REVISTA ANÚNCIO DA REDENÇÃO – ED.

3 – MÊS SETEMBRO – VICE-PROVÍNCIA DO RECIFE

Vocacional Redentorista

Chegada dos Missionários Redentoristas ao Nordeste
Os missionários Redentoristas continuaram sua missão
aqui no Brasil, e logo começaram a expandir as casas formativas.
Nesta edição, vamos conhecer, de maneira breve, como foi a
chegada da Congregação do Santíssimo Redentor as terras
nordestinas, primeira casa de formação e os pioneiros desta
aventura de muito amor e entrega ao anúncio e continuação da
copiosa redenção.
Os Missionários Redentorista chegaram ao Nordeste
em 22 de dezembro de 1947, na cidade de Garanhuns - PE. Na
qual, foi formada a primeira comunidade religiosa, composta por:
Fonte: https://www.a12.com/
Padre Adriano, Inácio Fenstra, Joaquim Van Dongem e Miguel
Radermacher. A partir dessa missão e da expansão da
Congregação, foi criada, em poucos anos, a atual Vice -
Província do Recife, que está presente em todos os estados do
Regional Nordeste II, e que atualmente se prepara para um
processo de reconfiguração, tendo em vista, assistir de maneira
mais presente aos pobres e excluídos. Destaca-se ainda, de
maneira bem presente, a missão missionária Redentorista no
Santuário de Bom Jesus da Lapa, no estado da Bahia.
Curiosidade: Você sabia que bem antes dos
Redentoristas fundarem uma comunidade em Garanhuns-PE,
eles já faziam missões nessa região do país? Fique atento(a)
as próximas edições!

Para ressaltar a importância deste mês que sucede o mês vocacional e antecede o mês das missões, daremos
destaque a uma das curiosidades que circunda o pensamento dos vocacionados: a Constituição Redentorista.
Por estarmos vivendo o mês da Bíblia, no intuito de conhecermos ainda mais a Congregação, veremos a constituição
número 10, que expressa, de maneira riquíssima, a importância da Palavra na vida do missionário Redentorista, Palavra esta
que nos atrai a uma profunda experiência com Deus. Assim, suscitados por este Amor, seremos verdadeiros missionários,
anunciadores do Boa Nova, levando a Copiosa Redenção aos mais pobres e necessitados.
Const. 10: O testemunho de vida e de caridade conduz aí testemunho da palavra (cf. Rm10,17), conforme a possibilidade
concreta e a capacidade pessoal. Os Redentoristas têm na Igreja, como principal missão, a proclamação explícita da Palavra de
Deus para a conversão fundamental.
Quando chega a hora e o Senhor lhes abrir a porta da palavra (cf. Cl4,3), os Redentoristas sempre prontos a dar testemunho
da esperança que neles existe (cf. 1Pd3,15), completando o testemunho tácito da presença fraterna com o testemunho da Palavra,
anunciem confiantes e constantes o Ministério de Cristo (cf. Até 4,13.29.31).
Para que possam cooperar sempre mais plenamente na realização do mistério da Redenção de Cristo, incansavelmente
rogarão ao Espírito Santo, que é Senhor dos acontecimentos e é quem dá a palavra adequada e abre os corações.
(Constituição número 10)

“Uma alma obediente é a alegria de Deus!”

