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CIÊNCIAS
DO AMBIENTE
CONCEITOS BÁSICOS DA ECOLOGIA
Olá!! Seja muito bem vindo à matéria de CIÊNCIAS DO AMBIENTE!! Aqui você

vai aprender tudo sobre ecologia, meio ambiente, os impactos da atividade humana
sobre a natureza, e muitos outros assuntos interessantes sobre a mãe natureza.
O que conta para nós é a sua animação e o seu interesse!! Vamos com tudo para
descobrir esse mundo da ciência que está ao nosso redor todos dias.
A interação dos organismos da Terra uns com os outros e com o ambiente em
si é conhecida como…. Pense um pouco... Se você pensou em ECOLOGIA, acer-
tou em cheio!!! Ela é a Ciência do Habitat.
Assim, como ela é essa grandiosa ciência, ela possui diversos termos que
são essenciais para a natureza e para o nosso estudo. Sem eles, a natureza não
existe. Sem eles, você não vai entender nada da matéria. Está preparado? Então
pegue o seu caderno, sua caneta, uma garrafa de água e se concentre nos CON-
CEITOS BÁSICOS DA ECOLOGIA.
Como adoramos tabelas, vamos analisar esses conceitos hiperimportantes

nas tabelas, o que fica mais fácil para seu estudo e mais simples de você encon-
trar os conceitos. Não é mesmo?
CONCEITO SIGNIFICADO
O habitat é o local onde uma determina-

HABITAT da espécie vive. Por exemplo, o habitat
da estrela-do-mar é o MAR.
O nicho ecológico é o papel que uma de-

terminada espécie possui no ambiente,
além de envolver seus hábitos comuns,
NICHO ECOLÓGICO
como alimentação, reprodução, etc. Por
exemplo, o grande predador do pantanal
é o jacaré.
INTRODUÇÃO
CIÊNCIAS DO AMBIENTE
AO ESTUDO DO DIREITO
Os fatores bióticos são o resultado da in-
teração entre os seres vivos. Por exem-
plo, a predação, competição, parasitis-
mo, etc. Os fatores abióticos são tudo
que os seres vivos podem receber do
FATORES ABIÓTICOS
ecossistema, do local em que vivem,
E BIÓTICOS
como fatores químicos e físicos. Por
exemplo, a temperatura, oxigênio, PH,
solo, vento, umidade, etc. Para você
sempre se lembrar, BIO é vida e A + BIO
= sem vida.
São organismos semelhantes que con-

seguem reproduzir outros semelhantes.
ESPÉCIE
Como por exemplo, as pessoas, daí cha-
mamos de espécie humana.
Conjunto de espécies que vivem em um

mesmo habitat, ou seja, que vivem em
POPULAÇÃO
um mesmo local. Por exemplo, os leões
na savana africana.
Comunidade é o conjunto de populações

de espécies diferentes, mas que vivem
em um mesmo local ou nas proximida-
des. Por exemplo, no pantanal, vivem ja-
carés, capivaras, plantas, pássaros. Eles
COMUNIDADE
são de espécies diferentes, populações
diferentes, mas vivem em um mesmo
local por um determinado período ou in-
determinado, podendo interagir de for-
ma positiva ou negativa.
INTRODUÇÃO
Ecossistema é o local onde interagem
os seres vivos e os fatores químicos e
físicos. Ou seja, a relação entre os fato-
res bióticos e os fatores abióticos que já
ECOSSISTEMA
aprendemos. Um exemplo interessante
de ecossistema é o aquário, já que exis-
tem seres vivos interagindo com aquele
ambiente do aquário. Legal, né?
A biosfera é o conjunto dos organismos

vivos e dos habitats do mundo. Isto é, o
conjunto de todos os ecossistemas. Por
BIOSFERA
exemplo, o aquário, o lago, o nosso país,
todos eles e mais os outros formam a
biosfera.
Claro que não são só esses termos existentes sobre a ecologia, existem di-
versos outros, mas não vamos apresentá-los, pois seria algo muito extenso e
cansativo para você.
Então, que tal deixarmos uma missão para você? Pesquise os outros temas da
ecologia, como DECOMPOSITORES, NÍVEL TRÓFICO, PIRÂMIDE ECOLÓGICA,
CADEIA ALIMENTAR, BIOMASSA, PRODUTORES, TEIA ALIMENTAR, RELA-
ÇÕES ECOLÓGICAS e outras que você achar interessante, na internet, nos seus
livros e faça as suas próprias anotações para ampliar o seu leque de conhecimento.
Ah! Além da pesquisa, faça todas as questões que preparamos para você, elas
vão medir o seu conhecimento e o que você adquiriu durante a aula. Um grande
abraço e tchau, tchau. Até a próxima aula.
INTRODUÇÃO
O ECOSSISTEMA é a interação entre os organismos vivos (bióticos), como ANI-
MAIS, PLANTAS, MICRÓBIOS, ETC., e os não vivos (abióticos), como ÁGUA, SOLO,
AR, etc. Essa interação, é importante que você saiba, ela é realizada pela energia que
envolve os fatores bióticos com os fatores abióticos, os bióticos e os bióticos e os
abióticos com os abióticos. É uma interação maravilhosa entre a natureza.
E qual é o tamanho do ecossistema? Você sabe? Hum… O ecossistema não

possui um tamanho determinado, pois como ele é essa interação entre os fatores
bióticos e fatores abióticos, não tem como delimitar um tamanho, não está no
poder do homem em fazer isso.
No entanto, há uma divisão entre os ecossistemas, até mesmo para melhor

aprendizado do nosso ambiente. Essa divisão é: o ecossistema terrestre e o
ecossistema aquático. Ecossistema terrestre é composto por florestas, deser-
tos, montanhas, pastagens, entre outras que você pode imaginar. O Ecossistema
aquático é composto por lagos, oceanos, rios, entre outros.
E o BIOMA? O BIOMA é o conjunto de ecossistemas com características ho-

mogêneas, são áreas grandes, de até mais de um milhão de quilômetros quadra-
dos. O bioma gera a DIVERSIDADE BIOLÓGICA PRÓPRIA.
Muita atenção agora: apesar de um ecossistema poder ser considerado um

bioma, dependendo do tamanho dele, e serem complementares, você não pode
confundir os conceitos.
INTRODUÇÃO
Aquele é a interação entre seres vivos e não vivos e este é o agrupamento
desses ecossistemas, mas de forma mais física, por tipo principal de vegetação
e de animais típicos. Um ecossistema, dependendo do seu tamanho, pode ser
considerado um bioma, mas não é sempre.
Por exemplo, para ficar mais fácil: um dos biomas brasileiros é a Mata Atlântica,
pois dentro dela existem diversos outros ecossistemas como: campos de altitu-
de, mata de araucária, a própria Mata Atlântica, entre outros. Entendeu?
Alguns exemplos de ecossistemas que se confundem com os biomas: Mata

Atlântica, como falamos, Cerrado, Pantanal, Pampa, Amazônia, Caatinga, conhe-
cida como mata branca, entre outros.
Alguns exemplos de ecossistemas que não se confundem com os biomas: Res-

tingas e Manguezais.
O que você precisa lembrar, então, é que os ecossistemas e os biomas podem

ser os mesmos, pois são complementares. No entanto, apresentam conceitos
diferentes e que você precisa saber.
Assim, não se esqueça do conceito de ecossistema, do conceito de bioma, das diferen-

