Economia Circular
Módulo 1:
INTRODUÇÃO:
Usamos enormes quantidades de matéria-prima e
energia para criar os bilhões de produtos que
sustentam nossas vidas. Ao mesmo tempo, enviamos
enormes volumes de resíduos para a própria
atmosfera, águas, terras e ecossistemas que são vitais
para nossa existência. Quanto mais ricos somos,
geralmente mais poluímos. O problema subjacente
está em nossas economias lineares - elas têm um
consumo excessivamente alto de material e energia e
ejetam grandes proporções de material como lixo.
ECONOMIA CIRCULAR:
É a tentativa de manter os recursos e produtos com o
valor mais alto possível, pelo maior tempo possível, e
estendendo suas vidas úteis para que funcionem por
mais tempo. É também sobre o desenvolvimento e
implementação de estratégias para design de produtos
circulares, modelos de negócios e formulação de
políticas. E está interligado com a evolução de nossas
normas e comportamento para construir uma
sociedade circular. A economia circular pode ajudar a
garantir recursos suficientes para o funcionamento e o
desenvolvimento de nossas sociedades.
CRITICIDADE:
Fornece percepções de uma perspectiva global sobre
quais países têm a maior parcela de fornecimento de
uma determinada matéria-prima. Pode nos ajudar a
entender melhor quais materiais estão sujeitos a risco
de fornecimento a curto, médio e longo prazo. Muitos
países têm dependências de importação de metais de
alta tecnologia.
CADEIA DE SUPRIMENTOS:
O 'mapeamento' nos ajuda a entender melhor como os
materiais são transformados ao longo de seu ciclo de
vida. O processo de 'mapeamento' de uma cadeia de
abastecimento envolve decidir quais etapas de
transformação, ou segmentos, são relevantes para
uma cadeia de abastecimento específica.
MINERAÇÃO SUSTENTÁVEL:
Garantir que os recursos ambientais não estão sujeitos
a deterioração física e química. Minimizar os impactos
socioeconômicos adversos. Maximizar os benefícios
socioeconômicos. Conseguir um pós-uso do local que
seja benéfico e sustentável a longo prazo. Planejar
antes da mineração, ou antes da cessação da
mineração.
Módulo 2:
LOOPS DE DESACELERAÇÃO:
Por meio do projeto de bens de longa vida, extensão da
vida do produto e loops de serviço de reparo e
remanufatura, podemos estender ou intensificar o uso
de produtos, resultando em uma desaceleração dos
recursos utilizados.
LOOPS ESTREITOS:
Podem ser alcançados usando menos recursos por
produto, e essa estratégia visa reduzir o uso de
recursos relacionados ao produto e ao processo de
produção. Um exemplo disso pode ser ‘manufatura
enxuta’, onde a eficiência dos processos de produção é
constantemente otimizada, o que economiza dinheiro,
bem como reduz o impacto ambiental.
MODELO DE NEGÓCIOS:
É uma ferramenta de gestão usada para apresentar a
estrutura organizacional da empresa e os processos de
criação de valor. Um modelo de negócios consiste em
diferentes elementos que podem ser inovados para
permitir e integrar mais circularidade, e esses
elementos podem ser estruturados em três dimensões
de valor:
1. Proposta de valor: descreve qual valor é
fornecido e para quem.
2. Criação e entrega de valor: descreve como o
valor é criado e entregue.
3. Captura de valor: descreve como o valor é
capturado e como esse valor pode ser
transformado em lucro.
MODELOS DE NEGÓCIOS CIRCULARES:
Após a avaliação de uma ampla gama de casos de
negócios circulares existentes, identificamos 3
ingredientes principais que qualquer modelo de
negócios circular idealmente deve ter:
 1. Primeiro, uma empresa circular deve se
envolver em alguma forma de criação de valor
circular.
2. Em segundo lugar, deve fazer uso de
proposições de valor que possibilitem a
circularidade.
3. E por último, mas não menos importante: a
empresa deve estar inserida em uma rede de
valor circular.
CIRCULATOR: É uma ferramenta da web que
permite explorar estratégias circulares e combiná-
las de acordo com suas preferências
(https://www.circulator.eu/).
