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punível como crime (Código Penal art. 184 e §§; Lei 6.895/80), com busca, apreensão e indenizações diversas (Lei 9.610/98 – Lei
dos Direitos Autorais – arts. 122, 123, 124 e 126).
Metodologia da Pesquisa
Científica
Capítulo 1: Conhecimento ..............................7
Objetivos da sua aprendizagem .................................7
Você se lembra? ................................................................7
1.1 Os riscos do conhecimento ..............................................8
1.2 Tipos de conhecimento ....................................................... 11
1.3 Métodos e formas de raciocínio ............................................... 20
1.4 As ciências: classificação ............................................................. 26
Atividades ............................................................................................... 31
Reflexão ...................................................................................................... 32
Leitura recomendada ...................................................................................... 32
Referências ........................................................................................................ 37
No próximo capítulo ............................................................................................ 38
Capítulo 2: Metodologia Aplicada ...................................................................... 39
Objetivos da sua aprendizagem ................................................................................ 39
Você se lembra? ......................................................................................................... 39
2.1 A leitura e a redação científica: fichamento, resumo e resenha ............................ 40
2.2 Método científico ................................................................................................... 43
2.3 Definição de pesquisa ............................................................................................. 46
2.4 Tipos de pesquisa .................................................................................................... 52
Atividades ...................................................................................................................... 59
Reflexão......................................................................................................................... 59
Leitura recomendada .................................................................................................... 59
Referências .................................................................................................................. 63
No próxima capítulo .................................................................................................. 65
Capítulo 3: Elaboração de Trabalhos Acadêmicos: Normas e Formatação ..... 67
Objetivos da sua aprendizagem ........................................................................... 67
Você se lembra? ............................................................................................... 67
3.1 Trabalhos acadêmicos............................................................................ 68
3.2 Trabalhos científicos ......................................................................... 70
3.3 Elementos dos trabalhos acadêmicos ............................................. 77
Atividades ......................................................................................... 88
Reflexão ....................................................................................... 89
Leitura recomendada ............................................................... 89
Referências ......................................................................... 92
No próximo capítulo ....................................................................................................... 93
Capítulo 4: Elaboração de Referências .......................................................................... 95
Objetivos da sua aprendizagem ...................................................................................... 95
Você se lembra? .............................................................................................................. 95
4.1 O que é considerado plágio? .................................................................................... 96
4.2 Categorias ................................................................................................................ 98
4.3 Regras de apresentação ............................................................................................ 99
4.4 Referências por tipo de publicação ........................................................................ 102
4.5 Ordenação das referências ..................................................................................... 104
4.6 Aspectos gráficos ................................................................................................... 105
4.7 Autoria .................................................................................................................. 106
4.8 Tipos específicos de publicações .......................................................................... 109
4.9 Referências legislativas.......................................................................................... 112
4.10 Partes de monografias ......................................................................................... 114
4.11 Trabalhos apresentados em eventos científicos.................................................... 115
4.12 Publicações periódicas ......................................................................................... 116
4.13 Documentos eletrônicos ...................................................................................... 118
Atividade ...................................................................................................................... 121
Reflexão ........................................................................................................................ 121
Leitura recomendada .................................................................................................... 122
Referências ................................................................................................................... 122
No próximo capítulo ..................................................................................................... 123
Capítulo 5: A construção do Conhecimento na Universidade e a
Importância do Projeto Político Pedagógico ............................................................ 125
Objetivos da sua aprendizagem .................................................................................... 125
Você se lembra? ............................................................................................................ 126
5.1 Um passeio muito breve pela história da educação ............................................... 127
5.2 A definição da universidade no Brasil e suas atribuições....................................... 131
5.3 A atividade científica: a produção científica e as agências de fomento à pesquisa 133
5.4 O sistema Lattes e a importância dos periódicos científicos. ................................. 142
5.5 O Projeto Político Pedagógico (PPP) ..................................................................... 146
Atividade ...................................................................................................................... 150
Reflexão ........................................................................................................................ 150
Leitura recomendada .................................................................................................... 150
Referências ................................................................................................................... 150
Prezados(as) alunos(as)
O objetivo da disciplina Metodologia
Científica é oferecer ao aluno instrumentos
para que possa desenvolver suas potenciali-
dades, ampliando a eficiência e a eficácia de sua
aprendizagem. O aluno universitário precisa, muitas vezes,
aprender a pensar e a aprender para tornar sua vivência
universitária mais proveitosa, reduzindo drastica-
mente a possibilidade de fracasso.
Para tanto, é necessário um maior entendimento sobre o con-
ceito de competência, que pode ser entendida como “domínio
dos conteúdos, dos métodos, das técnicas das várias ciências, en-
fim, o domínio das habilidades específicas de cada área de formação
e de cada forma de saber e de cultura” (Severino 1999, p. 16). A com-
petência é, portanto, uma característica da qual o ensino superior não
pode prescindir para não ter que compactuar com o superficialismo e a
mediocridade tão comuns no âmbito educacional.
O amadurecimento do jovem e do adulto em ambiente de ensino superior
é crucial para a aquisição de competência técnica, científica ou profis-
sional, sem a qual se torna difícil dar sentido àquilo que se propuseram a
estudar nos cursos que escolheram. Tal amadurecimento não pode ser
obtido sem esforço deliberado e persistente por parte do aluno.
Nesta disciplina serão apresentados e discutidos aspectos relevantes para
a compreensão de diversos fatores que podem contribuir para o cresci-
mento acadêmico, profissional e pessoal do aluno de 3o grau.
Bom estudo!
Conhecimento
Podemos definir conhecimento como
uma tomada de consciência do ato de conhe-
cer. Desde seu nascimento, o homem adapta-se
progressivamente a um mundo preexistente e, no
processo de socialização, procura encontrar respostas
para suas dúvidas e incertezas por meio do questiona-
mento progressivo dos significados do mundo que o cerca.
Assim, todo o desenvolvimento experimentado pela humani-
dade é fruto da incessante busca do homem pela compreensão do
universo circundante e o desejo de aprimorá-lo.
Você se lembra?
Você dever ter aprendido ou pelo menos ouvido falar de Galileu
Galilei. Lembra-se de que ele foi punido por deter um conhecimento
considerado herético no seu tempo? Caso tenha se lembrado, você
conhece a importância do conhecimento? É muito provável também
que já tenha ouvido alguma informação baseada no senso comum,
como, por exemplo, “o leite azeda”. Esse tipo de informação é de-
nominado “conhecimento popular”. Nesse capítulo, serão abor-
dadas as características e os tipos de conhecimento e alguns
métodos científicos, além da discussão sobre ciência.
Metodologia da Pesquisa Científica
Definição
O conhecimento deve ser compreendido como um processo dinâmi-
co, inacabado e em constante transformação e adaptação. Ao relacionar-se
com o meio, o homem faz uso de diversas formas de conhecimento e, por
meio dessas formas, ele transforma o mundo ao mesmo tempo em que é
transformado. Como veremos mais adiante, a ciência é uma das formas de
conhecimento, com características próprias, como a possibilidade de ser
verificada e comprovada por outros.
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Conhecimento – Unidade 1
1 Galileu – vida e pensamento. Ed. Martin Claret, 1998. Disponível em: <http://www.internext.com.br/valois/
pena/1633.htm> . Acesso em: 10/9/2009
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Metodologia da Pesquisa Científica
S O
Conhecimento
Conhecimento
S = Sujeito
O = Objeto
A produção do conhecimento fruto dessa relação entre Sujeito e
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Metodologia da Pesquisa Científica
PAHA_L / DREAMSTIME.COM
C.2.C Conhecimento popuCar
E senso comum, o que é?
Muitas vezes, o entendimento repousa sobre as constatações feitas,
vinculadas às observações pessoais que são construídas de forma assis-
temática, fruto da vivência cotidiana e dos valores que perpassam essas
relações. Por isso são generalizados, isto é, disseminados em grupos como
possuidores de verdade.
A esse tipo de conhecimento denominamos senso comum. As ex-
plicações produzidas podem até possuir certo grau de exatidão, porém não
há preocupação com os princípios, com a sistematização e o rigor que a
ciência exige. Em contraponto, o conhecimento científico é racional, me-
tódico e passível de ser comprovado.
Este tipo de conhecimento, também chamado de espontâneo, vulgar
ou empírico, surge do viver cotidiano e geralmente se apresenta
desprovido de método e sistematicidade, pautando-se unicamente pela
prática e percepções cotidianas. Na tentativa de encontrar explicações para
os acontecimentos cotidianos, consegue basicamente uma percepção do
que o rodeia, sem se preocupar com relações de causa e efeito e sem uma
postura racional.
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Conhecimento – Unidade 1
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Metodologia da Pesquisa Científica
WIKIMEDIA
animais, vasos, bacias e outros vasilhames e havendo ainda uma es- cassa
iluminação; O Mito disse que os habitantes daquele lugar infeliz só
poderiam enxergar o bruxuleio das sombras dos objetos sendo carregados,
surgindo e se desfazendo diante deles. Era assim que viviam os homens,
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Conhecimento – Unidade 1
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Metodologia da Pesquisa Científica
SHOCK / DREAMSTIME.COM
e não aquela que fica de pé a qualquer preço. Nesse sentido, pode-se afir-
mar que para algo ser científico é necessário que seja discutível, já que a
ciência surgiu da recusa em aceitar o saber institucionalizado.