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Na primeira edição, apresentamos o testemunho do padre Alessandro Magno, tendo em
vista a vocação redentorista ao sacerdócio. Na edição de agosto, trouxemos o testemunho de
um vocacionado e, nesta edição, ainda na dimensão das vocações, trazemos o testemunho de
um casal que recebeu o sacramento do matrimônio.
Somos Rosana Cergoli Barbosa e Davi Daniel Barbosa, casados há 44 anos, e com 3
filhas e 5 netos.
Rosana vem de uma família muito católica e desde a infância sempre frequentou a
Igreja, indo ainda muito pequena na companhia de seu avô materno. Posteriormente, após ter
participado dos sacramentos da iniciação cristã, passou a ser catequista na paróquia de Santo
Antonio, em Jundiaí/SP, sob orientação dos padres salesianos.
Já minha família não era frequentadora da Igreja, com exceção da minha avó materna
que faleceu quando eu tinha menos de 8 anos de idade. Fiz minha primeira comunhão e crisma
influenciado por terceiros. Por falta de uma base mais consistente, com o falecimento do meu
pai e tendo minha mãe passado a frequentar as testemunhas de Jeová, fiquei um pouco
afastado da Igreja. Aos 18 anos, fiz um curso de conversão para jovens e comecei a frequentar
uma comunidade que existia na igreja.
Em um desses cursos nos conheci a Rosana. Namoramos, casamos e continuamos a
frequentar a Comunidade de Jovens, na qual fomos Casais orientadores e também éramos
responsáveis pela preparação para o Sacramento do Batismo.
Em 1985, quis o Senhor que mudássemos de São Paulo para Pernambuco e aqui engajamos na Igreja participando também de
Preparação para o Sacramento da Crisma, Leitores, Curso de Noivos, Encontro de Casais com Cristo, onde chegamos a compor a
equipe diocesana, e fomos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística.
Em 2005, mudamos para o bairro da Madalena, em Recife, onde conhecemos os Redentoristas, passando a frequentar a
Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro que está vinculada a Vice - Província do Nordeste, no qual ultimamente fomos
designados para acompanhar os vocacionados para, em última instância, “representar a família” dos mesmos, auxiliando-os na
formação de filhos da Congregação.
Ser casal cristão leigo na Igreja é dar testemunho do evangelho vivo dentro da família, dos locais de estudo e trabalho, levando
a Boa Nova, através de exemplos, a todos os irmãos. Em um momento que a ideia de família é muito bombardeada pelas mídias que
tentam destruir tais laços é de suma importância o testemunho da boa e saudável convivência do sacramento do matrimônio.
Davi Daniel Barbosa

São João Neumann

Natural de Prachatitz na Boêmia, conhecida atualmente como República Tcheca, João
Nepomuceno Neumann nasceu no dia 28/03/1811, filho de Felipe Neumann e Agnes Lebis,
sendo o 3º filho, dentre 6 irmãos. Seu pai sempre teve uma postura autoritarista e trabalhava
fabricando meias como tecelão, já a sua mãe era uma mulher atenciosa e dedicada aos filhos.
Era um jovem de pequena estatura (1,60m), porém, possuía um grande coração piedoso e era
dado a reflexão.
Embora tenha estudado no colégio de padres, em Budweis, no ano de 1823, jamais
pensou em ser sacerdote. Cursou Filosofia com os Cistercienses e teologia na Universidade de
Charles Ferdinand, em Praga. Com o passar dos anos, amadureceu a ideia do seu chamado ao
sacerdócio, vindo a surgir muitas dificuldades em sua caminhada.
Foi um jovem que gostava de artigos e revistas missionárias e ainda, na teologia,
escutou a conversa de um colega sobre ser missionário. Existia uma fundação chamada
Fundação Leopoldina, onde apoiava missões no estrangeiro e, a partir desse dia, toma a decisão
de se dedicar ao estudo de línguas.
Certo dia, foram à procura de jovens no seminário que estivessem preparados para desempenhar atividades nas embaixadas.
Um colega de Neumann o anima a mergulhar na missão. Ele se alegra com a ideia, e, mostrando o mapa da América, diz: “lá vou ser sol”;
já com o desejo em seu coração de que terminando os estudos seria ordenado e em seguida partiria para a missão.
Passava grande parte do seu tempo viajando por cidades e montanhas para visitar aos doentes, no qual pregava o evangelho e
celebrava missas. João ainda se sentia muito isolado em sua paróquia, mas tinha o desejo de viver em comunidade e, assim, entrou para
a Congregação do Santíssimo Redentor.
Ele foi o primeiro redentorista do novo mundo. Era bastante culto, falava grego, latim e hebraico, além de ser fluente em mais 7
línguas (alemão, inglês, francês, boêmio, grego moderno, italiano, gaélico e um pouco de espanhol). Em 1847, foi nomeado Superior Maior
dos Redentoristas nos Estados Unidos.
Já como bispo de Filadélfia, organizou um sistema diocesano de escolas católicas, fundou as irmãs da Ordem Terceira de São
Francisco para ensinar nas escolas, publicou artigos em revisas e jornais católicos, como também dois catecismos, instituiu a adoração
das 40 horas e participou da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição, em Roma, no dia 08/12/1854.

