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O Sistema de Produção como

Arma Competitiva
Como construir um Sistema de Produção sobre medida para o seu
negócio com as melhores práticas de Gestão de Operações
Somos a Produttare. Nossa missão é, junto com você,
produzir inteligência para a sua empresa competir.
Atuamos há mais de 25 anos em projetos de consultoria,
capacitação e tecnologia em empresas industriais,
varejistas e de serviços. Com uma equipe de consultores
altamente qualificada e expertise em empresas de todos os
portes e segmentos, entregamos resultados focando nos
pontos críticos das organizações objetivando a melhoria de
competitividade e a liderança regional e global.
O Sistema de Produção como Arma Competitiva
Como construir um Sistema de Produção sobre medida para o
seu negócio com as melhores práticas de Gestão de Operações

No seu livro The Design of the Factory with a futuros de melhoria do próprio Sistema de
Future, J. T. Black nos apresenta a ideia de que Produção tendem a ser uma necessidade, haja
os Sistemas de Produção são construídos com o vista a evolução da concorrência e das
objetivo de suportar e apoiar de forma efetiva a tecnologias, somente para citar dois elementos
estratégia competitiva. A Produttare vem se relevantes.
dedicando a essa temática no Brasil há 25 anos
e uma de nossas conclusões centrais é que o Pode-se dizer que, em síntese, o Sistema de
desenho customizado de Sistemas de Produção Produção é um modelo de gestão de operações
é uma arte, que necessita um profundo para unidades de negócio produtoras de bens e
conhecimento conceitual e prático por parte dos ou de serviços voltado para a melhoria contínua.
profissionais envolvidos nesta essencial tarefa. Compreende pois, um conjunto de elementos
dentre os quais cabe destacar:
Ocorre que cada empresa tem suas
peculiaridades, sejam elas derivadas de seu A organização da empresa em unidades
setor na economia, de seu posicionamento estratégicas de negócio, seu conceito de
estratégico, ou ainda de suas trajetórias produção e como a estratégia se desdobra para
organizacional e tecnológica, entre outras as operações;
características que a fazem única. Assim, cada
empresa demanda uma arquitetura específica Dimensões competitivas mais relevantes do
de metodologias para alavancar sua mercado de cada unidade de negócio (custo,
performance. Aliás, é bastante comum que uma a te n d i m e n to , ve lo c i d a d e , f lex i b i l i d a d e ,
mesma empresa possua diferentes pontos de qualidade e tecnologia) e os indicadores de
alavancagem ao longo do tempo, para cada uma desempenho a elas atrelados;
de suas unidades de negócio.
Melhores práticas, tecnologias e metodologias
Há ainda de se considerar que um Sistema de aplicadas para a melhoria contínua da
Produção robusto não é tão somente um performance operacional;
arranjo organizacional e metodológico
desenhado para gerenciar e melhorar as Estrutura organizacional e funcional das áreas
operações da empresa em determinada de operação e de apoio (em especial da área
conjuntura. Ele deve ser uma capacitação responsável pela Excelência Operacional ou
dinâmica que orienta todos os esforços em Melhoria Contínua);
direção a uma trajetória de excelência
operacional. Rotinas de gestão e a gestão das rotinas, das
melhorias e, em alguns casos, da inovação;
