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CLUBE DO TÉCNICO BRASIL

APRENDENDO ELETRÔNICA NA PRÁTICA

Nº 2 – POTÊNCIA ELÉTRICA, ASSOCIAÇÃO


DE RESISTORES E POTENCIÔMETROS

MAR. 2015

Autor – Luis Carlos Burgos

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www.esquemafacil.com.br
www.livrotec.com
DEDICATÓRIA

Eu ofereço este trabalho à todos os meu alunos, parceiros comerciais,


colaboradores e meus familiares.

INTRODUÇÃO

Neste volume estudaremos a 2ª Lei de Ohm que relaciona tensão


corrente e resistência elétrica. Também falaremos a respeito de
potência elétrica, associação de resistores, potenciômetros e
iniciaremos o uso do multímetro. Portanto é só abrir este
trabalho e iniciar seus estudo.

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PEÇAS DO KIT VOLUME 2

7 – Barras de terminais torneados de 3 pinos;


2 – Fios com pontas para encaixe;
1 – Potenciômetro de 50 K
2 – Leds vermelhos de 5 mm difusos;
1 – Resistor de 10 Ω x ¼ W;
1 – Resistor de 100 Ω x ¼ W;
1 – Resistor de 220 Ω x ¼ W;
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1 – Resistor de 1 KΩ x ¼ W;
1 – Resistor de 2,2 KΩ x ¼ W;

ÍNDICE

Como funciona – 2ª Lei de Ohm ............................................................5


Como funciona – Potência elétrica ........................................................6
Como funciona – Associações de resistores .......................................8
Componentes – Potenciômetro ............................................................10
Como funciona – Multímetro .................................................................12
Experiência nº 11 – Potência dissipada nos resistores ......................19
Experiência nº 12 – Como o potenciômetro funciona .........................21
Experiência nº 13 – Controle de dois leds ............................................22
Experiência nº 14 – Medidas de tensões ..............................................24
Experiência nº 15 – Medidas de tensões II ...........................................26
Experiência nº 16 – Resistores em série ..............................................28
Experiência nº 17 – Resistores em paralelo .........................................30
Experiência nº 18 – Resistores em série-paralelo ...............................32
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Experiência nº 19 – Medida de corrente ...............................................34
Experiência nº 20 – Medidas de tensões III ..........................................36
Relembrando o que aprendeu – Exercícios .........................................38

COMO FUNCIONA – 2ª LEI DE OHM

A 1ª Lei de Ohm relaciona a resistência de um fio de acordo com


seus parâmetros (comprimento, área de secção transversal e
resistividade) e como em eletrônica não se usa não vamos abordá-la
neste trabalho. Neste curso falaremos um pouco sobrea 2ª Lei de
Ohm. A 2ª Lei de Ohm relaciona a corrente elétrica que passa por
um circuito de acordo com a tensão aplicada e a resistência deste
circuito. A corrente é diretamente proporcional à tensão e
inversamente proporcional à resistência. Fórmula bem simples:

I = V ou suas variações R = V e V = R x I
R I

I = Corrente; V = Tensão; R = Resistência

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Veja o circuito na figura 1:

Figura 1 – Uso da Lei de Ohm

Para determinar o valor da corrente I1 no circuito basta dividir a


tensão da fonte pela resistência do circuito. Logo a corrente elétrica
I1 será: I1 = V1/R1; I1 = 9/10; I1 = 0,90 A ou 0,9 A. Você pode
comprovar o resultado multiplicando 0,9 A por 10 Ω e obterá os 9 V
de tensão da fonte de alimentação.