ças e semelhanças entre eles, bem como dos exemplos que demos aqui em aula.
É interessante se aprofundar no assunto, então assista vídeos na internet sobre o

tema, lá eles dão diversas dicas, vários exemplos para que você complemente os
seus estudos. E, também, não deixe de fazer as questões que preparamos com
muito carinho para você.
Até a próxima aula e tchau tchau.
INTRODUÇÃO
Agora que você já viu a importância dessa aula, vamos dar uma dica que é im-
portante para sua vida. Beba água! Água é importante para oxigenar seu cérebro,
água é importante para seu organismo, sua imunidade, etc. Sabemos que com a
correria do dia-dia, é complicado parar e beber água, então leve a sua garrafinha
de água para cima e para baixo, assim você não se esquecerá de se hidratar. Já
estamos com a nossa aqui. Pegue lá a sua, vai.
Agora que estamos devidamente hidratados, vamos à explicação da RELA-

ÇÃO DA ATIVIDADE HUMANA E A EXTINÇÃO DAS ESPÉCIES.
Há muitos e muitos e muitos BILHÕES DE ANOS, houve o desaparecimento de

animais e plantas devido a desastres ambientais, como vulcões, maremotos, terre-
motos, mudanças climáticas, entre outros fatores naturais que NINGUÉM possui
controle. Quando tem que acontecer, acontece, e isso é até os dias de hoje.
Depois de um certo período, como se já não bastasse a presença de desastres

naturais, os quais, repetimos, ninguém possui controle, o ser humano decidiu
fazer parte desses desastres, destruindo o ambiente de vida dos seres vivos, o
habitat, para construírem casas, estradas, pastos, rodovias, túneis, poluição, en-
tre diversos outros atos humanos que prejudicam o meio ambiente.
Um dos desastres de origem humana é a EXTINÇÃO DE ESPÉCIES. A extin-

ção é o desaparecimento de espécies de um determinado ambiente ou ecossis-
tema. A espécie deixa de existir DEFINITIVAMENTE, acarretando diversos prejuí-
zos para outras espécies, inclusive os seres humanos e para o meio ambiente de
forma integral.
INTRODUÇÃO
Sabe quantos animais estão em extinção no MUNDO? Mais de DEZOITO MIL.
E no Brasil? Mais de 600 animais. O mico-leão-preto, por exemplo, é um dos
animais que está em extinção e o habitat dele é em uma área pequena da Mata
Atlântica paulista.
Existem listas e listas dos animais que estão em extinção e você pode procurar
na Internet. Veja: em referência ao mundo, essa lista, chamada de lista vermelha,
é realizada pela União Internacional pela Conservação da Natureza; e no Brasil,
pelo Ministério do Meio Ambiente.
Olha que interessante: um animal pode sofrer risco de extinção em um deter-

minado lugar do planeta, mas em outro não. No Brasil, é o caso da onça-pintada
que sofre risco de ser extinta na Mata Atlântica, mas não na Amazônia.
Outros animais que estão em extinção, pelo site do Ministério do Meio Am-
biente do Brasil, são: BALEIA FRANCA, MERO, LOBO GUARÁ, MICO-LEÃO-
-PRETO, entre outros que você pode entrar lá para verificar.
Por incrível que pareça, o que é bastante triste, aliás, o ser humano causa mais
desastres que os próprios desastres naturais. É interessante, também, notar que
quando um terremoto ocorre, quando um tsunami cobre cidades, o ser humano
fica sem acreditar naquilo, mas não consegue observar o próprio mal que ele faz.
As consequências dos atos (ir) racionais do ser humano podem atingir até ele
mesmo. Será que ele não sabe disso? Será que nós não sabemos disso? A extinção
de uma espécie atinge outras espécies, não importa qual seja, TODAS são atingidas,
seja referente à produção de água, matérias-primas, mudanças de clima, etc.
Por exemplo, sabia que um inseto

tão pequeno possui uma grande influ-
ência na continuação da VIDA dos se-
res vivos? Esse ser vivo é a ABELHA.
A extinção dela acarretaria na perda de
produção de animais para consumo e da
vegetação.
INTRODUÇÃO
Com isso, a vida, aos poucos, ia se acabando. Ela pica, dói, machuca, mas é tão
importante quanto você.
Além das listas, que já comentamos, realizadas de forma mundial e de forma re-
gional (Brasil), existem projetos como o TAMAR que foi criado em 1980, com sede na
Bahia, para buscar a preservação das tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção.
No entanto, apesar de serem atitudes boas e bonitas, as quais devem ser

respeitadas e seguidas, não adianta elas existirem sem serem realizadas com o
devido cuidado do ser humano em preservar espécies, que se forem extintas, po-
dem prejudicar todo um bioma, todo um ecossistema, desde os bichos menores
até os maiores.
O que deve ser criado no ser humano é CONSCIÊNCIA pelos seus atos e pelo
que pode provocar na natureza, o que, consequentemente, o afetará tanto direta
quanto indiretamente.
Procure mais sobre esse tema, dedique-se nessa matéria, pois é algo que você
vai levar para a vida. Já dá para conversar com sua família, seus amigos sobre o
assunto e procure ajudar, seja como voluntário, seja no boca a boca, a espalhar
o BEM e a espalhar os projetos que existem com a finalidade de acabar com a
extinção no Brasil e no Mundo.
Não deixe, também, de fazer as questões, elas vão lhe ajudar cada vez mais a
saber sobre o seu conhecimento adquirido. Estão aí as suas duas missões, hein.
Até a próxima e tchau tchau.
INTRODUÇÃO
Os ciclos que vamos aprender agora são CICLOS BIOGEOQUÍMICOS. Eles
são ciclos que ocorrem na natureza possibilitando a interação entre os fatores bi-
óticos (seres vivos) e os fatores abióticos (elementos químicos, físicos, etc.). Por
isso são chamados de BIOGEOQUÍMICOS: BIO (vida) GEO (etapas abióticas que
envolvem o planeta) QUÍMICOS (elementos que fazem as reações químicas).
Dessa forma, além de manter o ciclo sempre presente para garantir a interação
que falamos acima, há a reciclagem dos elementos químicos que foram para o
meio ambiente, passando pela atmosfera, hidrosfera, biosfera e litosfera.
Isso permite que os elementos químicos sejam reutilizados: são utilizados pe-
los seres vivos, voltam para o ambiente e depois, renovados, retornam para os
seres vivos. Olha a importância dessa reciclagem e dessa aula!!

Sem a reciclagem, os seres vivos não poderiam sobreviver, pois estariam utili-
zando o mesmo elemento químico constantemente. E esse uso constante faria
com que os elementos químicos fossem diminuindo cada vez mais, afetando
todo o ecossistema. Anotou a importância dos ciclos biogeoquímicos, então?
Assim, para que o ciclo biogeoquímico sempre aconteça, e seja mesmo um ciclo,
há a necessidade da presença de alguns FATORES essenciais para isso. São eles:
1º) Reservatório do elemento químico;
2º) Existência de seres vivos (ou seja, a extinção pode atrapalhar e muito o ciclo
biogeoquímico);
INTRODUÇÃO
3º) Movimentação do elemento químico pelo meio ambiente e pelos seres vivos
de um ecossistema.
Tendo esses três requisitos presentes, há o ciclo biogeoquímico. Imagine-o em

sua cabeça. Temos certeza que você consegue visualizá-lo direitinho.
Além dos fatores essenciais para a ocorrência dos ciclos biogeoquímicos, exis-
tem FATORES QUE INFLUENCIAM NA VELOCIDADE DOS CICLOS. Anote em
seu caderno para não esquecer. São eles:
1º) Natureza do elemento que participa do ciclo. Pode ser o oxigênio, nitrogênio,
carbono, água, etc.
2º) Taxa de crescimento dos seres vivos e sua decomposição. A taxa de crescimento
afeta a cadeia alimentar, produzindo mais ciclos biogeoquímicos e a decomposição
faz com que o ser vivo libere os elementos químicos para o meio ambiente.
3º) Atividade humana exerce uma influência na velocidade dos ciclos biogeoquí-
micos, seja com a agropecuária, poluição, produção de energia, entre outras ati-
vidades humanas.
Você já percebeu que sempre estamos falando, no PLURAL, sobre oS cicloS

