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dança é uma das três principais artes cênicas da Antiguidade, ao lado do teatro e da música.


Caracteriza-se pelo uso do corpo seguindo movimentos previamente estabelecidos
(coreografia) ou improvisados (dança livre).[1] Na maior parte dos casos, a dança, com passos
cadenciados é acompanhada ao som e compasso de música e envolve a expressão de
sentimentos potenciados por ela.

A dança pode existir como manifestação artística ou como forma de divertimento e/ou
cerimônia. Como arte, a dança se expressa através dos signos de movimento, com ou sem
ligação musical, para um determinado público, que ao longo do tempo foi se desvinculado das
particularidades do teatro.

Atualmente, a dança se manifesta nas ruas em eventos como "Dança em Trânsito", sob a
forma de vídeo, no chamado "vídeodança", e em qualquer outro ambiente em que for
contextualizado o propósito artístico.

Forró é o coletivo da cultura e musicalidade popular do nordestino e pode ser dividido em


vários segmentos: 

Forró pé de serra: É o som feito pelos precursores do gênero, sempre com a presença do
triângulo, sanfona e zabumba. 

Baião: Nascido de uma forma especial de os violeiros tocarem lundus na zona rural do
nordeste (onde recebia o nome de baiano e era dançado em roda), esse ritmo foi transformado
em gênero musical a partir de meados da década de 40, como resultado do trabalho de
estilização feito por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, quando sofreu influências de ritmos
como o samba e a conga. 

Xote: Ritmo de origem européia que surgiu dos salões aristocráticos da época da Regência.
Conhecido originalmente com o nome schottisch, passando a ficar conhecido como chótis e
finalmente xote. Saiu dos salões urbanos para incorporar-se às regiões rurais. 

Xaxado: O nome é uma onomatopéia, baseada no som que as alpercatas dos sertanejos
faziam ao serem arrastadas durante os passos de dança. É uma dança do agreste e sertão
pernambucano, bailada somente por homens, que remonta da década de 20. O
acompanhamento era puramente vocal, melodia simples, ritmo ligeiro, e letra agressiva e
satírica. Tornou-se popular pelos cangaceiros do grupo de Lampião. 

Coco: dança de roda do norte e nordeste do Brasil, fusão da musicalidade negra e cabocla.
Acredita-se que tenha nascido nas praias, daí a sua designação. O ritmo sofreu várias
alterações com o aparecimento do baião.

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Conheça mais sobre o Forró,
Dança Típica Nordestina do Brasil.
Duas histórias cercam a origem do nome Forró. A mais difundida é de que os Ingleses,
que trabalhavam na construção de uma estrada de ferro no nordeste, promoviam bailes
"For All", com a trilha sonora e dança local - entenda-se baião - e assim o nome foi
pegando. A outra versão, mais nacionalista e apegada às raízes, diz que a palavra tem
sua origem na língua africana, com o vocábulo Forrobodó, que em determinado dialeto
significa exatamente festa, bagunça. Essa versão, mais "científica" é o pesquisador
Câmara Cascudo.

O Forró e suas variações como Música e Dança.

Forró é o coletivo da cultura e musicalidade popular do nordestino e pode ser dividido


em vários segmentos:

 Forró pé de serra: É o som feito pelos precursores do gênero, sempre com a


presença do triângulo, sanfona e zabumba.

 Baião: Nascido de uma forma especial de os violeiros tocarem lundus na zona


rural do nordeste (onde recebia o nome de baiano e era dançado em roda), esse ritmo
foi transformado em gênero musical a partir de meados da década de 40, como
resultado do trabalho de estilização feito por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira,
quando sofreu influências de ritmos como o samba e a conga.

 Xote: Ritmo de origem européia que surgiu dos salões aristocráticos da época da
Regência. Conhecido originalmente com o nome schottisch, passando a ficar
conhecido como chótis e finalmente xote. Saiu dos salões urbanos para incorporar-se
às regiões rurais.

 Xaxado: O nome é uma onomatopéia, baseada no som que as alpercatas dos


sertanejos faziam ao serem arrastadas durante os passos de dança. É uma dança do
agreste e sertão pernambucano, bailada somente por homens, que remonta da década
de 20. O acompanhamento era puramente vocal, melodia simples, ritmo ligeiro, e letra
agressiva e satírica. Tornou-se popular pelos cangaceiros do grupo de Lampião.

 Coco: dança de roda do norte e nordeste do Brasil, fusão da musicalidade negra


e cabocla. Acredita-se que tenha nascido nas praias, daí a sua designação. O ritmo
sofreu várias alterações com o aparecimento do baião.

