Você está na página 1de 7

Curso: TECNOLOGIA EM SANEAMENTO AMBIENTAL

Componente Curricular: SANEAMENTO AMBIENTAL


Professor (a): IVONICE VIEIRA
Cursista (s): MYRLAND SHYSMENNYA APOLONIO DA SILVA SANT’ANA
Atividade: RESENHA Data: 18/10/2021

Myrland Shysmennya Apolônio da Silva Sant’Ana, Tecnologia em Saneamento Ambiental, e-mail


wayphermylla@hotmail.com

Meio Ambiente
Manual de Saneamento, Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde.
Manual de Saneamento – 4. ed. – Brasília: Funasa, 2015. 642 p. il. 1. – Brasília/DF,
4ª edição–2015 p.(21 a 23), 2015 ano Disponível em:
http://www.funasa.gov.br/documents/20182/38564/Mnl_Saneamento.pdf/ae1d4eb7-
afe8-4e70-ae9a-0d2ae24b59ea Acesso em:18/10/21.

O presente Manual tem como objetivo explicitar a importância das relações


entre os seres vivos e o saneamento no meio ambiente, além de expor a
problemática da falta de conscientização e educação no que diz respeito ao uso da
água. No decorrer dos anos, a resolução de problemas complexos, como a miséria,
a proliferação de desastres ambientais, a escassez de recursos naturais, dentre
outros, configura-se como um desafio que tem mobilizado cientistas, políticos e
membros de comunidades de todas as regiões do planeta, e com as grandes
mudanças climáticas ocorrida no planeta, o mau uso da água além de causar uma
grande preocupação aos cientistas e autoridades do mundo inteiro, prevê-se que
poderá provocar grandes conflitos mundiais.
A Lei Federal 6.938/1981.3º, I, conceituou meio ambiente como “o conjunto
de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que
permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”. A agua é um bem natural e
essencial a vida e com passar dos anos a água passou a ser vista como recurso
hídrico não mais como um bem natural, disponível para a existência humana e das
demais espécies. Passamos a usá-la indiscriminadamente, encontrando sempre
novos usos, sem avaliar as consequências ambientais em relação à quantidade e
qualidade da água. Saneamento Ambiental é o conjunto de ações que objetivam a

1
melhoria da salubridade ambiental que abrange os serviços de abastecimento de
água, coleta e tratamento de esgotos sanitários, coleta e tratamento de resíduos
sólidos urbanos, controle de vetores transmissores de doenças e drenagem urbana.
O saneamento é um grande problema para as cidades brasileiras, que
historicamente cresceram sem planejamento e infraestrutura adequados a saúde
ambiental. Os conceitos de promoção da saúde foram mudando com o passar dos
anos e hoje associam-se a valores como: solidariedade, equidade, democracia,
cidadania, desenvolvimento, participação e parceria. Ou seja toda a comunidade
trabalhando para o bem estar e saúde de todos.

Definições adotadas para acesso adequado e melhorado aos serviços de


abastecimento de água e esgotamento sanitário

Abastecimento de água Adequado Abastecimento de água potável em


quantidade suficiente, de forma regular,
prática e disponível a um preço
econômico
Abastecimento de água Melhorado Acesso ao abastecimento de água a
partir de uma instalação doméstica, uma
rede de distribuição pública, um poço
perfurado, um poço protegido ou um
coletor de água de chuva protegido. Ao
menos 20 litros/pessoa/dia devem estar
disponíveis em uma fonte a menos de 1
km da residência.
Esgotamento sanitário Adequado Acesso a um sistema de esgotamento
sanitário proveitoso para todos os
membros da família (mulheres e
crianças incluídos), econômico e que
elimine o contato com os restos
humanos e outras águas residuais da
residência e da vizinhança.

2
Esgotamento sanitário Melhorado Acesso a sanitários privados ou
compartilhados, conectados a uma rede
de coleta de esgotos pública ou a uma
fossa séptica, ou acesso a latrinas com
cisterna, latrinas de poço simples ou
latrinas de poço ventiladas melhoradas,
privadas ou compartilhadas.

