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Conteúdo: Ação Penal nos Crimes contra a Honra: Pedido de explicações, audiência
de conciliação, exceção da verdade. Jurisdição: Conceito, Princípios.
- AÇÃO PENAL -
2. Injúria Real praticada com emprego de lesão corporal Ação Penal Pública
condicionada à representação
3. Injúria preconceituosa (art. 140, §3º CP) Ação Penal Pública condicionada
à representação
Pedido de Explicações:
Nos crimes contra a honra em que a ação penal é pública cabe audiência de
conciliação?
1. Não há perempção, pois a ação penal ainda não foi formalizada, uma
vez que a queixa ainda não foi recebida. Ademais, a ausência do
querelante significa apenas que ele não quer qualquer acordo.
1. O juiz deve rejeitar quando a queixa for manifestamente inepta, sob pena
dessa audiência caracterizar um constrangimento ilegal (posição mais
razoável).
2. Não é possível a rejeição liminar, pois o juiz deverá sempre designar a
audiência tentando pacificar o conflito de interesses.
Exceção da Verdade:
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- JURISDIÇÃO -
1. Conceito:
a. Inércia:
Obs: De acordo com o art. 310, II do CPP ao receber o APF, o juiz poderá converter
a prisão em flagrante em preventiva de ofício, o que viola a inércia e o próprio
sistema acusatório, uma vez que o juiz não deve ter qualquer ingerência durante o
inquérito. Já o art. 311 do CPP nega a possibilidade de decretar preventiva de ofício
durante o inquérito.
b. Indelegabilidade:
Ada Pellegrini e Paulo Rangel - Não é exceção, pois o juiz não pode
delegar o que ele não possui. Como ele não pode realizar qualquer ato
fora da sua comarca ele conta com cooperação judicial. Ademais, ele
não está delegando a prática de qualquer ato decisório, mas tão
somente um ato instrutório.