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ÔNUS DA PROVA

- Regra de julgamento = após a instrução o juiz verifica quem se desincumbiu do seu


ônus (ônus da prova subjetivo)
- Regra de comportamento das partes = ônus das partes de produzir a prova (ônus da
prova objetivo)
Pode haver inversão do ônus da prova:
• ope legis = pela lei (ex.: propaganda enganosa, art. 38, CDC)
• ope judicis = verossímeis as alegações do consumidor, ou caso de
hipossuficiência do consumidor (art. 6º, VIII, CDC)

*No CPC o ônus da prova é comportamento das partes, não é regra de julgamento.
- É decidido no saneamento do processo, antes do início da instrução (art. 373 -
distribuição estática):
• o autor tem o ônus de provar os fatos constitutivos do seu direito
• o réu tem o ônus de provar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do
direito do autor
- Essa regra pode mudar (distribuição dinâmica):
• casos previstos em lei
• impossibilidade ou excessiva dificuldade da prova (prova diabólica),
poderá o juiz atribuir o ônus de modo diverso, por decisão fundamentada
• por convenção das partes

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