10/2021

Publicação do Resultado – Etapa de 15/10/2021


Habilitação da Inscrição

Votação popular 15/10/2021 a 22/10/2021

Resultado Final 26/10/2021

Encerramento 28/10/2021

Leia-se:
Etapa Período

Lançamento do Edital do Festival de Talentos 24/09/2021

Período de inscrição 27/09/2021 a 13/10/2021 (até 12:00 horas)

Publicação do Resultado – Etapa de 18/10/2021


Habilitação da Inscrição

Votação popular 18/10/2021 a 25/10/2021

Resultado Final 26/10/2021

Encerramento 28/10/2021

B.O. UFPE, RECIFE, 56 ( 162 BOLETIM DE SERVIÇO ): 1 - 110 15 DE OUTUBRO DE 2021 100
PORTARIA Nº 3668, DE 21 DE SETEMBRO DE 2021

LICENÇA PRÊMIO POR ASSIDUIDADE

A DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE


PERNAMBUCO, usando da delegação de competência através da Portaria Normativa da PROGEPE Nº
776/2019, de 08 de março de 2019, publicada no Diário Oficial da União Nº 49 – de 13 de março de 2019, e
considerando a Resolução Nº 02/88, o disposto no artigo 87, da Lei Nº 8112/90,

RESOLVE:

Conceder licença prêmio por assiduidade à servidora ANA PAULA DE OLIVEIRA


MARQUES, Professor do Magistério Superior, matrícula SIAPE nº 1121032, lotada no Departamento de
Medicina Social - CCS, por 90 (noventa) dias, no período de 15/09/2021 a 13/12/2021, referente ao 1º
quinquênio de 06/08/1990 a 05/08/1995.

(Processo n° 23076.051559/2021-18)

ELLEN VIANA VILAR


Diretora da Diretoria de Administração de Pessoal
DAP/PROGEPE/UFPE

B.O. UFPE, RECIFE, 56 ( 162 BOLETIM DE SERVIÇO ): 1 - 110 15 DE OUTUBRO DE 2021 101
PORTARIA Nº 3.828, DE 30 DE SETEMBRO DE 2021.

Ementa: REMOÇÃO

A PRÓ-REITORA DE GESTÃO DE PESSOAS E QUALIDADE DE VIDA DA


UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, no uso das atribuições legais e estatutárias,

R E S O L V E:

Remover, a partir de 30/09/2021, o servidor RAFAEL DA SILVA HERMANO, técnico em


eletrônica, SIAPE 3002523, lotado no Setor de Infraestrutura Física - HC, código 000725, para o
Laboratório de Construção Civil - CAA, código 0000902.

(Processo nº 23076.034426/2020-19)

BRUNNA CARVALHO ALMEIDA GRANJA


PRÓ-REITOR DE GESTÃO DE PESSOAS E QUALIDADE DE VIDA

PORTARIA Nº 3.829, DE 30 DE SETEMBRO DE 2021.

Ementa: REMOÇÃO

A PRÓ-REITORA DE GESTÃO DE PESSOAS E QUALIDADE DE VIDA DA


UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, no uso das atribuições legais e estatutárias,

R E S O L V E:

Remover, a partir de 30/09/2021, a servidora FABÍOLA MARIA FREIRE DE


FRANÇA, técnico laboratório área - edificações, SIAPE 1675567, lotada no Laboratório de Construção
Civil - CAA, código 000902, para o Setor de Infraestrutura Física - HC, código 0000725.

(Processo nº 23076.034426/2020-19)

BRUNNA CARVALHO ALMEIDA GRANJA


PRÓ-REITOR DE GESTÃO DE PESSOAS E QUALIDADE DE VIDA

PORTARIA Nº 3.849, DE 05 DE OUTUBRO DE 2021.

Ementa: REMOÇÃO

A PRÓ-REITORA DE GESTÃO DE PESSOAS E QUALIDADE DE VIDA DA


UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, no uso das atribuições legais e estatutárias,

R E S O L V E:

Remover, a partir de 05/10/2021, o servidor MARCELO ROBSON CIPRIANO,


assistente em administração, SIAPE 1132243, lotado na Coordenação Administrativa de Portarias e
Publicações - CAPP, código 000247, para a Diretoria da Biblioteca Central - BC, código 0000275.