COMO FUNCIONA – POTÊNCIA ELÉTRICA

Conforme visto no volume 1 a potência é a velocidade de conversão


da energia elétrica em outras formas de energia. É medida em Watt
(W) e para calcular basta multiplicar a tensão pela corrente elétrica
que passa no dispositivo ou circuito. P = V x I. No circuito anterior que
aparece na figura 2:

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Figura 2 – Cálculo da potência elétrica

Neste circuito podemos calcular a potência elétrica a ser dissipada no


resistor em forma de calor: P = V x I; P = 9 x 0,9; P = 8,1 W

Potência nominal dos resistores

Quando os resistores de um circuitos estão funcionando


invariavelmente eles transformam toda a energia consumida em
calor. Em 99 % dos casos os resistores dos aparelhos trabalham com
baixas tensões e/ou baixas correntes, resultando em potência elétrica
dissipada em forma de calor muito pequena. Desta forma podemos
usar resistores de 1/4, 1/8 W e até os de SMD. Porém em alguns
circuitos de potência em determinadas partes o resistor vai dissipar
muito calor. Neste caso ele deve ter o corpo maior, para 2, 3, 5, 10,
20 ou mais W. Então a potência nominal do resistor é isso, ou seja, o
máximo de calor que um resistor pode dissipar sem queimar e está
relacionado com o tamanho físico dele. Veja na figura 3:

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Figura 3 – A potência nominal dos resistores

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COMO FUNCIONA – ASSOCIAÇÕES DE RESISTORES

Associação ou ligação em série – Os resistores são ligados no


mesmo fio, um após o outro, de modo a termos somente um caminho
para a corrente passar por eles. A resistência equivalente de um
circuito em série é a soma do valor dos resistores. Veja a figura 4:

Rt = R1 + R2 + R3
Rt = 100 + 220 + 100
Rt = 420 Ω

Figura 4 – Resistores em série

Características dos resistores em série:

 A resistência total é maior do que cada resistor;


 A corrente é a mesma em todos os resistores;
 A tensão se divide entre eles.

Associação ou ligação em paralelo – Os resistores são ligados aos


mesmos pontos do circuito, de modo a termos vários caminhos para
a corrente passar por eles (cada resistor é um caminho). A resistência
equivalente de um circuito em paralelo depende se os resistores são
iguais ou diferentes.

Resistores com o mesmo valor – Dividimos o valor de um deles


pela quantidade de peças em paralelo;
Resistores de valores diferentes – Multiplicamos o valor deles e
dividimos pela soma destes mesmos valores. O processo deve ser
feito dois resistores por vez se tiver mais de dois diferentes em
paralelo. Veja a figura 5:

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Figura 5 –
Resistores em
paralelo

Características dos resistores em paralelo:

 A resistência total é menor do que cada resistor;


 A tensão é a mesma em todos os resistores;
 A corrente se divide entre eles.

Associação ou ligação mista – Reúne as características das duas


associações anteriores como visto na figura 6:

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Figura 6 – Um exemplo de associação mista de resistores

COMPONENTES – POTENCIÔMETRO

Potenciômetro é um resistor variável através do movimento de um


eixo circular ou reto. É formado por três terminais: os dois extremos
estão ligados internamente a uma pista de grafite e o terminal central
está ligado a um cursor metálico que corre sobre a pista. Veja os tipos
e estrutura na figura 7:

Figura 7 – Tipos e estrutura dos potenciômetros

Ao girar ou deslizar o eixo, fazemos o cursor andar sobre a pista de


grafite. Desta forma ele aumenta a resistência do meio até uma ponta

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e diminui do meio para a outra ponta. Este componente é usado onde
se necessita de ajuste constante como por exemplo controles de
volumes e tonalidade em equipamentos de som. Atualmente vários
aparelhos já fazem tais ajustes por meio digital, dispensando o uso
de potenciômetros (que se desgastam e sujam com tempo).
Curvas ou variação de resistência dos potenciômetros

De acordo com esta característica os potenciômetros são


classificados em dois grupos:

Linear – Tem a pista e grafite uniforme de tal modo que ao


colocarmos o cursor bem no meio ele terá metade de sua resistência
total do meio para cada ponta. Se o potenciômetro for de 1 K, por
exemplo, ele terá 500 Ω do meio para cada lado. Normalmente este
é usado para controlar graves e agudos em alguns aparelhos de som.