Via de regra existem várias trajetórias possíveis
para implantar ou melhorar um Sistema de Competências e capacitações que embasam
Produção, umas mais e outras menos sua competitividade.
sustentáveis. É interessante pontuar que um
primeiro ciclo, nesse sentido, pode ser Para facilitar a representação de um Sistema de
entendido como uma oportunidade para Produção, temos utilizado um desenho
introduzir uma inovação organizacional na esquemático, tendo como pano-de-fundo as 4
empresa, o que exige determinação e perspectivas do BSC, conforme descrito a
comprometimento em todos os níveis. E, ciclos seguir.
futuros de melhoria do próprio Sistema de
Produção tendem a ser uma necessidade, haja
vista a evolução da concorrência e das
tecnologias, somente para citar dois elementos
relevantes.
O SISTEMA DE PRODUÇÃO COMO ARMA COMPETITIVA 2
Pode-se dizer que, em síntese, o Sistema de
PERSPECTIVA FINANCEIRA OU DO indiretamente sobre o preço de venda (na
medida em que atendimento no prazo,
RESULTADO OPERACIONAL re s p o n s i v i d a d e , q u a l i d a d e e a g re g a d o
tecnológico sejam valores percebidos pelo
Da teoria de custos tradicional, em particular a mercado), nos custos com matérias primas
partir da noção do princípio do custeio direto, e (seja pela redução dos custos de materiais
da Teoria das Restrições temos que as através de projetos de produtos bem concebidos
atividades produtivas podem contribuir para a e da adoção da modularização, da melhor
melhoria do resultado operacional tanto em negociação de preços, da gestão da cadeia de
termos de aumento do Ganho (entendido aqui suprimentos, seja pela redução de refugos e ou
como postulado na Teoria das Restrições, como obsolescências derivados de deficiências na
somatório do produto das quantidades vendidas operação ou na sua gestão). Ilustra também que
pela diferença entre o seu preço líquido de as atividades produtivas impactam diretamente
vendas e custos com matérias primas) como em os custos diretos e indiretos (por exemplo,
termos de redução de despesas (entendida aqui ineficiências de máquinas e de recursos
como o total de custos diretos e indiretos da humanos, falhas de planejamento e
operação). A Figura 1 ilustra essa definição. p ro g ra m a çã o , p e l a s d i fe re n te s p e rd a s
observadas ao longo do fluxo de valor, custos da
A Figura 1 procura ilustrar que as atividades não qualidade, incorreto dimensionamento de
produtivas podem contribuir direta ou pessoal, entre outros fatores).
indiretamente sobre o preço de venda (na
medida em que atendimento no prazo,
re s p o n s i v i d a d e , q u a l i d a d e e a g re g a d o
tecnológico sejam valores percebidos pelo
mercado), nos custos com matérias primas
(seja pela redução dos custos de materiais
através de projetos de produtos bem concebidos
e da adoção da modularização, da melhor
negociação de preços, da gestão da cadeia de
suprimentos, seja pela redução de refugos e ou
obsolescências derivados de deficiências na
operação ou na sua gestão). Ilustra também que
as atividades produtivas impactam diretamente
os custos diretos e indiretos (por exemplo,
ineficiências de máquinas e de recursos
humanos, falhas de planejamento e
p ro g ra m a çã o , p e l a s d i fe re n te s p e rd a s
observadas ao longo do fluxo de valor, custos da
não qualidade, incorreto dimensionamento de
pessoal, entre outros fatores).

