Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Prediais
Prediais
PREDIAIS ORDINÁRIAS
E ESPECIAIS
BRASÍLIA - 1995
©1995 - Ministério da Saúde
Ministério da Saúde
Secretaria de Assistência à Saúde
Departamento de Normas Técnicas
Coordenação Geral de Normas
Coordenação de Rede Física, Equipamentos e Materiais Médico-Hospitalares
Serviço de Rede Física
ISBN: 85-334-0040-3
Autor
Projeto e Coordenação
I - Introdução, 9
II - Objetivo, 13
IV - Etapas de Projeto, 21
IV.1 -Estudo Preliminar, 23
IV.2 - Projeto Básico, 26
IV.3 - Projeto Executivo, 28
V - Normas e Parâmetros, 31
V.1 - Instalações Elétricas e Eletrônicas, 33
V.2 - Instalações Hidráulicas e Fluídos Mecânicos, 42
V.3 - Climatização, 52
VI - Anexos, 57
Anexo 1, 59
Anexo 2, 61
INTRODUÇÃO
I
E studos referentes à conservação de energia no Bra-
sil, vem adquirindo projeção destacada dentro da
construção civil, no intuito de conseguirmos elaborar projetos
de edifícios que atendam a todas as necessidades para o exercí-
cio das atividades, com o menor consumo de energia.
Para atingir este objetivo, dentro de entidades hospitala-
res, há a necessidade que se estabeleçam estudos técnicos-eco-
nômicos sob todos os aspectos da engenharia consultiva, para
determinação das resoluções a serem adotadas dentro do pro-
jeto.
Aliado a todos os aspectos técnicos, não podemos esque-
cer a necessidade de atendermos itens como expansibilidade e
flexibilidade que são fatores extremamente corriqueiros, den-
tro das necessidades de mudança, quer em função de acrésci-
mos de novas atividades ou substituição de equipamentos,
dentro de uma entidade hospitalar.
Ao longo dos tempos, a entidade hospitalar, na pessoa do
seu diretor, deverá preocupar-se em implantar um estabeleci-
mento concebido de maneira inteligente e segura, utilizando
materiais construtivos inteligentes, com controle de energia,
que permitam receber a qualquer momento todas as inovações
tecnológicas que virão no futuro. Dentro deste aspecto toda a
conceituação e desenvolvimento deverão ser entregues a uma
equipe de engenharia, com objetivo de atingir economia na
implantação, gerenciamento e manutenção, visando permitir
ao usuário alcançar a melhor adaptabilidade para realizar a sua
função e trabalho.
Para que estes objetivos sejam alcançados, deve-se ter
em mente que, toda e qualquer instalação deve ser previamente
planejada, visando instituir a racionalização das distribuições
de todos os sistemas integrantes e essenciais para o funciona-
mento do hospital.
Todas as preocupações depositadas na concepção
arquitetônica da edificação, no que se refere a setorização, com-
12 Instalações Prediais Ordinárias e Especiais
OBJETIVO
II
O objetivo desta publicação é propor uma metodologia
de trabalho, com a finalidade de orientar e fixar con-
dições técnicas para elaboração de projetos elétricos, eletrôni-
cos, hidráulicos, fluidos mecânicos e climatização de estabele-
cimentos hospitalares.
Estes projetos são parte integrante e essencial para o fun-
cionamento do estabelecimento hospitalar, cuja devida impor-
tância deve ser atribuída a eles. Portanto, deverão ser desen-
volvidos e atendidos nas suas necessidades e requisitos míni-
mos em harmonia com o conjunto arquitetônico, visando a oti-
mização dos elementos técnicos envolvidos, para que o estabe-
lecimento hospitalar ofereça aos pacientes e a toda a população
do conjunto, as melhores condições para o pronto atendimento
médico-hospitalar nos segmentos de promoção da saúde, pre-
venção de doenças, controle, diagnóstico, tratamento de mo-
léstias e reabilitação integral dos indivíduos.
Esta publicação tem como premissa básica atender às con-
dições estabelecidas pela ABNT, referentes as áreas técnicas
envolvidas e citadas anteriormente. Na eventualidade de al-
guma omissão deverão ser observadas as especificações técni-
cas pertinentes atualmente, com base em normas internacio-
nais consagradas.
METODOLOGIA DO
PROJETO
III
A metodologia a empregar na elaboração do projeto
deverá ser a da abordagem sucessiva e progressiva
do problema, com o intuito de se consolidar como verdadeira e
servir de base para a fase seguinte, cada etapa ou tarefa aprova-
da. Assim pode-se configurar uma seqüência de procedimen-
tos, cujo alvo será a execução das obras do complexo hospita-
lar, em cada um de seus componentes.
ETAPAS DE PROJETO
IV
IV.1 - Estudo Preliminar
— Técnica:
• Disponibilidade na região;
• Rendimento do sistema;
• Confiabilidade, e
• Durabilidade.
— Econômica:
• Custo de implantação;
• Custo de aquisição;
• Custo de manutenção, e
• Amortização do investimento.
• óleo diesel;
• carvão vegetal;
• energia nuclear, e
• cogeração de energia elétrica e calorífica.
• Documentos gráficos:
Salim Lamha Neto 27
• Documentos gráficos :
V
V.1 - Instalações Elétricas e Eletrônicas
Iluminação
1 - Unidade de Internação
2 - Salas Cirúrgicas
5 - Unidade de Radiologia
Tomadas
1 - Unidades de Internação
2 - Salas Cirúrgicas
5 - Unidade de Radiologia
6 - Berçário
Sinalização de Enfermagem
Telefonia
1 - Sala cirúrgica;
2 - Sala de parto;
3 - Sala de recuperação;
4 - Sala de UTI;
5 - Posto de enfermagem;
6 - Leito de internação;
7 - Leito de isolamento;
8 - Leito de maternidade;
9 - Sala administrativa;
10 - Sala de segurança;
11 - Sala de engenharia hospitalar;
12 - Salas de laboratórios, e
13 - Elevadores.
