Os problemas dos jovens com o emprego e os estudos
A juventude (jovens de 16 a 24) tem sofrido com a falta de empregos e
condições para continuarmos os estudos. A pesquisa feita pelo IBASE (instituto brasileiro de análise social e econômica), dos oito mil jovens entrevistados, 27% não tem emprego e não estudam. Outro dado fornecido pela PME (pesquisa mensal do emprego) do IBJE, realizada em algumas cidades metropolitanas, afirma que em dezembro de 2005, 23% da população jovem, cerca de 1,7 milhão, entre 16 e 24 anos não fazem nenhuma atividade educacional e nem estão empregados; desse 1,7 milhão, cerca de um milhão nem tentou procurar trabalho. Ainda existe uma parcela que nem conseguiu o primeiro emprego. Para Eliana ribeiro, professora e coordenadora da pesquisa IBASE, o que desestimula os jovens a procura de emprego é o fato do mercado de trabalho estar exigente com pessoas com pouco ou sem nenhuma experiência. Visando isso o governo instaurou o programa “primeiro emprego”. Segundo pesquisa feita pelos próprios coordenadores do programa; hoje, temos 141.943 mil jovens que já estão trabalhando, e outros 334.268 mil que estão sendo qualificados. Embora muitos jovens estão empregados, isso resolve só parte do problema. O fato de trabalharem pode não ser suficiente para continuarem seus estudos.Preocupado com o caso o governo também criou o PROUNI (programa universidade para todos do MEC), favorecendo jovens de baixa renda a cursarem uma faculdade. Infelizmente, os programas citados foram criados nos últimos anos, e não consegue atender a demanda necessitada.Tardiamente o país resolver da prioridade aos jovens, caracterizando-o como país de terceiro mundo; ignorando completamente que os filhos de hoje, serão os pais de amanhã e que o futuro estaria relegado a pessoas sem qualificações profissionais para o mercado de trabalho.