Fonte: ONU, 2003.

Este artigo busca alcançar a comunidade em geral através dos alunos e


discentes para que haja uma conscientização sobre a importância do saneamento e
do uso da agua, levando em consideração a história a através dos anos desse uso,
o quanto essa evolução ocorreu através dos tempos.

Referências

ALMEIDA FILHO, N.; COELHO, M. T. A. D. Conceito de saúde em discursos


contemporâneos de referência científica. História, ciências, saúde. Rio de Janeiro. v. 9, n. 2, p.
315-333, 2002.

ASSIS, M. M. A.; VILLA, T. C. S. O Controle social e a democratização da informação: um


processo em construção. Revista Latino Americana de Enfermagem, São Paulo, v. 11, n. 3, p.
376-382, maio/jun. 2003. Disponível em: . Acesso em: 18 nov. 2013.

BORJA, P. C.; MORAES, L. R. S. O Saneamento como um direito social. In: EXPOSIÇÃO


DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO, 9., 2005, Belo Horizonte.
Assembleia Nacional da Assemae. Belo Horizonte: Assemae, 2005. Disponível em: . Acesso
em: 19 nov. 2013.

BRASIL. Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece as diretrizes nacionais para o


saneamento básico. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF. Seção 1, p. 3-7,
2007a. Disponível em: . Acesso em: 19 nov. 2013. ______.

3
Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. 100 anos de Saúde Pública: a visão da
Funasa / Fundação Nacional de Saúde.Brasília, 2004. 232 p. il ______.

Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de Saneamento. 3. ed. Brasília,


2007. 408p. ______.

Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de Saneamento. 3. ed. Brasília,


2006. 408p. ______.

Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de Saneamento. 3. ed. Brasília,


1999. 250 p. ______. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de
Saneamento. 2. ed. Brasília, 1994. 256 p. ______.

Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de Saneamento. 2. ed. Brasília,


1991. 250 p. ______. Ministério da Saúde. Fundação Serviços de Saúde Pública. Manual de
Saneamento. 2. ed. Rio de Janeiro, 1981. 250 p. ______.

Ministério da Saúde. Fundação Serviços de Saúde Pública. Manual de Saneamento. 1. ed. Rio
de Janeiro, 1972. 152 p. Fundação Nacional de Saúde 24 ______.

Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de Saneamento. Cronologia


histórica da Saúde Pública. Disponível em: . Acesso em: 30 jan. 2015. ______.

Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Programa de Pesquisa em Saúde e


Saneamento: Pesquisas Conveniadas - Editais-2000/2001/2003/2007/2011. 1. ed. Brasília,
2014. 66 p. ______.

Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. 7º Caderno de Pesquisa em Engenharia de


Saúde Pública. 1. ed. Brasília, 2013. 244 p. il. ______.

Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. 6º Caderno de Pesquisa em Engenharia de


Saúde Pública. 1. ed. Brasília, 2013. 244 p. il. ______.

4
Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. 5º Caderno de Pesquisa em Engenharia de
Saúde Pública. 2. ed. Brasília, 2013. 166 p. il. ______.

Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. 4º Caderno de Pesquisa em Engenharia de


Saúde Pública. 1. ed. Brasília, 2010. 228 p. il. ______.

Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. 3º Caderno de Pesquisa em Engenharia de


Saúde Pública. 1. ed. 1ª reimpressão. Brasília, 2013. 256 p. il. ______.

Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. 2º Caderno de Pesquisa em Engenharia


de Saúde Pública. 1. ed. Brasília, 2004. 204 p. il. ______.

Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. 1º Caderno de Pesquisa em Engenharia de


Saúde Pública. 1. ed. 3ª reimpressão. Brasília, 2013. 244 p. il. ______.