biogeoquímicoS? E sabe por quê?
Por que não é somente UM ciclo, mas vários, como o ciclo da água, do oxigê-
nio do nitrogênio, do carbono, do fósforo, entre outros. Sendo os mais importan-
tes os quatro primeiros.
INTRODUÇÃO
Esses ciclos podem ser divididos em dois grupos: os GASOSOS e os SEDI-
MENTARES. A diferença entre eles é o RESERVATÓRIO PRINCIPAL:
GRUPOS DOS CICLOS RESERVATÓRIO PRINCIPAL
GASOSOS
(por exemplo: ciclo do carbo- ATMOSFERA
no, nitrogênio e oxigênio)
SEDIMENTARES (por exem-

plo: ciclo do enxofre e do CROSTA TERRESTRE
fósforo)
São muitos detalhes, mas você entendendo, não precisa decorar, basta fazer
as correlações entre uma coisa e outra e aí você já estará expert no assunto!!
Não se esqueça do significado da palavra BIOGEOQUÍMICO, ele revela tudo o
que acontece dentro de um ciclo. Não importando qual ciclo seja, qual elemento
esteja sendo utilizado no ciclo, os fatores essenciais serão os mesmos.
Somente a velocidade é que se altera, pois depende de alguns fatores especí-

ficos de cada ciclo, além de depender de qual elemento está sendo utilizado, se
o ser humano está realizando alguma atividade naquele ambiente e se há taxa de
crescimento ou de decomposição dos seres vivos ali pertencentes.
Enfim, querido aluno, os ciclos biogeoquímicos são muito importantes para a

natureza, pois são com eles que há a reciclagem dos elementos químicos que
permite a interação entre os seres vivos e o meio ambiente, não de uma forma
constante, mas sempre de uma forma reutilizada para que haja a VIDA.
Faça as suas questões para fixar totalmente o conhecimento, hein! Não deixe
de verificar a próxima aula também.
INTRODUÇÃO
O ciclo do oxigênio e o ciclo do carbono são dois ciclos biogeoquímicos muito
importantes, ou seja, são ciclos que fazem com que haja a interação entre os
seres vivos (fatores bióticos) e os elementos químicos (fatores abióticos), isso
porque há a reciclagem desses elementos químicos para a sua reutilização, o que
permite a continuação da vida.
Vamos começar então pelo CICLO DO OXIGÊNIO! Está respirando? Então,

já começa aí a importância do oxigênio! É na atmosfera que esse oxigênio que
você está utilizando para sobreviver é mais encontrado, seja na forma de O2 (gás
oxigênio), seja na forma de CO2 (gás carbônico). E, ainda, formam o H2O, que em
conjunto com o CO2, ajuda na fotossíntese!
O CO2 que é liberado por alguns seres vivos, é aproveitado pela matéria orgâ-
nica do vegetal, o qual vai liberar O2 pela respiração ou pela decomposição. Além
disso, a H2O criada, será aproveitada pelas plantas, momento o qual será rompi-
da e será liberado o O2 para a atmosfera.
Assim, o ciclo volta a ser realizado novamente e sempre. Veja com mais facili-
dade esse ciclo essencial para os seres vivos:
INTRODUÇÃO
O2 (GÁS OXIGÊNIO) O2 (GÁS OXIGÊNIO) RESPIRAÇÃO
RESPIRAÇÃO
ATMOSFERA DOS ANIMAIS
DAS PLANTAS
(INSPIRAÇÃO)
LIBERAÇÃO DE CO2
(GÁS CARBÔNICO)
Recapitulando, 1º) O2 é utilizado como respiração dos animais e das plantas;

2º) há liberação de CO2 pelos animais e pelas plantas; 3º) com a liberação de CO2
pelas plantas e organismos autótrofos, ou seja, seres que produzem seu próprio
alimento, há a produção da fotossíntese com ajuda da H2O; 4º). Após a fotossín-
tese, o H2O se quebra e libera O2 que volta para a atmosfera; 5º) com o
O2 novamente em atmosfera, inicia-se a respiração dos animais e plantas e
tudo volta no começo, no item 1º).
O oxigênio é muito importante, como você viu, para a nossa sobrevivência.

Além dessa importância, ele possui função espetacular na CAMADA DE OZÔ-
NIO, que é formada quando o O2 entra em contato com o CO2, que se quebra
pelas radiações, formando o ozônio (O3).
Tenha sempre em mente que a camada de ozônio é questão de sobrevivência

para os seres, e deve ser sempre protegida, já que ela filtra a radiação ultravioleta
do tipo B, que é nociva aos seres vivos. Não é demais?
INTRODUÇÃO
Antes de começarmos a explicação sobre o ciclo do carbono, precisamos lhe
dizer que o elemento químico carbono (C) é o quinto elemento mais abundante
na Terra, circulando por oceanos, no interior do nosso planeta e na atmosfera.
Está presente em diversos lugares, né?
Bom, agora que você já sabe a importância do carbono, já deve imaginar que o
CICLO DO CARBONO também é MUITO importante para a vida dos seres vivos!!
Como vimos acima, o CO2 é expelido pelos animais e pelos seres autótrofos
pela respiração. Ou seja, eles inspiram O2 e expiram CO2.
Nos seres autótrofos, que são aqueles que produzem seu próprio alimento, como
as plantas, o CO2 possui uma participação muito especial. No momento em que ele
é colocado no meio ambiente por meio da respiração, ele retorna, junto com o H2O
para que os seres autótrofos consigam produzir a fotossíntese, gerando, consequen-
temente, glicose para se alimentarem. E, ao se alimentarem, novamente colocam o
CO2 para o meio ambiente, retornando à primeira etapa do ciclo. UAU!!!
Anote a equação química do que acabamos de falar e você vai entender mais
fácil ainda. Basta ligar as pontas dos nós, rsrs.
1) 6CO2 + 6H2O + energia (luz solar) → C6H12O6 (glicose) + 6O2 (fotossíntese)
2) C6H12O6 (matéria orgânica - depois do consumo da glicose) + 6O2 →

6CO2 + 6 H2O + energia (Respiração)
Essas duas equações químicas é que formam o tão importante CICLO DO

CARBONO!!! Então, aposto que já anotou em seu caderno essas equações, não
é mesmo? Não precisa decorar e nem entrar em desespero, basta entender o
que cada elemento significa e juntar com a nossa explicação.
Uma coisa bem importante que você também deve guardar é que com as mu-
danças climáticas, devido à poluição do ser humano, o ciclo biogeoquímico mais
afetado é o do CARBONO.
Entendeu? Leia novamente o que explicamos, assista ao vídeo, faça as ques-

tões e se esforce porque tudo na vida tem jeito! Você consegue: foco, força e fé!
INTRODUÇÃO
Você já se perguntou o que seria de você sem o oxigênio? Sem o carbono?
Sem o hidrogênio? Sem diversos outros elementos químicos? Já parou para
pensar um minuto sequer nisso? Como seria a vida dos outros animais, das plan-
tas, do nosso Planeta? Tente responder essas perguntas antes de começarmos
a aula de hoje. Elas são importantes para você se concentrar na matéria, se con-
centrar no que a sua vida significa. Então, para e pensa.
Pensou? Maravilha. Apostamos que chegou na conclusão de que NOSSA, tan-

to o oxigênio, quanto o carbono, o hidrogênio, entre outros, são essenciais para
você respirar, para você viver e sobreviver, não é mesmo? E não só você, todo o
nosso meio ambiente e o nosso Planeta.
É demais que coisas que não vemos podem ser TÃO importantes e TÃO essen-
ciais para a nossa VIDA.
Essas coisas são os elementos químicos e eles são ESSENCIAIS mesmo para
o Planeta Terra, e consequentemente nós e todos os demais seres vivos que nos
acompanham nessa jornada maravilhosa.
Mas todos os elementos químicos são considerados essenciais? Não, querido

aluno. Somente os que preencherem os quatro requisitos que vamos ver agora.
INTRODUÇÃO
Preste atenção, hein e anote o que achar necessário ser anotado em seu ca-
derno de resumos. Veja:
1º) Se o elemento insuficiente causar danos aos seres vivos e ao Planeta Terra,
os quais podem ser reversíveis se o elemento voltar na sua quantidade correta,
2º) Se sem o elemento, o ser vivo não crescer e não completar o seu ciclo vital,
3º) Se o elemento estiver envolvido nos processos metabólicos do organismo,
4º) Se somente aquele elemento é que consegue causar um determinado efeito

positivo no organismo.
ESSE ELEMENTO QUÍMICO É, ENTÃO, ESSENCIAL AO SER VIVO E AO PLA-