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Conhecimento – Unidade 1
2 Maiêutica: O momento do “parto” intelectual é chamado de maiêutica socrática. Esse “parto” é a busca da verdade
no interior do homem. O processo era conduzido por Sócrates em dois momentos distintos: em primeiro lugar, ele
levava seus interlocutores ou alunos a questionar seu próprio conhecimento sobre um dado assunto. Em
seguida, Sócrates fazia com que concebessem uma nova ideia ou opinião sobre o mesmo assunto. Desse
modo, por meio de questões simples e contextualizadas, a maiêutica leva à elaboração de ideias complexas.
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Metodologia da Pesquisa Científica
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Conhecimento – Unidade 1
TOSE / DREAMSTIME.COM
Uma vez que as ciências se manifestam por meio de procedimentos,
podemos afirmar que o método científico é um conjunto de regras básicas
que o cientista tem à mão para desenvolver uma experiência e produzir
conhecimento, além de corrigir e integrar conhecimentos anteriores. Ele
tem como base a junção de evidências que devem ser observáveis, empíri-
cas e mensuráveis, sempre baseadas no uso da razão. Independentemente
do fato de que os procedimentos utilizados nas ciências podem variar em
função da área da ciência, é possível determinarmos elementos que fazem
a diferenciação entre o método científico e outros métodos.
Uma vez que tanto a indução quanto a dedução são formas de
raciocínio e/ou argumentação, os dois conceitos podem ser definidos como
Metodologia da Pesquisa Científica – Proibida a reprodução – © UniSEB
C.3.3 Indução
Segundo Barros e Lehfeld (2007, p.76), “indução é “um processo
mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficien-
temente constatados, infere-se uma verdade gerada ou universal e não
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Metodologia da Pesquisa Científica
O aluno 1 é inteligente.
O aluno 2 é inteligente.
O aluno 3 é inteligente.
O aluno N é inteligente.
Portanto, todo aluno é inteligente.
O diamante é caro.
O rubi é caro.
A esmeralda é cara.
Diamante, rubi e esmeralda são pedras preciosas.
Logo, toda pedra preciosa é cara.
O aluno 1 é inteligente.
O aluno 2 é inteligente.
O aluno 3 é inteligente.
O aluno N é inteligente.
Portanto, todo aluno é inteligente.
C.3.4 Dedução
A dedução é a argumentação que tornam explícitas verdades par-
ticulares que estão contidas em verdades universais, ou seja, o raciocínio
caminha do geral para o particular. O ponto de partida é o antecedente, o
qual afirma uma verdade universal, e o ponto de chegada é o consequente,
que afirma uma verdade menos geral (ou particular) contida implicita-
mente no primeiro. A dedução consiste num recurso metodológico em que
a experimentação caso por caso é menos importante que a racionalização
ou a combinação de ideias em sentido interpretativo.
De acordo com Salomon (1994, p. 47), algumas características bási-
cas distinguem os argumentos dedutivos dos indutivos:
Dedutivos Indutivos
Exemplo 1 • (Dedutivo)
Todo mamífero tem um coração.
Ora, todos os cães são mamíferos.
Logo, todos os cães têm um coração.
Exemplo 2 • (Indutivo)
Todos os cães que foram observados tinham um coração
Logo, todos os cães têm um coração.
Com relação aos exemplos acima, Marconi e Lakatos (op. cit. p. 63)
argumentam:
No exemplo dedutivo, para que a conclusão “todos os cães tem um
Metodologia da Pesquisa Científica – Proibida a reprodução – © UniSEB
coração” fosse falsa, uma das ou as duas premissas teriam de ser falsas: ou
nem todos os cães são mamíferos ou nem todos os mamíferos têm um
coração. Por outro lado, no argumento indutivo é possível que a premissa
seja verdadeira e a conclusão seja falsa: o fato de não ter, até o presente,
encontrado um cão sem coração, não é garantia de que todos os cães te-
nham um coração.
Assim, enquanto o método dedutivo oferece conclusões verdadeiras
às premissas verdadeiras, o método indutivo conduz a conclusões prová-
veis apenas.
25
Metodologia da Pesquisa Científica
De fato, para este novo homem, não cabia mais um mundo limitado
pelo dogma. O surgimento do comércio e a necessidade de sua ampliação
exigiam novos critérios de verdade: fundados na observação empírica do
real, na experimentação e na mensuração, enfim, em formas que possibili-
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Conhecimento – Unidade 1
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Metodologia da Pesquisa Científica
lógico. Para tanto, após considerar que a certeza repousava no fato de que
o sujeito pensante, para assim o ser, precisava existir. Tomou esta consta-
tação como regra geral por meio do cogito, ergo sun – penso , logo existo.
Esta forma preponderante do pensamento foi gestada no Renas- cimento
e assumiu vários contornos alcançando seu triunfo a partir do século
XIX. Foi nesse período que a pesquisa voltou-se para a resolução de
problemas de várias ordens, tais como: a descoberta de micróbios e
bacilos e os mecanismos para combatê-los; a invenção do telégrafo e do
telefone; urbanização decorrente da intensificação fabril, entre outros.
Entretanto, nem todos buscaram e buscam na ciência a explicação para
todas as coisas, inclusive hoje vivemos a crise da ciência enquanto único
critério de verdade pautado nos princípios próprios do cartesianismo.
Vimos a origem da ciência, mas podemos nos perguntar: de onde
vem o termo Ciência? O termo ciência provém do verbo em latim Scire,
que significa aprender, conhecer. Em toda sua história, o homem enga-
jou-se em uma jornada com o objetivo de buscar o conhecimento para
chegar a respostas sobre certas questões relacionadas a problemas do seu
cotidiano. Um dos meios mais utilizados para explicar sua realidade era a
criação de mitos, ou seja, por meio da mitologia, o homem tentava “expli-
car o inexplicável”. Se hoje é ‘óbvio’ que a Terra é redonda, até o início
das Grandes Navegações no século XV era ‘óbvio’ que a Terra era plana.
Se hoje é ‘óbvio’ que o homem pode voar em um equipamento mais pesa-
do que o ar, há pouco mais de um século era
‘óbvio’ que o homem só poderia voar
em equipamentos mais leves que o Ciência é sempre instável: não só
ar, como os balões. Assim, muitas cresce, mas também muda de direção;
novos conhecimentos nem sempre confir-
coisas que eram óbvias no passa- mam os anteriores, e os paradigmas sucedem-
do deixaram de ser e, da mesma se, por vezes em meio a polêmicas acirradas e
forma, o que é óbvio hoje pode irreconciliáveis.
Todavia, a ciência futura é imprevisível, não nos
não ser em algum momento no cabendo pressupor limites, que bem podem
futuro. ser devidos à limitação do nosso olhar atual
(DEMO, 2000, p. 46).
Assim, nosso mundo e nossa
sociedade podem sempre “contar
com” um mundo preexistente:
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Albert Einstein
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Conhecimento – Unidade 1
Atividades
Testando seu conhecimento
RefCexão
Durante toda a vida, o ser humano tem de lidar com experiências
relacionadas a dor, prazer, sede, saciedade, calor, frio; portanto, o conhe-
cimento se dá pela necessidade de adaptação, interpretação e assimilação
às circunstâncias inerentes ao meio em que ele vive. Assim, podemos afir-
mar que o conhecimento, ou o ato de conhecer, funciona como um meio
de solução dos problemas comuns à vida. Já o conhecimento científico é
produzido pela investigação científica. Além de suprir a necessidade de
encontrar respostas e soluções para problemas de ordem prática da vida
cotidiana, também se caracteriza por ser um conhecimento que possibilita
explicações sistemáticas que podem ser testadas e aceitas ou refutadas por
meio de provas empíricas.
Leitura recomendada
JGROUP / DREAMSTIME.COM
mandam. Quando o médico lhe dá uma receita você faz perguntas? Sabe
como os medicamentos funcionam? Será que você se pergunta se o médi-
co sabe como os medicamentos funcionam? Ele manda, a gente compra e
toma. Não pensamos.
Obedecemos a esse mandamento médico. Não precisamos
pensar, porque acreditamos que há indivíduos especializados e com-
petentes em pensar. Pagamos para que ele pense por nós. Depois, ainda
dizem por aí que vivemos em uma civilização científica. . . O que
eu disse dos médicos você pode aplicar a tudo. Os economistas
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Metodologia da Pesquisa Científica
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Metodologia da Pesquisa Científica
que não passaram por um treinamento científico. Vamos pensar sobre uma
destas pessoas no exemplo a seguir.
Uma dona de casa pega uma dada quantia de dinheiro e vai à feira.
Não se formou em coisa alguma. Quando tem de preencher formulários,
diante da informação “profissão” ela coloca “prendas domésticas” ou “do
lar”. Uma pessoa comum como milhares de outras. Vamos pensar em
como ela funciona lá na feira, de barraca em barraca. Seu senso comum
trabalha com problemas econômicos: como adequar os recursos de que
dispõe, em dinheiro, às necessidades de sua família em comida. Para isso,
ela tem de processar uma série de informações. Os alimentos que lhe são
oferecidos estão classificados como indispensáveis, desejáveis e supérflu-
os. Os preços são comparados. A estação dos produtos é verificada: pro-
dutos fora de estação são mais caros. Seu senso econômico, por sua vez,
está acoplado a outras ciências. Ciências humanas, por exemplo. Ela sabe
que alimentos não são apenas alimentos.