Origem do Nome
O termo Forró, segundo o mestre potiguar Câmara Cascudo, notável estudioso das
manifestações culturais populares, vem da redução da palavra forrobodó, que
significa, além de arrasta-pé, farra, confusão, desordem.
É freqüente associar-se a origem da palavra forró à expressão americana for
all (para todos), como um anglicismo. Para essa versão foi construída uma
engenhosa história: no início do século XX, os engenheiros britânicos, instalados
em Pernambuco para construia ferrovia Great Western, promoviam bailes aberto ao
público, ou seja for all. Assim, for all passaria a ser, no vocabulário do povo
nordestino, forró (a pronúncia mais próxima). Outra versão da mesma história
substitui os ingleses pelos americanos e o Pernambuco do início do século
XX pela Natal do período daSegunda Guerra Mundial, quando uma base militar
dos Estados Unidos foi instalada na cidade. Apesar de jocosa a versão, não há
sustentação para a origem anglicista do termo.

Gêneros
O Forró atualmente é um grande genero musical que domina principalmente a
região nordeste do Brasil mas se espalha com sucesso por todo território nacional,
atualmente o forró esta dividido em Forró Eletrônico, Forró Pé de Serra e o Forró
Universitário.

Artistas consagrados
Existem diversos artistas que entre outras modalidades também contribuiram ,
sejam como compositores ou intérpretes, dos diversos gêneros do forró. Veja uma
outra Lista de bandas de forró.Aqui constam artistas de qualidade desse gênero.E
cuja as letras são de extrema qualidade musical

 Alceu Valença
 Dominguinhos
 Elba Ramalho
 Genival Lacerda
 Jackson do Pandeiro
 Luiz Gonzaga
 Sivuca
 Zé Ramalho
 Forró do Simão

A Dança
O Forró é dançado em duplas, casais, que executam diversas evoluções, diferentes
para o Forró nordestino e o Forró universitário. A diferença principal entre esses
dois forrós é que o Nordestino tem mais malícia, sensualidade, e exige mais
cumplicidade dos parceiros. O Forró universitário tem mais evoluções, mais
"passos". O modo de dança no Forró Universitário é o dois-dois, e os passos
principais são: a "Dobradiça" (abertura lateral como uma porta), a "Caminhada"
(que ao invés de ir para os lados, caminha pra a frente ou para trás), a
"Comemoração" (estilo de balançada com a perna do cavalheiro no meio da perna
da dama), o giro simples, o giro do cavalheiro, o "Oito" (quando o cavalheiro e a
dama ficam de costas e passam um pelo outro), e no Forró Nordestino o modo de
dança é o um-um (para frente e para trás) são: a levantada de perna, e a "testada"
(o cavalheiro e a dama encostam as testas).

Ver também
 Forró de duplo sentido
 Xote
 Baião
DE ONDE SURGIU O FORRO
Quem diria que um dia veríamos os jovens das grandes cidades brasileiras, acostumados a
idolatrar artistas estrangeiros enlouquecidos por causa de um ritmo que até pouco tempo atrás
sofria grande preconceito.....Pois, é isso o que está acontecendo com o forró, essa mistura “
altamente inflamável” de ritmos africanos e europeus que aportaram no Brasil no início do
século. O nome “forró” já é controverso, pois, há quem diga que vem de “ for all” (em inglês “
para todos”) e que indicava o livre acesso aos bailes promovidos pelos ingleses que construíam
ferrovias em Pernambuco no início do século; no entanto, há quem defenda a tese de que a
palavra forró vem do termo africano “forrobodó”, que significa festa, bagunça. E se a própria
palavra possui esta dupla versão para seu significado, imagine os ritmos que compõem o forró !
São tantos e tão diferenciados, que não deixam dúvida sobre de onde vem a extrema
musicalidade do forró. Afinal, uma música que tem entre suas influências ritmos tão diversos
como o baião, o xote, o xaxado, o coco, o vanerão e as quadrilhas juninas, só poderia mesmo
originar uma dança que não deixa ninguém parado.

O baião, por exemplo, era dançado em roda e nasceu no nordeste do Brasil no século XIX.

Já o xote, tem sua origem no final do século XIX e é um ritmo de origem européia que surgiu
nos salões aristocráticos da época da regência. E por aí, vai.

Mas, se são muitas e diferenciadas as influências musicais que deram origem ao forró e se há
controvérsias quanto ao surgimento da própria palavra, há um ponto no qual todos concordam:
se não fosse Luiz Gonzaga, o forró não teria caído no gosto popular e não seria o sucesso que
é hoje. O “Velho lua”, como era conhecido, foi quem tirou o forró dos guetos nordestinos e
apresentou-o para o público das outras regiões do país. Isso aconteceu em 1941 quando ele se
inscreveu e venceu um concurso da Rádio Nacional que procurava novos talentos. Mas, antes
de tocar no rádio, o Velho Lua amargou uma fase de pouco dinheiro e prestígio, animando a
noite em prostíbulos e bares do Rio de Janeiro.

No entanto, depois de vencer o preconceito do diretor artístico da rádio, que o proibia até de
usar as roupas típicas do caboclo nordestino e que seriam depois sua marca registrada, Luiz
Gonzaga, foi aos poucos conquistando o país inteiro com seu forró. Por essas e outras, Luiz
Gonzaga ficou conhecido nacionalmente como o “ Rei do Baião” consagrando de norte a sul do
país e até no exterior, este ritmo que atualmente esquenta as noites de 9 entre 10 capitais do
Brasil. Atualmente, o forró está novamente no auge do sucesso e vem conquistando adeptos
entre os jovens e adolescentes de todo país. Esta procura por um ritmo que até pouco tempo,
era visto com preconceito, está novamente mudando “ a cara” do forró.

