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HIPERTROFIA
Aumento do tamanho das células que resulta no aumento do tamanho do órgão
afetado. Ela pode ser fisiológica ou patológica e é causada pelo aumento da
demanda funcional ou por estimulação de hormônios e fatores de crescimento.
MECANISMOS DE HIPERTROFIA
FISIOLÓGICA:
Ocorre quando há necessidade de aumentar a capacidade funcional dos órgãos
hormônio-sensíveis, quando há necessidade de aumento compensatório após uma
lesão.
PATOLÓGICA
A maioria é causada pela ação excessiva ou inapropriada de hormônios ou fatores de
crescimento sobre suas células-alvo.
ATROFIA
Redução do tamanho de um órgão ou tecido que resulta da diminuição do tamanho
e do número de células. Pode ser fisiológica ou patológica. A atrofia fisiológica é
comum durante o desenvolvimento normal (atrofia de notocorda durante o
desenvolvimento fetal, diminuição do tamanho do útero após o parto, etc).
METAPLASIA
Alteração reversível na qual um tipo celular diferenciado (epitelial ou mesenquimal) é
substituído por outro tipo celular.
LESÃO REVERSÍVEL
Tumefação celular
Degeneração gordurosa
NECROSE
As enzimas que digerem a célula necrótica são derivadas dos lisossomos das próprias
células que estão morrendo ou dos lisossomos dos leucócitos que são recrutados
como parte da reação inflamatória. A necrose dos tecidos possui vários padrões
morfológicos distintos.
DEPLEÇÃO DE ATP
A depleção de 5 a 10% dos níveis normais de ATP produz extensos efeitos em muitos
sistemas celulares críticos:
DANOS MI TOCONDRI AI S
INFLUXO DE CÁLCIO
ESTRESSE OXIDATI VO
MECANISMO:
1. Perda de fosforilação oxidativa e diminuição da geração de ATP.
2. A depleção de ATP resulta em falha da bomba de sódio, com perda de
potássio, influxo de sódio e água e tumefação celular. Ocorre também o
influxo de cálcio com seus efeitos deletérios.
3. Pera progressiva de glicogênio e redução da síntese de proteínas.
Consequências funcionais graves nesse estágio.
4. Citoesqueleto se dispersa, levando à perda de características estruturais.
5. Mitocôndrias tumefeitas, perda do controle de volume nas organelas, retículo
endoplasmático dilatado, altas concentrações de água, sódio e cloreto e
concentração reduzida de potássio. Se o oxigênio for restaurado, todas essas
alterações ainda são reversíveis. No entanto, se a isquemia persiste, há lesão
irreversível e necrose.
APOPTOSE
É UM A VIA DE M ORTE CELULAR INDUZIDA POR UM PROGRAM A DE SUICÍDIO
REGULADO NO QUAL AS CÉLULAS DESTINADAS A M ORRER ATIVAM ENZIM AS
QUE DEGRADAM SEU PRÓPRIO DNA E SUA PROTEÍNAS NUCLEARES E
CITOPLASM ÁTICAS.
A apoptose é responsável por eliminar células que são lesadas de forma irreparável,
sem produzir reação no hospedeiro.
Retração celular
Condensação de cromatina
Formação de bolhas citoplasmáticas e corpos apoptóticos
Fagocitose dos corpos apoptóticos por macrófagos
MECANI SMOS DA APOPTO SE
REFERÊNCI AS
Kumar V.; Abbas AK; Aster JC. Robbins: patologia básica [tradução de Claudia Coana
et al.]. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2013.
Abbas AK. et al. Imunologia celular e molecular. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2015.
Pelczar Jr. MJ. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2000