CIRCULAR BUSINESS MODEL PLANNING TOOL:
uma ferramenta de visualização para mapear
modelos de negócios circulares. Ele oferece uma
representação padronizada dos elementos e
possíveis ciclos de modelos de negócios circulares
para prolongar a vida útil de produtos, peças e
fechar loops de materiais. A ferramenta integra as
três dimensões de valor (proposta de valor, criação
e entrega de valor e captura de valor e seus
elementos de modelo de negócios, com quatro
intervenções de ciclo de vida:
• Colete e reintegre;
• Primeira venda (possibilitando vida útil
prolongada);
• Venda(s) adicional (is) do produto ou
peças;
• Recuperação do material;
PESTEL: Ajuda a identificar as influências externas
(macro) que podem afetar a estratégia e o sucesso de
um negócio. Eles podem consistir em novas
regulamentações, evoluções de mercado, mudanças
nas preferências do cliente, mudanças demográficas,
etc.
• Fatores Políticos: Estes determinam em que
grau o governo e as políticas governamentais
intervêm na economia ou em um setor
específico.
• Fatores Econômicos: Esses fatores têm um
impacto significativo na economia, o que por
sua vez impacta a lucratividade de uma
empresa e a forma como ela pode fazer
negócios.
• Fatores Sociais: Esses fatores socioculturais
determinam as necessidades e desejos dos
clientes e são de particular interesse para os
profissionais de marketing.
• Fatores Tecnológicos: Fatores tecnológicos
afetam a maneira como os bens e serviços são
produzidos e distribuídos, bem como a
maneira como a comunicação com o cliente é
feita.
• Fatores Ambientais: Esses fatores estão
relacionados ao impacto de fatores e
restrições ecológicas.
• Fatores Legais: Os fatores legais incluem
regulamentos sobre emprego, direitos do
consumidor, padrões de saúde e segurança,
publicidade, privacidade, rotulagem de
produtos, garantias, restrições comerciais,
etc.
Módulo 3:
ECO DESIGN:
São várias estratégias que as empresas podem usar
para melhorar o desempenho ambiental de seus
produtos. O eco-design tem uma visão centrada no
produto e se concentra na redução e eliminação dos
impactos ambientais e relacionados à saúde humana,
bem como no esgotamento de recursos (por exemplo,
redução da quantidade de materiais necessários na
produção ou o consumo de energia em uso).
Existem 6 estratégias diferentes de design circular que
podem ser escolhidas dependendo do modelo de
negócios, são elas:
1. Design para apego e confiança: incentiva os
usuários a se vincularem ao produto e pode
ajudar a estender a vida útil do produto, já
que é menos provável que o usuário descarte
o produto se sentir um forte apego
emocional.
2. Design para durabilidade: aumenta a
confiabilidade do produto e reduz a
possibilidade de falha.
 3. Projeto para padronização e Uma
compatibilidade: significa projetar peças do
produto para serem intercambiáveis para
permitir reparos e extensão da vida útil do
produto.
4. Projeto para manutenção e reparo: visa
estender a vida útil do produto, aumentando
a facilidade de manutenção do produto.
5. Design para adaptabilidade e capacidade de
atualização: permite a modificação futura do
produto. As atualizações funcionais podem
permitir que a função de um produto mude
ao longo do tempo.
6. Design para facilidade de desmontagem e
remontagem: ao projetar produtos e peças
para que possam ser desmontados e
remontados, essa estratégia não apenas
melhora a reparabilidade e reutilização de
produtos e componentes, mas também torna
os produtos mais fáceis de reciclar.
Além dessas seis estratégias, duas outras
estratégias são frequentemente discutidas em
paralelo com o design circular e o gerenciamento
sustentável de materiais:
1. Design para reciclagem: se concentra no
uso de técnicas de design específicas
para aumentar a capacidade de
recuperação do material no processo de
reciclagem.
2. Design para desmaterialização: o design
do produto também pode ajudar a
desmaterializar ainda mais, por exemplo,
reduzindo a embalagem ou usando
nanomateriais que têm o potencial de
usar menos materiais, mantendo ou
mesmo melhorando a funcionalidade.
Em alguns casos de desmaterialização, o
produto pode ser substituído por um
serviço que usa menos recursos.
NANOTECNOLOGIA:
É a geração e manipulação de materiais e objetos com
pelo menos uma dimensão na faixa de 1-100
nanômetros. A nanotecnologia é às vezes chamada de
“criação com átomos”, o que basicamente significa
construir materiais átomo por átomo. É uma
abordagem de baixo para cima que imita os processos
naturais. A abordagem ascendente pode levar a um
uso mais eficiente de materiais e menos desperdício e,
portanto, é uma maneira promissora de ajudar a
estreitar os loops de material.
consequência natural dos materiais
nanoestruturados é uma relação superfície-volume
muito maior em comparação com objetos maiores, o
que significa simplesmente que a superfície
desempenha um papel importante.
