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ESCOLA DA ELÉTRICA

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Recapitulação das últimas aulas ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula 1 – Desmistificando a Previsão de Cargas

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Recapitulação das últimas aulas ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula 2 – Dimensionamento e Divisão de Circuitos Elétricos

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ESCOLA DA ELÉTRICA

AULA INTENSIVA SOBRE


DIMENSIONAMENTO DE CABOS
ELÉTRICOS NA PRÁTICA

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Cálculos Básicos e Mais Utilizados

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CÁLCULOS BÁSICOS E MAIS UTILIZADOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Cálculos de potência e corrente


Duas Formas para Calcular Corrente

1º Forma usando o exemplo: Motor elétrico trifásico de 5 CV; 220V;


c o s 𝜑 = 0 , 8 ; R e n d = 1 ; P a r a 1 C V = 7 3 6 W, e n t ã o 5 C V = 3 6 8 0 W

Circuito monofásico/bifásico Circuito trifásico, inserir 3

𝑃 (𝑤) I = Corrente elétrica em Ampér 𝑃 (𝑤)


I= I=
𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑 P = potência ativa em Watts 𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑 3
V = Te n s ã o n o m i n a l F F o u F N
3680𝑤 3680𝑤
I= Cos𝜑 = fator de potência I=
220.0,8 220.0,8.1,73

I = 20,90A I = 12,08A

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CÁLCULOS BÁSICOS E MAIS UTILIZADOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Cálculos de potência e corrente


Duas Formas para Calcular Corrente

2º Forma usando o exemplo: Motor elétrico trifásico de 5 CV; 220V; cos 𝜑 =


0 , 8 ; R e n d = 1 ; P a r a 1 C V = 7 3 6 W, e n t ã o 5 C V = 3 6 8 0 W

1 º PA S S O 2 º PA S S O 3 º PA S S O Para trifásico, acrescentar 3

𝑆 = V. I 𝑃(𝑤) 𝑃(𝑤) 𝑃(𝑤)


S= cos 𝜑 cos 𝜑
𝑐𝑜𝑠𝜑 I= I=
𝑆 𝑉 𝑉. 3
I=
𝑉 3680𝑤 3680𝑤
0,8 0,8
I= I=
220 220. 3
𝐈 = 20,90A 𝐈 = 12,08A
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ESCOLA DA ELÉTRICA

Tipos de Cabos Elétricos

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Tipos de Cabos Elétricos ESCOLA DA ELÉTRICA

Diferenças entre os principais cabos elétricos utilizados em Instalações Elétricas de Baixa Tensão
Tipologia:

• Cabo Isolado

• Cabo Unipolar

• Cabo Multipolar

• Cabo Nú

Cabo Isolado Cabo Unipolar

Cabo Multipolar Cabo de Cobre Nú

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Tipos de Cabos Elétricos ESCOLA DA ELÉTRICA

Diferenças entre os principais cabos elétricos utilizados em Instalações Elétricas de Baixa Tensão
Tipologia:

• Cabo Isolado
condutor condutor
• Cabo Unipolar

• Cabo Multipolar
isolação isolação
• Cabo Nú
isolação
isolação

Cabo Isolado Cabo Unipolar Cabo Multipolar


750V 1000V 1000V
PVC EPR/XLPE EPR/XLPE

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Isolação de Cabos Elétricos

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ISOLAÇÃO DE CABOS ELÉTRICOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Quais os tipos de isolação de cabos mais comuns em instalações elétricas BT?


❖PVC : Isolação em PVC (Cloreto de Polivinila)

❖EPR: Isolação em EPR (Borracha etileno-propileno)

❖HEPR: Isolação em HEPR (Derivado do EPR)

❖XLPE: Composto termofixo à base de polietileno reticulado.

❖LSHF/A: Isolação com Compostos não Halogenados, Afumex ou Atox

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ISOLAÇÃO DE CABOS ELÉTRICOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Resumo sobre isolação de cabos

✓Propagantes (Ex. Cabos PP ou cabo paralelo) – Usados para ligar equipamentos


✓Não Propagantes de Fogo (PVC, EPR, HEPR, XLPE)
✓Não Propagantes de Fogo e de Baixa Emissão de Fumaça e Gases Tóxicos (LSHF/A,
Afumex ou Atox)

Locais onde a norma NBR 5410 apresenta a obrigatoriedade de instalar cabos


Afumex/Atox

✓Locais de baixa densidade de ocupação e de percurso de fuga longo


✓Locais de alta densidade de ocupação e de percurso de fuga breve
✓Locais de alta densidade de ocupação e de percurso de fuga longo

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ISOLAÇÃO DE CABOS ELÉTRICOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Temperaturas Características dos condutores conforme Tabela 35 – NBR 5410

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Critério da seção mínima

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Tabela 47 – ABNT NBR 5410 – Página 113

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Critério da Capacidade de
Condução de Corrente elétrica

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Primeiro Passo – Entender as Etapas e obter informações necessárias

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto)


2. Como os cabos serão instalados? (Eletroduto embutido, aparente, eletrocalha etc)
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? (Condutores carregados)
4. Qual tipo de isolação do cabo? (PVC, EPR, XLPE)
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo eletroduto?