Intercomunicação
1 - Sala cirúrgica;
2 - Sala de parto;
3 - Sala de recuperação;
4 - Sala de UTI;
38 Instalações Prediais Ordinárias e Especiais
5 - Posto de enfermagem;
6 - Leito de internação;
7 - Leito de isolamento;
8 - Leito de maternidade;
9 - Sala administrativa;
10 - Sala de segurança;
11 - Sala de engenharia hospitalar;
12 - Salas de laboratórios, e
13 - Elevadores.
Sistema de Aterramento
b) grupos geradores, ou
a) Críticos:
b) Semi-Críticos:
Água Fria
Água Quente
• Hidroterapia (aparelhos);
• Cozinha (máquina de lavar pratos e cubas), e
• Lavanderia (máquina da lavar roupas).
• Oficinas, e
• Garagem.
Águas Pluviais
• Cobertura;
• Drenagem de jardineiras, e
• Captação das circulações de áreas pavimentadas.
Vapor e Condensado
——————————————————————————
SETOR PRESSÃO
——————————————————————————
Lavanderia 8 Kgf/cm2
——————————————————————————
Esterilização 3,5 Kgf/cm2
——————————————————————————
Cozinha 0,5 Kgf/cm2
——————————————————————————
Gás Combustível
• Gás encanado, e
• Gás liquefeito de petróleo.
46 Instalações Prediais Ordinárias e Especiais
Oxigênio
——————————————————————————
LOCAL QUANTIDADE DE PONTOS
——————————————————————————
Unid. de Internação Um por leito
——————————————————————————
Sala de Parto Um ponto
——————————————————————————
Berçários Um ponto por incubadora
——————————————————————————
U.T.I. Um ponto por leito
——————————————————————————
Sala de Cirurgia e Um ponto para cada local de
Emergência anestesia
——————————————————————————
Sala de parto Um ponto para anestesia e
outro para reanimação do recém-
nascido
——————————————————————————
Vácuo
——————————————————————————
LOCAL QUANTIDADE DE PONTOS
——————————————————————————
Sala de Parto Um ponto
——————————————————————————
U.T.I. Um ponto por leito
——————————————————————————
Sala de Cirurgia e Um ponto para cada local de
Emergência anestesia
——————————————————————————
Sala de Necrópsia Um ponto
——————————————————————————
Sala de recuperação Um ponto por leito
——————————————————————————
——————————————————————————
CONSUMO RECINTO
——————————————————————————
3,5 m3/hora • Sala de cirurgia
• Sala de parto
• Sala de emergência
• Sala de U.T.I.
• Sala de recuperação
——————————————————————————
CONSUMO RECINTO
——————————————————————————
1,5 m3/hora • Quartos de internação
• Sala de necrópsia
——————————————————————————
Salim Lamha Neto 49
Óxido Nitrozo
Ar Comprimido
——————————————————————————
LOCAL QUANTIDADE DE PONTOS
——————————————————————————
Unid. de Internação Um por leito
——————————————————————————
Sala de Parto Um ponto
——————————————————————————
Berçários Um ponto por incubadora
——————————————————————————
U.T.I. Um ponto por leito
——————————————————————————
Sala de Cirurgia e Um ponto para cada local de
Emergência anestesia
——————————————————————————
Sala de parto Um ponto para anestesia e
outro para reanimação do recém-
nascido
——————————————————————————
V.3 - Climatização
Tomadas de Ar
Renovação de Ar
————————————————————————————————
LOCAL AR EXTERNO RECIRCULAÇÃO
————————————————————————————————
Sala de cirurgia 5 25
————————————————————————————————
Sala de parto 5 10
————————————————————————————————
Sala de recuperação
e terapia intensiva 2 6
————————————————————————————————
Berçário 5 10
————————————————————————————————
Quarto de isolamento 5 10
Nível de Ruído
Vibração
VI
58 Instalações Prediais Ordinárias e Especiais
Salim Lamha Neto 59
60
ANEXO 1
VENTILATION REQUIREMENTS FOR HOSPITAL AREAS AFFECTING PATIENT CARE*
Air Movement Min. Air Recirculated All Air
Minimum Total Relative Design
Relationship to Changes By Means of Exausted
AREA DESIGNATION Air Changes Humidity Temperature
Adjacent Area Outside Air Room Units Directly
Per Hour (8) (percent) (6) (degrees) (7)
(2) Per Hour (3) (4) Outdoors (5)
Toilet Room (in) – 10 – Yes – 70
Bedpan Room (in) – 10 – Yes – –
Bathroom – – 10 – – – 75
Janitors' Closet in – 10 No Yes – –
Sterilizer Room (Equipment) (in) – 10 – Yes – –
Linen and Trash Chute Room in – 10 No Yes – –
Laboratory General – – 6 – – – –
Biochemistry (out) – 6 No – – –
ANEXO 2
FILTER EFFICIENCIES FOR CENTRAL VENTILATION AND AIR
CONDITIONING SYSTEMS IN GENERAL HOSPITALS
FILTER EFFICIENCIES
(percent)
Number of
AREA DESIGNATION Filter Bed Nº 1 Filter Bed Nº 2
Filter Beds
All areas for inpatient care, treatment, and/or
diagnosis, and those areas providing direct service
or clean supplies such as laboratories, sterile and 2 25 90
clean processing, etc.