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ARTIGO ORIGINAL
FERREIRA, Leonardo Santos Souza. MENDES, Yuri Matos. ALVES, José Humberto
Gomes. Impacto do BIM na construção civil: Estudo bibliográfico. Revista
Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 12, Vol. 09, pp. 05-
23. Dezembro de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de
acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/bim-na-
construcao
RESUMO
RC: 67828
Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/bim-na-construcao
REVISTA CIENTÍFICA MULTIDISCIPLINAR NÚCLEO DO
CONHECIMENTO ISSN: 2448-0959
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1. INTRODUÇÃO
Isto torna a execução do projeto mais dinâmica e fácil de executar. O termo BIM nada
mais é que uma representação digital das características físicas e funcionais de uma
ou mais edificações. Sperling (2002) disserta que a geração das informações por esta
tecnologia possui um impacto mais visível em relação às demais, devido a sua
capacidade de agrupamento de informações dentre os projetos realizados, já que,
com o BIM, é possível acompanhar em paralelo todas as fases projetadas. Para
Dantas Filho et al (2015) há muita dificuldade no Brasil em encontrar profissionais
especializados na utilização da plataforma BIM, pelo fato de a mesma ainda ser um
novo parâmetro de trabalho no país. Dantas Filho et al (2015) afirmam que muitas
empresas que buscaram implantar o conceito BIM foram mal sucedidas, já que
demanda tempo, recurso e, principalmente, alto nível de aprendizagem dos
subordinados à sua aquisição. Então acabam tendo um retrocesso ao método
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tradicional de uso, sem contar o volume de trabalho e o tempo limitado, que são
fatores que influenciam no insucesso das empresas.
Com intuito de tornar mais acessível e ampla esta tecnologia, institutos privados
passaram a ensinar a alunos de nível superior a usarem alguns softwares que
compõem este conceito. Assim, facilita-se a própria formação como profissional, já
que será suprida a carência no processo de mudança, que é cada vez mais rápido
(DANTAS FILHO et al, 2015). Esta pesquisa pretende investigar o impacto da
tecnologia BIM no cenário de trabalho de engenheiros e arquitetos. Considera-se os
resultados de pesquisas coletadas por escritórios de arquitetura e engenharia que
apontam críticas à compatibilização de informações com o uso ou não da plataforma
BIM. Leva-se em consideração o Decreto Federal[4], assinado em 2020, que relata
que, a partir de 2021, será obrigatório o uso do BIM no desenvolvimento de projetos
da área da construção civil. Na tentativa de se adaptar a este conceito, muitos
profissionais podem sair prejudicados por atrasar a fluidez de futuros projetos ou, até
mesmo, podem não conseguir bancar os custos de adesão e treinamento.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Eastman et al (2014) definem que para se ter melhor precisão em um modelo virtual,
é preciso construir de forma digital, ou seja, fazendo uso da tecnologia BIM, já que,
computacionalmente, o projeto gerado possibilita melhores dados relevantes, o que
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propicia uma melhor execução do empreendimento. Para Ayres Filho; Azuma e Cheer
(2008), o BIM é um conceito que melhor organiza e gerência a informação utilizada
durante o ciclo de vida de uma construção, desde a fase do projeto até a sua
demolição. Tem-se a possibilidade de fazer alterações no modelo de criação, executar
cortes e elevações a partir da própria planta, dentre outras. Ademais, facilita a
produção de planilhas orçamentária e as especificações de materiais. De acordo com
Chien; Wu e Huang (2014), ao implantar a plataforma BIM, a empresa deve estar
ciente que há riscos que podem vir a lhe prejudicar como, por exemplo, a confecção
de novos projetos relacionados a técnica, gestão e pessoal.
Kymmel (2008), ainda, reitera que muitas empresas têm grandes dificuldades em
encontrar profissionais que saibam manusear os softwares do BIM com competência,
e, para isso, necessitam treinar os seus projetistas, demandando tempo e recursos,
sem contar o fato de que muitos profissionais relutam em trocar o sistema
computacional já existente pelos softwares com plataforma BIM, o que prejudica a
própria equipe, pois a falta de concordância pode dificultar a chegada aos resultados
favoráveis, no fim das contas.
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Eastman et al (2014) ressaltam que os softwares com a tecnologia BIM cada qual tem
sua funcionalidade e ferramentas específicas voltadas ao projeto. Durante a escolha
de um deles, pode haver interferência nas práticas de produção, interoperabilidade e
nas capacidades funcionais da organização de diferentes tipos de projetos, já que não
existe uma plataforma ideal para cada empreendimento. Os softwares BIM mais
comercialmente utilizados são Autodesk Revit, Autodesk Navisworks, Bentley
Arquitecture e ArchiCAD. Entretanto, há outros que, no mercado, são gratuitos e mais
leves, em termos de espaço no disco rígido, como Blender 3D e o VisualPV3D.