Mesmo que nunca tenha lido Veblen ou Lévi-Strauss, ela sabe do
valor simbólico dos alimentos. Uma refeição é uma dádiva da dona de
casa, um presente. Com a refeição ela diz algo.
Oferecer chouriço para um marido de religião adventista ou feijoada
para uma sogra que tem úlceras é romper claramente com uma política de
coexistência pacífica. A escolha de alimentos, assim, não é regulada
apenas por fatores econômicos, mas por fatores simbólicos, sociais e po-
líticos. Além disso, a economia e a política devem fazer lugar para o esté-
tico: o gostoso, o cheiroso, o bonito. E para o dietético. Assim, ela ajunta
o bom para comprar, com o bom para dar, com o bom para ver, cheirar e
comer, com o bom para viver.
É senso comum? É. A dona de casa não trabalha com aqueles ins-
trumentos que a ciência definiu como científicos. É comportamento ingê-
nuo, simplista, pouco inteligente? De forma alguma. Sem o saber, ela se
comporta como uma pianista, em oposição ao especialista em trinados. É
provável que uma mulher formada em dietética, e em decorrência de sua
(de)formação, em breve se veja diante de problemas na casa, em virtude
de sua ignorância do caráter simbólico e político da comida. Especialista
em trinados.
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Conhecimento – Unidade 1
todas as receitas para o dia a dia, bem como os ideais e as esperanças que
constituem a capa do livro de receitas.
E a ciência? Não é uma forma de conhecimento diferente do senso
comum. Não é um novo órgão. Apenas uma especialização de certos ór-
gãos e um controle disciplinado do seu uso.
Você é capaz de visualizar imagens? Então, pense no senso comum
como as pessoas comuns. E a ciência? Tome esta pessoa comum e hiper-
trofie um dos seus órgãos, atrofiando os outros. Olhos enormes, nariz e
ouvidos diminutos. A ciência é uma metamorfose do senso comum. Sem
ele, ela não poderia existir. E esta é a razão porque não existe nela nada de
misterioso ou extraordinário.
Referências
ARAÚJO, Inês Lacerda. Introdução à filosofia da ciência. 2. ed.
Curitiba: Ed. da UFPR, 1998.
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Metodologia da Pesquisa Científica
No próximo capCtuCo
Por muito tempo, o homem buscou no conhecimento as respostas a
certas questões referentes ao seu dia a dia. Algumas respostas tinham
cunho místico, o que levava à criação de mitologias. Quando o homem
passou a questionar tais respostas e a procurar explicações mais plausí-
veis, por meio da razão, passou a obter respostas que se aproximavam mais
da realidade das pessoas. Tais respostas passaram a ser mais bem aceitas
pela sociedade e podemos afirmar que essa nova forma de pensar criou a
possibilidade da ideia de ciência para explicar os fenômenos por meio da
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Metodologia Aplicada
Neste capítulo, você conhecerá as par-
ticularidades de importantes técnicas de estudo,
essenciais não só para a elaboração de trabalhos
científicos, mas também para seu desem-
penho na graduação. Além disso, aprenderá tipos e
métodos de pesquisa e, com base nessas informações, poderá
escolher o(s) mais adequado(s) ao seu objeto de investigação.
O termo método tem origem na palavra grega methodos, que
significa “caminho para chegar a um fim”.
Trata-se, portanto, de um conjunto de processos que deve ser
executado para produzir e processar um sistema, definindo “o que”
e “como” algo deve ser feito.
Saber pesquisar é fundamental para o sucesso acadêmico e profissio-
nal de qualquer pessoa, já que a pesquisa permeia nosso dia a dia, quer
tenhamos ou não consciência deste fato.
Você se lembra?
As habilidades de interpretação e produção textual constituem a base de
todo trabalho acadêmico, principalmente da produção cientifica. O autor
de um trabalho deve preocupar-se não apenas com o conteúdo, mas tam-
bém com o uso adequado da língua. Além do conhecimento da norma-
-padrão, dominar técnicas como o resumo, a resenha e o fichamento
são primordiais para a elaboração dos trabalhos acadêmicos. É
provável que você já tenha feito resumos, mas a técnica apurada
o auxiliará tanto no desenvolvimento de um trabalho científico
como no estudo das disciplinas de seu curso.
Você já leu algum resultado de uma pesquisa científica?
Já observou que há diferentes tipos de pesquisa e mé-
todos? Leia o capítulo dois para conhecer melhor
tais assuntos.
Metodologia da Pesquisa Científica
2.C.C Fichamento
O fichamento de leitura é uma técnica bastante difundida e usada por
estudantes e consiste no registro de informações sobre uma obra ou texto.
Tais observações podem ser feitas em fichas, em folhas de papel ou em
meios eletrônicos, prática mais sustentável. Dito de outra maneira, fichar
é escolher, estruturar e registrar informações para consulta e fonte para
estudos posteriores.
Para fichar um texto, é preciso que o leitor compreenda claramente
os tópicos (assuntos) essenciais do texto-base a fim de selecionar os mais
relevantes de acordo com seu objetivo. E para compreendê-los, é preciso
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fazer uma primeira leitura mais rápida, sem anotações, apenas para enten-
der o sentido global do texto. Esse primeiro contato com a obra permite a
determinação do tema, a análise geral dos aspectos estruturais, do voca-
bulário, do estilo do autor, dentre outras. Na sequência, realiza-se uma se-
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Metodologia Aplicada – Capítulo 2
2.C.2 Resumo
A elaboração de resumos é técnica igualmente relevante para a
confecção de trabalhos científicos. Assim como ocorre com a noção de
“fichamento”, também há nuances nas definições de “resumo”. Ramos
(2009, p. 155) o define como: “um pequeno texto que destaca as ideias do
texto-base, logo, mantendo fidelidade às mesmas”. Medeiros o define
como uma síntese das ideias relevantes selecionadas de forma articulada.
Na maioria das definições, está contida a ideia básica de apresentação
concisa dos pontos relevantes de um documento/texto.
Para Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi (apud
CHATT, 2014), o resumo é a apresentação de uma síntese bem clara e
concisa das ideias principais da obra ou texto, tendo como características:
não ser um sumário ou índice das partes que compõem a obra, mas sim
a exposição abreviada das ideias; não é transcrição como na ficha-
mento de citação, ou seja, o resumo deve ser realizado com as próprias
palavras do leitor; não deve ser extensa, como dito deve apresentar as
ideias principais; e não precisa obedecer estritamente à estrutura da obra,
afinal, a redação do resumo deve conter o essencial do texto.
2.C.3 Resenha
A resenha distingue-se basicamente do resumo por apresentar o
julgamento do leitor sobre o texto-base. Assim como nas demais técnicas,
a resenha também pressupõe o poder de síntese, objetividade e argumen-
tação eficientemente. Assim, é possível que o leitor aponte problemas e
erros ou aspectos positivos da obra, elogiando-a de forma ponderada. A
crítica também deve ser sensata e fundamentada em argumentos sólidos.
A maioria dos estudiosos estabelece diferença entre a resenha infor-
mativa e a crítica. De acordo com Ramos (2009), na resenha acadêmica
crítica, descrevem-se minuciosamente os fatos, analisando-os, estabele-
cendo comparações e emitindo juízos de valor. Já na resenha informativa,
resume-se clara e sucintamente um texto, não há a opinião do autor.
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Metodologia Aplicada – Capítulo 2
• 1) Problema
• 2) Hipótese
• 3) Experimentação
• 4) Conclusão
• 5) Se necessário, nova hipótese
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Metodologia da Pesquisa Científica
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Metodologia Aplicada – Capítulo 2
AFP / ROGER_VIOLLET
René Descartes
Conexão:
Charles Darwin foi um grande expoente do pensamento científico. Como toda
pesquisa tem início com uma dúvida, ou “problema”, o grande enigma para Darwin
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Metodologia da Pesquisa Científica
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Metodologia Aplicada – Capítulo 2
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Metodologia da Pesquisa Científica
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Metodologia Aplicada – Capítulo 2
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Metodologia da Pesquisa Científica
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Metodologia Aplicada – Capítulo 2
fazem parte da realidade da vida. Não são coisas estanques, mas facetas do
mesmo todo. Por mais que possamos admitir qualidade como algo “mais”
e mesmo “melhor” que quantidade, no fundo, uma jamais subs- titui a
outra, embora seja sempre possível preferir uma à outra (Demo 1999).
O problema de pesquisa de um determinado estudo pode justifi- car
a utilização de uma combinação dos dois métodos, quantitativo e
qualitativo, uma vez que a utilização de apenas um deles pode não ser
suficiente para contemplar as especificidades da pesquisa. No entanto, é
importante salientar que os dois métodos são utilizados com o mesmo
propósito, ou seja, a investigação de diferentes dimensões de um mesmo
problema. Pode-se compreender que os dois métodos se complementam
em vez de se excluírem, tornando possível uma ampliação da abrangên-
cia da pesquisa e maior confiabilidade na interpretação dos resultados.
