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Projeto de um eixo escalonado para minimizar as deflexões

Elemento de Maquina 2

Julia de Matos Belarmino

1. Apresentação de caso
Projeito de um eixo para torção repetida com flexão repetida

Problema: Projete um eixo para suportar os anexos mostrados na Figura 10-5 com um
coeficiente de segurança de projeto mínimo de 2,5.

Dados: O carregamento é o mesmo que no Exemplo 10-2. O torque de pico é 146 lb-in. A
Figura 10-9 mostra a distribuição do mo- mento de pico ao longo do comprimento do eixo.
Os valores são 65,6 lb-in no ponto B, 127,9 lb-in no ponto C e 18,3 lb-in no ponto D.

Hipóteses: Os comprimentos permanecerão os mesmos do exemplo anterior, mas os


diâmetros poderão ser mudados para enrijecer o eixo, se necessário. O material é o mesmo
que no Exemplo 10-2.
2. Metodologia
Para resolver esse problema vamos utilizar os passos e tabelas apresentados no livro
Projeto de Máquinas (Norton, Robert L.)
É usado o aço SAE 1020 de baixo carbono e laminado a frio que tem Sut = 65 kpsi, Sy =
38 kpsi e um Se = 27,3 kpsi corrigido. Sua sensitividade ao entalhe é 0,5.

A deflexão torcional é encontrada a partir das Equações 10.9. Os comprimentos de cada


segmento são (segundo a Figura 10-3): AB = 1,5 in, BC = 3,5 in e CD = 1,5 in. Os momentos
polares de inércia são primeiramente calculados para cada segmento de diâmetro diferente.

π d 4AB
De A para B: J A B= (1)
32

π d 4BC
De B para C: J B C = (2)
32

π d 4CD
De C para D: J C D = (3)
32

Conferindo se a flexão está dentro da especificação requerida utilizando a equação 10.9c

T l1 l2 l3
θ =( )∗( + ) (4)
G J 1 J2 J3

A função momento para esse eixo foi derivada usando funções de singularidade como a
Equação (j) no Exemplo 10-1. Ela deve ser agora dividida pelo produto de E e o momento de
inércia da área I em cada ponto ao longo do eixo. Embora E seja constante, o valor de I muda com
cada mudança do diâmetro no eixo escalonado.

(5)

A deflexão por flexão é encontrada pela integração dupla da função de momento.

M
θ =∫ ( )+C 3 (6)
EI

M
δ =∬ ¿( )+C 3 z +C 4 (7)
EI
A primeira integração da função M / EI pela Equação (5) dá a inclinação da viga e a segunda
integração dá a função de deflexão.
A seção transversal I da viga foi constante ao longo do comprimento. Em um eixo
escalonado, I é uma função do comprimento do eixo. Isso faz com que a inte- gração analítica da
função M / EI seja bem mais complicada. Um enfoque um pouco mais simples é fazer a integração
numérica da função duas vezes usan- do uma regra trapezoidal ou a regra de Simpson. Essa
integração numérica deve ser feita para cada direção das coordenadas a fim de obter as componen-
tes x e y da deflexão. Estas, então, devem ser combinadas vetorialmente para obter as funções de
magnitude e ângulo de fase da deflexão ao longo do eixo.
Uma vez que a deflexão do eixo é zero em z = 0, C4= 0. A outra constante de integração,
C3, pode ser determinada numericamente.
Dado que a deflexão é realmente zero em tal apoio, o erro nesta função integrada pode ser
usado para determinar a constante de integração C3.
A inclinação dessa linha reta é a constante C3 para a direção y, a qual é encontrada a partir de:

Essas funções de deflexão estão mostradas na Figura10-13 para diâmetros de eixo d0 =


0,875, d1 = 0,750, d2 = 0,669, d3 = 0,531 dados no Exemplo 10-2. A magnitude da deflexão na
engrenagem é 0,0003 in, que está bem dentro da especificação requerida. Na polia, a deflexão é
0,001 in, também dentro da especificação. A deflexão na extremidade direita do eixo é 0,002 in.

3. Memorial de Calculo
4. Resultados
Todos os gráficos foram gerados no Octave pelo autor

Figura 1 - Gráfico M/EI

Figura 2 - Gráfico momento fletor máximo resultante

Figura 3 - Momento fletor plano yz


Figura 4 - Momento fletor plano xz
ANEXO
Script feito no Octave

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