Cardoso (2012) ainda define resumidamente alguns desses softwares:
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Manzione (2013) diz que o BIM atua no procedimento relacionado à interação entre
as fases de uma obra e o gerenciamento de atividades da mesma, o que, para ele,
contribui para com a moderação de preços, qualidade e tempo. O BIM também
favorece a comunicação entre os diferentes agentes envolvidos com a edificação
durante todo o seu ciclo de vida.
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Este artigo enseja-se com a proposta de uma pesquisa bibliográfica, e, assim, buscou-
se por dados e análises que fundamentam o desenvolvimento do trabalho. Como
estratégia de pesquisa, foi realizado um estudo que teve como objetivo a aplicação de
questionários em uma pesquisa de campo, coletando-se amostragens, com escopo
de auferir estes dados e compara-los. Foram selecionados, ao acaso, três artigos
acadêmicos, com o mesmo caráter de pesquisa e o BIM como protagonista. São
pesquisas quantitativas que ofereceram parâmetros para as análises à respeito do
uso do BIM em escritórios de arquitetura ou engenharia. Assim, foi possível apontar
quais as principais dificuldades destes profissionais em adotar o BIM. A primeira
pesquisa ou Pesquisa 1, realizada por Barreto; Sanches e Almeida (2016), teve, como
objetivo, aplicar um questionário para empresas de arquitetura e engenharia,
auferindo-se o uso do BIM. A pesquisa constou cerca de cem respostas, das quais
trinta e nove usam a modelagem BIM e sessenta não fazem o seu uso.
Para a segunda pesquisa por Moreira e Ribeiro (2015), que será chamada de
Pesquisa 2, foram feitos questionários para profissionais da construção civil que usam
a plataforma BIM a um certo período, bem como outro questionário para aqueles que
não fazem uso. As empresas selecionadas partiram de indicações de centros de
treinamento de programas com o conceito BIM, localizadas em Belo Horizonte e
Goiânia. Enquanto na terceira pesquisa ou Pesquisa 3, cujo autores são Souza;
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Por fim, apresenta-se as sugestões que favorecem benefícios aos projetistas que
possuem escritório e àqueles que pretendem montar o seu próprio local de trabalho.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 PESQUISA 1
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Figura 1 - Em sua opinião, o quanto você acha que o BIM está presente no mercado
brasileiro?
Toda e qualquer mudança pode gerar dificuldades, até que se habitue às novas
rotinas. Como aconteceu com os profissionais entrevistados da pesquisa de Barreto;
Sanches e Almeida (2016), em que tiveram dificuldades na adaptação de sua rotina
de trabalho ao se depararem com a tecnologia BIM. Muitos alegaram que, no início,
gerou-se desconforto, mas, com a prática, acostumou-se com o uso, principalmente
quando se trata de empresas com profissionais especializados em AutoCAD, uma vez
que esses profissionais entregam o seu projeto com muita qualidade e competência.
Ao ter que aderir às modelações tridimensionais, muitos carecem da necessidade de
se adaptar, para que possam entregar o seu produto com o mesmo nível de qualidade
que faziam ao utilizarem as ferramentas passadas. Na pesquisa de Barreto; Sanches
e Almeida (2016), 80% dos entrevistados alegaram que o uso do CAD ainda se
mantém, seja por dificuldades pessoais, seja por falta de interesse em aderir a um
novo conceito. Os restantes afirmam que apenas utilizou a plataforma BIM como teste,
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já que não se disponham aos custos de treinamento, custo de adesão dos softwares
e a falta de extensas bibliotecas para modelação.
Figura 2 - Por qual motivo a sua empresa optou por utilizar o BIM?
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Sabendo que o BIM traz, consigo, ferramentas completas e de fácil manuseio, o que
permite modificações com pouca dificuldade, alguns profissionais da construção civil
atentam-se à sua adesão, já que muitos estão cientes que será inevitável o uso da
plataforma e que o mercado logo irá cobrar. Na pesquisa de Barreto; Sanches e
Almeida (2016), foi verificado o custo que as empresas sujeitam ao aderir à plataforma
BIM e constatou-se que mais de 70% tiveram a maior parte dos gastos ao implantar
os softwares. Os investimentos com treino dos profissionais, atualização e
manutenção de seus aparelhos de trabalho e o tempo que levou para realizar todas
as demandas e capacitações foram fatores evidentes, citados tanto pelas empresas
de engenharia civil quanto de arquitetura. Em relação aos entrevistados na Figura 4,
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cerca de 55% deles afirmam que obtiveram lucro ao implantarem o BIM em sua
empresa. O que corresponde à maioria deles, mas que ainda é pouco.
Dentre esses dados, 47% conseguiram lucro em apenas seis a dose meses de uso.