Figura 1 - Perspectiva Financeira. Fonte: Produttare

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PERSPECTIVA DO MERCADO OU DAS A Figura 2 ilustra um caso fictício de uma
unidade de negócios que mira em um mercado
DIMENSÕES COMPETITIVAS alvo para o qual a ordem de maior relevância
dos atributos seria (A) Atendimento, (F)
No que tange as dimensões competitivas Flexibilidade, (Q) Qualidade, (C) Custo, (V)
retomamos as ideias seminais postuladas por Velocidade e (T) Tecnologia. Ao mesmo tempo, a
Wickham Skinner no final da década de 60 e comparação do desempenho em relação aos
início da década de 70 que deu origem a concorrentes mostra que a classificação dos
disciplina de Estratégia de Produção/ atributos, do mais crítico para o menos crítico
Operações. Da Estratégia de Operações temos seria (C) Custo, (A) Atendimento, (V) Velocidade,
q u e o p o s i c i o n a m e n t o co m p e t i t i vo d e (Q) Qualidade, (F) Flexibilidade e (T) Tecnologia.
determinada unidade de negócios resulta da
combinação de uma série de atributos do A conclusão dessa análise indica que nesse
produto e da forma como ele é efetivamente caso fictício deve-se focar os recursos para
disponibilizado ao cliente. Chamamos de alavancar seu posicionamento em Custo e em
dimensões competitivas da Estratégia de Atendimento e melhorar Velocidade e
Operações as seguintes características da Qualidade.
operação: Custo, Prazo de entrega, Velocidade,
Flexibilidade, Qualidade e Tecnologia. É Perceba-se, entretanto, que a situação pode ser
fundamental entender se o desempenho de completamente diferente para a mesma família
d e t e r m i n a d a fa m í l i a d e p ro d u t o s , e m de produtos em outro mercado. Imagine-se, por
determinado mercado-alvo está melhor ou pior exemplo, no setor automotivo e de autopeças,
do que o da concorrência. Também, é as diferenças entre o que esperam os clientes
fundamental entender que atributos do mercado de montadoras (original ou OEM) e
(dimensões competitivas) são mais ou menos do mercado de reposição (After Market). O
importantes para o mercado-alvo, conforme posicionamento de cada atributo mudaria. Em
ilustrado na Figura 2. geral, nesse setor, o fator ganhador de pedidos
para o mercado de reposição é a Velocidade,
A Figura 2 ilustra um caso fictício de uma uma vez que os veículos não podem ficar
unidade de negócios que mira em um mercado parados aguardando serem consertados, ou
alvo para o qual a ordem de maior relevância seja, usualmente as oficinas trabalham com
dos atributos seria (A) Atendimento, (F) estoques muito baixos, pois a variedade de
Flexibilidade, (Q) Qualidade, (C) Custo, (V) veículos atendidos é muito alta, e quando a
Velocidade e (T) Tecnologia. Ao mesmo tempo, a oficina está sem peças, ela necessita de pronta
comparação do desempenho em relação aos entrega. Já o fator ganhador de pedidos para o
concorrentes mostra que a classificação dos mercado OEM é, normalmente, a Qualidade,
atributos, do mais crítico para o menos crítico pois o custo de um recall e o consequente
seria (C) Custo, (A) Atendimento, (V) Velocidade, prejuízo à marca é muito elevado, maiores
(Q) Qualidade, (F) Flexibilidade e (T) Tecnologia. inclusive do que uma parada de linha, o que
estaria relacionado ao Atendimento, sendo que
A conclusão dessa análise indica que nesse os demais atributos podem ser classificados
caso fictício deve-se focar os recursos para como qualificadores.
alavancar seu posicionamento em Custo e em Do ponto de vista da gestão da inovação com
Atendimento e melhorar Velocidade e vistas à melhoria contínua do desempenho
Qualidade. dessas dimensões competitivas, nosso modelo
aplica sistêmica e sistematicamente a
Perceba-se, entretanto, que a situação pode ser metodologia do PDCA, ou seja, define-se para
completamente diferente para a mesma família cada dimensão competitiva um indicador
de produtos em outro mercado. Imagine-se, por principal e uma meta. Mensura-se seu
exemplo, no setor automotivo e de autopeças, desempenho e, na medida em que a mesma
as diferenças entre o que esperam os clientes estiver inferior à meta, são investigadas as
do mercado deFigura
montadoras (original ou OEM) e principais causas de perdas e elabora-se um
2 - Análise de dimensões competitivas da Estratégia de Operações. Fonte: Nigel
do mercado de Stack, “The Importance-Performance Matrix asplano
reposição (After Market). O de ações
a Determinant de melhoria.
of Improvement Sistematicamente,
Priority”
posicionamento de cada atributo mudaria. Em por exemplo, semanalmente, a gestão da