Logarítmico – Tem a pista desigual (mais fina numa ponta e vai


alargando até a outra ponta). De modo que ao girar o eixo a
resistência varia devagar até o cursor chegar no meio e daí em diante
varia muito rápido. Este tipo é o usado nos controles de volumes dos
equipamentos de som que ainda tem potenciômetro.

Veja na figura 8 os potenciômetros lineares e logarítmicos:

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Figura 8 – Curvas dos potenciômetros

Trimpots

São pequenos potenciômetros ajustados com chave para circuitos


que necessitam de ajustes feitos apenas por técnicos.
COMO FUNCIONA – MULTÍMETRO

Multímetro ou Multiteste é o aparelho ou instrumento usado


basicamente para medir tensão, corrente e resistência elétrica.
Porém a maioria dos multímetros encontrados no mercado também
podem medir outras grandezas físicas, mas por ora ficaremos apenas
com as três primeiras. Existem dois tipos de multímetros no mercado:
Analógicos – Possuem um ponteiro fino no painel para indicar o valor
medido. Ainda é muito usado pelos técnicos, estudantes ou hobbistas
de eletrônica.
Digitais – Possuem um display LCD (cristal líquido) para indicar o
valor medido. Apresentam maior precisão nas medidas que os
analógicos mas perdem deste último no quesito teste de
componentes. Por este motivo o ideal é ter um analógico e um digital
para trabalhar. Veja os dois tipos na figura 9:

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Figura 9 – Dois tipos de multímetros

Seja qual for o tipo de multímetro, em volta da chave seletora temos


as seguintes funções básicas:
DCV – Mede tensão contínua. Ex. pilhas, baterias, fontes;
ACV – Mede tensão alternada. Ex. rede elétrica, transformadores;
DCA e DCmA – Mede corrente contínua;
ACA – Mede corrente alternada (não são todos que têm a função);
Ω - Mede resistência elétrica e testa componentes.

Medindo Tensão Elétrica (DCV – ACV) com o Analógico

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Coloque as pontas de prova em paralelo com a tensão a ser medida.
Se for alternada use a função ACV e as pontas de prova não tem
polaridade. Se for contínua, coloque a ponta vermelha no ponto de
maior tensão e a preta no ponto de menor tensão. A escala (ACV ou
DCV) deve ser a mais próxima acima da tensão a ser medida. Veja
um exemplo com tensão contínua na figura 10:

Figura 10 – Medindo a tensão de uma bateria

A leitura do painel para as funções DCV, ACV, DCA, DCmA é feita da


mesma forma: como temos três fileiras de leitura, vá no final da escala
e veja um número igual ou parecido com a posição escolhida na
chave e faça a leitura naquela fileira. Veja na figura 11 como
“esticamos” o painel do multímetro para facilitar o entendimento:

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Figura 11 – Procedimento de leitura para DCV, ACV, DCA e DCmA

No multímetro digital é bem mais fácil porque o valor já aparece direto


no display LCD. Veja na figura 12:

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Figura 12 – Medindo tensão alternada com um digital

Medindo Corrente com o Multímetro

Não é um procedimento comum de se fazer numa bancada porque o


multímetro (analógico ou digital) deve ser ligado em série com o
circuito como visto na figura 13:

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Figura 13 – Medindo corrente elétrica
Medindo Resistência com o Multímetro Analógico

Neste caso a escala entre X1 e X10K depende do valor do resistor ou


da resistência a ser medido (a). Quanto maior o valor, maior a escala
e vice-versa. Devemos zerar o multímetro, encostando as pontas e
ajustando o potenciômetro até o ponteiro chegar ao zero no lado
direito do painel. Na leitura, feita na fileira superior do painel no
sentido “contrário” à da tensão, devemos acrescentar os “zeros” da
escala. Veja alguns exemplos na figura 14:

Figura 14 – Medindo resistência com o multímetro

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Em X1 leitura direta, em X10 acrescenta um zero na leitura e assim
por diante até a escala de X10K onde acrescentamos quatro zeros.