A realidade social possui dimensões qualitativas, e não se nega a
vigência da qualidade na realidade histórica e social. No entanto, é um fato
corriqueiro que é muito mais fácil falar de quantidade, uma vez que o
método quantitativo é mais visível, palpável, elaborado para testar
hipóteses por meio do uso de instrumentos objetivos e análises estatísti-
cas. O uso dos termos quantitativo e qualitativo para definir dois para-
digmas pode levar a uma dicotomia enganosa. Nesse sentido, não se tra- ta
de estabelecer entre qualidade e quantidade uma polarização radical e
estanque. Cada termo tem sua razão própria de ser e age na realidade como
uma unidade de contrários. Ainda que possam se repelir, também se
necessitam.
O que é realmente relevante nesta discussão são os objetivos do
processo de coleta de dados, ou seja, os instrumentos por meio dos quais
se torna factível a formação ou a testagem de hipóteses. Assim, pode-se
observar que, em experimentos de larga escala, a quantidade de infor-
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Metodologia da Pesquisa Científica
SHOWFACE / DREAMSTIME.COM
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Metodologia Aplicada – Capítulo 2
Afinal, qual é a
relação entre
problema e pesquisa?
Metodologia da Pesquisa Científica – Proibida a reprodução – © UniSEB
Realidade Pesquisa
relação entre os fatos. Será, portanto, o fio condutor que norteará todo o
processo de investigação.
58
Metodologia Aplicada – Capítulo 2
Atividades
Vamos relembrar?
01. Por que o problema de pesquisa deve ser claro, preciso e delimitado a
uma dimensão viável?
Comentário: 1. Porque ele é a chave para o processo de investigação cien-
tífica, pois será a partir das questões insolvidas que a pesquisa será cons-
truída a fim de buscar respostas científicas satisfatórias.
RefCexão
A pesquisa somente será levada a termo se apoiada em um método.
Assim, o domínio teórico é fundamental para que o objeto seja investiga-
do e elucidado.
Leitura recomendada
Texto 1
Veja como esta autora apresenta a discussão sobre o método e a técnica.
Texto 2
Neste texto o autor aborda a construção do método hipotético-
dedutivo.
Texto 3
Agora, o mesmo autor anterior discorre sobre a importância do pro-
blema em uma investigação científica.
[...]
Metodologia da Pesquisa Científica – Proibida a reprodução – © UniSEB
cesso de elaboração das hipóteses, pois é através delas que se rompe a for-
ma usual de perceber as relações que há entre os diferentes fenômenos e
se propõe novas relações, percebendo novos problemas e novas soluções.
62
Metodologia Aplicada – Capítulo 2
Referências
ARAÚJO, Inês Lacerda. Introdução à filosofia da ciência. 2. ed.
Curitiba: Ed. da UFPR, 1998.
63
Metodologia da Pesquisa Científica
64
Metodologia Aplicada – Capítulo 2
No próxima capCtuCo
Os trabalhos científicos que os alunos de graduação são requisitados
a fazer ao longo de seus cursos têm o objetivo de auxiliá-los a aprender
mais e melhor e a tornarem-se profissionais que possuem a desejada ca-
pacidade de usar a pesquisa como instrumento de contínua renovação e
aperfeiçoamento de suas competências. Na unidade a seguir, serão apre-
sentados alguns tópicos que auxiliarão o aluno universitário a melhor
compreender a estrutura básica dos trabalhos científicos.
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65
Metodologia da Pesquisa Científica
Minhas anotações:
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66
Elaboração de
Trabalhos Acadêmicos:
Normas e Formatação
Um trabalho acadêmico é um documento
escrito que representa o resultado de um estudo solicitado
em âmbito educacional, como uma disci- plina, curso ou
programa. O trabalho deve expressar co- nhecimento sobre
o assunto escolhido. Neste capítulo, você
compreenderá a estrutura básica dos trabalhos científicos.
Tais trabalhos o auxiliam a se tornar o profissional que possui
a desejada capacidade de usar a pesquisa como instrumento de
contínua renovação e aperfeiçoamento de suas competências.
Portanto, serão abordadas algumas normas e regras de estruturação
de trabalhos acadêmicos para que possam ser desenvolvidos com
qualidade e proficiência.
Você se lembra?
Ao longo dos anos de estudos de Ensino Fundamental e Médio, os pro-
fessores solicitam trabalhos, como seminários, apresentações, pesquisas
etc. Contudo, os trabalhos acadêmicos vão além dos citados. Você se
lembra de algum professor ter explicado sobre as normas de formata-
ção da ABNT? Neste capítulo, serão apresentadas instruções impor-
tantes para a organização e para a formatação de diversos tipos de
trabalhos acadêmicos, como monografias (geralmente requeridas
no Trabalho de Conclusão de Curso – TCC), dissertações, arti-
gos e outros tipos de trabalhos acadêmicos.
Metodologia da Pesquisa Científica
68
Elaboração de Trabalhos Acadêmicos: Normas e Formatação – Capítulo 3
Documento Caracterização
Texto com autoria declarada que apresenta e
discute ideias, métodos, técnicas, processos e re-
Artigo sultados nas diversas áreas do conhecimento, des-
tinado à divulgação, por meio de periódicos.
Trata de determinado assunto resultante de pesqui-
sa científica, destinado à divulgação por meio de
Artigo científico uma publicação científica, sujeita à sua aceitação
por julgamento (referee).
69
Metodologia da Pesquisa Científica
72
Elaboração de Trabalhos Acadêmicos: Normas e Formatação – Capítulo 3
Não se esqueça
A construção dos artigos deve ser clara, concisa e objetiva, evitan-
do adjetivos supérfluos, rodeios e repetições ou explicações inúteis, bem
como uma forma excessivamente compacta que pode prejudicar a com-
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preensão do texto.
73
Metodologia da Pesquisa Científica
3.2.2.C A formatação
Papel: A4
Margem – Superior: 3 cm; esquerda: 3 cm; inferior: 2 cm;direita: 2 cm
3 cm
3cm 2cm
2cm
Tamanho da fonte
• Título: fonte 16, em negrito, todo em maiúsculo e alinhamento justificado
• Subtítulo: (Resumo, introdução, as partes, conclusão, notas, referências):
fonte 14, sem negrito, todo em maiúsculo e alinhamento justificado
• Texto: fonte 12, entrelinhas 1,5. Para o resumo, serão entrelinhas simples.
Tamanho da fonte:
Exemplo
FAMÍLIA E PROTEÇÃO SOCIAL Fonte 16
Inaiá Maria Moreira de Carvalho I; Paulo Henrique de Fonte 12
Almeida II
I Pesquisadora do Centro de Recursos Humanos e
Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências
Sociais da Universidade Federal da Bahia
II Professor do Mestrado em Economia da Universidade
Federal da Bahia
RESUMO Fonte 12,
Este trabalho se propõe a discutir o papel da família como entrelinhas
mecanismo de proteção social no Brasil dos anos 90. Ele simples
considera tanto as novas tendências e os padrões de
organização da família como as transformações econômicas
e sociais da atualidade brasileira.
Palavras-chave: família e proteção social; família
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74
Elaboração de Trabalhos Acadêmicos: Normas e Formatação – Capítulo 3
3.2.3 Monografia
De acordo com Severino (1999), o termo monografia designa um
tipo específico de trabalho científico. É considerado uma monografia o
trabalho que aborda um único assunto, um único problema. Esse termo é
utilizado, muitas vezes, incorretamente, para designar diferentes tipos de
trabalhos escolares, mesmo que resultantes de investigação científica.
Assim, um trabalho pode ser chamado de monografia na medida em que
cumprir o requisito da especificação, ou seja, o tratamento estruturado de
um tema único, o qual é devidamente especificado e delimitado. Dois
exemplos de monografias utilizados no âmbito da pós-graduação são a
dissertação de mestrado e a tese de doutorado.
a) A monografia não é:
–repetir o que já foi dito por outro, sem se apresentar nada
de novo ou em relação ao enfoque, ao desenvolvi- mento
ou às conclusões;
– responder a uma espécie de questionário; não é executar
um trabalho semelhante ao que se faz em um exame ou
deveres escolares;
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75
Metodologia da Pesquisa Científica
76
Elaboração de Trabalhos Acadêmicos: Normas e Formatação – Capítulo 3
3.3.C.C Capa
78
Elaboração de Trabalhos Acadêmicos: Normas e Formatação – Capítulo 3
3.3.C.3 Errata
79
Metodologia da Pesquisa Científica
3.3.C.6 Resumo
so. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo e que seja
elaborada quando existirem mais de 5 (cinco) siglas ou abreviaturas.
Lista de símbolos: elemento opcional. Deve ser elaborada de acordo
com a ordem apresentada no texto, com o devido significado.