NETA COMO UM TODO.
Sabemos que você está curioso demais para saber alguns exemplos desses
elementos químicos, né? E apostamos, também, que você já deve imaginar al-
guns deles. Vamos lá: OXIGÊNIO, NITROGÊNIO, CARBONO, HIDROGÊNIO,
CÁLCIO, FÓSFORO, POTÁSSIO, CLORO, SÓDIO, MAGNÉSIO E ENXOFRE são
exemplos de elementos químicos essenciais.
Além desses elementos que são os mais abundantes nos organismos vivos,
existem outros que são muito importantes também, mas que existem em nú-
meros menores, como FERRO, ZINCO, COBRE, FLÚOR, BROMO e SELÊNIO,
chamados de TRAÇOS e o IODO, MANGANÊS, SILÍCIO, BORO, NÍQUEL, CO-
BALTO, CROMO, etc., chamados de MICROTRAÇOS ou ULTRATRAÇOS.
Ah, preciso decorar esses nomes? Não! Somente precisa saber que eles exis-
tem, por isso você precisa lê-los, pelo menos.
Além disso, é importante saber que se um elemento químico preenche as qua-

tro condições que falamos ali em cima, mas que é essencial somente para uma
determinada espécie, por exemplo, esse elemento químico é sim ESSENCIAL,
pois ele preenche os requisitos. Entendeu?
INTRODUÇÃO
Então, podem existir outros elementos essenciais além dos que citamos aqui
para você. Esses citados são somente um rol exemplificativo, tenha isso em
mente, querido aluno!
Para finalizar, então, veja essa tabela que organizamos para você ter uma visão
mais clara e ampla dos elementos que falamos para você.
ELEMENTO QUÍMICO CLASSIFICAÇÃO
OXIGÊNIO, NITROGÊNIO,
CARBONO, HIDROGÊNIO,
CÁLCIO, FÓSFORO, Majoritários/Abundantes
POTÁSSIO, CLORO, SÓDIO,
MAGNÉSIO E ENXOFRE
FERRO, ZINCO, COBRE,

Traços
FLÚOR, BROMO e SELÊNIO
IODO, MANGANÊS, SILÍCIO,

BORO, NÍQUEL, Microtraços ou Ultratraços
COBALTO, CROMO
Gostou? Nós amamos! Só para complementar, saiba que toda a ação do ser
humano tem uma reação, e que nós NECESSITAMOS cuidar do nosso Planeta
para que esses elementos químicos essenciais continuem nos ajudando, nos
dando a vida que temos, pois já ficou bem claro que sem eles, não somos abso-
lutamente NADA. Pense com carinho e espalhe essa nossa conversa para todos
os seus conhecidos, o mundo precisa saber.
Além disso, não deixe de fazer as questões. Elas são ESSENCIAIS para o seu
aprendizado.
INTRODUÇÃO
Os ciclos biogeoquímicos, como você já estudou, são ciclos muito importan-
tes para os seres vivos e para o meio ambiente, pois eles permitem a interação
entre ambos, além da reciclagem dos elementos químicos, permitindo, então, a
sobrevivência de todos. Quer coisa mais importante que essa?
No entanto, o ser humano, como já acontece com a extinção dos seres vivos,
vem prejudicando demasiadamente o meio ambiente, alterando os ciclos biogeo-
químicos. Isso porque precisa atender as necessidades de alimento e de energia
da humanidade que não para de crescer. Só para você ter uma noção, em 2016,
a Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que existem no mundo 6,1 bi-
lhões de pessoas. É muita gente!
6,1 bilhões
de pessoas
Com esse número, é claro que é justificável o fato de produção de mais alimen-
tos e energia pelo homem. O que não é justificável, é a forma do ser humano pro-
duzir os alimentos e energia: sem se preocupar com o meio ambiente, achando
que ele sempre será do mesmo jeito.
Não, ele não será do mesmo jeito se não cuidarmos dele e se não atrapalhar-
mos os seus ciclos biogeoquímicos, não é mesmo? Nada é para sempre se não
cuidarmos. O meio ambiente é um deles.
INTRODUÇÃO
Vamos a um exemplo. O nitrogênio é um elemento essencial para os seres
vivos e para o meio ambiente. No entanto, o ciclo desse elemento químico está
sendo alterado pelas ações humanas. Antes de vermos quais são essas ações e
seus efeitos, é importante que você entenda como funciona o ciclo do nitrogênio.
Preparado? Aqui é conhecimento, meu querido. Vamos lá.
O Nitrogênio (N2) fica, em sua maior parte, na atmosfera. Para ele entrar no
ecossistema e participar da cadeia alimentar, ele precisa se transformar em amô-
nio (NH4), chamado de processo de amonificação ou em nitrato (NO3), chamado
de processo de nitrificação, o que é feito por bactérias fixadoras de nitrogênio.
Com o nitrogênio transformado, ele pode ser utilizado por plantas, por outros
organismos, inclusive os que estão no meio aquático. Após, esse nitrogênio é
devolvido para a atmosfera novamente, o que é feito por ação de bactérias desni-
trificantes.
Em um parágrafo você aprendeu sobre o ciclo do nitrogênio. Tranquilo, certo?

Então, mas esse ciclo do nitrogênio é um ciclo biogeoquímico que está sendo
alterado, o que também faz com que o ciclo do carbono também seja alterado,
uma vez que está interligado ao ciclo do nitrogênio.
O que está alterando o ciclo do nitrogênio é especialmente a AGRICULTURA,

com adubo verde para aumento da produção agrícola, utilização de minerais con-
tendo nitratos, fertilizantes nitrogenados sintéticos.
E aí isso faz com que as plantas leguminosas, em associação com bactéria

fixadora, possuam a capacidade de fixar o nitrogênio no sistema terrestre, não
permitindo que ele retorne à atmosfera como N2 e continue o ciclo, mas faz com
que ele volte à atmosfera como óxido nítrico (NO) ou como óxido nitroso (N2O).
Olha isso: a Floresta Amazônica fixa de 3 a 7 quilos de nitrogênio por ano. Ago-
ra, a agricultura, que é a atividade do homem, fixa no solo de 70 a 250 quilos!!
Olha a diferença.
INTRODUÇÃO
O óxido nítrico, quando retorna à atmosfera no lugar do N2, provoca a chuva
ácida, ou seja, a acidez é maior que a resultante do dióxido de carbono.
Já o óxido nitroso, quando retorna à atmosfera, é um dos gases de efeito es-

tufa. Assim, há o aumento na concentração de gases estufa na atmosfera, o que
atinge totalmente o clima do mundo.
Além desses dois efeitos, chuva ácida e aumento na concentração de gases

estufa na atmosfera, há também um terceiro efeito que é a elevação da tempera-
tura global.
Como falamos, há a necessidade maior de produção de alimentos e de energia

por conta do crescimento populacional do mundo. No entanto, existem formas e
formas de alimentos e energia serem produzidos.
E há tempos que chegou a hora de mudar a forma de produzi-los, devendo esta

