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Inclusivas
Saberes, estratégias e recursos didáticos
Laís Perpetuo Perovano
Douglas Christian Ferrari de Melo
Organizadores
ULTICULTURAL
MULTICULTURAL
Práticas
Inclusivas
Saberes, estratégias e recursos didáticos
MULTICULTURAL
Copyright © 2019 Brasil Multicultural Editora
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expressa autorização do autor.
Diretor editorial
Décio Nascimento Guimarães
Diretora adjunta
Milena Ferreira Hygino Nunes
Coordenadoria científica
Gisele Pessin
Fernanda Castro Manhães
Design
Fernando Dias
Foto de capa: Shutterstock
Gestão logística
Nataniel Carvalho Fortunato
Bibliotecária
Ana Paula Tavares Braga – CRB 4931
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-5635-096-1
CDD 371.9
A disciplina em questão foi lecionada para os alunos nos anos de 2017 e 2018
e teve como objetivos principais oferecer conhecimento teórico e prático que pu-
desse ampliar a prática pedagógica dos educadores na realização de mediações
que colaboram de forma mais efetiva no processo educativo dos alunos com de-
ficiência, especificamente alunos com deficiência intelectual, e analisar o desen-
volvimento dos alunos com deficiência intelectual e as adaptações que devem ser
realizadas nas escolas para favorecer o seu processo de inclusão.
Nesse contexto, uma educação inclusiva não deve significar somente a inserção
da criança no ambiente escolar ou a efetivação de sua matrícula, mas a adaptação
da escola no atendimento a suas especificidades de vida e de aprendizagem. Para
tanto, faz-se necessário que as escolas e seus professores se atentem para as singu-
laridades dos sujeitos e se responsabilizem pela aprendizagem de todos os alunos.
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Para os alunos com deficiência intelectual, devem ser pensadas ações in-
terventivas para o seu aprendizado, de forma que suas possibilidades de vida
possam ser modificadas no momento em que ele passa pela escola, pois os
alunos necessitam aprender e também desenvolver habilidades que lhes serão
úteis na vida pessoal.
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Góes (2002) destaca que a educação de pessoas deficientes não pode ser
voltada para as funções elementares, entende-se que é preciso voltar-se para
a construção de funções psicológicas superiores. De acordo com Oliveira
(2010), Vygotsky compreende as funções psicológicas superiores como tudo
aquilo que é típico do ser humano e que envolve o controle consciente do
comportamento, a ação intencional e a liberdade do indivíduo em relação às
características do momento e do espaço presente.
Agora, o educador começa a compreender que, ao en-
trar na cultura, a criança não apenas toma algo dela,
adquire algo, incute em si algo de fora, mas também
a própria cultura reelabora todo o comportamento
natural da criança e refaz de modo novo todo o curso
do desenvolvimento (VYGOTSKY, 2011, p. 866).
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É com base nessa afirmação e nos estudos propostos por Vygotsky (2011,
2012) que apresentaremos os recursos e materiais produzidos pelos alunos das
licenciaturas nas aulas da Universidade.
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Considerações finais
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Referências
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/Cci-
vil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 06 mai. 2018.
_______. Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos
profissionais da educação e dar outras providências. Disponível em: http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/_ato20112014/2013/lei/l12796.htm. Acesso em: 06 mai. 2018.
FONTANA, Roseli; CRUZ, Maria Nazaré. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual,
1997.
GÓES, Maria Cecília Rafael de; LAPLANE, Adriana Lia Friszman de. (orgs). Políticas e Práticas
de Educação Inclusiva. 2. ed. Campinas, S.P: Autores Associados, 2007.
REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico cultural da educação. 11. ed. Pe-
trópolis, RJ: Vozes, 1995.
VYGOTSKY, Lev Semyonovich. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1998.
_______. Manuscrito de 1.929. In: Educação e Sociedade. Ano XXI, n. 71, julho, 2000.
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