3.3.C.8 Sumário
3.3.2.C Introdução
3.3.2.2 DesenvoCvimento
81
Metodologia da Pesquisa Científica
3.3.2.3 ConcCusão
3.3.3.C GCossário
3.3.3.2 Apêndice
82
Elaboração de Trabalhos Acadêmicos: Normas e Formatação – Capítulo 3
3.3.3.3 Anexo
3.3.3.4 Índice
3.3.4 Formatação
Um trabalho acadêmico é um texto que serve para comunicar resul-
tados de pesquisas e deve seguir as orientações normativas dos trabalhos
acadêmicos, observando-se em especial a NBR 6023/2002, da Associação
Metodologia da Pesquisa Científica – Proibida a reprodução – © UniSEB
83
Metodologia da Pesquisa Científica
Elemento Especificação
Papel Branco, A4 (21cm x 29,7 cm)
Fonte Arial ou Times New Roman, cor preta
O deslocamento da primeira linha de cada parágra-
fo é de 1,5 da margem esquerda. Não separar os
parágrafos com espaço e evitar deixar uma única
Parágrafo linha isolada no início ou no final de uma página. O
texto deve estar com margem justificada.
Número de páginas Mínimo 10 e no máximo 15 páginas (incluindo as
referências bibliográficas).
Tamanho da fonte para o 12
texto
Espaçamento das entrelinhas 1,5
para o texto
Espaçamento das entreli-
nhas para notas de rodapé,
referências, legendas das
ilustrações e das tabelas, Espaço simples
ficha catalográfica, natureza
do trabalho, objetivo, nome da
instituição a que é submetida
e área de concentração.
Citações de mais de três Espaço simples, fonte 11, recuo de 4cm da margem
linhas esquerda
Espaçamento entre títulos e Separados por dois espaços 1,5
texto
Espaçamento entre títulos Separados por dois espaços 1,5
das subseções e texto
Citações com mais de três Deslocamento de 4 cm da margem esquerda, fonte
linhas 11 e espaço entre linhas simples.
Superior e esquerda: 3 cm
Margens
Inferior e direita: 2 cm
Em arábico, no canto superior direito. Conta-se a
partir da folha de rosto de forma sequencial, porém
Número de página indica-se a numeração a partir da Introdução. Caso
existam apêndice e anexo, a numeração segue de
maneira contínua.
Seção primária 1
Seção secundária 1.1
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Elaboração de Trabalhos Acadêmicos: Normas e Formatação – Capítulo 3
Letras maiúscu-
Seção primária las, em negrito,
fonte 16.
Letras maiúscu-
Seção secundária las, sem negrito,
fonte 14, alinha-
do à esquerda
Primeira letra em
maiúscula, de-
Seção terciária mais minúsculas,
fonte 14, alinha-
Destaques das seções do à esquerda
Primeira letra
em maiúscula,
Seção quaternária demais minúscu-
las, fonte 14, em
itálico, alinhado à
esquerda
3.3.5 Citações
Sabendo que o conhecimento é algo produzido e acumulado pela
sociedade ao longo de sua existência, é fundamental que você estabeleça
um diálogo permanente com os autores que tratam do assunto com o qual
você está trabalhando. Assim, um mecanismo legitimador desse diálogo é
utilizar as citações para demonstrar a autoria daquele pensamento, daque-
la ideia, princípio, teoria que se está utilizando. Entende-se, portanto, que
um trabalho intelectual é um tipo de trabalho e como tal deve ser respeita-
do. A norma que trata de citações é a NBR 10520 que apresenta as regras
para a sua indicação.
As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de cha-
mada: numérico ou autor-data. Qualquer que seja o método adotado deve
ser seguido consistentemente ao longo de todo o trabalho, permitindo sua
correlação na lista de referências ou em notas de rodapé.
Metodologia da Pesquisa Científica – Proibida a reprodução – © UniSEB
85
Metodologia da Pesquisa Científica
86
Elaboração de Trabalhos Acadêmicos: Normas e Formatação – Capítulo 3
Exemplos
• Em Teatro Aberto (1963), relata-se a emergência do teatro do absurdo.
• Em Morais (1955, p. 32), assinala [...] a presença de concreções de
bauxita no Rio Cricon.
As informações de data e de página (para o caso de citação literal)
devem sempre vir acompanhadas do nome do autor quando ele aparecer
no texto; quando não aparecer, no final da sentença. Quando o documento
citado não tiver autoria, coloca-se a primeira palavra do título, reticências
(...), vírgula, o ano e a página (para o caso de citação literal).
87
Metodologia da Pesquisa Científica
Atividades
Você já conheceu a estrutura de um artigo científico, um trabalho
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88
Elaboração de Trabalhos Acadêmicos: Normas e Formatação – Capítulo 3
1. O problema de pesquisa:
Defina o seu problema de forma resumida [máximo de três (3) li-
nhas], partindo da linha e do tema já escolhidos. note que o problema de
pesquisa deve ser feito de forma que indique ou se torne a pergunta de
pesquisa.
2. A pergunta de pesquisa:
Faça essa pergunta pensando no seguinte: o que quero responder
com o trabalho que desenvolverei (hipoteticamente)?
3. O título provisório para o seu futuro trabalho: você deve criar o título
[escrevê-lo em no máximo uma (1) linha] de modo que ele seja uma síntese
daquilo que quer fazer. Ele deve estar diretamente ligado a todos os passos
dados até agora!
RefCexão
Nesta unidade foram apresentados diversos tipos de trabalhos aca-
dêmicos e científicos que estão presentes em qualquer contexto escolar.
Para alguns deles, é necessária a formulação de uma ou mais hipóteses.
Uma hipótese representa uma estratégia de ordenamento e direcionamen-
to. A hipótese não decide a tese formulada, uma vez que o principal é a
argumentação e o referencial teórico capazes de sustentar ou rejeitar a
hipótese. No entanto, a hipótese nos fornece inspiração e orientação, além
de contribuir para a formulação de perguntas pertinentes.
Leitura recomendada
Neste texto o autor discute a produção dos relatórios de pesquisa
relacionando-os com sua natureza monográfica.
Metodologia da Pesquisa Científica – Proibida a reprodução – © UniSEB
Texto 1
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica.
19. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997, p. 137 – 138.
Tipos de relatórios de pesquisa científica
Os relatórios de pesquisa, também chamados de trabalhos científi-
cos, são tratados na literatura específica com sentidos diversos, gerando,
muitas vezes, ambiguidade de interpretações.
Há relatórios elaborados com fins acadêmicos e com fins de divul-
gação científica. É usual os professores universitários solicitarem a seus
89
Metodologia da Pesquisa Científica
Texto 2
Aqui autor discute a importância de clarificar os termos usando-os
corretamente, condição importantíssima para uma boa comunicação dos
trabalhos de pesquisa empreendidos pelo acadêmico.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científi-
Proibida a reprodução – © UniSEB
90
Elaboração de Trabalhos Acadêmicos: Normas e Formatação – Capítulo 3
palavra pela própria palavra’ e nunca definir o termo pelo seu contrário);
c) nunca pretender tudo definir, porque a definição é essencialmente uma
análise, devendo necessariamente deter-se nos elementos simples, sufi-
cientemente claros por si’.
[...] Não existem regras padronizadas para alguém saber, com cer-
teza, quais os termos que devem ser selecionados para definição. Isto
depende do discernimento do pesquisador. Mas alguns pontos podem ser
indicados como sugestão, por exemplo, tentar ler o que escrevemos com
“os olhos dos outros”, isto é, como os outros poderiam ler e compreender.
É bom lembrarmo-nos dos esforços que fizemos para chegar a entender
certos termos, que hoje nos parecem simples e claros, mas que, antiga-
mente, nos pareciam obscuros e confusos. Precisamos, ainda, levar em
consideração a divergência relativa a certas palavras e expressões, cujos
significados são discutíveis de acordo com as teorias, áreas de conheci-
mento etc. Será de grande valor, além da nossa reflexão pessoal e autocrí-
tica, consultarmos determinadas pessoas especializadas ou entendidas no
assunto e outras que, por algum motivo mais sério, julgamos poderem ser
úteis e nos ajudare.
Referências
DEMO, P. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Edi-
tora Atlas, 2000.
92
Elaboração de Trabalhos Acadêmicos: Normas e Formatação – Capítulo 3
No próximo capCtuCo
Um problema muito recorrente e muito grave em trabalhos acadê-
micos é o plágio, que consiste na omissão dos créditos do autor ao usar
suas ideias. No próximo capítulo, explicaremos como evitar esse crime!
Uma das dificuldades mais recorrentes encontradas pelos alunos em
trabalhos acadêmicos consiste na elaboração das referências. Assim, o
capítulo 4 trará, com detalhes, importantes subsídios para a elaboração
correta das referências.
Metodologia da Pesquisa Científica – Proibida a reprodução – © UniSEB
93
Metodologia da Pesquisa Científica
Minhas anotações:
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94
Elaboração de
Referências
Item obrigatório, as referências consis-
tem em um conjunto padronizado de ele- mentos
descritivos retirados de um documento, que
permite sua identificação individual. Os termos
referências bibliográficas e bibliografia têm sido
pouco utilizados, devendo-se apenas utilizar o termo
referências.
Você se lembra?
Você já leu trabalhos acadêmicos, reportagens etc. que continham uma
seção de referências no final?
No nosso mundo contemporâneo, paralelamente ao ato de produzir co-
nhecimento, torna-se cada vez mais necessário que as pessoas envolvidas
com pesquisa se preocupem com o levantamento e a identificação de to-
das as fontes de informação que darão sustentação à sua produção.
Além de tratar-se de um registro das fontes pesquisadas, a bibliografia
também atende ou desperta o desejo de aprofundar os conhecimentos
daqueles que tiverem acesso a ela.