Nanomateriais como o grafeno podem ser adicionados
a outros materiais para criar compostos com
propriedades melhoradas em comparação com o
material puro. Os nanomateriais também são
altamente interessantes para o projeto de novos
materiais eletrônicos e optoeletrônicos. Como os
nanomateriais têm dimensões na mesma ordem do
comprimento de onda do elétron, eles exibem efeitos
quânticos. Portanto, além de seu tamanho (muito
pequeno) e de suas propriedades especiais, a terceira
coisa a se lembrar sobre a nanotecnologia é que é um
campo verdadeiramente multidisciplinar, que vai da
física e eletrônica à química, biologia e medicina.
Além de estreitar os loops de material, a
nanotecnologia também pode ajudar a desacelerar os
loops de material, tentando prolongar a vida útil dos
produtos. Isso pode ser feito aplicando-se diferentes
revestimentos a um material existente. Os
nanomateriais também podem ser usados para
estender a vida útil do material.
AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA (LCA):
É o método mais usado para avaliar o impacto
ambiental de produtos e serviços, e é enquadrada por
dois padrões da Organização Internacional de
Padronização, os padrões ISO 14040 e 14044. Esses
padrões fornecem uma estrutura genérica para LCA
que garante que todo profissional segue a mesma
abordagem ao fazer uma ACV, o que garante a
qualidade e a comparabilidade dos estudos, e define
quatro etapas principais para fazer uma ACV, sendo
elas:
• Definição de metas e escopo;
• Análise de inventário;
• Avaliação impactante;
• Interpretação;
A ACV foi desenvolvida principalmente para avaliar a
dimensão ambiental da sustentabilidade.
SOFTWARE PARA LCA:
Uma vez que a realização de LCA é uma tarefa
demorada, programas de software foram
desenvolvidos para ajudar neste assunto, por ex.
Simapro e OpenLCA, que é freeware. Nestes
programas, bancos de dados podem ser
implementados, bem como diferentes métodos de
avaliação de impacto. Por meio da interface do
software, os ciclos de vida, opcionalmente vinculados
ao banco de dados, podem ser facilmente construídos
e seus impactos avaliados.
EFICIÊNCIA DE RECURSOS:
Na dimensão ambiental, existem duas formas de
encarar os recursos: no sentido amplo e no sentido
estrito.
• Sentido amplo: considera os recursos como
“entradas” em um sistema, mas também o
próprio meio ambiente como um sumidouro e
é responsável por seu papel na absorção de
emissões. O sentido amplo é usado
principalmente em um contexto político.
• Sentido estrito: considera apenas os
“insumos” que entram em um sistema
antropogênico, por exemplo, materiais
consumidos por uma cidade ou água
consumida em uma planta industrial. O
sentido estrito é usado principalmente na
indústria e na engenharia, uma vez que o
consumo de recursos é o ponto de partida
para todas as atividades econômicas de
produção e consumo.
A eficiência de recursos é definida como a relação entre
os benefícios obtidos em um processo ou sistema e os
esforços despendidos nesse processo ou sistema. A
eficiência dos recursos pode ser calculada em
diferentes níveis, desde uma única unidade de
processo até uma planta de produção, um setor
industrial ou um país. O índice de eficiência de recursos
é então calculado como o índice dos benefícios obtidos
com os recursos e a quantidade de recursos
consumidos pelo sistema de primeiro plano. Essa
abordagem é chamada de abordagem porta a porta e,
normalmente, você pode usá-la para calcular a
eficiência de recursos de seu processo de produção,
por exemplo, o processo de reciclagem de metais
recuperados de resíduos para obter novos materiais.
Outra abordagem consiste em seguir uma perspectiva
de ciclo de vida. Nesse caso, o denominador do índice
de eficiência de recursos será a quantidade de recursos
naturais consumidos ao longo de todo o ciclo de vida
do seu produto.
MÉTODOS PARA QUANTIFICAR RECURSOS:
• Métodos de contabilização de recursos:
podem ser usados em análises de porta a porta
e com base no ciclo de vida. Cada método
considera os recursos com base em uma
propriedade física específica. Quatro
propriedades principais são consideradas
pelos métodos existentes: massa / volume,
energia e área.