(Processo nº 23076.081818/2021-56)

BRUNNA CARVALHO ALMEIDA GRANJA


PRÓ-REITOR DE GESTÃO DE PESSOAS E QUALIDADE DE VIDA

B.O. UFPE, RECIFE, 56 ( 162 BOLETIM DE SERVIÇO ): 1 - 110 15 DE OUTUBRO DE 2021 102
PORTARIA Nº 3846, DE 04 DE OUTUBRO DE 2021

LICENÇA PRÊMIO POR ASSIDUIDADE

A DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE


PERNAMBUCO, usando da delegação de competência através da Portaria Normativa da PROGEPE Nº
776/2019, de 08 de março de 2019, publicada no Diário Oficial da União Nº 49 – de 13 de março de 2019, e
considerando a Resolução Nº 02/88, o disposto no artigo 87, da Lei Nº 8112/90,

RESOLVE:

Conceder licença prêmio por assiduidade ao servidor CELSO GAMA PESSOA SILVA,
Técnico em Agropecuária, matrícula SIAPE nº 0048860, lotado na Secretaria Geral de Pós-Graduação -
CAV, por 60 (sessenta) dias, no período de 04/10/2021 a 02/12/2021, referente aos 2º e 3º períodos do 1º
quinquênio de 21/05/1987 a 19/05/1992.

(Processo n° 23076.062518/2021-72)

ELLEN VIANA VILAR


Diretora da Diretoria de Administração de Pessoal
DAP/PROGEPE/UFPE

B.O. UFPE, RECIFE, 56 ( 162 BOLETIM DE SERVIÇO ): 1 - 110 15 DE OUTUBRO DE 2021 103
PORTARIA Nº 3.875, DE 07 DE OUTUBRO DE 2021.

Ementa: REMOÇÃO

A PRÓ-REITORA DE GESTÃO DE PESSOAS E QUALIDADE DE VIDA DA


UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, no uso das atribuições legais e estatutárias,

R E S O L V E:

Remover, a partir de 06/10/2021, o servidor HELONEIDA NEVES ROMAO,


telefonista, SIAPE 1134272, lotada na Superintendência do Hospital das Clínicas - HC, código 000030,
para a Seção de Acolhimento e Cuidado - DQV, código 0001059.

(Processo nº 23076.085037/2021-56)

BRUNNA CARVALHO ALMEIDA GRANJA


PRÓ-REITOR DE GESTÃO DE PESSOAS E QUALIDADE DE VIDA

PORTARIA Nº 3.925, DE 13 DE OUTUBRO DE 2021.

Ementa: REMOÇÃO

A PRÓ-REITORA DE GESTÃO DE PESSOAS E QUALIDADE DE VIDA DA


UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, no uso das atribuições legais e estatutárias,

R E S O L V E:

Remover, a partir de 04/10/2021, a servidora ROBERTA RANGEL SIQUEIRA


MOURÃO, assistente em administração, SIAPE 2266375, lotada na Coordenação Geral dos Cursos de
Especialização - PROPG, código 000344, para o Núcleo de Acessibilidade - NACE, código 0000182.

(Processo nº 23076.081788/2021-90)

BRUNNA CARVALHO ALMEIDA GRANJA


PRÓ-REITOR DE GESTÃO DE PESSOAS E QUALIDADE DE VIDA

PORTARIA Nº 3.942, DE 14 DE OUTUBRO DE 2021.

Ementa: REMOÇÃO

A PRÓ-REITORA DE GESTÃO DE PESSOAS E QUALIDADE DE VIDA DA


UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, no uso das atribuições legais e estatutárias,

R E S O L V E:

Remover, a partir de 13/10/2021, a servidora MICHELE ALEXANDRA CHENG,


assistente em administração, SIAPE 3075765, lotada na Comissão de Ética - GR, código 000214, para o
Diretoria do Centro de Ciências Jurídicas, código 0000044.

(Processo nº 23076.077712/2021-47)

BRUNNA CARVALHO ALMEIDA GRANJA


PRÓ-REITOR DE GESTÃO DE PESSOAS E QUALIDADE DE VIDA

B.O. UFPE, RECIFE, 56 ( 162 BOLETIM DE SERVIÇO ): 1 - 110 15 DE OUTUBRO DE 2021 104
PORTARIA N.º 3944, DE 14 DE OUTUBRO DE 2021.