De acordo com a ISO, normalização é um processo de formulação e
aplicação de regras visando ao ordenamento de uma atividade especí-
fica, à cooperação e à racionalização de suas condições funcionais.
De acordo com a NBR 6023/2002, da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), referência é o conjunto padronizado
de elementos descritivos, retirados de um documento, que
permite sua identificação individual.
Metodologia da Pesquisa Científica
4. PCágio
SHOWFACE / DREAMSTIME.COM
96
Elaboração de Referências – Capítulo 4
Texto original
Portanto, a gestão organizacional deve ser concebida como um pro-
cesso comprometido com a conquista de resultados diferenciados por
meio de ações simultâneas em toda a organização, baseada em um modelo
plenamente adequado aos objetivos estratégicos definidos pela empresa.
Paráfrase
De acordo com Assunção (2006), a gestão organizacional precisa ser
entendida como um processo que visa a resultados específicos. Para
tanto, ela propõe ações simultâneas em toda a organização que levem em
consideração os objetivos estratégicos previamente definidos.
• Citação direta (com até três linhas) – Você pode reproduzir trechos
curtos de um texto literalmente, mas identificando (entre aspas) que se
trata de uma citação oriunda de outro autor. Veja este exemplo:
Metodologia da Pesquisa Científica – Proibida a reprodução – © UniSEB
97
Metodologia da Pesquisa Científica
• Citação direta (com mais de três linhas) – Você pode reproduzir trechos
mais longos de um texto identificando o autor e utilizando formatação
específica: espaço simples, fonte 11, recuo de 4 cm da margem
esquerda. Veja este exemplo:
4.2 Categorias
Categoria Material
Monografias Livros, tese, dissertações
Periódicos Revistas, jornais
Acórdãos, decisões e sentenças das
Documentos jurídicos cortes ou tribunais, leis, decretos, por-
tarias, jurisprudência, doutrina
Documentos eletrônicos obtidos em Internet, CD-ROM, e-mail, imagens
meio legível por computador (filmes, DVDs ou fitas de vídeo)
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98
Elaboração de Referências – Capítulo 4
99
Quando a ordenação for alfabética, as referências poderão ser indi-
vidualizadas, usando-se números arábicos de forma sequencial e sem si-
nais de pontuação após o número. Pode-se também usar um espaçamento
maior entre as referências. As referências podem aparecer:
– em notas de rodapé;
– nos finais de textos;
– nos finais de capítulos;
– encabeçando resumos ou recensões.
100
• Um autor: ALMEIDA, A. F. Português básico: gramática, redação e
textos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1992.
• Dois autores: MARTINS, D. S.; ZILBERKNOP, L. S. Português ins-
trumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. 24.ed. Porto
Alegre: Sagra Luzzatto, 2003.
• Três autores: RIESMAN, D.; GLAZER, N.; DENNEY, R. A Multi-
dão solitária: um estudo da mudança do caráter americano. São Pau-
lo: Perspectiva, 1971.
• Mais de três autores: ADAMS, R. N. et al. Mudança social na Amé-
rica Latina. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
• Artigo de periódico: TOURINHO NETO, F. C. Dano ambiental. Consu-
lex, Revista Jurídica, Brasília, DF, v. 1, n. 1, p. 18-23, fev. 1997.
• Jornal: NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S.
Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.
• Artigo da Internet: CASTRO, Daniel. Análise: redes saem vitoriosas
com padrão japonês de TV digital. Folha de S. Paulo, São Paulo, 8
mar. 2006, Folha Dinheiro. Disponível em: <http://www1.folha.uol.
com.br/folha/dinheiro/ult91u105780.shtml>. Acesso em: 10 mar.
2006.
Exemplo
CHAUÍ, M. de S. Convite à filosofia. 13.ed. São Paulo: Ática,
2004.
. A Nervura do real: imanência e liberdade em Espinosa.
São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
• Não sendo possível determinar o local, utiliza-se a expressão sine
loco, abreviada e entre colchetes [s.l.].
• Não sendo possível identificar a editora, utiliza-se a expressão sine
nomine, abreviada e entre colchetes [s.n.].
• Não sendo possível identificar o ano da publicação, indica-se o ano
provável (p.e. 1999?), a década provável (p.e.199?) ou o século pro- vável
(p.e. 19??).
• Autor não tem sigla. Se a autoria for de uma entidade coletiva, ela
deverá ser indicada por extenso. Ex.: Organização das Nações Unidas e
não ONU.
Para referências de obras em meio eletrônico, deve-se obedecer aos
padrões indicados para o tipo de suporte impresso, acrescidas das infor-
mações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD,
DVD). Quando se tratar de obras on-line, deve-se indicar o endereço ele-
trônico e a data de acesso. A hora de acesso não é necessária.
tCtuCo próprio
• Dados essenciais
Título da publicação
Título do fascículo, suplemento, número especial
Local de publicação, editora
Indicação do volume, número, mês, ano e total de páginas
• Dados complementares
103
Nota indicativa do tipo do fascículo, quando houver (Ex.: ed.
especial)
Notas especiais.
4.6.2 Margem
As referências são alinhadas somente à margem esquerda.
4.6.3 Pontuação
• Usa-se ponto após o nome do autor/autores, após o título, edição e no
final da referência.
• Os dois-pontos são usados antes do subtítulo, antes da editora e de-
pois do termo (In:).
• A vírgula é usada após o sobrenome dos autores, após a editora, entre
o volume e o número, páginas da revista e após o título da revista.
• O ponto e vírgula, seguido de espaço, é usado para separar os autores.
• O hífen é utilizado entre páginas (ex.: 10-15) e entre datas de fascícu-
los sequenciais (Ex.: 1998-1999).
• A barra transversal é usada entre números e datas de fascículos não
sequenciais (Ex.: 7/9, 1979/1981).
• Colchetes são usados para indicar os elementos de referência que não
Metodologia da Pesquisa Científica – Proibida a reprodução – © UniSEB
105
4.6.4 MaiúscuCas
As maiúsculas, ou caixa alta, são usadas para:
• sobrenome do autor;
• primeira palavra do título quando esta iniciar a referência (Ex.: O
MARUJO);
• entidades coletivas (na entrada direta);
• nomes geográficos (quando anteceder um órgão governamental da
administração: Ex.: BRASIL. Ministério da Educação);
• títulos de eventos (congressos, seminários etc.).
4.7 Autoria
4.7.C Autor pessoaC
Deverá ser indicado o sobrenome, em caixa alta, seguido do preno-
me, abreviado ou não desde que haja padronização neste procedimento, ou
seja, se o autor optar por utilizar os prenomes abreviados, por exemplo, esse
procedimento deverá ser seguido em toda a lista de referências.
• Um autor
SCHÜTZ, Edgar. Reengenharia mental: reeducação de hábitos e pro-
gramação de metas. Florianópolis: Insular, 1997.
• Dois autores
Os nomes deverão ser separados entre si por ponto e vírgula segui-
dos de espaço.
SÓDERSTEN, Bo; GEOFREY, Reed. International economics. 3. ed.
London: MacMillan, 1994. 714 p.
• Três autores
NORTON, Peter; AITKEN, Peter; WILTON, Richard. Peter Norton: a
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106
BRITO, Edson Vianna et al. Imposto de renda das pessoas físicas:
livro prático de consulta diária. 6. ed. atual. São Paulo: Frase Editora,
1996. 288 p.
• Nota: Quando houver mais de três autores, indicar apenas o
primeiro, acrescentando-se a expressão et al. Em casos específicos, tais
como projetos de pesquisa científica nos quais a menção dos no- mes
for indispensável para certificar autoria, será facultado indicar todos
os nomes.
• Autor desconhecido
Nota: Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo
título. O termo anônimo não deve ser usado em substituição ao nome
do autor desconhecido.
PROCURA-SE um amigo. In: SILVA, Lenilson Naveira e. Gerência
da vida: reflexões filosóficas. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 1990. 247.
p. 212-213.
• Pseudônimo
• Nota: Quando o autor da obra adotar pseudônimo na obra a
ser referenciada, este deve ser considerado para entrada. Quando o
verdadeiro nome for conhecido, ele será indicado entre colchetes após
o pseudônimo.
ATHAYDE, Tristão de. [Alceu Amoroso Lima]. Debates pedagógicos.
Rio de Janeiro: Schmidt, 1931.
• Várias obras de um mesmo autor
Em listas bibliográficas, quando o autor for comum a dois ou mais
documentos referenciados sucessivamente e na mesma página, o nome do
autor pode ser substituído por um traço equivalente a seis toques da tecla
correspondente ao sinal para sublinhar. No caso de várias edições de uma
mesma obra referenciada, o título pode também ser substituído por um
traço equivalente a seis toques da mesma tecla, separando-os por ponto.
Metodologia da Pesquisa Científica – Proibida a reprodução – © UniSEB
107
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento
na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1998.
. Cibercultura. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1998.
108
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Bibliografia do folclore brasilei-
ro. Rio de Janeiro: Divisão de Publicações, 1971.
BIBLIOTECA NACIONAL (Lisboa). Bibliografia Vicentina. Lisboa:
[s.n.], 1942.
4.8.2 Livros
DINA, Antonio. A fábrica automática e a organização do trabalho.