ser do jeito que não impacta tanto a natureza, como o uso de tecnologias já exis-
tentes, que interferem o ciclo do nitrogênio, mas diminuem os riscos de causar
todos os efeitos que mencionamos aqui.
Ou seja, já é hora de dar prioridade às formas naturais para obtenção do nitro-

gênio, deixando tanto de prejudicar o ciclo do nitrogênio e consequentemente a
vida de todos os seres vivos e do meio ambiente.
Veja esse vídeo superinteressante de tudo que conversamos aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=FgWJZuWRLug e se dedique mais ao
tema, nós, todos os outros seres vivos e o meio ambiente precisamos de você!
Faça os exercícios.
INTRODUÇÃO
As FONTES da poluição podem ser classificadas por duas: FONTE FIXA e
FONTE MÓVEL. A primeira, que é a fonte fixa, classifica os poluentes que são
lançados para a atmosfera de um determinado local. O exemplo clássico dessa
fonte é a CHAMINÉ.
A segunda, que é a fonte móvel, classifica os poluentes que são lançados para
a atmosfera de maneira móvel, ou seja, por diversos lugares, como por exemplo,
o AUTOMÓVEL.
FONTE MÓVEL
Você sabia que existem diversos TIPOS DE POLUIÇÃO? Como a poluição do

solo, da água, do ar, térmica, radioativa, visual, sonora, etc. Vamos aprender sobre
cada tipo agora por uma tabela sensacional, feita especialmente para você.
TIPOS DE POLUIÇÃO INFORMAÇÕES
Poluição do Solo O contato de produtos químicos, resíduos sólidos, lí-

quidos com o solo, como por exemplo, fertilizantes,
herbicidas, pesticidas, etc., faz com que gere a polui-
ção do solo, inviabilizando o cultivo de espécies vege-
tais, já que houve deterioração do solo.
Poluição da água O descarte de produtos, óleo, tintas, celulose, plásti-

co, dejetos e esgoto, por atividade doméstica, agríco-
la ou industrial, nas águas geram a poluição da água:
rios, mares, lagos e oceanos. Essa poluição afeta
demais a vida dos seres vivos que possuem a água
como habitat, por exemplo, tartarugas que engolem
sacolas plásticas, além de prejudicar o próprio ser hu-
mano, contaminando a água que se torna inutilizável
para este.
INTRODUÇÃO
No momento em que há o lançamento de poluentes
tóxicos na atmosfera, como por exemplo, fumaças,
solventes, ácidos, poeiras industriais, etc., há a po-
luição do ar, também chamada de poluição atmosfé-
rica. Aqui, a atividade industrial e a emissão de gás
carbônico pelos carros são as que mais colaboram
para intensificar a poluição, sendo que os principais
poluentes são: monóxido de carbono, chumbo, dióxi-
Poluição do ar
do de carbono, entre outros. Essa ação do ser huma-
no também gera uma reação para ele mesmo, como
riscos na saúde humana, problemas ambientais como
aquecimento global, efeito estufa, chuva ácida, entre
outros. A chuva ácida ocorre, por exemplo, pela emis-
são de substâncias na queima de combustíveis fós-
seis. Essas substâncias são o óxido de enxofre e o
óxido de nitrogênio.
Quando a água e o ar, aquecidos nas hidroelétricas,

termoelétricas e nucleares, são jogados no mar e
na atmosfera, causam impacto ambiental, gerando
a poluição térmica, afetando os organismos ali exis-
tentes e diminuindo o oxigênio dissolvido na água, o
que implica na dificuldade respiratória desses seres
vivos. Além das usinas, a ação do ser humano tam-
bém impacta demasiadamente o ambiente e ajuda na
poluição térmica, como desmatamento, urbanização,
Poluição térmica
erosão do solo, entre outras e as ações naturais tam-
bém, como erupções vulcânicas. Ao aumentar a tem-
peratura de repente, diversos seres vivos que estão
acostumados com outra temperatura acabam sendo
mortos, pois não possuem estrutura corporal para de-
terminadas temperaturas. Por exemplo: animais que
vivem em lugares gelados, como polo norte, se a água
fica quente, eles podem sofrer doenças, até morte e
podem imigrar do local de costume para outro.
INTRODUÇÃO
Os materiais radioativos utilizados nas usinas nucle-
ares para gerar energia causam a poluição radioativa.
Entre esses materiais estão: urânio, cobalto, iodo, etc.
Claro que a usina nuclear é uma forma alternativa de
produzir energia, pois não polui o ambiente, um aci-
dente pode causar morte nos seres vivos que estão
ao redor. Você já deve ter ouvido falar sobre o aciden-
Poluição radioativa
te de Chernobyl que ocorreu em 1996, não é mesmo?
É um exemplo de poluição radioativa, bem como as
bombas jogadas pelos Estados Unidos em Hiroshi-
ma e Nagasaki na II Guerra Mundial (1939-1945) e até
hoje é uma área contaminada pela radioatividade. As
consequências são para o próprio ser humano tam-
bém, como câncer e mutação genética.
Você se lembra ou já ouviu falar da época em que as

pessoas andavam na rua e só viam placas, anúncios,
cartazes, anúncios, pichações, outdoors, panfletos,
etc? Só de lembrar já dá uma aflição pelo excesso de
informação e resíduos. Isso que é a poluição visual,
causada principalmente pela sociedade de consumo.
Poluição visual
Os problemas que são gerados são: problemas men-
tais, psicológicos, como estresse, cansaço visual,
desconforto visual, distração que pode causar aciden-
tes, etc. Por conta disso, em alguns lugares, esse ex-
cesso de informação foi proibido, como em São Paulo
pela “Lei Cidade Limpa”, que é a Lei nº14.223/06.
O excesso de barulho, que ultrapasse 50 decibéis é

considerado nocivo para a saúde pela Organização
Mundial da Saúde (OMS), e gera a poluição sonora.
Ela afeta os seres vivos e é considerada crime am-
Poluição sonora
biental. Os problemas que a poluição sonora pode
criar são vários, como tensão, mau humor, estresse,
perturbação, dor de cabeça, insônia, agitação, falta de
concentração, etc.

Que tal você pesquisar outros tipos de poluição e completar a tabela? Essa é
sua missão para aprimorar seu conhecimento e fixar a aula na cabeça.
Saiba que toda ação tem uma reação. Como vimos na tabela acima, a ação do
ser humano em poluir, sempre vai ter uma reação que irá prejudicá-lo direta ou
INTRODUÇÃO
indiretamente, pois se afeta o meio ambiente, já atinge a vida do ser humano e
de todos os seres vivos.
A partir do momento que as pessoas tiverem a consciência de que estão sen-

do afetadas, aí sim elas irão parar, olhar para trás e vão se arrepender dos danos
que já foram causados, e muitas vezes, irreversíveis. E você, já olhou para trás?
Pense nas suas ações, também. Por exemplo, se não fizer as questões, terá uma
reação ruim, que é a de não fixar o aprendizado.
INTRODUÇÃO
O que é poluição? A poluição é alteração química, biológica e/ou física que
afeta o meio ambiente, seja no ar, solo, na água. E tudo isso ocorre tanto por fa-
tores naturais quanto por fatores humanos.
Os fatores naturais que podem causar a poluição são terremoto, maremoto,

