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Destinação Final: “Reutilização” Material Combustível para Caldeira (Geração de Poder
Calorífico).
Responsabilidade Legal da Fonte Geradora do Resíduo: Termina quando a empresa receptora
emite Laudo Final e este é repassado pelo CGTRQ aos respectivos Geradores.
CUIDADO NA GERAÇÃO DESTE RESÍDUO!!!! Na dúvida da composição química da mistura
use o rótulo para incineração ou faça uma caracterização. Senão este resíduo pode inviabilizar
todos os outros que estão certos no armazenamento.
3) Aquoso = Solvente majoritário “água”, pode conter outros solventes biodegradáveis (máximo de
10%). Exceção para Clorados, Pesticidas, Agrotóxicos, Aromáticos e Aldeídos carregados de matéria
orgânica, com solutos orgânicos ou inorgânicos dissolvidos. Na dúvida quanto à quantidade de água na
mistura do resíduo, testar amostra em micro escala para ver se é inflamável. Anotar o resultado no
rótulo. Não pode conter: sólidos não dissolvidos, passíveis de filtração simples. Fases orgânicas
imiscíveis com água. Ex. clorado, aromático, éter ou hexano. Estas misturas devem ser separadas e
reclassificadas.
Estado Físico: Líquido.
Rótulo para Coleta: Usar o modelo Aquoso.
Embalagem para Coleta:
• Sais de CIANETO e MERCÚRIO (pH de 8 a 14) Plástica de 5 e 10L;
• Sais de PRATA (pH de 0 a 4) Vidro de 1; 2,5 ou 4L;
• Ácido fluorídrico e soluções alcalinas concentradas (>10%p/v) Plástica com bocal largo (tipo
Merck).
Classificação pela NBR 10004: Classe I – Resíduo Perigoso.
Tratamento (CGTRQ): Medição do pH, Neutralização, Armazenamento Provisório (CGTRQ).
Destinação Final: ETE – Estação de Tratamento de Efluentes – Rio Grande do Sul
Responsabilidade Legal da Fonte Geradora do Resíduo: Termina quando a empresa receptora
emite Laudo Final e este é repassado pelo CGTRQ aos respectivos Geradores.
Legislação Pertinente:
o CONAMA RESOLUÇÃO Nº 357 - 17/03/05
Art. 28. Os efluentes não poderão conferir ao corpo de água características em desacordo com as
metas obrigatórias progressivas, intermediárias e final, do seu enquadramento.
Art. 36. Além dos requisitos previstos nesta Resolução e em outras normas aplicáveis, os efluentes
provenientes de serviços de saúde e estabelecimentos nos quais haja despejos infectados com
microorganismos patogênicos, só poderão ser lançados após tratamento especial.
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Resolução CONSEMA Nº 128 - 24 / 11 / 2006 CONAMA Nº 357 - 17 / 03 / 2005
Substância mg/L de Substância mg/L de
Mercúrio T* 0,01 Hg Mercúrio T 0,01 Hg
Selênio T* 0,05 Se Selênio T 0,30 Se
Cádmio T* 0,10 Cd Cádmio T 0,20 Cd
Fenóis T* 0,10 Fenóis T 0,50 C6H5OH
Arsênio T* 0,10 As Arsênio T 0,50 As
6+* 6+
Cromo 0,10 Cr
Prata T 0,10 Ag Prata T 0,10 Ag
Sulfeto 0,20 S Sulfeto 1,00 S
Cianeto T* 0,20 CN Cianeto T 0,20 CN
Cobalto T 0,50 Co
Molibdênio T 0,50 Mo
Chumbo T* 0,20 Pb Chumbo T 0,50 Pb
Cobre T* 0,50 Cu Cobre D 1,00 Cu
Cromo T* 0,50 Cr Cromo T 0,50 Cr
Vanádio T 1,00 Va
Níquel T 1,00 Ni Níquel T 2,00 Ni
Manganês T 1,00 Mn Manganês D 1,00 Mn
Subst.Tenso-Ativas 2,00 MBAS
Zinco T 2,00 Zn Zinco T 5,00 Zn
Estanho T 4,00 Sn Estanho T 4,00 Sn
Bário T 5,00 Ba Bário T 5,00 Ba
Boro T 5,00 B Boro T 5,00 B
Lítio T 10 Li
Fluoreto 10 F Fluoreto T 10 F
Ferro T 10 Fe Ferro D 15 Fe
Alumínio T 10 Al N2 Amoniacal T 20 N
pH 6e9 entre pH 5e9 entre
Temperatura < 40 °C Temperatura < 40 °C ∆ = 3 °C
Sólidos Sedimentáveis = 1,0 mL/L 1h Cone Imhoff Sedimentos (em movimento) 1 mL/L 1h Cone Imhoff
Sedimentos (movimento nulo) AUS
Óleos Minerais = 10 mg/L Óleos Minerais 20 mg/L máx.
