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6 Aula Farmacologia 14 06
6 Aula Farmacologia 14 06
Agonistas adrenérgicos
Rins (β-1) aumentam renina que resultam em processos que vão levar a
retenção de sódio, consequentemente água que vai aumentar a pressão
arterial também.
Numa pessoa que vive sob constante estresse por diversos motivos, esses fatores
vão levar o paciente a desenvolver hipertensão crônica.
*Importante: junto a adrenalina e noradrenalina tem a dopamina que vai ser importante
na ativação do estado de alerta no SNC. O efeito da dopamina na periferia é mínimo
perto do efeito da nora/adrenalina. Ela ativa receptores dopaminérgicos e beta-
adrenérgicos.
Via de síntese
A noradrenalina vai ativar receptores alfa (1,2) ou beta (1, 2) adrenérgicos. Quando
a noradrenalina ativa receptores alfa-2 adrenérgico, ele está acoplado à uma proteína
G inibitória (Gi) levando a uma diminuição do AMPc alterando a dinâmica do cálcio e
da liberação das vesículas, mantendo essas presas por proteínas de ancoramento,
reduzindo a liberação de noradrenalina – funciona como uma alça de Feedback
negativo. Esse receptor (alfa-2) está presente também em nível central e quando está
ativado, ele minimiza o estímulo do simpático tendo uma menor liberação de
adrenalina na adrenal e também de noradrenalina no neurônio pós-ganglionar – essa
alça de regulação está presente no órgão-alvo, regulando no início do processo.
*No músculo liso vascular há receptores beta-1 e alfa-1 com efeitos opostos, mas que
um tenta regular o outro. Dependendo da localização há maior quantidade de um tipo
de receptor, por exemplo, no leito vascular há maior quantidade de beta-2 que vai
irrigar o músculo esquelético. Quando esse é ativado, ocorre uma vasodilatação nessa
localização. Ao mesmo tempo, na periferia devido ao aumento do fluxo sanguíneo, a
NE/adrenalina ativa receptores alfa-1 que faz vasoconstrição periférica.
Na periferia também há presença de beta-2. Logo, na região do músculo
esquelético também há receptor alfa-1, porém o que muda é a densidade de cada tipo
de receptor, favorecendo a resposta de receptor.
Músculo cardíaco
O receptor beta-2 ativado por agonista recruta a proteína Gs e sua subunidade alfa
ativa adenililciclase que converte ATP em AMPc que vai ativar PKA. Essa PKA irá
fosforilar miosina fosfatase levando a defosforila a mosina não interagindo mais com a
actina não havendo contração, levando ao relaxamento da musculatura.
Efeitos no metabolismo
O receptor beta adrenérgico ativado por agonista recruta proteína Gs que ativa
adenililciclase que converte ATP em AMPc, favorecendo a glicogenólise no fígado
disponibilizando glicose de forma geral, a lipólise aumentando ácidos graxos.
*Diabéticos e hipertensos não devem ficar estressados. Estresse favorece a
liberação de cortisol, aumentando a glicemia.
Outros Efeitos
Esfíncteres contração
GI
contração relaxamento –
*Útero importante no
trabalho de parto
apenas
Frequência aumento aumento
cardíaca
Força de aumento aumento
contração
Tremor, aumento Termogênese
da massa
*Músculo muscular, da
esquelético velocidade de
contração e da
glicogenólise
*Fígado glicogenólise glicogenólise
Gordura Lipólise/termogênse
*importante saber
Função mais importante
Farmácos que ativam receptores beta-2 no útero são importantes para retardar o
tempo do parto, para que principalmente o pulmão de bebê esteja completamente
desenvolvido para que a criança não tenha problemas respiratórios.
O que faz com que esses fármacos tenham um pouco de afinidade por esses
receptores? A estrutura química, que varia entre esses agonistas é o substituinte.
Quanto mais volumoso o substituinte maior a afinidade por receptores beta, quanto
maior o volume desse ativa mais beta-2 em relação a beta-1. Nesse caso, quanto mais
volumoso menor a afinidade por receptores alfa.
Ação indireta: são agentes que induzem a liberação de catecolaminas, agentes que
inibem a receptação ou agentes inibidores da MAO/COMT