1) A autora pede o cumprimento de sentença contra o Estado do Tocantins no valor de R$105.676,59 referente a danos morais e materiais, além de R$10.503,61 referente a honorários advocatícios.
2) O Estado do Tocantins foi condenado a pagar esses valores, mas não o fez voluntariamente, forçando a autora a mover a ação de cumprimento de sentença.
3) A autora requer que o Estado seja intimado a pagar os valores devidos no
1) A autora pede o cumprimento de sentença contra o Estado do Tocantins no valor de R$105.676,59 referente a danos morais e materiais, além de R$10.503,61 referente a honorários advocatícios.
2) O Estado do Tocantins foi condenado a pagar esses valores, mas não o fez voluntariamente, forçando a autora a mover a ação de cumprimento de sentença.
3) A autora requer que o Estado seja intimado a pagar os valores devidos no
1) A autora pede o cumprimento de sentença contra o Estado do Tocantins no valor de R$105.676,59 referente a danos morais e materiais, além de R$10.503,61 referente a honorários advocatícios.
2) O Estado do Tocantins foi condenado a pagar esses valores, mas não o fez voluntariamente, forçando a autora a mover a ação de cumprimento de sentença.
3) A autora requer que o Estado seja intimado a pagar os valores devidos no
EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE ITACAJÁ/TO.
Autos nº 0000891-51.2015.827.2723
CATIANE PEREIRA DA SILVA, brasileira, vivendo em regime de união estável,
lavradora, portadora do RG n°. 983.038 SSP/TO, inscrita no CPF n° 028.398.421-06, residente na Fazenda Canto Grande, s/n°, Zona Rural, Recursolândia - TO, telefone de contato n. (63) 99976-0589, por meio da Defensoria Pública do Estado do Tocantins, presentada pelo Defensor Público que esta subscreve, constituído na forma do art. 128, XI, da Lei Complementar Federal no 80/94 e Lei Complementar Estadual nº 55/09, bem como arts. 185 e 186 do CPC, vem, perante Vossa Excelência, requerer o
CUMPRIMENTO DA SENTENÇA
em face de ESTADO DO TOCANTINS, Pessoa Jurídica de Direito Público Interno,
com sede na Praça dos Girassóis, s/n, Palmas/TO, devendo ser citado na pessoa do Senhor Procurador-Geral do Estado, encontradiço na Rua 104 Sul, R SE-11, Plano Diretor Sul, lote 32, Conj.03, Palmas – TO, com base nos artigos 534 e seguintes do Código de Processo Civil, no que passa a expor e requerer.
Rua C, n° 257, centro, Itacajá - TO,
CEP: 77.720-000 | Telefone: (63) 3439-1225. II. DA CONDENAÇÃO
Em processo que tramitou perante este juízo deu-se provimento aos
pedidos formulados na ação, condenando os Requeridos ao pagamento, a titulo de danos morais, arbitrada em R$ 100.000,00 (cem mil reais), valor esse a ser pago em partes iguais entre os Requeridos, com incidência de juros de 1% ao mês desde a ocorrência do ato ilícito (art. 398 do CC c/c Súmula 54/STJ) e correção monetária pelo INPC corrente a partir da prolação desta sentença (Súmula 362/STJ). E o pagamento de indenização por danos materiais, consistente em pensão mensal, equivalente à 2/3 (dois terços) do salário mínimo mensal, inclusive gratificação natalina, valor esse a ser pago em partes iguais entre os Requeridos, em razão do falecimento de KAIO DA SILVA SOUSA, contada da data em que a vítima completaria 14 anos até a data em que atingiria 25 anos, quando então será reduzida para 1/3 (um terço) do salário mínimo, ate quando os prováveis 65 anos da vítima, autorizada a transferência e acumulação, com juros de 1% ao mês e correção monetária pelo INPC observados desde a ocorrência do ato ilícito (art. 398 do CC c/c Súmula 54 do STJ e Súmula 43/STJ). Assim, a lide foi resolvida da seguinte forma:
(...)julgo PARCIALMENTE procedente o pedido e condeno os
requeridos: I - ao pagamento de indenização por danos morais em favor da autora, arbitrada em R$ 100.000,00 (cem mil reais), valor esse a ser pago em partes iguais entre os Requeridos, com incidência de juros de 1% ao mês desde a ocorrência do ato ilícito (art. 398 do CC c/c Súmula 54/STJ) e correção monetária pelo INPC corrente a partir da prolação desta sentença (Súmula 362/STJ), II - o pagamento de indenização por danos materiais, consistente em pensão mensal, equivalente à 2/3 (dois terços) do salário mínimo mensal, inclusive gratificação natalina, valor esse a ser pago em partes iguais entre os Requeridos, em razão do falecimento de KAIO DA SILVA SOUSA, contada da data em que a vítima completaria 14 anos até a data em que atingiria 25 anos, quando então será reduzida para 1/3 (um terço) do salário mínimo, ate quando os prováveis 65 anos da vítima, autorizada a transferência e acumulação, com juros de 1% ao mês e correção monetária pelo INPC observados desde a ocorrência do ato ilícito (art. 398 do CC 2
Rua C, n° 257, centro, Itacajá - TO,
CEP: 77.720-000 | Telefone: (63) 3439-1225. c/c Súmula 54 do STJ e Súmula 43/STJ). Resolvo o mérito da demanda na forma do art. 485, I do CPC. Condeno os requeridos ao pagamento das custas processuais e de honorários advocatícios que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, na forma do art. 85, § 3º, I do CPC. (...)
