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Junção neuromuscular
A acetilcolina constitui o principal neurotransmissor na junção neuromuscular
(Figura 9.4). A ligação da ACh liberada pelos neurônios motores α aos
receptores nicotínicos na membrana da célula muscular resulta em
despolarização da placa motora terminal. A extensão da despolarização depende
da quantidade de ACh liberada na fenda sináptica. Essa liberação é de natureza
quântica, isto é, a ACh é liberada em quantidades discretas pelo neurônio motor
pré-sináptico. Cada quantum de ACh corresponde ao conteúdo de uma única
vesícula sináptica e provoca pequena despolarização na placa motora, denominada
potencial da placa motora em miniatura (PPMM). Em condições de repouso, são
detectados PPMM esporádicos na placa motora terminal, correspondendo a um
baixo nível basal de liberação não estimulada de ACh, que decorre da fusão
espontânea da vesícula com a membrana pré-sináptica do axônio motor. Em
contrapartida, a chegada de um potencial de ação à terminação do axônio motor
provoca fusão de uma quantidade muito maior de vesículas (até milhares) com a
membrana neuronal e liberação da ACh. Na placa motora terminal, o resultado
consiste em despolarização relativamente grande, denominada potencial da placa
motora (PPM) (Figura 9.5). A magnitude do PPM é mais do que suficiente para
deflagrar um potencial de ação de propagação através da fibra muscular,
produzindo, assim, uma única contração ou “abalo muscular”.
Efeitos autônomos
Roteiro
Pergunta 1:
Em termos fisiológicos, qual o efeito da ativação do SNA Simpático e
Parassimpático sobre este órgão ou sistema?
Pergunta 2
Quais os receptores para os neurotransmissores encontrados nos tecidos
estudados?
R: Os receptores são colinérgicos do tipo nicotínico. Na junção neuromuscular é um
receptor muscular e nos gânglios autônomos são receptores neuronais.
Pergunta 3:
Quais as vias intracelulares ativadas pela ligação dos neurotransmissores aos
receptores mencionados ?
R: A acetilcolina constitui o principal neurotransmissor na junção neuromuscular. A
ligação da ACh liberada pelos neurônios motores aos receptores nicotínicos na
membrana da célula muscular resulta em despolarização da placa motora terminal.
Nessa junção, ramos terminais do axônio motor situam-se em uma depressão
sináptica na superfície das células musculares. Quando o neurônio dispara, ocorre
liberação de acetilcolina das terminações do neurônio motor. A ACh liberada
difunde-se pela fenda sináptica, ligando-se a receptores ionotrópicos regulados por
ligante situados na membrana muscular pós-sináptica. Essa ligação da ACh a seus
receptores produz aumento transitório na probabilidade de abertura dos canais
iônicos associados ao receptor. Em contrapartida, a chegada de um potencial de
ação à terminação do axônio motor provoca fusão de uma quantidade muito maior
de vesículas (até milhares) com a membrana neuronal e liberação da ACh. Na placa
motora terminal, o resultado consiste em despolarização relativamente grande,
denominada potencial da placa motora.
Na junção neuromuscular, os neurônios motores inervam um grupo de fibras
musculares. A área das fibras inervadas por um neurônio motor individual é
designada como região da placa motora (como escrito acima). Múltiplas
terminações pré-sinápticas estendem-se a partir do axônio do neurônio motor. A
acetilcolina não apenas deflagra a contração muscular como seu efeito primário na
junção neuromuscular, como também modula sua própria ação nesse sítio. Os
receptores colinérgicos pré-sinápticos, localizados na terminação axônica do
neurônio motor, respondem à ligação da ACh facilitando a mobilização das
vesículas sinápticas.
A neurotransmissão através dos gânglios autônomos é complicada visto que
vários receptores estão envolvidos no processo.
Pergunta 4:
Qual a consequência funcional da ativação destes receptores pelos seus
agonistas? E no caso de inibição dos receptores, qual a consequência
funcional?