geral, nesse setor, o fator ganhador de pedidos empresa monitora o desempenho dos principais
para o mercado de reposição é a Velocidade, indicadores, por Unidade de Negócio, e a
uma vez que os veículos não podem ficar efetividade das ações planejadas. Na medida
O SISTEMA DE PRODUÇÃO COMO ARMA COMPETITIVA 3
parados aguardando serem consertados, ou em que a meta é alcançada, níveis superiores
seja, usualmente as oficinas trabalham com podem ser estipulados.
para o mercado de reposição é a Velocidade, entre outras.
uma vez que os veículos não podem ficar
parados aguardando serem consertados, ou Cabe destacar aqui que um dos grandes
seja, usualmente as oficinas trabalham com aprendizados da Produttare foi de que, não raro,
estoques muito baixos, pois a variedade de o melhor desempenho operacional é alcançado
veículos atendidos é muito alta, e quando a quando técnicas, métodos e melhores práticas
oficina está sem peças, ela necessita de pronta de diferentes escolas são aplicadas
entrega. Já o fator ganhador de pedidos para o conjuntamente, de forma sinérgica, organizada
mercado OEM é, normalmente, a Qualidade, e alinhada com as dimensões estratégicas
pois o custo de um recall e o consequente consideradas relevantes pelo mercado,
prejuízo à marca é muito elevado, maiores priorizando os fluxos, subordinando as
inclusive do que uma parada de linha, o que operações ao ótimo dos processos.
estaria relacionado ao Atendimento, sendo que
os demais atributos podem ser classificados Uma abordagem que temos aplicado com
como qualificadores. sucesso é a articulação dos princípios, métodos,
pilares e técnicas originários dessas diferentes
Do ponto de vista da gestão da inovação com escolas, organizando-os em circuitos de
vistas à melhoria contínua do desempenho melhoria contínua – que, em síntese, são
dessas dimensões competitivas, nosso modelo métodos constituídos de passos lógicos bem
aplica sistêmica e sistematicamente a definidos e sistematizados - que se relacionam
metodologia do PDCA, ou seja, define-se para diretamente com as dimensões competitivas da
cada dimensão competitiva um indicador perspectiva de mercado, uma a uma. Por
principal e uma meta. Mensura-se seu exemplo, e sem esgotar as possibilidades, para
desempenho e, na medida em que a mesma alavancagem do desempenho em custo,
estiver inferior à meta, são investigadas as organizamos um circuito de melhoria continua
principais causas de perdas e elabora-se um de produtividade, com métodos tais como
plano de ações de melhoria. Sistematicamente, Gestão do Posto de Trabalho, Operação Padrão
por exemplo, semanalmente, a gestão da e pilares do TPM. Para alavancagem do
empresa monitora o desempenho dos principais atendimento no prazo podemos trazer técnicas
indicadores, por Unidade de Negócio, e a de Kanban e Heijunka ou Tambor-Pulmão-
efetividade das ações planejadas. Na medida Corda para programação fina da produção, além
em que a meta é alcançada, níveis superiores de processos de Gestão de Demanda e Logística
podem ser estipulados. Enxuta. Para melhorias visando suportar a
dimensão competitiva velocidade podemos
selecionar métodos de redução de perdas com
PERSPECTIVA DOS PROCESSOS OU mapeamento de fluxo de valor, revisão de macro
DAS MELHORES PRÁTICAS e de micro leiaute ou ainda técnicas de
otimização da logística interna. Para
Das quatro perspectivas que descrevemos neste alavancagem do desempenho em flexibilidade,
artigo, a de processos ou das melhores práticas organizamos outro circuito de melhoria
é a mais rica em termos de fontes ou origens contínua com métodos tais como Troca Rápida
teóricas, conceituais e metodológicas. de Ferramentas e PRESET. No Circuito de
melhoria contínua da Qualidade podemos
Quando falamos em diferentes escolas (ou selecionar um grupo de melhores práticas
fontes) estamos nos referindo, por exemplo, a: dentre uma gama muito diversificada de
Sistema Toyota de Produção (Shingeo Shingo, ferramentas, com base na lógica geral da busca
Taiichi Ohno, Hirano) ou sistemas Lean, por Zero Defeitos. Ou seja, organizamos
Sistemas de Gestão Modular (Scania, Volvo, ferramentas, métodos e técnicas
Hyundai), Teoria das Restrições (Elyahu sistematizando-os nos circuitos de melhoria
G o ld ra t t ) , M a n u te n çã o P ro d u t i va To ta l contínua do modelo Produttare de Sistema de
(Nakajima), Gerenciamento da Qualidade Total Produção (vide Figura 3) selecionando os que
(Deming, Juran, Crosby, Ishikawa, Falconi), Seis são mais adequados para cada caso, a partir
Sigma e Engenharia da Qualidade (Taguchi), das suas especificidades competitivas.
entre outras.

