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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO

Programa de Pós-Graduação Lato Sensu


Especialização em Educação de Jovens e Adultos

Campus Nilópolis

ANDERSON SANTOS LOPES DE OLIVEIRA

DO SUPORTE AO KNOW HOW NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E


ADULTOS (EJA).

Nilópolis/RJ
2021
ANDERSON SANTOS LOPES DE OLIVEIRA

DO SUPORTE AO KNOW HOW NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS


(EJA).

Trabalho apresentado à Professora Claudia Teixeira,


da disciplina Metodologia da Pesquisa I, do Curso de
Especialização em EJA.

Nilópolis/RJ
2021
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INTRODUÇÃO.

A linha temporal mostram fatos que são elucidados e concluídos por analistas que
respaldam os acontecimentos em conhecimentos sendo estes, responsáveis diretos para
de desenvolvimento de uma nação, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) que captam
alunos que estão inseridos no mercado de trabalho, do qual possuem vivências singulares
que se apoiam na interiorização e exteriorização de experiências com o meio, devido a
luta pelo reconhecimento durante os anos, essa modalidade de ensino resisti entre a
necessidade de opção para inserção escolar dos alunos considerados atrasados, a falta
de profissionais com formação adequada, certeza do conteúdo programático, diferenças
de ideas nas gestões governamentais e apoio contundente do mesmo.
Remetendo ao passado onde se via esforços do governo como a Campanha Nacional
de Adolescentes e Adultos (1947 - 1963) e o Movimento Brasileiro de Alfabetização
(MOBRAL, 1969 - 1985), marcaram suas épocas preconizando que pessoas com o míni-
mo de preparação escolar poderiam alfabetizar jovens e adultos num curto período de
tempo. Iniciativas foram surgindo através de movimentos sociais contra a negação do
direito à educação, essas ações consolidaram-se com os anos como Educação Popular. A
década de 1980 marca a transição entre o fim da Ditadura Militar e o Regime
Democrático, do qual a sociedade civil foi crucial para o término da ditadura, conquistando
inclusive as eleições diretas e o direito de todos à educação, com a Constituição Federal
de 1988. Nos anos posteriores, a educação se autocomplementou entre a Educação
Popular, Escolas, Ensino Supletivo e uma nova configuração da Educação de Jovens e
Adultos, mostrando evolução temporal que culminou com a Lei das Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB) 9304, de 1996 ou seja, a educação de adultos passou a ter os
jovens na sua denominação, superando a concepção de Ensino Supletivo, dando a
possibilidade dos jovens sem escola retirar o rótulo de excluídos, diante desse contexto
foi elaborada no ano 2000, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para a Educação
de Jovens e Adultos, norteando assim, as práticas pedagógicas para o público jovem e
adulto. Em prática na realidade brasileira o arquétipo sofreu avanços, recuos, rupturas,
possibilidades e permanências, dentro desse contexto e com o advento da informática no
nosso sugere-se uma Ciência explicativa baseada em fundamentos, importante para o
desenvolvimento e evolução de uma nação, uma Ciência que explique e não complique.
Inclusão de disciplina diante de anos de turbulência e reconhecimento da modalidade?
Sim, porque as explicações ou elucidações dos porquês, além fundamentar o corpo
discente, o mesmo ganhará know how para o seu cotidiano através de uma Ciência
esquecida na educação básica, porém reflexiva, do qual dispertará o interesse pela
aprendizagem, conscientizando-se da responsabilidade ao usar os conhecimentos cientí-
ficos para evolução da sociedade e exteriorizando dessa forma a cidadania do alunado.
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DESENVOLVIMENTO.

