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Introdução

O presente trabalho da cadeira do laboratório de ondas, oscilações e óptica foram elaborados


pelos elementos do 2º grupo do curso de física e tem como principal objectivo determinação da
constante elástica da mola (K) e do movimento periódico que ѐ aquele se repete em intervalos de
tempo iguais.

Segundo TIPLER movimento harmónico simples (MHS) ѐ um tipo de movimento comum, muito
importante e básico, como o de um corpo sólido preso a uma mola. Quando o corpo desloca a
uma distância X a partir da sua posição de equilíbrio, a mola exerce sobre ele uma força. – Kx,
dada pela lei de Hooke.

Este trabalho tem como objectivo, proporcionar ao estudante a possibilidade de desenvolver


habilidades de observação, descrição dos fenómenos, analisar e discutir as leis fornecidas por
certos autores no contexto do estudo da Física e outras áreas afins. Assim, constitui um dos
objectivos do presente trabalho, analisar de que depende o período de uma oscilação no
movimento harmónico simples (MHS).
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1. Tema

Movimento Harmónico Simples (MHS).

2. Objectivo
Determinação da constante elástica da mola (K) em N/m.

3. Fundamentação Teórica

Um movimento periódico ѐ aquele que se repete em intervalos de tempos iguais. Exemplo:


movimento de uma massa que oscila presa á extremidade de uma mola.

Se o movimento ѐ de tal forma que se efectua ora num sentido, ora noutro, passando por uma
posição de equilíbrio, dizemos que ele ѐ periódico. Exemplo: pêndulo simples, movimento
circular uniforme, etc.

O período (T) de um movimento periódico, ѐ o tempo (t) de um ciclo completo, ou seja, ѐ o


tempo necessário para se efectuar uma volta complete. A frequência (f) de um movimento
periódico, ѐ o número de oscilações (n) por unidade de tempo:

T= t/n ou T=1/f f = n/t ou f = 1/T

4. Oscilações Harmónicas Simples

Imaginemos uma partícula que oscila em torno de sua posição de equilíbrio sob a acção de uma
forca que satisfaz duas condições:

a) A intensidade desta forca ѐ proporcional á distancia que separa a partícula de sua posição
de equilíbrio. Por conseguinte, a sua aceleração e velocidade são variáveis.

F = -KX

b) O sentido dessa força ѐ sempre para a posição de equilíbrio e a força tende a fazer a
partícula retornar ao seu ponto de equilíbrio. Por isso chama-se força restauradora.
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Consequência importante: A força e o vector posição, quando a origem do referencial e o


ponto de equilíbrio têm sempre sentidos contrários. Exemplo: o sistema de massa e mola.

5. Influência da Massa da mola


Seja a mola em hélice da figura abaixo. Se uma força actua na mola dentro do limite
elástico, a forma elástica restauradora é proporcional ao deslocamento, e o movimento
resultante é harmónico simples de período.
M
T =2 π
√ K

1
f= M

√ K

Se a massa da mola( suposta homogénea) éapreciável, a massa equivalente do sistema é a


do corpo suspenso mais 1/3 da massa da mola, sejam:
A energia cinética total da mola é:
m
v 02
Ec = 3
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Vo- velocidade á distância de Lo;
Mi- massa do corpo;
m- massa da mola;

6. Material Necessário para a Realização da Experiencia


a) 1 Mola
b) 1 Telefone Celular (Cronómetro)
c) 1 Massa aferida
d) 1 Suporte para prender as molas
e) 1 Régua graduada
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8. Método Estático:

Para determinar a constante elástica da mola K usando o método estatístico procede-se a seguinte
operação:

a. Montamos o sistema como indica a figura 1.


b. Medimos o comprimento da mola inicial Lo.
c. Penduramos a massa M na extremidade livre da mola e medimos comprimento da mola
L, e variando as massa de ordem crescente (30g, 50g, 70g, 90g, 110g e 130g)
d. Preenchemos a tabela I.
e. Determinamos o valor de K usando a expressão: K=Mi*g/∆ l
f. Traçamos o gráfico Fi × ∆ Li em papel milimetrado.
g. Determinamos, a partir do gráfico, o valor de K compare com o valor obtido no item
anterior.