“Vigiarei bem sobre meus sentidos e pensamentos!”

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Faleceu aos 48 anos de idade, sendo beatificado pelo Papa Paulo VI, em 13/10/1963 e canonizado pelo mesmo Papa, em
19/06/1977. João Neumann deixou uma grande contribuição para igreja e a Congregação do Santíssimo Redentor, tendo um olhar
sensível para os mais pobres e necessitados, ficando conhecido como um grande homem que combina a piedade com uma
personalidade forte e prudente.

Muitos de nós não

conhece ainda toda a - A cruz Redentorista não tem Cristo preso na cruz,
simbologia e rica pois ela é a cruz da Redenção
significância dos símbolos - Encontra-se também a lança, a esponja, os cravos
que estão na cruz da e a representação dos montes: Monte Calvário,
Congregação do Monte Sinai e Monte das oliveiras
Santíssimo Redentor. Na - O Espírito Santo está acima da Cruz, representado
edição deste mês, por uma pomba
trazemos, de maneira - N.S. do Perpétuo Socorro, sua imagem está no
resumida, uma descrição verso, devoção que acompanha a congregação
de cada imagem que desde que o Papa Pio IX confiou a congregação
comporta este lindíssimo - C.S.s.R. “Congregação do Santíssimo Redentor”
sacramental. Acompanhe!

Na edição anterior foi abordada a história do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, agora vamos apresentar para vocês
os detalhes do quadro que é rico de simbolismo e significados:
1. Em grego, estas abreviações posicionadas à esquerda e à direita do quadro
significam “Mãe de Deus”.
2. O quadro original foi coroado em 1867.
3. A estrela, quando associada a Nossa Senhora, significa que Maria é nossa guia até
Jesus, conduzindo-nos pelo mar da vida até o porto da salvação.
4. Abreviação do Arcanjo São Miguel.
5. São Miguel apresenta a lança, a vara com a esponja e o cálice da amargura.
6. A boca de Nossa Senhora guarda silêncio.
7. A túnica é vermelha, cor da realeza e do martírio.
8. As Mãos de Jesus apoiadas nas mãos de Maria, significando confiança total e que
por ela nos vêm todas as graças.
9. Abreviação do Arcanjo São Gabriel.
10. Maria olha diretamente para nós.
11. São Gabriel com a Cruz e os pregos.
12. Abreviatura de Jesus Cristo em grego.
13. Jesus veste roupas da realeza. O halo ornado com uma cruz proclama que Ele é o Cristo.
14. A mão esquerda de Maria sustenta Jesus: a mão do consolo que ela estende a todos os que a procuram nas lutas da vida.
15. A sandália desatada simboliza a humildade de Nosso Senhor Jesus Cristo e a esperança de um pecador que, agarrando-se a
Jesus, vai em busca da Sua misericórdia. O Menino levanta o pé para não deixar a sandália cair, visando assim salvar o pecador.
16. O manto azul com forro verde sobre a túnica vermelha também apresenta cores da realeza, era referência das mães daquela
época. Maria é a Virgem-Mãe de Deus.
17. O fundo dourado destaca a importância de Maria: é símbolo de poder e nobreza, bem como da glória do Paraíso para onde
iremos, levados pelo Perpétuo Socorro da Santíssima Mãe de Deus e Mãe nossa.

vocacionalredentoristarecife@gmail.com
EDIÇÃO: Danilo Fernando, Edilson Araujo,
José Eduardo, Vínicius Lira. vocacionalredentoristarecife
(81) 9 8491-0081

“Uma alma obediente é a alegria de Deus!”