A Fisica é o campo da ciência que investiga os fenômenos e as estruturas mais


fundamentais da natureza. O conhecimento acumulado neste campo tem possibilitado a
humanidade compreender aspectos cada vez mais complexos da natureza, e através dele
criar sistemas, dispositivos e materiais artificiais que têm contribuído decisivamente para o
progresso tecnológico. Foram as investigações de físicos europeus sobre os fenômenos
elétricos e magnéticos, no século passado, que levaram à invenção do gerador e do
motor elétricos, utilizados atualmente para gerar energia elétrica e para produzir
movimento, numa variedade enorme de aplicações que afetam nossa vida diária. Essas
mesmas investigações levaram à descoberta no século passado de que a luz é uma onda
eletromagnética. Ondas desta natureza, mas com menor frequência propiciaram a
invenção do rádio, da televisão, do radar e dos sofisticados meios de telecomunicações
que estão incorporados na sociedade moderna. A descoberta da mecânica quântica na
década de 1920 possibilitou a compreensão detalhada da estrutura atômica e das
partículas fundamentais da natureza. Além de abrir espaço para um grande desenvolvi-
mento da Física e de outros campos da ciência, como a Química, a Biofísica, a Astrofí-
sica, Física Médica por exemplo, a mecânica quântica conduziu à descoberta de novos
fenômenos, um deles, o da condução eletrônica em semicondutores, possibilitou a inven-
ção do transistor em 1947 e dos circuitos integrados no final da década de 50. Essas
invenções revolucionaram a eletrônica e abriram o caminho para a disseminação dos
computadores que transformaram os costumes da sociedade. Outra invenção, a do laser
em 1960, propiciou o advento das comunicações ópticas e está produzindo profundas
modificações na eletrônica (Sociedade Brasileira de Física, 1987).
A Física se encontra em estágio de grande vitalidade mas devido as explicações
complexas e linguagem matemática tornou-se o verdadeiro “Mistério da Esfinge”, para o
Corpo Discente, imagine para alunos afastados do ensino há anos. Sendo um campo
extremamente sofisticado da ciência, a Física investigada nos dias de hoje é subdividida
em várias áreas distintas. Uma divisão frequentemente utilizada é a seguinte: Física das
Partículas Elementares, Física Nuclear, Física de Plasmas, Física da Matéria Condensa-
da, Física Atômica e Molecular, Física Geral ou Clássica e Áreas Interdisciplinares
(Biofísica, Física Médica e Física Biológica). Conhecimentos que podem agregar na
formação do discente, por exemplo: Na Física das Partículas Elementares que estuda a
importância de outras partículas como os Léptons, Quarks e Bósons de Gauge que fazem
parte da formação do átomo além dos prótons, neutrons e elétrons. Visando explicar as
suas importâncias nas formações dos materiais devido aos seus arranjos geométricos
que são muito úteis no ramo da indústria. As Áreas Interdisciplinares São as que reúnem
duas ou mais áreas da ciência ou da tecnologia, uma delas sendo a Fisica. A principal
dificuldade nesse tipo de atividade científica é a necessidade de se somarem competên-
cias de mais de um setor de atividade cientifica. A Biofísica que descreve em formulações
matemáticas os eventos fisiológicos, a Física Biológica que usa as equações da Física
Geral ou Clássica para elucidar os eventos fisiológicos e moleculares e a Física Médica
que diagnostica e trata o paciente, enfim, as explicações superficiais de uma Ciência que
é diversificada e estudada com profundidade, porém de grande utilidade para formação
básica para de discentes Jovens e Adultos.
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CONCLUSÃO.

A sugestão de incluir os fundamentos dos conhecimentos superficiais das diversas


subáreas da Física no Plano Pedagógico da EJA podem ser de grande utilidade para
discentes que estão precisando de know how ou aquisição de conhecimentos para sua
formação básica, essa disciplina tem como intuito dispertar o censo crítico e reflexivo do
discente quanto ao melhor uso da Ciência na sociedade, formando dessa forma o
Cidadão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

PEDROSO, Ana Paula Ferreira; SOARES, Leôncio José Gomes; Formação de


Educadores na Educação de Jovens e Adultos (EJA): Alinhavando contextos e
tecendo possibilidades; Educação em Revista, Belo Horizonte, v.32, n. 04, p. 251-268,
Outubro – Dezembro 2016.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE FÍSICA; A Física no Brasil, 1987.

OKUNO, Emico; CALDAS, Iberê Luiz; CHOW, Cecil; Física para Ciências Biológicas e
Biomédicas; ed. Harbra ltda; vol. 1; 1986.

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