Dica para selecionar a escala adequada para resistores com


anéis coloridos no corpo

Observe esta tabelinha abaixo:

Cor do 3º anel do resistor Escala do multímetro


Preto, Ouro e Prata X1
Marrom X10
Vermelho X100 ou 1K (se não tem X100)
Laranja X1K
Amarelo, Verde e Azul X10K

Medindo Resistência com o Multímetro Digital

Este é bem mais fácil de usar para esta finalidade. Basta escolher
uma escala mais próxima acima do valor do resistor e medir. Em
alguns aparelhos, o ohmímetro (função que mede resistência) tem
escala única que se ajusta automaticamente ao resistor testado. Veja
na figura 15:

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Figura 14 – Testando um resistor de 1 K.
APRENDENDO NA PRÁTICA – EXPERIÊNCIAS

Junto com este volume do curso você recebeu mais algumas peças
para montar mais uma parte do laboratório de eletrônica a ser usado
neste curso. Veja na figura 16 a seguir:

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Figura 16 – Peças que acompanham o volume 2.

Todas as montagens do curso serão explicadas nas vídeo aulas em


DVD que acompanha o curso. No DVD volume 2 você terá as
instruções detalhadas para montar o laboratório como abaixo:

EXPERIÊNCIA Nº 11 – POTÊNCIA DISSIPADA NOS RESISTORES


Material necessário:
 Laboratório de eletrônica;
 1 Resistor de 10 Ω (marrom-preto-preto);
 1 Resistor de 100 Ω (marrom-preto-marrom);
 1 Resistor de 1 K (marrom-preto-vermelho);
 1 Microchave de toque.

Procedimento:

Monte o circuito abaixo no laboratório seguindo as instruções


da vídeo aula contida no DVD volume 2:

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Após a montagem coloque o dedo indicador em cima do resistor de
10 Ω. Aperte rapidamente a chave e observe como ele esquenta bem
rápido. Mantenha a chave acionada o tempo de sentir o aquecimento
e desligue rápido para não queimar o dedo nem torrar o resistor. A
seguir desligue os fios do resistor de 10 Ω e coloque o dedo sobre o
de 100 Ω. Aperte a chave e note que este também esquenta porém
leva mais tempo que o de 10 Ω. Desligue os fios do resistor de 100 Ω
e teste agora o aquecimento do resistor de 1 K. Observe que este
podemos ficar com a chave bastante tempo ligada e ele praticamente
não aquece. Como os resistores estão em paralelo, recebem a
mesma tensão e a corrente divide-se entre eles. Pela Lei de Ohm:
I2 = 9/10 = 0,9 A ou 900 mA
I1 = 9/ 100 = 0,09 A ou 90 mA
I3 = 9/1000 = 0,009 A ou 9 mA
Potência dissipada em cada um em forma de calor (P = V x I):
P2 = 9 x 0,9 = 8,1 W
P1 = 9 x 0,09 = 0,81 W
P3 = 9 x 0,009 = 0,081 W

Como os resistores tem potência nominal (máxima) de ¼ W = 0,25


W, somente R3 trabalha com folga. Os demais sobrecarregados.
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EXPERIÊNCIA Nº 12 – COMO O POTENCIÔMETRO FUNCIONA
Material necessário:
 Laboratório de eletrônica;
 1 Resistor de 470 Ω (amarelo-violeta-marrom);
 1 Potenciômetro de 50 K
 1 Led vermelho difuso de 5 mm

Procedimento:

Monte o circuito abaixo no laboratório seguindo as instruções


da vídeo aula contida no DVD volume 2:

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Após montagem ao ligar o circuito se o eixo do potenciômetro estiver
na posição de maior resistência do meio para o terminal extremo
ligado na bateria, teremos uma resistência equivalente de 50.470 Ω
ligada no led. Desta forma ele acende muito fraco quase
imperceptível. Girando o eixo para o outro lado a resistência diminui
e aumenta o fluxo de corrente no led, fazendo-o brilhar mais forte.
Assim o potenciômetro controla a corrente pelo led.