furacão, etc. Os fatores humanos são emissão de poluentes, jogar lixo em lugar
indevido, não fazer reciclagem, etc.
Claro que a poluição mais grave é aquela causada pelo ser humano, pois são
elas que afetam o solo, a água, o ar de uma maneira terrível, que pode causar do-
enças, diminuir a biodiversidade do planeta, extinção dos seres vivos, diminuição
dos recursos naturais, entre outros.
O ser humano cria coisas maravilhosas, mas também após a criação, produz
uma quantidade enorme de resíduos inúteis, que comprometem o meio ambien-
te. Não é mesmo? Além disso, o ser humano utiliza uma quantidade de energia
gigantesca que também afeta o meio ambiente.
Outra causa principal da poluição ambiental causada pelo ser humano é o crescen-
te aumento da população, que resulta na produção crescente de alimentos e energia,
que causa alterações nos ciclos biogeoquímicos e no meio ambiente. Lembra?
INTRODUÇÃO
Agora, quais são os PRINCIPAIS POLUENTES AMBIENTAIS? Anote aí em
seu caderno: chumbo, mercúrio, enxofre, benzeno, pesticidas, monóxido de
carbono, gás carbônico, ozônio, óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos, etc.
E eles podem ser classificados como primários e secundários.
Os poluentes primários são os emitidos diretamente pela fonte de emissão,

como por exemplo, o monóxido de carbono, a amônia, etc. Os poluentes se-
cundários são os formados na atmosfera através da reação química entre os po-
luentes primários e os naturais da atmosfera, como por exemplo, ozônio, ácido
sulfúrico, nitratos, etc.
Um exemplo: O monóxido de carbono, o dióxido de enxofre e os óxidos de

nitrogênio têm, como fonte principal, a queima de combustíveis.
E como podemos melhorar a poluição? Já pensou nisso? É simples, basta ado-

tar a reciclagem do lixo, fontes alternativas de energia, deixar de jogar lixo na rua,
entre outros que vamos deixar para você pensar.
Por exemplo, você jogar um lixo na rua, nem que seja um papel de bala, pode ir
para os bueiros. Quando chove, aquele papel de bala que cada um jogou, entupiu
o bueiro e as enchentes são criadas, invadindo casas, detonando automóveis,
matando pessoas. E é incrível que nós passamos na rua e sempre tem um que
joga lixo no chão, bituca de cigarro no chão, enfim, tem que ter consciência, já
passou da hora.
INTRODUÇÃO
O Estado também possui função fundamental no combate à poluição, como
por exemplo, pode adotar algumas medidas:
1) conscientização da população e desenvolvimento de programas para

educação ambiental;
2) incentivo estatal para que as empresas, indústrias, usinas etc, utilizem

fontes de energia LIMPA, ou seja, energia solar, por exemplo.
3) Estado deve fiscalizar e aplicar multas às pessoas jurídicas que po-

luem o meio ambiente.
Até mesmo foram criadas duas datas sobre a poluição:
Uma em 11 de janeiro que é o DIA DO CONTROLE DA POLUIÇÃO POR AGRO-

TÓXICOS. A outra é o dia 14 de agosto, o DIA DO COMBATE À POLUIÇÃO. As
duas servem para criar consciência nas pessoas e mostrar para elas que a polui-
ção somente causa problemas para elas mesmas.
Esses são os aspectos gerais da poluição ambiental que você precisa ter de
maneira bem fresquinha em sua cabeça: conceito de poluição, as causas da po-
luição, os principais elementos químicos poluentes ambientais, as atitudes que
a população e o Estado devem praticar para combater a poluição ambiental, e a
CONSCIÊNCIA que é tudo para fazer com que a vida continue sendo preservada.
INTRODUÇÃO
A CRISE ENERGÉTICA MUNDIAL ocorre por diversos motivos, por exemplo,
ela ocorre pela escassez das fontes não renováveis que, infelizmente, são as mais
utilizadas pela humanidade, como o petróleo.
Essa escassez do petróleo, por exemplo, pode gerar conflitos e até mesmo
guerras entre países, quando um possui o petróleo e o outro, que necessita dele,
não o possui. É algo bem perigoso de acontecer.
Por isso, para evitar qualquer conflito entre as nações do mundo, para que a paz
reine e que diminua a dependência internacional entre os países, é necessário, cada
vez mais, que haja busca de novas fontes renováveis limpas para que substituam
essas fontes não renováveis que são escassas e que prejudicam demasiadamente o
meio ambiente. E essa procura por novas fontes começou em 1973.
O outro motivo da crise energética, é que há uma grande pressão para que
haja a diminuição da emissão de tóxicos na atmosfera, já que a energia e o meio
ambiente é assunto de importância internacional, e que os hábitos e atitudes hu-
manas devem ser alteradas para que a vida ainda exista.
A CRISE ENERGÉTICA DO BRASIL também existe viu! Como, desde 1973,

houve essa preocupação e necessidade para produção de energia a partir de ou-
tras fontes, o Brasil começou a se mexer e iniciou pesquisas para tentar diminuir
a dependência internacional de fontes não renováveis. Assim, começou a extrair
petróleo em águas profundas, criação de usinas hidrelétricas e pesquisas sobre
combustíveis renováveis, sendo o pioneiro dessas pesquisas.
INTRODUÇÃO
A crise que o Brasil enfrenta é a falta de planejamento, aumento do consumo,
atraso de obras, falta de chuva, má distribuição da energia, pois a estrutura que
leva a energia, é antiga e possui muitas falhas, ausência de investimentos para
gerar e distribuir a energia. Ou seja, ele tem a pesquisa, foi pioneiro, mas por pura
falta de organização, entrou em crise energética, a qual se acentuou em 2001,
recentemente, quando por conta da ausência de chuvas, os reservatórios ficaram
em baixa e faltou energia.
Um dos problemas é justamente esse: não planejou nenhuma alternativa

para o caso de falta de energia. Não dá para depender da chuva, da natureza,
ainda mais quando ninguém sabe ao certo quando vai chover. Temos somente
uma previsão, mas não certeza, ainda mais com a intervenção humana que está
afetando direta e indiretamente o meio ambiente.
Com essa situação de baixa nos reservatórios, houve a ativação de usinas ter-
melétricas movidas por carvão, gás e óleo para suprir a necessidade energética.
São diversas usinas desse tipo no Brasil, como em Araucária/PR, Cubatão/SP,
Uruguaiana/RS, Juiz de Fora/MG, entre muitas outras. E elas geram 20% da ener-
gia elétrica no Brasil.
Então, tenha sempre em mente quais os motivos que causam a crise

energética e aproveite para fazer as questões, elas são importantes para a
fixação do conhecimento.
INTRODUÇÃO
O nosso dia já começa com a maior energia desse mundo, que é a energia
proveniente do SOL. Se está nublado, frio, chovendo, não importa, a energia do
sol está lá, por mais que você não consiga vê-lo nem senti-lo.
E a vida, querido aluno, só é possível, também, pela existência do SOL e pelos

componentes básicos encontrados na fotossíntese, uma importante reação que
transforma a energia solar em energia química.
A fotossíntese, por exemplo, ao fazer essa transformação, permite a produ-

ção de alimento, ou seja, de energia pelos seres autótrofos, que são os seres
que produzem o seu próprio alimento. Viu como tudo começa na energia solar?
Além disso, a respiração também é importante para obter energia.
Além dos seres autótrofos que precisam da energia especialmente para a pro-
dução de glicose, que você já viu em outras aulas, todos os outros seres vivos
precisam de energia para sobreviver, inclusive você! Lembra do que falamos no
começo da aula?
INTRODUÇÃO
Assim, a energia para TODOS os seres vivos serve para AÇÃO do corpo, do
organismo e para EXECUÇÃO das atividades e funções que todos os seres pos-
suem. Seja para você levantar da sua cama, seja para o jacaré caçar a sua presa e
etc. A energia precisa estar presente para que a vida exista.
Sem energia, o cansaço persiste, a fadiga se apresenta e você se enfraquece.