DELEGAÇÃO DE PODERES

O REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, no uso das


atribuições legais e estatutárias,

R E S O L V E:

Delegar competência aos servidores abaixo relacionados para inclusão de itens no


Plano Anual de Contratações da UFPE, no Sistema de Planejamento e Gerenciamento de
Contratações (Sistema PGC):

Helen Gomes Frade, SIAPE: 1731722, Autoridade - Aprovadora da Inclusão de Itens no PAC;
Sumaya Duarte Paiva, SIAPE: 1775002, Autoridade - Aprovadora da Inclusão de Itens no PAC.

Processo n.º 23076.089821/2021-91

ALFREDO MACEDO GOMES


Reitor

B.O. UFPE, RECIFE, 56 ( 162 BOLETIM DE SERVIÇO ): 1 - 110 15 DE OUTUBRO DE 2021 105
ABONO DE PERMANÊNCIA

Concedidos conforme a Emenda Constitucional nº 103 de 13 de novembro de 2019.

REQUERENTE MAT. SIAPE A PARTIR DE PROC. 23076


ADEMIR DE JESUS DO AMARAL 0384982 24/08/2021 060117/2019-82
ADIEL TEIXEIRA DE ALMEIDA 1203400 24/08/2021 076464/2021-84
ALCINA MAGNOLIA DA SILVA FRANÇA 1243781 07/12/2020 061903/2021-90
GIOVANNY REGIS VAZ DE CASTRO 1133058 07/08/2021 001226/2021-39
JORGE JOSE DA ROCHA DE CARVALHO 0275014 28/08/2016 070933/2021-41
LUIZ FERREIRA DE MOURA FILHO 1133481 26/11/2020 001094/2021-14
MARIA ANGELA DE LIMA 0371638 27/08/2016 071004/2021-64
ROSIANA SANTOS CABRAL 1133666 13/11/2019 075322/2021-72
SERGIO PACHECO NEVES 1132502 31/08/2021 070173/2021-94
WANDER BROELL FARIA 1132220 28/09/2020 060668/2021-52

B.O. UFPE, RECIFE, 56 ( 162 BOLETIM DE SERVIÇO ): 1 - 110 15 DE OUTUBRO DE 2021 106
ABONO DE PERMANÊNCIA

Concedidos conforme a Emenda Constitucional nº 103 de 13 de novembro de 2019.

REQUERENTE MAT. SIAPE A PARTIR DE PROC. 23076


AILDETE MENDES COSTA 1134379 29/08/2018 001033/2021-12
CARLOS JOSE ARRUDA CORDEIRO 1134240 12/08/2021 050973/2021-29
ENES CRUZ HORA DA SILVA 1134019 12/07/2021 016239/2021-51
MAURO DE ALMEIDA MAIBRADA 1132323 25/04/2019 074118/2020-88
RITA DE CASSIA PINTO WANDERLEY 1430539 13/11/2019 061076/2021-72
WASHINGTON JOSE BATISTA 1132125 28/06/2021 055122/2021-41

B.O. UFPE, RECIFE, 56 ( 162 BOLETIM DE SERVIÇO ): 1 - 110 15 DE OUTUBRO DE 2021 107
ISENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA

Concedidos conforme art. 6º, inciso XIV, da Lei nº 7713/88, com redação dada pela Lei n°11052/04.

REQUERENTE MAT. SIAPE A PARTIR DE PROC. 23076


ANNA RITA SARTORE 1467985 01/09/2021 000664/21-81
CELIA SETTE DE OLIVEIRA LEITE 4668073 01/09/2021 058199/21-91
EDUARDO HENRIQUE DE MAGALHAES MELO 1131499 17/08/2021 073666/21-67
JUDICIAL
JESUS VAZQUEZ TORRES 1133640 02/09/2020 074129/21-79
JUDICIAL
HULDA FERREIRA DE ALMEIDA 1135078 01/09/2021 014619/20-47
LUCIA MARIA DA SILVA 6565395 01/09/2021 069937/21-64
MARIA JOSE WANDERLEY 1133183 01/09/2021 001286/21-68

B.O. UFPE, RECIFE, 56 ( 162 BOLETIM DE SERVIÇO ): 1 - 110 15 DE OUTUBRO DE 2021 108
INSTRUÇÃO NORMATIVA CIN Nº 01/2021

Define a composição da Comissão Examinadora para


avaliação da progressão/promoção das Classes A, B e C do
corpo docente do Centro de Informática.

