Você está na página 1de 1

A rigidez constitucional revela-se um corolário natural, histórico (embora não logicamente)

decorrente da adopção de uma Constituição em sentido formal. A força jurídica das normas
constitucionais liga-se a um modo especial de produção e as dificuldades postas a aprovação de uma
nova norma constitucional impedem que a Constituição possa ser alterada em quaisquer
circunstâncias, sob a pressão de certos acontecimentos ou que possa ser afectada por qualquer
oscilação ou inversão da situação política em contrapartida, insista-se em que a faculdade formal de
revisão se destina a impedir que a Constituição seja flanqueada ou alterada fora das regras que
prescreve (por se tornarem patentes as alterações feitas sem a sua observância). A rigidez nunca
deverá ser, pois, tal que impossibilite a adaptação às novas exigências políticas e sociais: a sua exacta
medida pode vir a ser, a par (em certos casos da flexibilidade, também ela uma garantia da
constituição

A inconstitucionalidade por vício material se refere ao conteúdo, substancial ou doutrinário. O vício


se diz respeito à matéria, ao conteúdo do ato normativo. Caso um ato normativo afronte a Lei Maior
(Constituição Moçambique ) deverá ser declarado inconstitucional, por possuir um vício material.
enquanto que a inconstitucionalidade material revela uma dissonância entre o conteúdo do ato
normativo e a Constituição. Sob o aspecto material, a inconstitucionalidade pode atingir parte da lei
ou ela toda. Se houver possibilidade de poupar parte do texto sem que ele perca o seu sentido, o
Tribunal declarará a inconstitucionalidade parcial. Caso contrário, toda a lei será declarada nula.

Você também pode gostar