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ADMINISTRAÇÃO
Matricula: 1011521/3
Fortaleza
2010
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SUMÁRIO
1 Introdução .......................................................................................... 1
4 Conclusão ............................................................................................4
5 Bibliografia .........................................................................................5
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1 INTRODUÇÃO
Neste trabalho abordarei, de forma simplista, dois temas de grande importância na vida humana;
A moeda e a inflação. O mundo gira em torno da moeda, do dinheiro e do valor aplicado a tal objeto, tudo
que queremos adquirir para suprir nossas necessidades humanas infinitas e ilimitadas é através da moeda.
Por muitos anos a única forma de adquirir bens e/ou serviços era através da troca, também
conhecido como escambo, mas isso era um grande problema para as civilizações antigas, pois era necessário
carregar, na maioria das vezes, grandes objetos, animais ou produtos de origem agrícola, e isso dificultava o
desenvolvimento da economia.
A valorização da moeda é dada através do processo de inflação e deflação, sendo que a inflação
diminui o poder de compra, e a deflação aumenta. A causa dos processos inflacionários / deflacionários e
por conta da percepção de valor das pessoas e, também, através da lei da oferta e demanda.
Desde as primeiras civilizações até meados do século VII a.C. não existia a noção de dinheiro
como estamos acostumados a ver e lidar nos dias atuais. As pessoas adquiriam alimentos e objetos através
de trocas, ou seja, escambo ou barganha. Uma pessoa que possuía terras e plantava arroz ou outro alimento
qualquer, poderia plantar mais do que realmente precisava, sendo que os alimentos excedentes, este produtor
poderia trocar por artigos produzidos por outros produtores. O gado bovino era uma excelente moeda de
troca devida suas várias utilidades para quem o barganhava, como locomoção própria, reprodutibilidade e
possibilidade de prestação de serviços. Assim como o gado, o sal também foi utilizado como moeda de troca
devida sua dificuldade de obtenção, para a época, e grande importância na conservação dos alimentos.
Destas duas práticas originaram-se palavras como pecúlio (dinheiro acumulado) – derivado da palavra
latinapecus (gado), capital (patrimônio) – palavra derivada latim capita (cabeça) e salário (remuneração paga
ao empregado, por empregador) – originada da utilização do sal para o pagamento de serviços prestados em
Roma.
Entretanto, com o tempo tudo foi mudando e as mercadorias que eram utilizadas como moedas
foram perdendo sua força assim que o homem descobriu a possibilidade de trabalhar com o metal, que
naquele tempo era muito utilizado na fabricação de utensílios, como ferramentas e armas, entre outros. O
homem descobriu, então, que era muito mais fácil carregar ouro em barra (a princípio) do que carregar
mercadorias para se fazer trocas, pois este ocupava menos espaço. Com o tempo o formato, tamanho e
composição das moedas foram sendo aprimorados até que se chegassem ao formato da moeda que
conhecemos nos dias de hoje. Entretanto, a moeda em forma de cédulas feitas de papel só surgiu no período
da Idade Média. Com o intuito de facilitar mais ainda as transações comerciais, os negociantes da época
inventaram uma espécie de recibo para não ter que carregarem suas riquezas de um lugar para o outro, ou
seja, as pessoas poderiam guardar suas riquezas com ourives ou igrejas da região, que em troca lhes emitiam
os recibos. A partir da idéia do recibo surgiu à moeda de papel, que por sua vez também sofreu varias
transformações. E a partir da idéia dos negociantes de guardarem seus pertences nas igrejas e ourives, surgiu
a idéia de Banco. Assim, o dinheiro evoluiu para forma que conhecemos hoje, um processo que levou cerca
de 2000 anos.
Meio de troca: A moeda é o instrumento intermediário de aceitação geral, para ser recebido em
contrapartida da cessão de um bem e entregue na aquisição de outro bem (troca indireta em vez de
troca direta). Isto significa que a moeda serve para solver débitos e é um meio de pagamento geral.
Unidade de conta: Permite contabilizar ou exprimir numericamente os ativos e os passivos, os
haveres e as dívidas.
Reserva de valor: A moeda pode ser utilizada como uma acumulação de poder aquisitivo, a usar no
futuro. Assim, tem subjacente o pressuposto de que um encaixe monetário pode ser utilizado no
futuro, isto porque pode não haver sincronia entre os fluxos da despesa e das receitas, por motivos de
precaução ou de natureza psicológica. A moeda não é o único ativo a desempenhar esta função; o
ouro, as ações, as obras de arte e mesmo os imóveis também são reservas de valor. A grande
diferença entre a moeda e as outras reservas de valor está na sua mobilização imediata do poder de
compra (maior liquidez), enquanto os outros ativos têm de ser transformados em moeda antes de
serem trocados por outro bem.
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3 PROCESSO INFLACIONÁRIO
Há ainda aqueles que discutem a chamada inflação (por razão) estrutural, que tem a ver com
alguma questão especifica de uma determinado mercado, como pressão de sindicatos, tabelamento de preços
acima do valor de mercado (caso do salário mínimo), imperfeições técnicas no mecanismo de compra e
venda.
Outro tipo de inflação, também muito danoso, é a Inflação Inercial, onde há um circulo vicioso
de elevação de preços, taxas e contratos, com base em índices de inflação passados. Quase na mesma linha,
podemos citar ainda a Inflação de Expectativas, consequência de um aumento de preços provocados pelas
projeções dos agentes sobre a inflação.
4 CONCLUSÃO
A importância que a moeda tem para humanidade é imensa, foi ela que proporcionou o grande
desenvolvimento intelectual humano, pois cada individuo passou a desenvolver mais sua atividade mental, a
fim de adquirir riquezas, a moeda facilitou e facilita o acumulo de riquezas. O dinheiro é realmente um
sistema complexo e abrangente, presente em quase todos os aspectos de nossas vidas, em que vários fatores
são necessários para atribuir valores a moeda, porém, não podemos negar, que o real valor do dinheiro está
em nossa crença, a fé de que pedaços de metal e cédulas de papel valham alguma coisa.
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5 BIBLIOGRAFIA