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplo 1: Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico (FN+T)

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto)

𝑃 (𝑤) 2500
I= → I= → I = 19,68A
𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑 127.1

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplo 1: Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico (FN+T)

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = 19,68A


2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência ? – Ver TAB 33 NBR 5410

𝑃 (𝑤) 2500
I= → I= → I = 19,68A
𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑 127.1

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Tabela 33 – Tipos de Linhas

Elétricas - ABNT NBR 5410

Página 90 a 95

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplo 1: Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico FN+T

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = 19,68A


2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência B1 – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? (Condutores carregados) → Ver TAB 46 NBR 5410

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Tabela 46 – Nº de Condutores Carregados - ABNT NBR 5410 - Página 112

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplo 1: Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico FN+T

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = 19,68A


2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência B1 – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? → 2 Condutores Carregados – Ver TAB 46 NBR 5410
4. Qual tipo de isolação do cabo? → ? – Ver TAB 35

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Tabela 35 – Temperaturas características dos condutores – NBR 5410 – Página 100

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplo 1: Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico FN+T

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = 19,68A


2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência B1 – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? → 2 Condutores Carregados – Ver TAB 46 NBR 5410
4. Qual tipo de isolação do cabo? → Isolação em PVC/70°C – Ver TAB 35
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo eletroduto? Apenas 1 circuito
NOTA: Para acima de 2 circuitos, ver TAB 42 e aplicar fatores de correção. (Ver exemplo 2)

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplo 1: Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico FN+T

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = 19,68A


2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência B1 – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? → 2 Condutores Carregados – Ver TAB 46 NBR 5410
4. Qual tipo de isolação do cabo? → Isolação em PVC/70°C – Ver TAB 35
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo eletroduto? Apenas 1 circuito
NOTA: Para acima de 2 circuitos, ver TAB 42 e aplicar fatores de correção. (Ver exemplo 2)

Vamos Fazer Resumo:


1. Corrente de Projeto → I = 19,68A
2. Método de referência → B1 – TAB 33
3. Condutores carregados → 2 – TAB 46
4. Cabo Isolado em PVC – TAB 35
5. Nº de Circuitos no eletroduto → Apenas 1 circuito

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ESCOLA DA ELÉTRICA

I = 19,68A
Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Tabela 36 – Página 101


Cabo de 2,5mm² - PVC
Corrente do Cabo, I = 24A
Corrente de Projeto; I = 19,68A
Iprojeto < Icabo; situação ok para dimensionamento
pela capacidade de condução de corrente.
Situação ok pelo método da seção mínima conforme
tabela 47, seção mínima de 2,5mm²
Sempre considerar a maior bitola entre as
comparações dos métodos de dimensionamento.

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aplicando Fator de Correção


por Agrupamento

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplo 2: Aplicando Fator de Agrupamento - Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico FN+T

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = 19,68A


2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência B1 – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? → 2 Condutores Carregados – Ver TAB 46 NBR 5410
4. Qual tipo de isolação do cabo? → Isolação em PVC/70°C – Ver TAB 35
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo eletroduto? 3 CIRCUITOS NO ELETRODUTO
NOTA: Para acima de 2 circuitos, ver TAB 42 e aplicar fatores de correção. (Ver exemplo 2)

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Tabela 42 – Fatores de correção por agrupamento de circuitos/condutores – NBR 5410 – Página 108

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplo 2: Aplicando Fator de Agrupamento - Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico FN+T

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = 19,68A


2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência B1 – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? → 2 Condutores Carregados – Ver TAB 46 NBR 5410
4. Qual tipo de isolação do cabo? → Isolação em PVC/70°C – Ver TAB 35
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo eletroduto? 3 CIRCUITOS NO ELETRODUTO
NOTA: Para acima de 2 circuitos, ver TAB 42 e aplicar fatores de correção. (Ver exemplo 2)

𝑃 (𝑤) 2500
I= →I= → I = 19,68A → Cabo 2,5 mm²/24A
𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑 127.1
Icorrigida = 24 x 0,7 = 16,8A
Icorrigida < Iprojeto – Corrente real do cabo 2,5 mm² será de 16,8A sendo que o forno consome 19,68A, neste caso, é
necessário aumentar a seção do cabo