Óleos Vegetais/Animal = 30 mg/L Óleos Vegetais 50 mg/L máx.
Gorduras Animais 50 mg/L máx.
Materiais Flutuantes AUS Materiais Flutuantes AUS
Cor Não deve conferir alteração Clorofórmio 1,00
Odor Livre de Odor desagradável Dicloroeteno 1,00
Espuma Virtualmente Ausente CCl4 1,00
Tricloroeteno 1,00
4) SOPP (Solvente Orgânico Passível de Purificação) = Mistura ou não de solventes orgânicos com
um ou dois componentes no máximo, com ou sem impurezas (orgânicas ou inorgânicas) dissolvidas.
Água máximo de 20 %, outros solventes orgânicos com função ácida (ex. ac. carboxílico) ou função
básica (ex. amida, amina, nitrados) não contam como critério de componente no SOPP. Não pode
conter: Sólidos não dissolvidos, passíveis de filtração simples. Fases, estas devem ser separadas e
reclassificadas.
5) MPR (Matéria Prima para Reciclagem) = Vidro, Papel, Metal, Plástico de embalagens e material de
laboratório. Não podem estar impregnados com produtos químicos de difícil remoção, ou que sejam
economicamente inviáveis de descontaminação. Dúvidas consultar Divisão Técnica CGTRQ.
Descarte de Embalagens Vazias de Reagentes:
a) Não retirar o rótulo original do reagente. Retirar qualquer outra identificação que não seja do
fabricante do reagente. Ex. Rótulo da UFRGS, da sua unidade, do seu laboratório ou departamento etc.
b) Escoar até que não fique mais líquido ou sólido dentro da embalagem, recolhendo o material para
frasco coletor de resíduos.
c) Arejar, em capela ou em outro local adequado, até que a embalagem não desprenda mais gases ou
odores.
d) Separar a tampa da embalagem de vidro e armazenar a tampa em saco plástico.
e) Armazenar as embalagens dos passos anteriores em caixa de papelão com divisória para transportar
até o CGTRQ.
IMPORTANTE: Se a embalagem for de reagente químico MUITO REATIVO com ÁGUA ou AR,
deve ser entregue e rotulada em separado. Ex.: Frascos de: metais alcalinos na forma pura, hidretos de
metais alcalinos, haletos de ácidos e não metais, pentóxido de fósforo, carbeto de cálcio, haletos e
anidridos de ácidos orgânicos, etc.
Descarte de Vidro Quebrado:
LIMPO
Estado Físico: Sólido.
Rótulo para Coleta: Usar o modelo MPR.
Embalagem para Coleta: Caixa de papelão sem divisória.
Classificação pela NBR 10004: Classe IIB – Não Perigosos Inertes.
Tratamento (CGTRQ): Triagem, Armazenamento Provisório (CGTRQ).
Destinação Final: Reciclagem – Rio Grande do Sul.
CONTAMINADO
São considerados como resíduo Sólido. Obs.: Vidraria com resíduo de mercúrio não deve ser
misturado com o vidro quebrado contaminado, devido a sua periculosidade, devendo ser armazenado
em embalagem vedada, sob risco de volatilização do mercúrio.
6) Sólido (Resíduo Sólido) = Resíduo no estado sólido, semi-sólido, pastoso ou de lodo. Materiais
sólidos impregnados com produtos químicos tóxicos, provenientes das atividades laboratoriais, de
difícil descontaminação ou economicamente inviáveis, conforme avaliação. Não pode conter líquidos
livres ou frascos semi-cheios de substâncias químicas.
Estado Físico: Sólido.
Rótulo para Coleta: Usar o modelo Sólido.
Embalagem para Coleta: Saco plástico incolor de 10L. Não armazenar sólido em embalagens para
líquidos.
Classificação pela NBR 10004: Classe I – Resíduo Perigoso.
Tratamento (CGTRQ): Desativação, Inertização, Compactação, Armazenamento Provisório
(CGTRQ).
Disposição Final: Aterro Industrial Classe I – Rio Grande do Sul;
Responsabilidade Legal da Fonte Geradora do Resíduo: Não termina quando a empresa receptora
emite Laudo Final e este é repassado pelo CGTRQ aos respectivos Geradores. A fonte geradora é
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responsável solidário enquanto o resíduo permanecer no aterro industrial, segundo Decreto
Estadual (RS) nº 38.356, de 01/04/1998, art. 8°, § °1.
7) RñD (Reagentes não Desejáveis) = Reagente químico que não é mais útil no laboratório. Reagente
químico oxidado ou com validade vencida e passível de recuperação, conforme avaliação da Divisão
Técnica.