Numa cadeia alimentar, a fraqueza é sinônimo de MORTE. Então, energia é VIDA.
Ela se apresenta de diversas formas e cada ser vivo precisa utilizar a energia de
uma determinada maneira, alguns precisam de mais energia para caçar o alimen-
to, outros precisam de mais energia para andar e assim sucessivamente. Isso
depende do tamanho das moléculas orgânicas que constituem os seres vivos.
Então, vamos lá. Recorde-se, SEMPRE, que o fluxo energético dos seres vivos
ocorre assim:
ENERGIA MORTE
PRODUTORES
SOLAR (decompositores)
Com essa imagem, conseguimos concluir que a energia sempre é proveniente

do SOL, pois ele é quem dá luz para os seres vivos, ajuda na alimentação de al-
guns seres vivos, entre outras qualidades.
A energia do sol, portanto, passa primeiro pelos produtores, que são os que
carregam o maior número dessa energia. Após, a energia se enfraquece e ocorre
a decomposição. Preste atenção, pois é muito importante: NÃO É UM CICLO!
Isto é, o fluxo da energia se propaga em um único sentido e ela não pode
ser reutilizada.
INTRODUÇÃO
Você sabe que o nosso mundo é rodeado de energia e por energia, além de
nós e todos os seres vivos. São diversos tipos de energia e diversas fontes, sen-
do que estas últimas são divididas em dois blocos: as fontes de energia renová-
veis e as fontes de energia não renováveis.
Com o próprio nome dessa divisão de fontes, nós já conseguimos entender o

que elas significam, não é mesmo? Basta pensar um pouquinho. Então, pense com
carinho, concentre-se e tente formular um conceito sobre elas em sua cabeça. Faz
parte, também, você procurar e pesquisar antes de começarmos a aula. Assim fica
mais legal e você sente que está aprendendo cada vez mais. Essa é uma dica.
Agora que você já conseguiu pensar um pouco, vamos aos conceitos. Escreva
em seu caderno de resumos as partes mais importantes ou as palavras-chaves e as
destaque em seu caderno. Combinado? Queremos ver esse caderno maravilhoso.
1º) FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEIS:
Essas fontes, como o próprio nome diz, são as que possuem o uso renovável,
isto é, vão se mantendo durante o tempo, como por exemplo, a energia solar,
energia eólica, biomassa, etanol, biodiesel, geotérmica, ondas e marés.
INTRODUÇÃO
Além das fontes de energia renováveis naturais, o ser humano já vem produzindo
outras fontes renováveis com base nas naturais, para que o meio ambiente não seja
mais prejudicado pelos atos humanos. Como por exemplo, o hidrogerador.
1º) FONTES DE
INFORMAÇÃO
ENERGIA RENOVÁVEIS:
Nessa energia, os raios solares são “captura-

dos” e utilizados para gerar a energia chamada
ENERGIA SOLAR
de energia solar. Ela é renovável e não polui.
No entanto, os valores para tal são altíssimos.
Nessa energia, o vento é o principal perso-

nagem, pois é a sua força que é captada por
ENERGIA EÓLICA aerogeradores. Diferentemente da energia
solar, os valores são competitivos e fica mais
fácil de utilizá-la.
A energia é produzida pela utilização de maté-

BIOMASSA ria de origem vegetal, como o álcool, madeira,
palha de arroz, óleos vegetais, açúcar, etc.
O etanol é retirado principalmente da beterra-

ba, do eucalipto e da cana-de-açúcar, forman-
ETANOL do a energia elétrica. Ela serve para ser utiliza-
da pelos veículos automotores, sendo menos
poluidora do que a gasolina.
O óleo diesel de petróleo de motores de ciclo

diesel são substituídos total ou parcialmente
BIODIESEL
pelo biodiesel. A única desvantagem é que exis-
te o esgotamento do solo para sua produção.
INTRODUÇÃO
2º) FONTES DE ENERGIA NÃO RENOVÁVEIS:
Em tese, essas fontes apresentam energias que não se renovam e que são limitadas,
dependendo ainda, dos recursos existentes na Terra, como por exemplo o carvão, gás
natural, energia nuclear e o petróleo. Essas fontes são as mais utilizadas por possuírem
uma tecnologia difundida, apesar de impactarem demasiadamente o meio ambiente.
FONTES DE ENERGIA
INFORMAÇÃO
NÃO RENOVÁVEIS
Ela é retirada de restos de plantas e árvores que

CARVÃO foram soterrados e estavam no subsolo. Ele é usa-
do nas usinas termoelétricas.
O gás natural é utilizado para criação da ener-

gia elétrica e combustível para veículos. Ele é
GÁS NATURAL
retirado de jazidas subterrâneas e produzido de
produtos agrícolas.
A energia nuclear é tirada do núcleo do urânio que

possui muita energia. Essa energia gera a eletricida-
ENERGIA NUCLEAR
de. Porém, essa energia tem um problema: o lixo nu-
clear é muito perigoso, caso ocorra algum acidente.
É considerado, nos dias de hoje, o recurso mais

utilizado no mundo. Ele é retirado do subsolo do
PETRÓLEO oceano, muitas vezes, é refinado e transforma-
do em combustível, como gasolina, diesel, plás-
tico e etc.
Para evitar esse prejuízo ao meio ambiente e consequentemente a todos os

seres vivos, é necessário que o ser humano comece a utilizar ou utilize mais as
energias renováveis limpas que já estudamos.
Entendeu? Leia novamente o que explicamos, assista ao vídeo, faça as ques-

tões e se esforce! Você consegue: foco, força, fé e muita energia!
INTRODUÇÃO
A CRISE ENERGÉTICA MUNDIAL ocorre por diversos motivos, por exemplo,
ela ocorre pela escassez das fontes não renováveis que, infelizmente, são as mais
utilizadas pela humanidade, como o petróleo.
Essa escassez do petróleo, por exemplo, pode gerar conflitos e até mesmo
guerras entre países, quando um possui o petróleo e o outro, que necessita dele,
não o possui. É algo bem perigoso de acontecer.
Por isso, para evitar qualquer conflito entre as nações do mundo, para que a paz
reine e que diminua a dependência internacional entre os países, é necessário, cada
vez mais, que haja busca de novas fontes renováveis limpas para que substituam
essas fontes não renováveis que são escassas e que prejudicam demasiadamente o
meio ambiente. E essa procura por novas fontes começou em 1973.
O outro motivo da crise energética, é que há uma grande pressão para que
haja a diminuição da emissão de tóxicos na atmosfera, já que a energia e o meio
ambiente é assunto de importância internacional, e que os hábitos e atitudes hu-
manas devem ser alteradas para que a vida ainda exista.
A CRISE ENERGÉTICA DO BRASIL também existe viu! Como, desde 1973,

houve essa preocupação e necessidade para produção de energia a partir de ou-
tras fontes, o Brasil começou a se mexer e iniciou pesquisas para tentar diminuir
a dependência internacional de fontes não renováveis. Assim, começou a extrair
petróleo em águas profundas, criação de usinas hidrelétricas e pesquisas sobre
combustíveis renováveis, sendo o pioneiro dessas pesquisas.
INTRODUÇÃO
A crise que o Brasil enfrenta é a falta de planejamento, aumento do consumo,
atraso de obras, falta de chuva, má distribuição da energia, pois a estrutura que
leva a energia, é antiga e possui muitas falhas, ausência de investimentos para
gerar e distribuir a energia. Ou seja, ele tem a pesquisa, foi pioneiro, mas por pura
falta de organização, entrou em crise energética, a qual se acentuou em 2001,
recentemente, quando por conta da ausência de chuvas, os reservatórios ficaram
em baixa e faltou energia.
Um dos problemas é justamente esse: não planejou nenhuma alternativa