A autora realizou acordo com o Município permanecendo hígida a
condenação do Estado do Tocantins. Contudo, transitada em julgado, o Requerido não realizou o pagamento voluntário do valor devido, motivo pelo qual deve ser inaugurada a fase de cumprimento de sentença. O débito corrigido monetariamente pelo INPC/IBGE e com juros de mora, conforme determinado na sentença, perfaz a monta de R$105.676,59 (cento e cinco mil seiscentos e setenta e seis reais e cinquenta e nove centavos), conforme memória de cálculo em anexo, devendo a parte demandada ser intimada para realizar o pagamento do valor devido no prazo de quinze dias, sob pena de incidência da multa de 10% e honorários advocatícios em igual porcentagem sobre o valor do débito, conforme disposto no artigo 523, § 1º, do Código de Processo Civil.
A Requerida foi condenada, ainda, ao pagamento de honorários advocatícios
em favor da Defensoria Pública no processo epígrafe, em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, na forma do art. 85, § 3º, I do CPC:
“(...)Condeno os requeridos ao pagamento das custas processuais e
de honorários advocatícios que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, na forma do art. 85, § 3º, I do CPC.(...)”
O débito corrigido monetariamente pelo INPC/IBGE perfaz o valor total de
R$10.503,61 (dez mil quinhentos e três reais e sessenta e um centavos). Portanto, em razão do não cumprimento voluntário por parte da ré, não restou à autora o ajuizamento do presente cumprimento de sentença.
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CEP: 77.720-000 | Telefone: (63) 3439-1225. V. DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA.
a) QUANTO AO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA, COM RELAÇÃO À INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS E MATERIAIS.
Para se promover uma execução forçada, faz-se necessária a existência de
um título executivo. Nesse sentido, observa Wambier:
“Há, então, dois tipos distintos de atividade jurisdicional: A cognitiva (ou
de conhecimento) e a executória (ou executiva). A primeira é prevalentemente intelectual: o juiz investiga os fatos ocorridos anteriormente e define qual a norma que está incidindo no caso concreto. Enfim, é uma atividade lógica, e não material, a segunda é provavelmente material: busca-se um resultado prático, fisicamente concreto”.
Havendo título executivo judicial (art. 515, CPC), a execução será
processada, genericamente, pelo rito do cumprimento de sentença, previsto nos arts. 513 e seguintes do Código de Processo Civil. O mesmo diploma legal prevê, no artigo 523, rito para cumprimento definitivo de sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa. Aduz o artigo que, neste rito, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver, sob pena de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento, senão vejamos:
Art. 523. No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em
liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.
§ 1o Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput, o débito será
acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento.
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CEP: 77.720-000 | Telefone: (63) 3439-1225. Assim, a ré encontra-se em débito no valor de R$105.676,59 (cento e cinco mil seiscentos e setenta e seis reais e cinquenta e nove centavos) relacionados à indenização por danos morais e materiais à autora, razão pela qual necessita-se da Execução do valor não pago. E ainda os danos materiais, consistente em pensão mensal, equivalente à 2/3 (dois terços) do salário mínimo mensal, inclusive gratificação natalina, valor esse a ser pago em partes iguais entre os Requeridos, em razão do falecimento de KAIO DA SILVA SOUSA, contada da data em que a vítima completaria 14 anos até a data em que atingiria 25 anos, quando então será reduzida para 1/3 (um terço) do salário mínimo, ate quando os prováveis 65 anos da vítima, autorizada a transferência e acumulação, com juros de 1% ao mês e correção monetária pelo INPC observados desde a ocorrência do ato ilícito.
b) QUANTO AO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA, COM RELAÇÃO AOS HONORÁRIOS
SUCUMBENCIAIS.
A Lei Complementar Federal 80/94 estabelece como função institucional da
Defensoria Pública a execução e recebimento de suas verbas sucumbenciais. Vejamos:
Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:
(...) XXI – executar e receber as verbas sucumbenciais decorrentes de sua atuação, inclusive quando devidas por quaisquer entes públicos, destinando-as a fundos geridos pela Defensoria Pública e destinados, exclusivamente, ao aparelhamento da Defensoria Pública e à capacitação profissional de seus membros e servidores; (...)