Texto extraído do site www.projetoequilibrio.com Forró. 50x70 cm. óleo sobre tela


364 x 512 pixels - 162k - jpg

Ritmo
Surgido na cidade do Recife no fim do século XIX, o frevo
caracteriza-se pelo ritmo extremamente acelerado. Muito
executado durante o carnaval, eram comuns conflitos entre
blocos de frevo, em quecapoeiristas saíam à frente dos seus
blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu estandarte[2].
Pode-se afirmar que o frevo é uma criação de compositores de
música ligeira, feita para o carnaval. Os músicos pensavam em
dar ao povo mais animação nos folguedos. No decorrer do
tempo, a música ganhou características próprias acompanhadas
por um bailado inconfundível de passos soltos e acrobáticos.
[editar]Dança

Da junção da capoeira com o ritmo do frevo nasceu o passo, a


dança do frevo.
Até as sombrinhas coloridas seriam uma estilização das
utilizadas inicialmente como armas de defesa dos passistas que
remetem diretamente a luta, resistência e camuflagem, herdada
da capoeira e dos capoeiristas, que faziam uso de porretes ou
cabos de velhos guarda-chuvas como arma contra grupos rivais.
Foi da necessidade de imposição e do nacionalismo exacerbado
no período das revoluções Pernambucanas que foi dada a
representação da vontade de independência e da luta na dança
do frevo.
A dança do frevo pode ser de duas formas: quando a multidão
dança, ou quando passistas realizam os passos mais difíceis, de
forma acrobática. O frevo possui mais de 120 passos
catalogados.
[editar]Origem da palavra
Detalhe da página do Jornal Pequeno de 9 de fevereiro de 1907, onde é citada a palavra frevo.

A palavra frevo vem de ferver, por corruptela, frever, que passou


a designar: efervescência, agitação, confusão, rebuliço; apertão
nas reuniões de grande massa popular no seu vai-e-vem em
direções opostas, como o Carnaval, de acordo com o Vocabulário
Pernambucano, de Pereira da Costa.[4]
Divulgando o que a boca anônima do povo já espalhava, o Jornal
Pequeno, vespertino do Recife que mantinha uma detalhada
seção carnavalesca da época, assinada pelo jornalista "Oswaldo
Oliveira", na edição de 9 de fevereiro de 1907, fez a primeira
referência ao ritmo, na reportagem sobre o ensaio do
clube Empalhadores do Feitosa, do bairro do Hipódromo, que
apresentava, entre outras músicas, uma denominada O
frevo. [5] E, em reconhecimento à importância do ritmo e a sua
data de origem, em 9 de fevereiro de 2007, a Prefeitura do Recife
comemorou os cem anos do Frevo durante o carnaval.
[editar]Instrumento e letra
De instrumental, o gênero ganhou letra no frevo-canção e saiu do
âmbito pernambucano para tomar o resto do Brasil. Basta dizer
que O teu cabelo não nega, de 1932, considerada a composição
que fixou o estilo da marchinha carnavalesca carioca, é uma
adaptação do compositor Lamartine Babo do frevo Mulata, dos
pernambucanos Irmãos Valença.[6]
A primeira gravação com o nome do gênero foi o Frevo
Pernambucano (Luperce Miranda/Oswaldo Santiago) lançada
por Francisco Alves no final de1930. Um ano depois, Vamo se
Acabá, de Nelson Ferreira pela Orquestra Guanabara recebia a
classificação de frevo.
Dois anos antes, ainda com o codinome de "marcha nortista",
saía do forno o pioneiro Não Puxa Maroca (Nelson Ferreira) pela
orquestra Victor Brasileira comandada por Pixinguinha.
Ases da era de ouro do rádio como Almirante (numa adaptação
do clássico Vassourinhas), Mário Reis (É de Amargar,
de Capiba), Carlos Galhardo (Morena da Sapucaia, O Teu
Lencinho, Vamos Cair no Frevo), Linda Batista (Criado com
Vó), Nelson Gonçalves (Quando é Noite de Lua), Cyro
Monteiro (Linda Flor da Madrugada), Dircinha Batista (Não é
Vantagem), Gilberto Alves (Não Sou Eu Que Caio Lá, Não
Faltava Mais Nada, Feitiço), Carmélia Alves (É de Maroca)
incorporaram frevos a seus repertórios.
Em 1950, inspirados na energia do frevo pernambucano, a bordo
de uma pequena fubica, dedilhando um cepo de madeira
eletrificado, os músicos Dodô & Osmar fincavam as bases do trio
elétricobaiano que se tornaria conhecido em todo o país a partir
de 1969, quando Caetano Veloso documentou o fenômeno em
seu Atrás do Trio Elétrico.
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