EXPERIÊNCIA Nº 13 – CONTROLE DE DOIS LEDS


Material necessário:
 Laboratório de eletrônica;
 2 Resistores de 470 Ω (amarelo-violeta-marrom);
 1 Potenciômetro de 50 K
 2 Leds vermelhos difuso de 5 mm

Procedimento:

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Monte o circuito da página seguinte no laboratório seguindo as
instruções da vídeo aula contida no DVD volume 2:

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Neste circuito ao girarmos o potenciômetro aumentamos a tensão de
alimentação de um dos leds e diminuímos a do outro ao mesmo
tempo. Observe quando um led aumenta o brilho o outro diminui.

EXPERIÊNCIA Nº 14 – MEDIDAS DE TENSÕES


Material necessário:
 Laboratório de eletrônica;
 1 Resistor de 220 Ω (vermelho-vermelho-marrom);
 1 Resistor de 470 Ω (amarelo-violeta-marrom);
 1 Resistor de 2,2 K (vermelho-vermelho-vermelho);
 1 Multímetro analógico ou digital.

Procedimento:

Monte o circuito abaixo no laboratório seguindo as instruções


da vídeo aula contida no DVD volume 2:

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Neste circuito colocamos os resistores em série medimos a tensão
em cada um usando o terra do circuito como referência para a ponta
preta. Observe como o R1 possui 9 V num terminal e 8,3 V no outro.
Uma queda de tensão de 0,7 V. O R2 possui 8,3 V de um lado e 6,8
V do outro. Queda de 1,5 V. R3 tem 6,8 V de uma lado e 0 V do outro
(terra do circuito). Queda de 6,8 V. Os valores podem variar um pouco
de acordo com seu multímetro. Vimos que a função do resistor é
diminuir a tensão e a corrente no circuito. Quanto maior o valor
(resistência) do resistor, maior é a queda de tensão que ele apresenta
nos seus terminais.

EXPERIÊNCIA Nº 15 – MEDIDAS DE TENSÕES II


Material necessário:
 Laboratório de eletrônica;
 1 Resistor de 220 Ω (vermelho-vermelho-marrom);
 1 Resistor de 470 Ω (amarelo-violeta-marrom);
 1 Resistor de 2,2 K (vermelho-vermelho-vermelho);
 1 Multímetro analógico ou digital.

Procedimento:

Monte o circuito a seguir no laboratório seguindo as instruções


da vídeo aula contida no DVD volume 2:

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Neste caso os resistores estão ligados em paralelo e medindo a
tensão no terminal para cada um obteremos 9 V da alimentação.
Portanto para o resistor proporcionar a queda de tensão, ele deve ser
ligado em série com o circuito ou componente a ser alimentado e não
em paralelo.

EXPERIÊNCIA Nº 16 – RESISTORES EM SÉRIE


Material necessário:
 Laboratório de eletrônica;
 2 Resistor de 1 K (marrom-preto-vermelho);
 1 Microchave de toque;
 1 Led vermelho difuso de 5 mm;
 1 Multímetro analógico ou digital.

Procedimento:

Monte o circuito abaixo no laboratório seguindo as instruções


da vídeo aula contida no DVD volume 2:

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Após a montagem, mantenha a chave desligada e com a função
ohmímetro de seu multímetro meça a resistência para cada resistor e
depois o valor total. Para os resistores em série somamos os valores
para obtermos a resistência equivalente. Em nosso caso Rt = 1 K +
1 K = 2 K. Após retire o multímetro e ligue a chave. Observe como o
led acende com brilho moderado.