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ESCOLA DA ELÉTRICA
Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplo 2: Aplicando Fator de Agrupamento - Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico FN+T

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = 19,68A


2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência B1 – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? → 2 Condutores Carregados – Ver TAB 46 NBR 5410
4. Qual tipo de isolação do cabo? → Isolação em PVC/70°C – Ver TAB 35
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo eletroduto? 3 CIRCUITOS NO ELETRODUTO
NOTA: Para acima de 2 circuitos, ver TAB 42 e aplicar fatores de correção. (Ver exemplo 2)

𝑃 (𝑤) 2500
I= →I= → I = 19,68A → Cabo 4,0 mm²/32A
𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑 127.1
Icorrigida = 32 x 0,7 = 22,4A
Icorrigida > Iprojeto – Neste caso a capacidade de condução do cabo é maior que o da carga, ou seja 22,4A é maior
que 19,68A, sendo assim o cabo ideal será o de 4,0 mm²

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplo 2: Aplicando Fator de Agrupamento - Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico FN+T

Tabela 36 – Página 101


Cabo de 4mm² - PVC
Corrente do Cabo, I = 32A
Corrente corrigida; I = 22,4A
Corrente de Projeto; I = 19,68A
Iprojeto < Icabo; situação ok para dimensionamento pela
capacidade de condução de corrente.
Sempre considerar a maior bitola entre as comparações dos
métodos de dimensionamento.

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aplicando Fator de Correção


por Temperatura

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplo 2: Aplicando Fator de Agrupamento e Temperatura - Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico FN+T

Tabela 36 – Página 101


Cabo de 4mm²
Corrente do Cabo, I = 32A
Corrente corrigida; I = 22,4A
Corrente de Projeto; I = 19,68A
Iprojeto < Icabo; situação ok para dimensionamento pela
capacidade de condução de corrente.
Sempre considerar a maior bitola entre as comparações dos
métodos de dimensionamento.

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Tabela 40 – Fatores de correção por temperatura diferente de 30°C (ar) e 20°C (solo) – NBR 5410 – Página 106

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Tabela 40 – Fatores de correção por temperatura diferente de 30°C (ar) e 20°C (solo) – NBR 5410 – Página 106

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Tabela 40 – Fatores de correção por temperatura diferente de 30°C (ar) e 20°C (solo) – NBR 5410 – Página 106

Na correção por agrupamento, o cabo ideal é de 4mm², porém


mudando a temperatura de 30 para 40°c, deve-se aplicar fator de
correção por temperatura da seguinte forma:
Icor. Agrup. Temp. = 32 x 0,7 x 0,87 = 19,48A
Icor. < Iprojeto, ou seja 19,48A < 19,68A
Para esta situação devemos aumentar a seção do cabo

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Tabela 40 – Fatores de correção por temperatura diferente de 30°C (ar) e 20°C (solo) – NBR 5410 – Página 106

Aplicando os fatores de correção por temperatura e


agrupamento para o cabo de 6 mm² temos:
Icor. Agrup. Temp = 41 x 0,7 x 0,87 = 24,97A
Neste caso, a capacidade de condução de corrente do cabo de
6 mm² é maior que da carga (19,68A) e esta seção está ok

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplo 2: Aplicando Fator de Agrupamento e Temperatura - Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico FN+T

Tabela 36 – Página 101


Cabo de 6mm² - PVC
Corrente do Cabo, I = 41A
Corrente corrigida; I = 24,97A
Corrente de Projeto; I = 19,68A
Iprojeto < Icabo; situação ok para dimensionamento pela
capacidade de condução de corrente.
Sempre considerar a maior bitola entre as comparações dos
métodos de dimensionamento.

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Como Dimensionar Condutores de Neutro

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Dimensionamento de Neutro ESCOLA DA ELÉTRICA

Seção do condutor neutro:

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Dimensionamento de Neutro ESCOLA DA ELÉTRICA

Seção do condutor neutro:

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Dimensionamento de Neutro ESCOLA DA ELÉTRICA

Seção do condutor neutro:

Entrega da concessionária

Circuitos terminais

Medição
Quadro Geral ou
Quadro de distribuição

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Como Dimensionar Condutores de


Proteção (“Aterramento /Terra”)

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Dimensionamento do condutor de Proteção ESCOLA DA ELÉTRICA

Seção do condutor de proteção:

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Dimensionamento do condutor de Proteção ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplos Práticos 1 de 3:
Chuveiro Elétrico 220V (FN+T) - 7800W - 35A
Dimensionado pela CCC, Seção da fase = 6mm²/41A (Tabela 36 – isolação dos cabos em PVC)
Dimensionamento de Neutro temos então: Seção de 6mm²/41A
Dimensionamento do condutor Proteção: Seção de 6m²/41A

