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CORONEL FABRICIANO - MG
2019
IPEUNI - INSTITUTO PEDAGÓGICO UNIVERSAL
NAYARA FERNANDA DA SILVEIRA
CORONEL FABRICIANO - MG
2019
A INCLUSAO ESCOLAR NA PÓS -
CONTEMPORANEIDADE
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo compreender o processo de inclusão de alunos com
deficiência no sistema regular de ensino. Fazer também uma apresentação da evolução histórica
da legislação que veio regulamentar os direitos da pessoa com deficiência no Brasil ou mesmo
implantar programas de inclusão. Nesse sentido realizar uma análise com base na leitura e
observação em algumas das principais legislações, que dispõe sobre o tema de modo a identificar
a educação brasileira e o seu papel na contribuição para o desenvolvimento e cidadania da pessoa
com deficiência, sempre com um olhar crítico sobre as garantias estatais e considerando as
políticas de inserção social das pessoas com deficiência. Seguindo essa perspectiva, por meio de
um levantamento de referências bibliográficas, busca-se consolidar essa pesquisa de cunho
qualitativo, que aborda em seu contexto os desafios de inclusão e as possíveis maneiras de vencê-
los.
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................1
2 DESENVOLVIMENTO............................................................................................2
2.1 Concepção da escola tradicional.....................................................................2
2.1.1 E o que significa diversidade?......................................................................2
2.2 Pessoa com deficiência...................................................................................3
2.3 Princípios filosóficos que norteam a prática da educação especial................4
2.3.1 Normalização................................................................................................4
2.3.2 Integração.....................................................................................................5
2.3.3 Inclusão.........................................................................................................6
2.3.4.1 Educação inclusiva.....................................................................................6
3 OLHARES TEÓRICOS SOBRE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA COM
PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA.....................................................................................8
4 O QUE DIZ A LEGISLAÇÃO SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL?..........................11
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................14
REFERÊNCIAS..........................................................................................................15
1
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
A diversidade deve ser exergada como riqueza, e não como diferença. Para
(MONTOAN, 2003, p.12), nas escolas a diversidade entre as crianças está
compreendida como diferentes classes sociais, de gêneros, culturais, religiosas,
enfim, a humana que esta sendo cada vez mais desvelada e destacada e é condição
imprescindível para se entender como aprendemos e como compreendemos o
mundo e a nós mesmos. Coloca, ainda, que a diversidade no meio social é,
especialmente no ambiente escolar, fator determinante do enriquecimento das
trocas, dos intercâmbios intectuais, sociais e culturais.
3
2.3.1 Normalização
2.3.2 Integração
Depois dos anos setenta, ocorreu no Brasil, a divulgação deste outro princípio
que é o da integração. Segundo Saint- Laurent (1997), o termo nasceu nos países
escandinavos, precisamente na Dinamarca, mas se desenvolveu nos Estados
unidos. Em seguida, o Canadá untou-se ao movimento, idealizado para atender aos
objetivos da corrente intregracionalista em defesa dos alunos portadores de alguma
deficiencia ou com dificuldades específicas de aprendizagem.
Oficialmente, a integração nos dias atuais é entendida como “um processo
dinâmico de participação das pessoas num contexto relacional, legitimando sua
interação nos grupos sociais. A integração implica na reciprocidade, por isso, não
deve-se confundir integrar, que significa fazer seu ou participar de, com integrar
entendido no sentido de fazer um elemento entrar num conjunto (VAYER &
RONCIN, 1989, p.61).
Contudo, inserir e integrar tem significados diferentes. O primeiro diz respeito
à entrada de um sujeito num determinado espaço, e o segundo refere-se à
participação do sujeito num dado ambiente, no qual possa se sentir como elemento
ativo, no seu espaço, onde teria condições de envolve-se nas atividade com
liberdade e prazer.
A maioria dos autores que defendem a integração defende também a ideia de
proporcionar um atendimento diferenciado, em nível pessoal, didático e
metodológico para às crianças da educação especial. No entanto, quando cria tais
serviços , organizando recursos pedagógicos e didáticos especializados, a escola
regular está sendo contraditória em relação aos seus princípios, pois já está tratando
de forma diferente aqueles que receberam como iguais. Percebe-se, que deste
modo, existe uma “ambiguidade provocada pelo desejo de integrar quem é diferente”
(VAYER & RONCIN, 1989, p.61).
No entanto, Moussatché (1997) espõe seu ponto de vista dizendo que:
2.3.3 Inclusão
para aprender numa modalidade de ensino que não há segregação e que abomina
a repetência. Os profissionais da educação devem estar continuamente
aprimorando seus conhecimentos, assim como devem ser valorizados e tenha
condições para realizar o ensino para toda a turma sem exclusão ou exceções.
Mantoan (2003) destaca que as escolas de qualidade são espaços
educativos de construção de personalidades humanas autônomas, críticas,
lugares onde crianças e adolescentes e ou jovens aprendem a serem pessoas.
Essa concepção de escola é considerada inclusiva, não excluem educandos de
suas classes, de seus programas, de suas aulas ou atividades e convívios
escolares, trata-se de uma escola realmente para todos.
O desenvolvimento de um trabalho bem-sucedido na aprendizagem está
relacionado a explorar os talentos existentes em sala de aula, atualizar sempre
possibilidades existentes, desenvolver predisposições em cada educando.
Direcionar o ensino para atender as diferenças dos alunos, porém de modo
que não diferencia o ensino de forma isolada, entretanto isso depende de
abandonar os modelos transmissivos de ensino, passando a realizar uma
pedagogia ativa com foco numa educação inclusiva pautada pelo diálogo, pela
interação, e que se opõe a toda e qualquer forma de visão unidirecional ou
hierárquica do saber. Para a autora uma proposta para o professor atuar de forma
inclusiva segundo ela está no “saber fazer” dos profissionais, isto é, nas
experiências práticas pedagógicas, ao entrar em contato com a inclusão, ter foco
na formação voltada ao desenvolvimento de solucionar problemas pedagógicos.
Elaborar propostas pedagógicas pautadas pela interação entre professor e
aluno é uma das medidas que consegue atender a diversidade cultural na
sociedade atual, ainda que de forma parcial.
É notório que o processo de inclusão ocorre gradualmente como já foi
mencionado anteriormente é também interativo, exige a participação do próprio
aluno a construir um ambiente escolar a seu favor. Esse exemplo vem a ilustrar
uma escola mediadora, que trabalha a educação de seus alunos de modo que
esta se torne um meio de facilitação da inclusão de cidadãos, essa escola é vista
como uma instância sociocultural atende a todos por isso é inclusiva, sendo
possivelmente um modelo de educação almejado no modelo de sociedade em que
vivemos.
No entanto, os diversos sistemas de ensino ainda seguem a vertente
10
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar. O que é? Por que? Como
Fazer? São Paulo: Moderna. 2003 (Col. Cotidiano escolar).