Embalagem Original: Deve estar íntegra, com boa vedação, senão deverá ser substituída pela fonte
geradora.
Rótulo Original: Deve estar íntegro, legível, senão deverá ser substituído pela fonte geradora.
Estado Físico: Sólido ou Líquido.
Formulário para Coleta: Usar o modelo RñD.
Embalagem para Coleta: Caixa de papelão com divisória.
Classificação pela NBR 10004: Classe I – Resíduo Perigoso.
Tratamento (CGTRQ): Triagem, Purificação, caracterização, Testes (CGTRQ).
Destinação Final: Almoxarifado / Instituto de Química / UFRGS;
12) OleVeg (Óleo Vegetal) = Óleo de Banho de Aquecimento, Óleo de Essências Vegetais, Biodiesel.
Este resíduo pode ser coletado misturado com o grupo SOñH, pois tem o mesmo destino.
Estado Físico: Líquido.
Rótulo para Coleta: Usar o modelo SOñH.
Coleta: Embalagem PET 1L.
Classificação pela NBR 10004: Classe I – Resíduo Perigoso.
Tratamento (CGTRQ): Filtração, Armazenamento Provisório (CGTRQ).
Destinação: Reciclagem ou Reutilização como fonte energética para queima – Rio Grande do Sul.
Recomendações:
A legislação internacional para transporte de resíduos químicos exige, entre outras coisas, que o
resíduo esteja identificado e perfeitamente vedado, está responsabilidade é da fonte geradora;
Não é necessário neutralizar o resíduo químico, mas é obrigatório medir o pH final do resíduo
químico líquido que tiver pH diferente de 7,00 e informar no rótulo. A neutralização será executada
pela Divisão Técnica do CGTRQ, por ter melhores condições de segurança e em certos casos utiliza os
próprios resíduos para neutralizar, destruir outros resíduos e descontaminar embalagens;
Resíduos que reagem violentamente com água ou ar devem indicar estas características no rótulo
quanto a sua reatividade, e entregues separados dos demais, para que sejam desativados de imediato;
Não formar misturas complexas, tentar sempre coletar o mais seletivo possível, visando sempre à
recuperação e não a destruição do resíduo;
Todos os resíduos devem possuir rótulo, que identifique a fonte geradora (unidade, laboratório),
resíduo, responsável legal (chefe de departamento ou coordenador do laboratório), responsável técnico
(técnico de laboratório, aluno iniciação científica, mestrando ou doutorando), pH final conforme o tipo
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de resíduo, e descrever o resíduo listando primeiro os solventes depois os solutos na ordem do
majoritário para o minoritário. Estes procedimentos ajudarão na triagem do resíduo conforme seu
grupo de tratamento;
A fonte geradora deve procurar, sempre que possível, utilizar embalagens adequadas a sua produção,
de maneira que, o armazenamento provisório em suas dependências não seja muito prolongado, por
motivos de segurança interna e porque causa problemas logísticos para a Divisão Técnica do CGTRQ
em função de uma possível grande demanda em um único momento nos dias de recebimento;
Cada laboratório deve montar seu conjunto de embalagens coletoras procedendo da seguinte maneira:
Listar os resíduos produzidos por qualidade e quantidade de produção conforme classificação
para coleta;
Escolher entre as opções de embalagens indicadas;
Entrar em contato com a COSAT pelo e-mail cosatfar@ufrgs.br ou pelo fone 3308.5413
solicitando as embalagens e fornecendo a lista dos resíduos;
O CGTRQ providencia a embalagem, uma para coleta no laboratório e outra vazia que ficara no
CGTRQ para ser trocada por uma cheia na entrega do resíduo. Vantagens:
o Aumenta a vida útil da embalagem, visto que, será armazenado sempre o mesmo
resíduo na embalagem;
o Não será necessária a limpeza interna da embalagem eliminando a etapa de
descontaminação interna;
o Facilita o controle da geração dos resíduos.
Régis Antonio Konzen Heitling - Av. Bento Gonçalves, n° 9500 – Setor 1 – Prédio 43159 – Campus do Vale
konzen@iq.ufrgs.br Caixa Postal 15003 – CEP 91.501-970 – Porto Alegre – RS – BRASIL
Químico CRQ 05201607 Fone: (55) (51) 3308-7362 – Fax: (51) 3308-7304 – E-mail: cgtrq@iq.ufrgs.br
Chefe da Divisão Técnica CGTRQ
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS Profa. Dra. Maria do Carmo Ruaro Peralba
CENTRO de GESTÃO e TRATAMENTO de RESÍDUOS QUÍMICOS - Diretora do CGTRQ
CGTRQ Ramal: 6279
Órgão Auxiliar do Instituto de Química - IQ mcarmo@iq.ufrgs.br
Divisão Técnica do CGTRQ / IQ / UFRGS