2. ed. Petrópolis,RJ: Vozes, 1987. 132 p.
4.8.3 Dicionários
AULETE, Caldas. Dicionário contemporâneo da Língua Portugue-
sa. 3. ed. Rio de Janeiro: Delta, 1980. 5 v.
109
4.8.4 AtCas
MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Atlas celeste. 5. ed.
Petrópolis,RJ: Vozes, 1984. 175 p.
4.8.5 BibCiografias
INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃOEM CIÊNCIA E
TECNOLOGIA. Bibliografia Brasileira de Ciência da Informação:
1984/1986. Brasília: IBICT, 1987
4.8.6 Biografias
SZPERKOWICZ, Jerzy. Nicolás Copérnico: 1473-1973. Tradução de
Victor M. Ferreras Tascón, Carlos H. de León Aragón. Varsóvia: Edito-
rial Científica Polaca, 1972. 82 p.
4.8.7 EncicCopédias
THE NEW Encyclopaedia Britannica: micropaedia. Chicago: Encyclo-
paedia Britannica, 1986. 30 v.
4.8.8 BCbCias
BÍBLIA. Língua. Título da obra. Tradução ou versão. Local: Editora,
data de publicação. Total de páginas. Notas (se existirem).
4.8.C0 Patentes
ENTIDADE responsável e/ou autor, título, número da patente e datas
(do período de registro).
110
EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Ins-
trumentação Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel.
Medidor digital multissensor de temperatura para solos. BR n. PI
8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995.
4.8.C3 Jornadas
JORNADA INTERNA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 18, JORNA-
DA INTERNA DE INICIAÇÃO ARTÍSTICA E CULTURAL, 8, 1996,
Rio de Janeiro. Livro de Resumos do XVIII Jornada de Iniciação Cien-
Metodologia da Pesquisa Científica – Proibida a reprodução – © UniSEB
4.8.C4 Reuniões
ANNUAL MEETING OF THE AMERICAN SOCIETY OF INTER-
NATIONAL LAW, 65., 1967, Washington. Proceedings...Washington:
ASIL, 1967. 227 p.
111
4.8.C5 Conferências
CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO
BRASIL, 11., 1986, Belém. Anais…[S.l.]: OAB, [1986?]. 924 p.
4.8.C6 Workshop
WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1., 1995,
São Paulo. Anais… São Paulo: ICRS, USP, 1995. 39 p.
4.9.C Constituições
PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Constituição (data de promulgação).
Título. Local: Editor, ano de publicação. Número de páginas ou volu-
mes. Notas.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do
Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do tex- to:
Juarez de Oliveira. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série
Legislação Brasileira).
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112
4.9.2 Leis e decretos
PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Lei ou Decreto , número, data (dia,
mês e ano). Ementa. Dados da publicação que publicou a lei ou
decreto.
4.9.3 Pareceres
AUTOR (Pessoa física ou instituição responsável pelo documento).
Ementa, tipo, número e data (dia, mês e ano) do parecer. Dados da pu-
blicação que publicou o parecer.
4.9.4 Portarias
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Desliga a Empresa de Cor-
reios e Telégrafos – ECT do sistema de arrecadação. Portaria n. 12, de
21 de março de 1996. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência,
São Paulo, p. 742-743, mar./abr., 2. Trim. 1996. Legislação Federal e
Marginália.
113
4.9.5 ResoCuções
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Aprovadas as instruções
para escolha dos delegados-eleitores, efetivo e suplente à Assembleia,
para eleição de membros do seu Conselho Federal. Resolução n. 1.148,
de 2 de março de 1984. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência,
São Paulo, p.425-426, jan./mar., 1. Trim. de 1984. Legislação Federal
e Marginália.
114
4.C0.C CapCtuCos de Civros
NOGUEIRA, D. P. Fadiga. In: FUNDACENTRO. Curso de médicos
do trabalho. São Paulo, 1974. v.3, p. 807-813.
4.CC.C Encontros
RODRIGUES, M. V. Uma investigação na qualidade de vida no traba-
lho. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPAD, 13. Belo Horizonte, 1989.
Anais… Belo Horizonte: ANPAD, 1989.500 p. p. 455-468.
115
4.CC.2 Reuniões anuais
FRALEIGH, Arnold. The Algerian of independence. In: ANNUAL
MEETING OF THE AMERICAN SOCIETY OF INTERNATIONAL
LAW, 61, 1967, Washington. Proceedings… Washington: Society of
International Law, 1967. 654 p. 6-12.
4.CC.3 Conferências
ORTIZ, Alceu Loureiro. Formas alternativas de estruturação do Po-
der Judiciário. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS
ADVOGADOS DO BRASIL, 11. 1986, Belém. Anais… [S.l.]: OAB,
[1986?]. 924 p. p. 207-208.
4.CC.4 Workshop
PRADO, Afonso Henrique Miranda de Almeida. Interpolação de imagens
médicas. In: WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO,
1., 1995, São Paulo. Anais…São Paulo: IMCS, USP, 1995. 348 p. p.2.
4.C2.C.2 FascCcuCos
116
4.C2.C.3 FascCcuCos com tCtuCo próprio
SUA safra, seu dinheiro. Folha de S. Paulo, São Paulo, 17 ago. 1995.
2. cad. p. 9.
117
4.C3 Documentos eCetrônicos
4.C3.C Arquivo em disquetes
IMAGEDJ
AUTOR do arquivo. Título do
arquivo. Extensão do ar-
quivo. Local, data. Caracte-
rísticas físicas, tipo de supor-
te. Notas.
4.C3.2 BBS
TÍTULO do arquivo. Endereço BBS: , login: , Data de acesso.
118
4.C3.4 Base de dados em CD-ROM: partes de
documentos
4.C3.5 E-maiC
AUTOR DA MENSAGEM. Assunto da mensagem. [mensagem pesso-
al]. Mensagem recebida por < e-mail do destinatário> data de recebi-
mento, dia mês e ano.
Nota: As informações devem ser retiradas, sempre que possível, do
cabeçalho da mensagem recebida. Quando o e-mail for cópia, po-
derão ser acrescentados os demais destinatários após o primeiro,
separados por ponto e vírgula.
4.C3.6 FTP
AUTOR (se conhecido). Título. Endereço ftp: , login: , caminho:, data
de acesso.
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119
4.C3.7 Monografias consideradas no todo (On-Cine)
AUTOR. Título. Local (cidade): editora, data. Disponível em: < ende-
reço>. Acesso em: data.
120
4.C3.CC Homepage
AUTOR. Título. Informações complementares (Coordenação, desen-
volvida por, apresenta..., quando houver etc...). Disponível em: <Ende-
reço>. Acesso em: data.
Atividade
Analise com atenção as informações dadas abaixo para responder à
questão:
Título do artigo: Conselhos Municipais de Assistência Social: novas
competências para o trabalho do assistente social
Autores: Angela Vieira Neves, Cláudia de Oliveira Vicente Santos,
Suellem Henriques da Silva
Nome da revista onde o artigo foi publicado: Katál.
Local de publicação: Florianópolis, SC
Data: 2012
Volume 15, número 2
RefCexão
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121
Leitura recomendada
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR
6023: Informação e documentação. Referências. Elaboração. Rio de
janeiro, 2002.
Referências
ALVES, M. B. M.; ARRUDA, S. M. Como fazer referências. Dispo-
nível em: <http://www.leffa.pro.br/textos/abnt.htm>. Acesso em: 12
dez. 2009.
122
LUCKESI, C. et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica.
São Paulo: Cortez, 1984.
No próximo capCtuCo
Metodologia da Pesquisa Científica – Proibida a reprodução – © UniSEB
123
124
Proibida a reprodução – © UniSEB
Minhas anotações:
A construção do
Conhecimento na
Universidade e a Importância
do Projeto Político Pedagógico
Esse capítulo é fundamental para você co-
nhecer melhor não só a história das universidades,
mas seu funcionamento, suas funções básicas, desta-
cando-se o papel primordial da pesquisa científica e das
agências de fomento. Também aprenderá sobre o projeto
político pedagógico, documento de suma importância para a
vida acadêmica. Bons estudos!
127
Metodologia da Pesquisa Científica
Conexão:
Alguns cristãos contrários ao acúmulo de riquezas e à vida luxuosa que muitos
bispos e padres levavam, escolheram uma vida mais simples, tal qual os ensina-
mentos de Cristo, fundando as ordens monásticas, como as de São Bento.
© DIETER HAWLAN | DREAMSTIME.COM
131
Metodologia da Pesquisa Científica
132
A Construção do Conhecimento na Universidade e a Importância do Projeto Político Pedagógico – Capítulo 5
133
Metodologia da Pesquisa Científica
Extensão
Tríade: pesquisa, ensino e extensão
134
A Construção do Conhecimento na Universidade e a Importância do Projeto Político Pedagógico – Capítulo 5
14-bis, avião híbrido construído pelo inventor brasileiro Alberto Santos Dumont, testado
em Paris, na França.
Conexão:
Antigamente, a ciência estava ligada à criação e à invenção de objetos utilitários,
processos e teorias. Você conhece os autores de algumas importantes invenções?
Abaixo listamos um número muito reduzido de invenções, caso você se interesse,
pesquise outros inventos.