• Métodos de avaliação de impacto: são
aplicáveis apenas em análises baseadas no
ciclo de vida. Da mesma forma que a análise
porta a porta, eles não cobrem todos os
mesmos recursos (por exemplo, alguns
cobrem a energia nuclear, enquanto outros
não).
• Métodos baseados na quantidade / qualidade
das reservas: estes métodos consideram que a
quantidade e / ou qualidade dos recursos
disponíveis no ambiente natural está
diminuindo e, portanto, que o consumo dos
recursos tem impacto na disponibilidade dos
recursos.
• Métodos baseados na distância ao alvo: estes
métodos comparam a quantidade de recursos
consumidos com alvos previamente definidos.
Módulo 4:
POLÍTICAS DE GESTÃO DE RESÍDUOS:
São leis nacionais que regulamentam a coleta e
destinação de resíduos, que começou no início dos
anos 70, quando os resíduos começaram a ser
considerados um problema. As autoridades
responderam desenvolvendo uma política baseada na
contenção e remediação do risco e na proteção da
saúde dos cidadãos.
• Economia circular e a política: As ações
políticas devem centrar-se na prevenção de
resíduos e na responsabilidade dos
produtores, o que requer uma abordagem
estimulante através de campanhas de
comunicação para os consumidores e da
promoção da responsabilidade entre
fabricantes e agentes industriais. A gestão de
materiais faz parte da cadeia de valor do
produto e os produtores permanecem
responsáveis pelo produto e material que
colocam no mercado.
Os instrumentos de política mais usados normalmente
são classificados em 3 tipos, sendo:
1. Instrumentos administrativos ou
regulatórios: podem ser, por exemplo,
proibições, padrões, licenças e acordos
voluntários entre o governo e a indústria.
 2. Instrumentos econômicos: podem ser
impostos, taxas, subsídios e encargos.
3. Instrumentos informativos: podem ser,
rotulagem, requisitos de relatórios, esquemas
de certificação e campanhas de
conscientização.
Estes tipos de instrumentos podem ser tanto
obrigatórios quanto voluntários da natureza.
• Instrumentos obrigatórios: são
implementados e monitorados por uma
autoridade central, seja em nível local,
nacional ou internacional.
• Instrumentos voluntários: são, na maioria das
vezes, autorregulados nas organizações
participantes.
Existem dois elementos que são essenciais nos
instrumentos de políticas para melhorar a
circularidade dos produtos, sendo:
• O foco da política deve abranger mais do que
apenas a gestão de resíduos;
• As ações de política ao longo do ciclo de vida
do produto precisam ser alinhadas para evitar
efeitos colaterais negativos e situações de
bloqueio.
A racionalização das medidas políticas: é um desafio
não apenas porque diferentes atores políticos são
responsáveis por diferentes estágios no ciclo de vida
de um produto, mas também porque é difícil prever
todos os possíveis impactos de uma política antes de
ela ser implementada. Isso destaca a necessidade de
usar uma estrutura de monitoramento sistêmico que
permita a identificação dos impactos sistêmicos da
ação política e as adaptações apropriadas.
EXTENDED PRODUCER RESPONSIBILITY – EPR:
É uma estratégia de mercado destinada a promover a
integração dos custos ambientais associados com os
produtos ao longo da sua vida. Impõe
responsabilidade ao longo de todo o ciclo de vida dos
produtos e embalagens introduzidas no mercado. Isto
significa que as empresas que fabricam, importam
e/ou vendem produtos e embalagens são obrigadas a
estar fisicamente ou financeiramente responsáveis
por esses produtos após a sua vida útil. As empresas
devem dispor de recursos para geri-los através da
reutilização, reciclagem ou na produção de energia,
ou delegar esta responsabilidade a um terceiro. Desta
forma, a REP transfere a responsabilidade pelos
resíduos do governo para a indústria privada,
obrigando os produtores, importadores e/ou
vendedores a internalizar os custos da gestão dos
resíduos nos preços dos seus produtos.
CIRCULAÇÃO DOS FLUXOS:
A circulação de fluxos implica que diferentes partes
interessadas colaborem para trocar fluxos de energia
ou materiais com base em suas necessidades, para
evitar que esses fluxos sejam depositados em aterros.