O SISTEMA DE PRODUÇÃO COMO ARMA COMPETITIVA 4


Se por um lado existem muitas possibilidades Produção seja fundamental para a eficácia do
de arranjo de uma diversidade também muito mesmo, garantir que esse aprendizado ocorra
grande de melhores práticas, selecionar as que de forma efetiva e rápida, com o máximo de
são as mais relevantes para cada empresa e aplicação no mundo empírico de cada uma das
organizá-las para que sejam utilizadas de forma empresas, demanda também uma metodologia
complementar e com sinergia, e não visualizá- apropriada.
las como ´concorrentes´, é muito importante,
podendo-se afirmar que isto se constitui na Para isso a Produttare desenvolveu uma
´alma do negócio´ da competitividade. Há de se metodologia de aprendizagem de cunho teórico-
considerar também que existe um “ponto prática, em conjunto com grandes e renomadas
ótimo” para o número de competências que a empresas nacionais. Esta metodologia,
empresa deve dominar e praticar. Acima desse intitulada de Capacitação Tecnológica, está
ponto corre-se o risco de um decréscimo na diretamente associada com uma visão voltada
taxa de retorno sobre investimentos em para resultados e necessita ser desenvolvida e
capacitações. atualizada de acordo com a arquitetura definida
para o Sistema de Produção específico da
empresa em questão, e suas prioridades.
PERSPECTIVA DOS RECURSOS E
APRENDIZADO A metodologia deve estimular os trabalhos
práticos em grupos multidisciplinares,
Na base do sistema está a questão do aplicando as técnicas e metodologias no Gemba
desenvolvimento das competências, ou seja, da (local de trabalho onde o mundo real acontece),
formação continuada de recursos humanos. ao mesmo tempo em que deve oferecer a
Embora seja evidente que o pleno domínio oportunidade de reconhecimento pela alta
sobre todas as técnicas, métodos e melhores administração da empresa sobre os resultados
práticas componentes de um Sistema de alcançados por essas aplicações no decorrer do
Produção seja fundamental para a eficácia do programa de capacitação. Trata-se, portanto, de
mesmo, garantir que esse aprendizado ocorra uma abordagem que deve trazer retornos
de forma efetiva e rápida, com o máximo de econômico-financeiros de curto prazo, objetivos
aplicação no mundo empírico de cada uma das e mensuráveis.
empresas, demanda também uma metodologia
apropriada. Adicionalmente, tem sido comum às empresas
necessitarem sistematizar outros circuitos de
melhoria contínua, por exemplo, em relação à
Saúde, Segurança e Ergonomia (SSE). De
qualquer forma, essas disciplinas devem
integrar o programa de capacitação do Sistema
de Produção, de forma que sejam entendidas
amplamente tornando-se, assim, parte
integrante dos fundamentos do Sistema de
Produção.

Enfim, a Figura 3 apresenta uma síntese do que


apresentamos neste artigo, e tem sido utilizada
pela Produttare como referência em diversos
projetos exitosos realizados a partir da sinergia
entre a inteligência interna (recursos internos)
das empresas e o acúmulo metodológico
proporcionado pelas nossas experiências.