O PLENO DO CENTRO DE INFORMÁTICA no uso de suas atribuições estabelecidas no Inciso


V do Art. 8° do Regimento Interno do Centro e tendo em vista o estabelecido pelo Inciso X do Art. 7°
também do Regimento Interno do Centro,

CONSIDERANDO o disposto na Resolução n° 03/2014 do Conselho Universitário da UFPE, que


estabelece critérios e normas para fins de progressão funcional e promoção na carreira de Professor de
Magistério Superior;

CONSIDERANDO que os Art. 25 e 26 da citada Resolução estabelece que a Comissão


Examinadora para avaliação da progressão/promoção das Classes A, B e C será indicada pelo Pleno do
Departamento ou Núcleo e designada pelo chefe do Departamento ou Núcleo;

CONSIDERANDO que na citada Resolução não há previsão de como se daria a composição da


Comissão Examinadora nas unidades que não possuem departamentos/núcleos;

CONSIDERANDO que o Centro de Informática não possui mais departamentos ou núcleos,


conforme seu Regimento Interno em vigor desde 03/05/2021;

CONSIDERANDO que o § 2º do Art. 48 do Estatuto da Universidade estabelece que na ausência de


departamentos/núcleos as atribuições dos mesmos serão exercidas pelo Centro Acadêmico.

RESOLVE:

Art. 1° A Comissão Examinadora para avaliar as propostas de progressão/promoção das Classes A,


B e C será composta pelos docentes do Centro de Informática a serem indicados por este Pleno do Centro.

§ 1º A Comissão será composta por três membros titulares e dois suplentes.

§ 2º Cada um dos membros da Comissão deverá possuir o título de doutor e integrar pelo menos o
ultimo nível da Classe de Professor de Magistério Superior, sendo da classe superior ao do avaliado.

Art. 2° Os membros indicados para comporem a referida Comissão serão designados pelo Conselho
do Centro.

Parágrafo único. Os mandatos dos membros da Comissão Examinadora serão de dois anos,
contados a partir da data da publicação da portaria de designação no Boletim Oficial da Universidade,
permitida uma recondução por igual período.

Art. 3° Esta Instrução Normativa entra em vigor na data da sua publicação no Boletim Oficial da
Universidade.

APROVADA NA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO PLENO DO CENTRO DE INFORMÁTICA


REALIZADA EM 08 DE OUTUBRO DE 2021.

Presidente
PROF. PAULO HENRIQUE MONTEIRO BORBA
Diretor

B.O. UFPE, RECIFE, 56 ( 162 BOLETIM DE SERVIÇO ): 1 - 110 15 DE OUTUBRO DE 2021 109
PORTARIA N.º 15/2021-DCI, DE 10 DE AGOSTO DE 2021

DESIGNAÇÃO DE COMISSÃO EXAMINADORA DE


AVALIAÇÃO PARA PROGRESSÃO/PROMOÇÃO
DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA
INFORMAÇÃO

O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO DA UNIVERSIDADE


FEDERAL DE PERNAMBUCO, nos termos do Artigo 25 da Resolução n° 03/2014 do Conselho
Universitário,

RESOLVE:

Designar, a partir de 23 de outubro de 2021, os professores abaixo relacionados para compor a


Comissão Examinadora de Avaliação para Progressão/Promoção Funcional dos Docentes lotados no
Departamento de Ciência da Informação:

MEMBROS TITULARES:
 Anna Elizabeth Galvão Coutinho Correia (Professora Associada 1, lotada no Departamento de
Ciência da Informação, SIAPE 2133147)
 Májory Karoline Fernandes de Oliveira Miranda (Professora Associada 1, lotada no Departamento
de Ciência da Informação, SIAPE 2858611)
 Walter Franklin Marques Correia (Professor Associado 3, lotado no Departamento de Design,
SIAPE 2647023)

MEMBROS SUPLENTES:
 Adriana Maria Andrade de Santana (Professora Associada 1, lotada no Departamento de
Comunicação Social, SIAPE 1891810)
 Nadi Helena Presser (Professora Associada 2, lotada no Departamento de Ciência da Informação,
SIAPE 1812583)

Prof. Antonio de Souza Silva Júnior


Chefe do Departamento de Ciência da Informação

B.O. UFPE, RECIFE, 56 ( 162 BOLETIM DE SERVIÇO ): 1 - 110 15 DE OUTUBRO DE 2021 110

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