135
Metodologia da Pesquisa Científica
1610 – Telescópio
136
A Construção do Conhecimento na Universidade e a Importância do Projeto Político Pedagógico – Capítulo 5
© OGUZARAL | DREAMSTIME.COM
137
Metodologia da Pesquisa Científica
138
A Construção do Conhecimento na Universidade e a Importância do Projeto Político Pedagógico – Capítulo 5
Nanotecnologia: ciência e tecnologia utilizadas para controlar os materiais de tal forma que
se podem manipular átomos e moléculas para construir estruturas mais complexas, como
um dispositivo eletrônico, por exemplo.
Há outros empreendimentos governamentais e privados de fomento
à pesquisa, que passamos a analisar a seguir.
139
Metodologia da Pesquisa Científica
A Capes, segundo Oliveira Filho et al (2005), foi criada em 1951 com o objetivo de
“assegurar a existência de pessoal especializado em quantidade e qualidade suficientes
para atender às necessidades dos empreendimentos públicos e privados que visam ao
desenvolvimento do país”.
As atividades da CAPES podem ser agrupadas em quatro grandes linhas de ação,
cada qual desenvolvida por um conjunto estruturado de programas: a) avaliação da
pós-graduação stricto sensu; b) acesso e divulgação da produção científica; c)
investimentos na formação de recursos de alto nível no país e exterior; d) promoção
da cooperação científica internacional. Os resultados da avaliação da pós-gradua-
ção servem de base para a formulação de políticas para a área de pós-graduação,
bem como para o dimensionamento das ações de fomento – bolsas de estudo, au-
xílios, apoios –, estabelecendo, ainda, critérios para o reconhecimento pelo Minis-
tério da Educação dos cursos de mestrado e doutorado novos e em funcionamento
no Brasil. A CAPES promove o acesso e divulgação da produção científica através
do Portal Periódicos, do acesso à busca e consulta a informações sobre teses e
dissertações defendidas junto aos programas de pós-graduação do país e através
do INFOCAPES que sucedeu à Revista Brasileira de Pós-Graduação em 2004.
O Programa de Apoio a Eventos no País - PAEP concede recursos a eventos de
caráter científico, tecnológico e cultural de curta duração, promovidos por asso-
ciações e sociedades nacionais científicas, de pós-graduação e de pesquisa com
abrangência nacional e internacional. Os eventos apoiados devem apresentar inte-
resse inequívoco para a pós-graduação stricto sensu. Embora não haja uma linha
direta de apoio à publicação científica, praticamente todas as ações da CAPES
acabam por contribuir para a concretização de trabalhos científicos e suas publi-
cações. O relacionamento do pesquisador com a CAPES é feito por meio do site
Metodologia da Pesquisa Científica – Proibida a reprodução – © UniSEB
< www.capes.gov.br>.
O CNPq, órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, investe na for-
mação e absorção de recursos humanos e financiamento de projetos de pesquisa
que contribuem para o aumento da produção de conhecimento e geração de novas
oportunidades de crescimento para o país. Tem duas atividades básicas: o fomento
à pesquisa e a formação de recursos humanos.
Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0102-
86502005000800009&script=sci_arttext&tlng=en>. Acesso em: 24 mai. 2014.
140
A Construção do Conhecimento na Universidade e a Importância do Projeto Político Pedagógico – Capítulo 5
Conexão:
A FAPESP é uma das principais agências de fomento à pesquisa científica e tec-
nológica do país. Está ligada à Secretaria de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento
Econômico e Turismo. Bolsas e auxílios são os meios tradicionais oferecidos pela
FAPESP para o fomento da pesquisa científica e tecnológica em todas as áreas do
conhecimento: Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Ciências Exatas e da Terra,
Engenharias, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas,
Linguística e Letras e Artes. As bolsas se destinam a estudantes de graduação e
pós-graduação de instituições de ensino e pesquisa paulistas. Os Auxílios se desti-
nam aos pesquisadores de instituição de ensino e pesquisa do estado de São Paulo
com titulação mínima de doutor. As bolsas e Auxílios são concedidos dentro de três
linhas de financiamento: linhas regulares, programas especiais e inovação tecnoló-
gica. As Linhas Regulares estão voltadas para o atendimento da demanda espontâ-
nea (a chamada demanda de balcão) dos pesquisadores ligados às universidades e
institutos de pesquisa sediados no estado de São Paulo. Constituem, portanto, um
sólido suporte das propostas de pesquisa livremente pensadas e formuladas pela
comunidade científica e tecnológica paulista. Os programas especiais voltam- se
para a superação de carências existentes (ou até mesmo antevistas) no Sistema de
Ciência e Tecnologia do Estado. Já a linha de inovação tecnológica compreende
diversos programas cujas pesquisas têm grande potencial de desenvolvimento de
novas tecnologias e de aplicação prática em diversas áreas do conhecimento. Os
programas dessas duas linhas, financiados sobretudo com receitas patrimoniais da
instituição, são os pilares da ação indutora, orientadora, do desenvolvimento
científico e tecnológico que também cabe à FAPESP desempenhar, em afinação
com a política de Ciência e Tecnologia do governo estadual. Candidatos a apoio da
FAPESP, dentro das linhas regulares ou nos programas especiais, dispõem de
formulários apropriados a cada caso para encaminhar suas propostas. Há também
alguns procedimentos a serem observados pelo solicitante de apoio da Fundação.
No processo de avaliação todas as propostas encaminhadas à FAPESP, enquadra-
das em quaisquer de seus programas, são avaliadas quanto ao mérito científico ou
Proibida a reprodução – © UniSEB
141
Metodologia da Pesquisa Científica
em que se insere cada projeto. A FAPESP tem, assim, uma rede de mais de
6 mil assessores voluntários, a maioria pesquisadores em atividade no estado de
São Paulo, enquanto algumas centenas estão espalhados pelo Brasil e Exterior
(OLIVEIRA FILHO et al, 2005, p. 3).
Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0102-
86502005000800009&script=sci_arttext&tlng=en>. Acesso em: 24 de maio de 2014.
Mas não são apenas esses órgãos que fomentam a pesquisa, há inú-
meros outros, como centros de pesquisas, entidades que auxiliam o em-
preendedorismo e outras. Confira alguns nos links a seguir:
<www.bndes.gov.br>
<www.finep.br>
<www.abvcap.com.br>
Metodologia da Pesquisa Científica – Proibida a reprodução – © UniSEB
<www.gaveaangels.org.br>
<www.bahiaangels.com>
<www.saopauloanjos.com.br>
<www.iadb.org>
<www.sebrae.com.br>
<www.fiesp.br>
<www.firjan.br>
<www.senai.br>
<www.portalinovacao.mct.gov.br/sapi/>
142
A Construção do Conhecimento na Universidade e a Importância do Projeto Político Pedagógico – Capítulo 5
<www.redetec.org.br>
<www.anprotec.org.br>
<www.iel.org.br>
<www.abdi.com.br>
<www2.anpei.org.br>
<www.cdt.unb.br>
<www.fnq.org.br>
<www.protec.org.br>
<www.observatoriodainovacao.org.br>
<www.inpi.org.br>
<www.inovacao.usp.br>
<www.inova.unicamp.br>
<www.dine.ufpe.br>
<www.utfpr.edu.br/inovacao>
Confira a lista e a descrição completas em: <http://inei.org.br/fon-
tes_de_fomento_e_financiamento_a_inovacao>. Acesso em: 25 de maior
de 2014.
143
Metodologia da Pesquisa Científica
144
A Construção do Conhecimento na Universidade e a Importância do Projeto Político Pedagógico – Capítulo 5
145
Metodologia da Pesquisa Científica
sua vez por eles considerados fora de seu núcleo de periódicos, são
particularmente sensíveis aos preços (2001, p. 21).
Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&
pid=S0101-32622003006100002>. Acesso em: 25 maio 2014
149
Metodologia da Pesquisa Científica
150
A Construção do Conhecimento na Universidade e a Importância do Projeto Político Pedagógico – Capítulo 5
Atividade
Acesse o site da “Scielo” que traz publicações de revistas e artigos
científicos de qualidade. Escolha um assunto, autor ou tema de seu inte-
resse e leia um artigo científico. A seguir, elabore uma resenha sobre ele e
comente com seus colegas e professores.
<http://www.scielo.org/php/index.php?lang=pt>.
RefCexão
Neste capítulo, destacou-se brevemente a história da educação e das
universidades a fim de evidenciar o trajeto do conhecimento e da ciência.
Procurou-se destacar, ainda, a necessidade de o acadêmico conhecer o Projeto
Político Pedagógico de seu curso, pois tal documento apresenta informações
essenciais ao estudante. Ressaltou-se, sobretudo, a necessidade e a importân-
cia da pesquisa científica e na graduação e pós-graduação.
Leitura recomendada
Para saber mais sobre as agências de fomento, acesse o artigo: “CA-
PES E CNPQ: AGÊNCIAS DE FOMENTO E DESENVOLVIMEN-
TO PARA A PÓS-GRADUAÇÃO BRASILEIRA”
< h t t p : / / w w w. u f p i . b r / s u b s i t e F i l e s / p p g e d / a r q u i v o s / f i l e s /
VI.encontro.2010/GT.10/GT_10_06_2010.pdf>.
Referências
GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2000.
<http://lattes.cnpq.br/>
153