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Dimensionamento do condutor de Proteção ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplos Práticos 2 de 3:
Padrão de entrada de energia – Fornecimento trifásico 220/127V – P.dem = 75KVA, I.dem = 197,05A, L = menor que 10m.
Dimensionado pela CCC, Seção da fase = 95mm²/207A (Tabela 36 – isolação dos cabos em PVC)
Dimensionamento de Neutro pela seção reduzida: Seção de 50mm² ou 95mm² adotando igual a seção da fase
Dimensionamento do condutor proteção temos: Seção de 95/2 = 47,5, arredondando → 50mm²

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Dimensionamento do condutor de Proteção ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplos Práticos 3 de 3:
Alimentador do secundário de transformador em SE aérea – Trifásico 220/127V – 330KVA, I.trafo = 867A, L < 15m.
Dimensionado pela CCC, Seção = 2x240mm²/fase – 481A por cabo de 240mm² (Tabela 37 – isolação dos cabos em EPR)
Dimensionamento de Neutro pela seção reduzida: Seção de 2x120mm² ou 2x240mm² adotando igual a seção da fase
Dimensionamento do condutor Proteção: Seção de (2x240)/2 = 480/2 = 240mm²

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Critério de Dimensionamento
Pela Máxima Queda de Tensão

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Limites de Queda de Tensão (%)

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Método Pela Máxima Queda de Tensão ESCOLA DA ELÉTRICA

Limites de Queda de Tensão de uma Instalação


6.2.7 Quedas de tensão

6.2.7.1 Em qualquer ponto de utilização da instalação, a queda de tensão verificada não deve ser
superior aos seguintes valores, dados em relação ao valor da tensão nominal da instalação:

a) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT, no caso de


transformador de propriedade da(s) unidade(s) consumidora(s);

b) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT da empresa


distribuidora de eletricidade, quando o ponto de entrega for ai localizado;

c) 5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos demais casos de ponto de entrega com
fornecimento em tensão secundaria de distribuição;

d) 7%, calculados a partir dos terminais de saída do gerador, no caso de grupo gerador próprio.

6.2.7.2 Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser superior a 4%.

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Método Pela Máxima Queda de Tensão ESCOLA DA ELÉTRICA

Limites de Queda de Tensão de uma Instalação

ΔV(%) = 2%
Ponto de Entrega

CC Terminais
Iluminação, TUG,
Concessionária Medidor QDFL TUE, QDL ou QDF

ΔV(%) = 1% ΔV(%) = 2% ΔV(%) = 2%


Outras
Utilidades
ΔV(%) = 5%

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Método Pela Máxima Queda de Tensão ESCOLA DA ELÉTRICA

Fórmulas para cálculo da seção pelo critério da máxima queda de tensão

Fórmula – Monofásico/Bifásico Smin = SEÇÃO MÍNIMA DO CABO

ρ = RESISTIVIDADE DO COBRE: 1/57


L = COMPRIMENTO/DISTÂNCIA EM METROS
IB = CORRENTE DE PROJETO
Vnom = TENSÃO NOMINAL
ΔV(%) = QUEDA DE TENSÃO ADMITIDA
Fórmula – Trifásico

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ESCOLA DA ELÉTRICA

C o n t i n u a n d o o d i m e n s i o n a m e n t o , a g o ra
pela máxima queda de tensão

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Método Pela Máxima Queda de Tensão ESCOLA DA ELÉTRICA

Dimensionamento para carga concentrada monofásica/bifásica


Exemplo Prático: Dimensionar Condutor pela máxima queda de tensão, utilizar o exemplo dos módulos anteriores, no
cado do Forno Elétrico conforme dados a seguir: forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico (FN+T), comprimento do
alimentador = 30m.
1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = 19,68A
2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência B1 – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? → 2 Condutores Carregados – Ver TAB 46 NBR 5410
4. Qual tipo de isolação do cabo? → Isolação em PVC/70°C – Ver TAB 35
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo eletroduto? 3 Circuitos

2. ρ. 𝐿. 𝐼𝐵 2𝑥30𝑥19,68
S= = S= = S = 8,15mm²
𝑉𝑛𝑜𝑚. ∆𝑉𝑛𝑜𝑚(%) 57𝑥127𝑥2%

S = 10mm²

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Método Pela Máxima Queda de Tensão ESCOLA DA ELÉTRICA

Comparação com os métodos anteriores

Corrente da Carga – 19,68A

Seção mínima – 2,5mm²

Capacidade de condução de corrente considerando FCA e FCT – 6mm²

Máxima queda de tensão – 10mm²

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