Fig 1

Calculo de variação de comprimento da mola ∆ l


Lo= 193 cm = 0,193m
∆ l 1 = l1-lo = 0,203-193=0,010
∆ l 2=l2-l1=0,212-0,203=0,009
∆ l 3=l3-l2=0,223-0,212=0,011
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∆ l 4=l4-l3=0,234-0,223=0,011
∆ l 5=l5-l4=0,242-0,234=0,008
∆ l 6=l5-l4=0,250-0,242=0,008

Cálculo de constante elástica da mola (K) e K médio


Cálculo de constante elástica da mola (K)

Formula
Mi∗g
k=
∆l

Mi∗g 0,03∗9,8
k= = =29,4
∆ l1 0,01

Mi∗g 0,05∗9,8
k= = =54,4
∆ l2 0,009
Mi∗g 0,07∗9,8
k= = =62,3
∆ l3 0,011
Mi∗g 0,09∗9,8
k= = =80,1
∆l4 0,011
Mi∗g 0,11∗9,8
k= = =134,75
∆ l5 0,008
Mi∗g 0,13∗9,8
k= = =159,25
∆l 6 0,008

Cálculo de constante elástica da mola K médio

Cálculo de K médio

k medio=
∑ k = 520,2 =86,7
6 6
6

Cálculo de força da mola


F=-KX

-K∆ l =- 29,4*0,01 =- 0,29N

-K∆ l = 54,4*0,009 = -0,47N

-K∆ l = -62,3*0,011 = -0,68N

-K∆ l = -80,1*0,011= -0,88N

-K∆ l = -134,75*0,008 = -1,07N


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-K∆ l = 159,25*0,008 = -1,274N

Tabela1

Mi(Kg) Li Fi ∆ l = l-lo K
0,03 0,293 0,29 0,01 29,4
0,05 0,212 0,49 0,009 54,2
0,07 0,223 0,68 0,011 62,3
0,09 0,234 0,88 0,011 80,1
0,11 0,242 0,07 0,008 134,74
0,13 0,250 0,27 0,008 159,25
K médio = 86,7

Método Dinâmico
Procedimento:
1. Montamos o sistema como mostra a figura 1.
2. Colocamos a massa numa das extremidade como mostra a figura e perturbamos o
sistema (pegar a massa e puchar um pouco para baixo e largar) e variando as massa
de ordem crescente (30g, 50g, 70g, 90g, 110g e 130g).
3. Registamos o tempo que o sistema leva para completar 20 ciclos.

Cálculo de valor de K1-K6

M +m/ 3 M + m/3
T =2 π
√ k
k=2 π .
T2
K 1=¿2.3,14.¿ ¿

( 0,07+0,0019)
K 3=2.3,14 . =3,76
0,12

(0,09+0,0019)
K 4 =2.3,14 . =3,60
0,16
8

( 0,11+0,0019)
K 5=2.3,14 . =3,51
0,20

( 0,13+0,0019)
K 6 =2.3,14 . =3,31
0,25

CÁLCULO DE K MEDIO

K1+ K2+ K3+ K4+ K5+ K6


K medio =
6

3,20+3,62+3,76+3,60+ 3,51+3,31 21
K medio =x= = =3,5
6 6

Tabela 2

Mi (kg) 20 Tm Tm Tm K
0,03 5 0,25 0,062 3,20
0,05 6 0,30 0,09 3,62
0,07 7 0,35 0,12 3,76
0,09 8 0,40 0,16 3,60
0,11 9 0,45 0,20 3,51
0,13 10 0,50 0,25 3,31
K médio = 3,5
Conclusão

Com a experiencia o grupo conclui que: podemos achar o valor de K por dois métodos:
dinâmicos e estáticos.

No método dinâmico o sistema o sistema encontra em reposo ou em equilíbrio e método


dinâmico o sistema encontra-se movimento. O método estático é mais fácil extrair os dados em
relação ao método dinâmico e o K no método estático é maior que o método dinâmico com uso
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de mesmo material. Esta diferença é devido a erros inconscientes na montagem, leitura e


dedução dos valores correspondentes.

Quanto a método estático para calcular para calcular o K utilizamos a avariarão do comprimento
da mola e quanto maior for a massa maior será a variação do comprimento da mola (elongação)
em outras palavras a elongação é directamente proporcional á massa do corpo suspenso na mola.

Quanto ao método dinâmico, maior for a massa do corpo suspenso a mola maior será o tempo
(período) e a frequência oscilação do sistema diminui com aumento da massa do corpo suspenso
ou oscilação do sistema é rápido quando menor for o peso do corpo suspenso.

Referência Bibliográfica

BURRE, Gunter, Física 10ª classe, Editora Escolar, Moçambique, 1996.

LAKATOS, Eva Maria e Marconi, Maria de Andrade, Metodologia de Trabalho Científico, 1ª

Edição. São Paulo, Editora Atlas, Brasil.

RUIZ, João Álvaro. Metodologia Cientifica, Guia para Eficiência nos Estudos, 6ª Edição, São
10

Paulo. Ed Atlas Asas 2006

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