• Um dos estudos que são realizados na área de subtransmissão das
empresas concessionárias de distribuição de energia elétrica é denominado de Estudo de Planejamento. Nesse estudo são simuladas as entradas de novas cargas, no nível de 13.8 kV ou 69 kV. Pode ser a carga de novos consumidores ou aumento da carga de consumidores já existentes. A ferramenta aqui utilizada é o FLUGS, programa de Fluxo de Carga; • O primeiro passo deve ser ajustar o sistema, para as atuais condições de operação. Ou seja, o sistema deve estar sem sobrecargas e com os níveis adequados de tensão nas barras de 13.8 kV e 69 kV. Essa condição é denominada Caso Base; • O horizonte do planejamento normalmente é de 10 anos. • A evolução das cargas ao longo do horizonte de planejamento é obtida do Estudo de Mercado, que fornece as cargas ativas por barra das subestações. As cargas reativas são calculadas considerando-se fator de potência de 0.85. • Assim, partindo-se do Caso Base, roda-se os fluxos de carga, ano a ano, com os valores de cargas ativas e reativas projetados. • Da mesma forma que no estudo de análise de alternativas de expansão, com o resultado do fluxo de carga de cada ano, serão então identificadas as obras necessárias ao sistema, ao longo do horizonte do planejamento: recondutoramentos, entrada de novas linhas, substituição ou entrada de novos transformadores, instalação de BCs de 13.8 kV ou 69 kV. • Depois, é elaborado um documento, denominado Plano de Expansão da Subtransmissão, que mostra todas as obras e os custos correspondentes para expandir o sistema de subtransmissão, de modo a atender às novas cargas ao longo do horizonte de planejamento.