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IMPORTANTE – Nunca use o multímetro na função de ohmímetro
com o circuito energizado sob o risco de queimar tanto o
instrumento quanto o aparelho que está sendo testado.

EXPERIÊNCIA Nº 17 – RESISTORES EM PARALELO


Material necessário:
 Laboratório de eletrônica;
 2 Resistor de 1 K (marrom-preto-vermelho);
 1 Led vermelho difuso de 5 mm;
 1 Microchave de toque;
 1 Multímetro analógico ou digital.

Procedimento:

Monte o circuito abaixo no laboratório seguindo as instruções


da vídeo aula contida no DVD volume 2:

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Ao terminar a montagem mantenha a chave S1 desligada e meça a
resistência equivalente dos dois resistores de 1 K. Como estão em
paralelo e são de mesmo valor, pegamos o valor de um deles e
dividimos pela quantidade Rt = 1000/2 = 500 Ω. Se fossem de valores
diferentes teríamos que dividir o produto pela soma dos valores Rt =
R1 x R2/R1 + R2. De qualquer modo a resistência equivalente de
resistores ligados em paralelo é menor do que qualquer resistor
associado. Em nosso circuito temos um resistor equivalente de 500
Ω e ao ligarmos a chave notamos que o led brilha mais forte do que
quando estes mesmos resistores estavam em série. Em resumo:
resistores em série aumentam a resistência e em paralelo
diminuem a resistência da associação.
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EXPERIÊNCIA Nº 18 – RESISTORES EM SÉRIE-PARALELO
Material necessário:
 Laboratório de eletrônica;
 2 Resistor de 1 K (marrom-preto-vermelho);
 1 Resistor de 2,2 K (vermelho-vermelho-vermelho);
 1 Led vermelho difuso de 5 mm;
 1 Microchave de toque
 1 Multímetro analógico ou digital.

Procedimento:

Monte o circuito abaixo no laboratório seguindo as instruções


da vídeo aula contida no DVD volume 2:

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Nesta experiência temos uma associação série-paralelo de
resistores, também chamada de associação mista. Da mesmo forma
que nas experiências anteriores mantenha a chave desligada e meça
a resistência equivalente do circuito. Em nosso caso primeiro
resolvemos a resistência equivalente entre R2 e R3 em paralelo:
Rt = 1000/2 = 500 Ω. Como este resistor está em série com o de 2,2
K (ou 2K2), a resistência equivalente do circuito todo é: Rt = 500 +
2200 = 2700 Ω ou 2,7 K ou ainda 2K7. Ao retirar o multímetro e ligar
a chave, o led será alimentado pela resistência equivalente deste
circuito (2K7) e terá brilho menor que nos dois circuitos anteriores.
Então como podemos observar, tal associação é uma combinação
das duas anteriores, portanto possui características de ambas.

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EXPERIÊNCIA Nº 19 – MEDIDA DE CORRENTE
Material necessário:
 Laboratório de eletrônica;
 1 Resistor de 1 K (marrom-preto-marrom);
 1 Microchave de toque;
 1 Multímetro analógico ou digital.

Procedimento:

Monte o circuito abaixo no laboratório seguindo as instruções


da vídeo aula contida no DVD volume 2:

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Ao terminar a montagem, mantenha a chave S1 desligada, coloque o
multímetro na função de amperímetro DCA ou DCmA. A ponteira
vermelha vai no terminal da chave mais próximo da linha de +B da
placa e a preta vai no terminal da chave mais próximo da linha de
terra. A ideia é intercalar o amperímetro em série, fazendo-o
completar o circuito para que a mesma corrente passe por ele. Em
nosso caso se não houvesse o led a corrente seria de I = 9/1000 =
0,009 A ou 9 mA. Como há um led e ele também tem resistência a
corrente total foi menor que o calculado pela Lei de Ohm. Duas
observações muito importantes:
1 – Como para usar o amperímetro o circuito deve ser
interrompido e o instrumento ligado em série, medida de
corrente raramente é usada no conserto dos circuitos;
2 – Nunca coloque as ponteiras no circuito da mesma forma que
medimos tensão se o multímetro estiver em DCA ou DCmA. O
amperímetro é um fio e provocaríamos um curto-circuito,
queimando o instrumento e talvez o circuito testado.
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EXPERIÊNCIA Nº 20 – MEDIDAS DE TENSÕES III
Material necessário:
 Laboratório de eletrônica;
 1 Resistor de 1 K (marrom-preto-vermelho);
 1 Potenciômetro de 50 K;
 1 Led vermelho difuso de 5 mm;
 1 Multímetro analógico ou digital.

Procedimento:

Monte o circuito abaixo no laboratório seguindo as instruções


da vídeo aula contida no DVD volume 2:

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Ao concluir a montagem, meça a tensão no terminal central do
potenciômetro e vá girando devagar o eixo. Veja que a tensão vai de
0 a 9 V ou de 9 a 0 V. Em nosso caso a variação é desigual, ou seja,
até a metade do giro do eixo a tensão varia devagar e da metade em
diante vai rapidamente. Isto ocorre porque nosso potenciômetro é do
tipo logarítmico. Meça a tensão no anodo do led e verifique como ela
varia pouco enquanto o led está aceso. Na verdade a queda de
tensão dos leds comuns (difusos) varia entre 1,6 a 2,1 V. Desta forma
o brilho do led está mais relacionado à corrente que passa por ele do
que a tensão em seus terminais. Como vemos nesta montagem, com
o brilho fraco, a tensão fica cerca de 1,6 V e com o brilho forte chega
a 1,9 V, ou seja, quase não há variação de tensão, porém a variação
de corrente é bem significativa.

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nº 2
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RELEMBRANDO O QUE APRENDEU – EXERCÍCIOS

As respostas destes exercícios estarão no final do livro volume


3 deste curso.

1 – Qual das afirmações abaixo é verdadeira:


( A ) Um ferro de solda de 110 V 40 W esquenta mais;
( B ) Um ferro de solda de 220 V 40 W esquenta mais;
( C ) Os dois esquentam iguais.
2 – Dois resistores de 10 Ω estão em série. Qual valor total?
( A ) 20 Ω ( B ) 10 Ω ( C )5Ω
3 – Dois resistores de 10 Ω estão em paralelo. Qual valor total?
( A ) 20 Ω ( B ) 10 Ω ( C )5Ω
4 – Um resistor de 2 Ω está ligado numa fonte de 6 V:
( A ) A corrente através dele é 12 A;
( B ) A corrente através dele é 6 A;
( C ) A corrente através dele é 3 A.
5 – Um resistor de 2 Ω ¼ W é ligado numa fonte de 6 V:
( A ) Ele funciona de boa;
( B ) Ele torra e vira um carvão;
( C ) Ele esquenta mas não queima.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS DO VOLUME 1

1 – B; 2 – A; 3 – B; 4 – A; 5 – C.

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nº 2
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Chegamos ao final do volume 2 deste curso e
espero vocês novamente para a sequência do
curso no volume 3.

VEM AÍ NO VOLUME 3

Aprenderemos as diferenças entre corrente contínua (CC) e


corrente alternada (CA), frequência elétrica e estudaremos o
capacitor, componente muito usado em eletrônica.

BIBLIOGRAFIA

http://www.burgoseletronica.net
https://www.buerklin.com
http://cnhabo.manufacturer.globalsources.com
https://www.tmatlantic.com

Clube do Técnico do Brasil - Aprendendo Eletrônica na Prática


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