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CONTESTAÇÃO
nos autos que lhe move ALZIRA MARIA MARRA, o que faz pelos fatos e
fundamentos que abaixo enuncia:
I – DOS FATOS
Trata-se de ação declaratória e de indenização por danos morais oposta pela
autora em face do réu, além de BSB CONFIANCE SERVICOS IMOBILIARIOS LTDA
– ME, e COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL
CAESB.
Requer ainda a autora a condenação dos réus em danos morais, em razão de ter
sido protestada por tais débitos.
II – DOS FUNDAMENTOS
a) Da inaplicabilidade do CDC
Conforme deixa claro o CDC sua aplicabilidade é restrita aos casos em que há
uma relação entre consumidor e fornecedor, no caso em tela as partes encontram-se em
pé de igualdade, sendo que o requerido não se encaixa nem de longe na figura do
fornecedor indicado no art.3º do CDC:
O requerido não pode e nem deve ser considerado como fornecedor, razão pela
qual pugna pelo afastamento do CDC ao requerido.
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Escritório: Qd. 28, loja 10, sala 102, Setor Oeste Comercial, Gama, Brasília/DF
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO
DECLARATÓRIA. FATURA CAESB. ALIENAÇÃO DE IMÓVEL. NÃO
COMPROVAÇÃO. OBRIGAÇÃO PESSOAL E NÃO "PROPTER REM".
NÃO COMUNICAÇÃO À CONCESSIONÁRIA DA ALTERAÇÃO DE
PROPRIEDADE. COBRANÇA LEGITIMA. 1. Firmado contrato de
prestação de serviços de água e esgoto com a agravante é de
responsabilidade da demandante a comunicação à empresa prestadora
do serviço, em caso de cancelamento do contrato ou transferência de
titularidade da conta de água. Fato que não está demonstrado nos autos.
2. Enquanto não efetuada a transferência de titularidade junto à
empresa prestadora do serviço, presume-se legítima e legal a cobrança
daquele que solicitou a prestação do serviço, responsabilizando-se pelo
pagamento. 3. Agravo de Instrumento conhecido e desprovido. (Acórdão
1268810, 07265860320198070000, Relator: FABRÍCIO FONTOURA
BEZERRA, 5ª Turma Cível, data de julgamento: 1/4/2020, publicado no
DJE: 7/8/2020. Pág.: Sem Página Cadastrada.)
Após a saída da autora o imóvel foi fechado, sendo que por não ter autora
cancelado o contrato com a Caesb as cobranças permaneceram.
Uma vez afastada a aplicabilidade do CDC não pode o requerido ser obrigado a
indenizar a autora sem provas de sua conduta.
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No presente caso e diferente do alegado na exordial, trata-se de verdadeira
responsabilidade civil subjetiva, isto é, compete à requerente demonstrar a culpa do
requerido, além de demonstrar o dano ocasionado.
Não houve ato ilícito indenizável por parte do requerido. A conduta que gerou o
suposto dano foi praticada da requerente, a qual não agiu com o devido cuidado ao
finalizar o contrato de aluguel.
No mais, não foi o requerido quem levou os títulos à protesto, tal conduta é
exclusiva da Caesb.
II – DOS PEDIDOS:
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LISTA DE DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A INICIAL
Documento 01 – Procuração
Documento 02 – CNH do Autor
Documento 03 – Comprovante de pagamento de custas
Documento 04 – Petição inicial do processo de conhecimento nº 1375-0/2015
Documento 05 – Sentença do processo de conhecimento nº 1375-0/2015
Documento 06 – Acordão e Trânsito em Julgado Processo de conhecimento 1375-
0/2015
Documento 07 – Cópia do recurso apresentado a JARI
Documento 08 – Cópia do julgamento da JARI do qual o autor não foi intimado
Documento 09 – Auto de infração
Documento 10 – Decisão do cumprimento de sentença
Documento 11 – Petição informando o cumprimento de sentença
Documento 12 – Ofício da PGDF solicitando o cumprimento da sentença
Documento 13 – Manifestação informando o descumprimento da decisão
Documento 14 – Julgamento do recurso na JARI após o retorno equivocado do processo
ao segundo procedimento (de aplicação de penalidade de suspensão do direito de
dirigir)
Documento 15 – Processo 055.023463-2013
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