A Lei Complementar Estadual 55/2009, que organiza a Defensoria Pública do
Tocantins, replicou o mesmo dispositivo federal em seu artigo 2.º inciso XIX. Conforme dispõe a Súmula 14 do STJ, os honorários advocatícios arbitrados em percentual sobre o valor da causa, a correção monetária deve incidir a partir do respectivo ajuizamento. Nesse sentido, vem se manifestando a jurisprudência:
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CEP: 77.720-000 | Telefone: (63) 3439-1225. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CORREÇÃO MONETÁRIA. SÚMULA 14/STJ. 1. O acórdão recorrido julgou a lide de modo fundamentado e coerente, não tendo incorrido em nenhum vício que desse ensejo aos embargos de declaração e, por conseguinte, à violação do art. 535 do Código de Processo Civil. 2. Nos termos da Súmula 14/STJ, "arbitrados os honorários advocatícios em percentual sobre o valor da causa, a correção monetária incide a partir do respectivo ajuizamento". 3. Em se tratando de verba honorária fixada sobre o valor da causa em embargos à execução, a atualização monetária incide a partir do ajuizamento dos embargos. Precedentes. 4. Agravo regimental não provido. (STJ - AgRg no REsp: 1099438 RS 2008/0228758-0, Relator: Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, Data de Julgamento: 25/02/2014, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 10/03/2014) (grifo nosso) ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CORREÇÃO MONETÁRIA. TERMO INICIAL. Nos termos da Súmula 14 do Superior Tribunal de Justiça, "arbitrados os honorários advocatícios em percentual sobre o valor da causa, a correção monetária incide a partir do respectivo ajuizamento". (TRF-4 - AC: 50912113520144047100 RS 5091211-35.2014.404.7100, Relator: VIVIAN JOSETE PANTALEÃO CAMINHA, Data de Julgamento: 01/09/2015, QUARTA TURMA, Data de Publicação: D.E. 03/09/2015) (grifo nosso)
Dessa forma, encontra-se em débito a Executada, totalizando o valor
R$10.503,61 (dez mil quinhentos e três reais e sessenta e um centavos) relacionados aos honorários advocatícios, pelo que urge a Execução do valor não pago.
VI. DOS PEDIDOS
Destarte, REQUER:
a) A intimação/citação do Executado para que efetue o pagamento
dentro do prazo de 15 dias, sob pena de fixação de multa no patamar de 10% sobre o montante do débito, nos moldes do art. 523 e seguintes, do Código de Processo Civil, bem como o arbitramento, para este procedimento executório, dos honorários advocatícios na forma do artigo 85, § 1°, do novo CPC;
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CEP: 77.720-000 | Telefone: (63) 3439-1225. b) Não havendo o pagamento voluntário no prazo de quinze dias, postula-se que o valor devido seja acrescido de multa de 10% e também honorários advocatícios a serem fixados em 10% sobre o valor do débito, conforme artigos 523, § 1º, do Novo Código de Processo Civil, postulando-se, desde logo, que seja realizada a penhora on-line do valor exequendo, nos termos dos artigos 835, I, e 854 do Novo Código de Processo Civil. c) Com o depósito do valor devido ou realizada a penhora on-line, postula-se a expedição de alvará automatizado em favor da parte autora. d) O valor da dívida relacionada à indenização por danos morais e materiais, no valor de R$105.676,59 (cento e cinco mil seiscentos e setenta e seis reais e cinquenta e nove centavos), e ainda os danos materiais, consistente em pensão mensal, equivalente à 2/3 (dois terços) do salário mínimo mensal, inclusive gratificação natalina, valor esse a ser pago em partes iguais entre os Requeridos, em razão do falecimento de KAIO DA SILVA SOUSA, contada da data em que a vítima completaria 14 anos até a data em que atingiria 25 anos, quando então será reduzida para 1/3 (um terço) do salário mínimo, ate quando os prováveis 65 anos da vítima, em nome da autora; e) Apresenta-se, ainda, os dados bancários para depósito do valor relacionado aos honorários advocatícios, no valor de R$10.503,61 (dez mil quinhentos e três reais e sessenta e um centavos): Fundo da Defensoria Pública do Estado do Tocantins – Conta Corrente: 83.210-3 – Agência 3.615-3 – Banco do Brasil. f) Caso seja necessária a designação de audiências, a intimação pessoal da parte assistida pela Defensoria Pública, nos termos do art. 186, §2º, CPC/2015.
Tese 2019 Unicap - o Papel Do Supremo Tribunal Federal No Sistema de Justiça Penal e A Teoria Dos Precedentes Obrigatórios Uma Análise Comparada Com A Suprema Corte Dos Estados Unidos