Sugestões de resolução da proposta de prova de exame 3

Sugestões de resolução da proposta de prova de exame 3

Grupo I
1. A; 2. D; 3. B; 4. C; 5. C; 6. A; 7. A; 8. B; 9. C; 10. D; 11. A; 12. C; 13. D; 14. B; 15. A; 16. C;
17. D; 18. B.

Grupo II
1. A população ativa abrange todos os indivíduos que constituem a força de trabalho de um país
num determinado momento, incluindo assim os empregados e os desempregados que se encon-
tram à procura de emprego.
Relativamente à população empregada, observa-se que, em 2001, a percentagem de pessoas que
trabalhavam nos setores primário e secundário era superior à percentagem desses setores no ano
de 2007. Em 2001, a agricultura, silvicultura e pesca ocupavam 12,8% da população empregada
e em 2007 já só abrangiam 11,6% da população. A indústria, construção, energia e água contrata-
vam, em 2001, 33,8% da população empregada e, em 2007, o valor era de 30,5%. No que se
refere ao setor terciário, registou-se uma subida de 53,4%, em 2001, para 57,8%, em 2007, pelo
que se pode concluir que a economia portuguesa desenvolveu-se durante esse período.
2. As vantagens da classificação da atividade económica em setores são: a possibilidade de se ter
uma perspetiva da situação económica do país, em cada momento, e, por outro, de se poder efe-
tuar comparações em diferentes períodos ou entre vários países.
3. O conceito de empregabilidade é um conceito recente que traduz o conjunto de aptidões paten-
tes em cada indivíduo e que lhe conferem maior facilidade na obtenção de um emprego desejado.
Uma pessoa é tanto mais “empregável” quanto maior for o seu conjunto de conhecimentos, habi-
litações e experiência profissional. Assim, é fundamental promover a formação das pessoas não
só no início da sua vida, através do sistema de ensino, mas também ao longo de toda a vida
adulta, nas empresas ou em centros de formação. É preciso manter os conhecimentos atualiza-
dos, pois, por um lado, o mercado de trabalho exige cada vez mais e melhores qualificações e,
por outro, quanto mais riqueza o país produzir mais irá distribuir, proporcionando uma melhor
qualidade de vida aos cidadãos.
4. A terciarização da economia consiste na expansão do setor dos serviços a todos os setores de ativi-
dade. Trata-se de fazer associar os serviços proporcionados, por exemplo, pelas novas tecnologias às
atividades tradicionais, permitindo assim aumentar o valor acrescentado dessas atividades.

Grupo III
1. A dívida pública é o montante dos empréstimos que o Estado necessita de contrair para cobrir o
défice orçamental. A dívida pública denomina-se fundada, se é de médio e longo prazo e, se é de
curto prazo, a dívida diz-se flutuante. De acordo com o quadro, a dívida pública portuguesa era
de 62% em 1995, rondava os 52% em 1999, em 2003 passou para 56,9% e atingiu os 63,6% em
2007. Um dos critérios de convergência nominal exigidos para os países que pretendiam aderir à
moeda única era a manutenção de uma dívida pública que não excedesse os 60% do PIB. Portu-
gal desenvolveu um grande esforço para atingir aquelas metas, razão pela qual, em 1999, o valor
da dívida portuguesa era bastante inferior a 1995. No entanto, este valor começou a subir, tendo
voltado a ultrapassar a barreira dos 60% do PIB.
2. As políticas da União Europeia são financiadas através de um orçamento anual “principalmente
financiado através de três recursos próprios”. Cerca de três quartos das verbas vêm de uma percenta-
gem da riqueza de cada país (em função do PIB) e o resto dos recursos vem de direitos aduaneiros,
direitos niveladores agrícolas e de uma proporção fixa das receitas do IVA de cada país.
Sugestões de resolução da proposta de prova de exame 3

3. Sugere-se que o aluno escolha dois dos problemas seguintes: perda de capacidade de atração de
Investimento Direto Estrangeiro (IDE); diminuição do peso político de Portugal nas decisões
devido à sua pequena dimensão e às reformulações do funcionamento das instituições com o
objetivo de melhorar a operacionalidade da UE; perda de receita proveniente de fundos comuni-
tários, que passou a ter como destino prioritário os novos países-membros; ou o facto de esses
países também constituírem um aumento da concorrência ao nível do comércio externo.