Pa ra a lé m d a s re fe rê n c i a s a a u t o re s
apresentadas nesse artigo, muitas outras
Figura 3 - Modelo de referência Produttare de mereceriam destaque
Sistama de Produção. pela sua relevância
Fonte: Produttare
enquanto base conceitual, teórica e
metodológica e que muito contribuíram para
nossas formulações. Uma síntese mais
compreensiva dessas abordagens também pode
O SISTEMA DE PRODUÇÃO COMO ARMA COMPETITIVA 5
ser vista no nosso livro Sistemas de Produção
(Antunes et al, 2008, editado pela Bookman),
programa de capacitação. Trata-se, portanto, de GOLDRATT, Eliyahu M. A meta: um processo de
uma abordagem que deve trazer retornos melhoria contínua. 2. ed. São Paulo: Nobel,
econômico-financeiros de curto prazo, objetivos 2008.
e mensuráveis.
SHINGO, Shigeo. O sistema Toyota de produção:
Adicionalmente, tem sido comum às empresas do ponto de vista da engenharia de produção.
necessitarem sistematizar outros circuitos de 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 1996.
melhoria contínua, por exemplo, em relação à
Saúde, Segurança e Ergonomia (SSE). De SHINGO, Shigeo. Sistema de Produção com
qualquer forma, essas disciplinas devem Estoque Zero: O Sistema Shingo para
integrar o programa de capacitação do Sistema Melhorias Contínuas. Porto Alegre: Bookman,
de Produção, de forma que sejam entendidas 1996.
amplamente tornando-se, assim, parte
integrante dos fundamentos do Sistema de SKINNER, W. Manufacturing – missing link in
Produção. corporate strategy. Harvard Business Review,
Boston, v. 47, n. 3, p. 136-145, May/June 1969.
Enfim, a Figura 3 apresenta uma síntese do que
apresentamos neste artigo, e tem sido utilizada SKINNER, W. Manufacturing – The Formidable
pela Produttare como referência em diversos Competitive Weapon. New York: John Wiley &
projetos exitosos realizados a partir da sinergia Sons, 1985.
entre a inteligência interna (recursos internos)
das empresas e o acúmulo metodológico SLACK, Nigel. The importance-performance
proporcionado pelas nossas experiências. matrix as a determinant of improvement
priority. International Journal of Operations &
Pa ra a lé m d a s re fe rê n c i a s a a u t o re s Production Management, v. 14, n. 5, p. 59-75,
apresentadas nesse artigo, muitas outras 1994.
mereceriam destaque pela sua relevância
enquanto base conceitual, teórica e S L AC K , N . Va n t a g e m C o m p e t i t i v a e m
metodológica e que muito contribuíram para Manufatura: atingindo competitividade nas
nossas formulações. Uma síntese mais operações industriais. Ed. Atlas: São Paulo,
compreensiva dessas abordagens também pode 1995.
ser vista no nosso livro Sistemas de Produção
(Antunes et al, 2008, editado pela Bookman),
onde ilustramos algumas experiências
aplicadas em empresas reais, além de
apresentarmos as teorias que sustentam a
construção do modelo, em especial o Sistema
Toyota de Produção e a Teoria Das Restrições.

REFERÊNCIAS

ANTUNES, Junico et al. Sistemas de produção:


conceitos e práticas para o projeto e gestão
da produção enxuta. Porto Alegre: Bookman,
2008.

BLACK, J. T. O Projeto da Fábrica com Futuro.


Bookman, 1998.

GOLDRATT, Eliyahu M. A meta: um processo de


melhoria contínua. 2. ed. São Paulo: Nobel,
2008.
O SISTEMA DE PRODUÇÃO COMO ARMA COMPETITIVA 6

SHINGO, Shigeo. O sistema Toyota de produção:


Sobre os Autores

IVAN DE PELLEGRIN
Sócio-diretor da Produttare Consultoria

Doutor em Sistemas de Produção pela COPPE/UFRJ. Mestre em Engenharia de Produção pela


UFRGS. Especialização em Gestão Empresarial na FGV. Engenheiro Mecânico pela UFSC. Cursos
executivos no MIT, Fundação Dom Cabral, ANPEI, entre outros. Experiência profissional de mais de 25
anos tendo atuado como executivo nos setores público e privado, além de atividades como instrutor e
como consultor em empresas de diversos setores, nas áreas de Estratégia de Operações, Sistemas
de Produção, Logística, PPCPM, Gestão de Programas e Projetos.

JUNICO ANTUNES
CEO da Produttare Consultoria

Doutor em Administração pela UFRGS, Mestre em Engenharia da Produção pela UFSC, Especialista
em Engenharia Térmica pela UFSC, Graduação em Engenharia Mecânica pela UFRGS. Atualmente
Professor do Mestrado e Doutorado em Administração e Engenharia de Produção e professor do
Mestrado Profissional em Gestão e Negócios da UNISINOS. Possui mais de 25 anos de experiência na
área de consultoria envolvendo implantação de Sistemas de Produção, consultoria estratégicas,
implantação da Matriz de Posicionamento Estratégica de Materiais (MPEM) e implantação de
melhorias na estrutura organizacional e nos processos da empresa.

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