Programa de Atenção Integral à Família - PAIF/Centro de Referência de Assistência Social-


CRAS. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2004. Disponível
em: . Acesso em: 19 nov. 2013.

BUSS, P. M. Promoção da saúde e qualidade de vida. Revista Ciência & Saúde Coletiva, v. 5,
n. 1, p. 163-177, 2000.

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE PROMOÇÃO DA SAÚDE, 1986, Ottawa.


Carta de Ottawa. Ottawa: Organização Mundial da Saúde, 1986. Disponível em: . Acesso em:
19 nov. 2013. COSTA, A. M. Análise histórica do saneamento no Brasil. 1994. Dissertação
(Mestrado em Saúde Pública)--Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz,
Rio de Janeiro, 1994. FREITAS, C. M. Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências.
Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003, p. 15-38.

HELLER, L. Política pública e gestão dos serviços de saneamento a partir de uma visão de
saúde pública. In: ENCUENTRO POR UNA NUEVA CULTURA DEL AGUA EN
AMERICA LATINA, 2005, Fortaleza. Anais... Zaragoza: Fundación Nueva Cultura del Agua.

5
Disponível em: . Acesso em: 18 nov. 2013. HELLER, L.;

CASTRO, J. E. org. Política pública e gestão de serviços de saneamento. Ed. Fiocruz e Ed.
Ufmg. Rio de Janeiro, Ed. Fiocruz, 2013. 567p. 25 Manual de Saneamento

HELLER, L.; MOLLER, L. M. Saneamento e saúde pública. In: BARROS, R. T. V. et al.


Manual de saneamento e proteção ambienta para os municípios. Belo Horizonte: UFMG,
1995. v. 2. cap. 3.

HOBSBAWM, E. J. E. Era dos impérios (1875-1914). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Censo 2010:


Disponível em: . Acesso em: 23 jan.2015.

MINAYO, M. C. S. O Desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 8. ed. São


Paulo: Editora Hucitec, 2004. 269 p.

ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD. La Iniciativa PHAST-Transformación


participativa para Ia higiene y el saneamiento: un nuevo enfoque para el trabajo comunitario.
Ginebra, 1996. 41 p. Disponível em: . Acesso em: 18 nov. 2013.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Sitio oficial de año Internacional del agua dulce
2003. Disponível em: . Acesso em: 19 nov. 2013. ______.

ONU celebra año internacional del saneamiento. Centro de Noticias


ONU. Disponível em: . Acesso em: 18 nov. 2013.
REZENDE, S. C.; HELLER, L. O saneamento no Brasil: políticas e interfaces. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2002. 310 p.
ROSEN, G. Uma história da saúde pública. São Paulo: HUCITEC, Rio de Janeiro:
ABRASCO, 1994.
SILVA, S. R. O papel do sujeito em relação à água de consumo humano. 2007. 285 f. Tese
(Doutorado em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos)—Departamento de
Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte,

6
2007.
WINSLOW, C.E.A. The untilled fields of public health. Science New Series, Vol. 51, No
1306 (Jan. 9, 1920), pp. 23-33. Disponível em: . Acesso em: 18 jun. 2015.

WORLD BANK. Hygiene and sanitation promotion: definitions. Disponível em: . Acesso em:
18 nov. 2013.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Constitution of the World Health Organization 1946.
Geneva: World Health Organization, 1948. Disponível em: . Acesso em: 19 nov. 2013.

WORLD HEALTH ORGANIZATION ; WATER SUPPLY AND SANITATION


COLLABORATIVE COUNCIL . Sanitation and hygiene promotion: programming guidance.
Geneva, 2005. p. vii. Disponível em: . Acesso em: 18 nov. 2013.

WORLD HEALTH ORGANIZATION ; UNITED NATIONS CHILDREN’S FUND . Global


water supply and sanitation assessment : 2000 report. Switzerland, 2000. 80 p. ______.

Meeting the MDG drinking water and sanitation target: the urban and rural challenge of the
decade. Switzerland, 2006.

Você também pode gostar