Por outro lado, outros 23% tiveram prejuízo ao implantar a plataforma. Os autores
Barreto; Sanches e Almeida (2016) justificam, em seu estudo, que muitos desses
prejuízos estavam correlacionados ao tamanho da empresa e à quantidade de
pessoas envolvidas, que necessitaram de treinamento para o uso, sem contar os
equipamentos que deveriam ser adquiridos e/ou atualizados.
Figura 4: Quanto tempo foi preciso para se ter retorno financeiro do investimento?
Entre todas as empresas consideradas pela pesquisa, 69 delas não aderiram ao uso
da plataforma BIM e apenas oito utilizaram como teste. Os principais motivos daqueles
que recusaram ao uso foi devido à falta de capacitação dos profissionais envolvidos,
ao elevado preço de aquisição dos softwares e à falta de uso no mercado como é visto
na Figura 5. A falta de investimento do governo no ensino superior, que faz com que
jovens formem já com conhecimento suficiente para aplicarem e utilizarem os
softwares que compõem o BIM, como ferramenta de trabalho, é reflexo da atual
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situação, uma vez que os profissionais que já atuam no mercado têm a necessidade
de realizarem treinamentos, e, dessa forma, precisam de tempo e recurso para tal.
4.2 PESQUISA 2
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4.3 PESQUISA 3
Kymmel (2008) realizou uma pesquisa de campo, em que foram selecionadas cerca
de trinta empresas brasileiras para responderem à um questionário via e-mail, entre
os meses de agosto e setembro de 2008. Além disso, foi feita uma reunião com
algumas das empresas, em outubro de 2008, tendo-se, como finalidade, uma melhor
apuração acerca das questões envolvidas no estudo. Os dados obtidos na pesquisa
de Kymmel (2008) foram organizados em gráficos. Seus dados são encontrados da
Figura 9 à Figura 11. A pesquisa abrangeu treze escritórios de arquitetura localizados
no Brasil. Dentre eles, cerca de 46% fazem uso da plataforma BIM como teste,
enquanto 23% utilizam em todos os projetos e outros 23% na maioria dos seus
projetos. Em contrapartida, cerca de 8% não fazem uso, o que aparenta ser um bom
indício estatístico do uso do BIM, já que representa a minoria dos utilitários da
plataforma, como se vê na Figura 9.
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para construção civil sofrem com divergência de opinião da equipe, ainda mais quando
se trata em implantar a plataforma BIM, já que os profissionais necessitam do
treinamento, enquanto o mercado continua a funcionar. A depender da demanda de
cada empresa, esse fator pode ser ou não decisivo no final da entrega do produto aos
clientes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo principal deste trabalho foi demonstrar e avaliar como diferentes empresas
se portam diante da adoção de um novo sistema de trabalho, que, no caso em
questão, é a plataforma BIM. Ao decorrer da pesquisa, pôde-se afirmar que, para
efetivar a implantação do BIM e para que seja bem utilizado, faz-se necessário que as
empresas invistam em treinamento e na aquisição dos softwares. De acordo com a
revisão bibliográfica, realizada com diferentes pesquisas documentadas, percebeu-se
que boa parte das empresas ainda possuem dificuldades ao aderirem ao uso da
plataforma BIM. Muitas delas apenas fizeram como teste, por falta de tempo, capital
para aquisição dos softwares e treinamento dos funcionários. A Pesquisa 1, de
Barreto; Sanches e Almeida (2016), demonstra que as empresas que participaram do
questionário obtiveram mais benefícios em relação às dificuldades enfrentadas com o
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uso do BIM. Isso mostra que elas são bem preparadas e visam ter melhores
quantidades de detalhes e informações a serem adquiridas.
Com relação às três pesquisas, foi possível notar como o BIM é pouco utilizado. Muitos
preferem apenas usar como testes, outros preferem se abster, enquanto poucos
aderem ao uso. Contudo, foi notório o quanto a plataforma traz benefícios aos
profissionais de arquitetura e engenharia. O mais comum é a possibilidade de
parametrizar os projetos realizados. Dentre todas as dificuldades que ocorrem nas
três pesquisas estudadas, a mais comum delas é o custo de aquisição da plataforma
e treinamento de pessoal, por ser uma plataforma com muitas variedades de
ferramentas, com alta tecnologia e pouca demanda de adesão, o preço de aquisição
tende a elevar e a vida profissional de muitos projetistas tende a passar por
dificuldades ao aderirem à este novo conceito. No Brasil, não há muitos incentivos por
parte do governo para adesão do BIM em empresas de engenharia e arquitetura.
Apesar do Decreto Federal sancionar o uso obrigatório da plataforma a partir do ano
de 2021, não estabelece nenhuma verba que reduz os custos para a aquisição do
mesmo.
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REFERÊNCIAS
CHIEN, K-F.; WU, Z-H.; HUANG, S-C. Identifying and assessing critical risk factors for
BIM projects: Empirical study. Automation in construction, v. 45, p. 1-15, 2014.
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4. Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-
2022/2020/decreto/D10306.htm
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