INOVAÇÃO:
Estimular os sistemas de economia circular também
implica pensar fora da caixa e imaginar novos
sistemas que reduzam o consumo de recursos e, ao
mesmo tempo, reduzam a quantidade de emissões no
meio ambiente. A inovação é facilitada por
brainstorming, networking e troca de conhecimentos
que permitem identificar o que é necessário, o que é
viável e o que não é, e se uma ideia pode realmente
contribuir para a criação de uma economia circular.
Iniciativas para estimular essas ações cooperativas
estão surgindo em todo o mundo, tanto de
autoridades públicas para fomentar a agenda pública
quanto, às vezes de forma espontânea, de atores
locais.
Módulo 5:
CRIAÇÃO DE VALORES:
A economia circular pode criar valor para a sociedade
de três maneiras principais.
1. Ajudar a garantir a disponibilidade global de
recursos.
2. Ajudar a preservar a capacidade dos sistemas
naturais de fornecer bens e serviços à
sociedade.
3. Não se pode alcançar uma Economia Circular
sem desenvolver novas tecnologias, novas
normas e novas instituições, que possam
apoiar e estimular nossa sociedade.
FOOTPRINT:
A noção de uma ‘pegada ambiental’ permite-nos
estimar o impacto ambiental que os nossos hábitos de
consumo exercem no ambiente natural. O conceito de
pegada leva em consideração as pressões ambientais
associadas a todos os bens e serviços que são
consumidos por uma pessoa ou região. A pegada mais
utilizada hoje em dia é a pegada de carbono, que
expressa a quantidade de emissões de gases de efeito
estufa como resultado da extração de recursos,
produção, transporte e uso de todos os bens e
serviços consumidos.
CONSUMO SUSTENTÁVEL: Quem são seus clientes e quais são suas
necessidades?
Significa que a pegada ambiental do consumo
• A – Significa abordagem. Aqui, queremos
permanece dentro da capacidade de carga do planeta,
saber sobre sua ideia, o que ela faz, como
em escala global, e para alguns impactos em escala
você a faz e como é única.
regional ou local também (por exemplo, esgotamento
• B - Significa benefícios. Pergunte a si mesmo
da água). Infelizmente, os níveis máximos sustentáveis
quais são as vantagens de sua ideia. Eles
estimados são difíceis de estimar, altamente incertos,
podem até ser econômicos, sociais ou
ambíguos e subjetivos.
ambientais.
CONVENÇÃO BASEL: • C - Significa competição. Aqui, você deve
pensar em quem são seus concorrentes e em
É um tratado global que entrou em vigor em 1992. A
que sua ideia é diferente e melhor do que a
Convenção da Basiléia determina que os resíduos
que eles estão oferecendo atualmente?
perigosos devem ser tratados o mais próximo possível
de sua origem, e que quando um país deseja exportar BRAINSTORMING:
resíduos perigosos, que país precisa obter um
consentimento por escrito do país importador. É uma técnica utilizada para propor soluções a um
problema específico. Consiste em uma reunião
COMPARTILHAMENTO E A ECONOMIA CIRCULAR: também chamada de tempestade de ideias, na
qual os participantes devem ter liberdade de
De modo geral, o compartilhamento de
expor suas sugestões e debater sobre as
eletrodomésticos pode nos ajudar a contribuir para
contribuições dos colegas.
uma sociedade mais circular. Compartilhamento, é
apenas um termo usado para descrever uma
variedade de iniciativas de baixo para cima, parcerias
público-privadas, criação de empresas e esquemas de
governo local, todos os quais utilizam a capacidade
ociosa de nosso mundo material. Compartilhar é visto
como uma resposta potencial aos padrões e níveis
insustentáveis de produção e consumo.

UPCYCLING:
Consiste em dar um novo propósito a materiais que
seriam descartados, com criatividade e qualidade
igual ou até melhor que a do produto original. A
prática do upcycling reduz a quantidade
de resíduos produzidos que passariam anos
em lixões e aterros sanitários. Além disso, diminui a
necessidade de exploração de matéria-prima para a
geração de novos produtos. No caso do plástico, isso
significa menos petróleo explorado;
menos árvores derrubadas, no caso da madeira; e, no
caso do metal, menos mineração.

NABC:
É um acrônimo útil que você pode usar para ajudar a
fazer um brainstorm do conteúdo do seu argumento
de venda. Cada letra do NABC representa algo que
você deve incluir em seu argumento de venda.

• N – Significa necessidades, e por necessidades

queremos dizer quais problemas você está
resolvendo e qual solução está fornecendo?