para o caso de falta de energia. Não dá para depender da chuva, da natureza,
ainda mais quando ninguém sabe ao certo quando vai chover. Temos somente
uma previsão, mas não certeza, ainda mais com a intervenção humana que está
afetando direta e indiretamente o meio ambiente.
Com essa situação de baixa nos reservatórios, houve a ativação de usinas ter-
melétricas movidas por carvão, gás e óleo para suprir a necessidade energética.
São diversas usinas desse tipo no Brasil, como em Araucária/PR, Cubatão/SP,
Uruguaiana/RS, Juiz de Fora/MG, entre muitas outras. E elas geram 20% da ener-
gia elétrica no Brasil.
Então, tenha sempre em mente quais os motivos que causam a crise

energética e aproveite para fazer as questões, elas são importantes para a
fixação do conhecimento.
INTRODUÇÃO
Você sabe sobre a revolução industrial? Vamos analisá-la direitinho nessa
aula, pois ela tem tudo a ver com os impactos ambientais. Vamos lá.
A revolução industrial teve início na Inglaterra no século XVIII, realizando di-

versas mudanças no estilo de vida e de profissão da população: houve a mudança
da manufatura, de forma artesanal e produção em pequena escala, para uma in-
dústria mecânica, produção em grande escala; a urbanização, em que as pessoas
saíam do campo para trabalharem nas cidades, já que eram onde os empregos
realmente existiam. Essas cidades eram conhecidas como cidades negras, por
conta da poluição atmosférica; e houve, também, um maior poder de compra e
variedade de produtos.
Essa revolução que acabamos de te explicar, é chamada de Primeira Revo-

lução Industrial, pois nos séculos XIX e XX ocorreram outras transformações
que se tornaram as 2ª e 3ª Revoluções Industriais. A Segunda foi caracterizada
pelo aperfeiçoamento da Primeira Revolução Industrial, trazendo, por exemplo,
as máquinas a vapor; e a Terceira foi caracterizada pelo estudo da ciência sobre a
utilização da energia nuclear, da tecnologia eletrônica.
E qual era o principal interesse, objetivo da industrialização? Era a utilização

de sistemas mais avançados e sofisticados de produção por mais máquinas e menos
mão-de-obra humana, justamente para aumentar a lucratividade das empresas.
INTRODUÇÃO
A industrialização trouxe pontos positivos e pontos negativos para a socieda-
de e para o meio ambiente. Então, continue lendo com muita tranquilidade para
encontrar esses pontos na aula, hein. Eles são muito importantes. Os pontos
positivos foram: o desenvolvimento urbano e da economia, a maior rapidez
na produção, produtos realizados com mais qualidade, entre outros.
Em relação aos pontos negativos, estes ocorreram por conta de uma industria-
lização muito rápida e desorganizada. Com o crescimento da população, aumento
do poder de compra, as indústrias cresceram muito e a preocupação com o meio
ambiente não se fez presente durante muitos anos, predominando a preocupa-
ção com o ser humano, com o produzir mais para gerar lucratividade, não impor-
tando os danos causados ao meio ambiente.
Essa importância ao ser humano é chamada de ética antropocêntrica. Isto é,

a ética que tem a preocupação somente com o ser humano. Isto é, a preocupação
com o ambiente era somente sobre o impacto que este teria para os humanos,
quais os benefícios que uma construção, por exemplo, tem para o ser humano
e não para a natureza. Esta, sozinha, não possui qualquer valor intrínseco, mas
somente valor instrumental, já que é considerada como um meio para atingir um
determinado fim. Por exemplo, quando oferece recursos naturais a serem utiliza-
dos pelo ser humano.
Bom, ninguém se preocupava se havia poluição por conta da industrialização

e nem imaginavam quais os problemas que a poluição poderia gerar para o meio
ambiente e para todos os seres vivos. Daí começaram a surgir os impactos am-
bientais negativos por conta da atividade industrial.
Podemos dizer que foi a partir da Primeira Revolução Industrial e com a ur-
banização que a poluição passou a ser um verdadeiro problema para a huma-
nidade, já que começou a existir de fato, quando o grau de poluição aumen-
tou de uma forma muito grande e rápida. Por exemplo, já havia poluição da
água, pois as pessoas jogavam dejetos em mares, rios, mas em quantidades
muito menores comparados aos que a indústria, o aumento da população e a
urbanização trouxeram.
INTRODUÇÃO
O que a revolução industrial e a industrialização provocam até os dias de
hoje na natureza? Pare para pensar um pouco e depois verifique se as respostas
que você deu se interligam com as nossas:
Industrialização Escassez de Poluição da Poluição do

acelerada alimentos água ar
Destruição da Aumento da
Chuvas
Efeito estufa camada de produção
ácidas
ozônio de lixo tóxico
Problemas na
agricultura
Deterioração Extinção de
Poluição com
do meio espécies,
sonora utilização de
ambiente entre outros
pesticidas e
inseticidas
Além desses problemas, a natureza foi totalmente interferida para dar vez às
construções humanas, como córregos canalizados para a passagem de asfalto,
indústrias ocupando diversos espaços físicos, entre outros, retirando o habitat de
seres vivos e afetando todos os aspectos da natureza.
Só para você entender um problema da indústria, na prática, foi a tragédia que

ocorreu em 05.11.2015 na cidade mineira, Mariana, onde duas barragens de uma minera-
dora se romperam e atingiram mais de 120 residências com ondas de lama e de dejetos,
fora a natureza que também foi atingida diretamente. Foi horrível, você lembra?
Diante de todos os pontos negativos listados na tabela acima e com o nasci-

mento da consciência ambiental pela comunidade mundial que entendeu que
os recursos que a natureza nos fornece nem sempre existirão, foram criadas al-
ternativas e projetos para ajudarem o meio ambiente a sobreviver em meio a tan-
tas interferências humanas, principalmente após a II Guerra Mundial (1939-1945)
e com a explosão das bombas nucleares em Nagasaki e Hiroshima no Japão.
INTRODUÇÃO
Foi com esse primeiro passo que as ideias da ética antropocêntrica acaba-
ram dando vez aos ideais da chamada ética ecocêntrica ou ambiental. A ética
ecocêntrica ou ambiental nada mais é do que a consideração que o ser huma-
no necessita ter com todo o ecossistema, com os fatores bióticos, que são os
seres vivos, e com os fatores abióticos, que são os elementos químicos que
interferem nos seres vivos.
Essa ética possui a ideia de que o ser humano necessita se comportar em

equilíbrio e de forma harmônica com a natureza e de que a natureza possui valor
intrínseco e não somente valor instrumental. Isto é, que a natureza por si só já é
importante, não necessitando ser meio de um fim para ser importante.
Anote aí ou grife alguns dos princípios da ética ecocêntrica: defender e pre-

servar o potencial da natureza; promover um governo que esteja em prol do
meio ambiente para que a sociedade esteja conscientizada da importância
da natureza, entre outros. Claro que essa ética também sofre críticas como:
impor sacrifício aos seres humanos para um bem maior, coloca em risco a demo-
cracia e etc. Você concorda com isso?
Vamos ver, então, alguns exemplos da consciência ambiental mundial: empre-

sas que passaram a adotar o ambientalismo como algo importante na agenda da
empresa e de seus colaboradores, além da Conferência de Estocolmo realizada
em 1972 pela ONU, a Organização das Nações Unidas, que foi uma conferência
internacional para discutir sobre o meio ambiente.
Depois houve, a ECO-92 que ocorreu no Rio de Janeiro. Sim, aqui no Brasil!!
E teve como objeto principal a discussão sobre o Desenvolvimento Sustentável,
onde foi criada a Agenda 21 que era uma agenda de mais de 180 países sobre as
intenções que tinham para o cuidado com o meio ambiente, como a promoção da
agricultura sustentável, a preservação e melhora da qualidade da água nas bacias
hidrográficas, entre outros marcos importantes.
É interessante você saber, também, que em respeito à Agenda 21, o Brasil

criou leis sobre o meio ambiente. Veja: em 17.01.1981 foi criada, no Brasil, a Lei
nº6.938, conhecida como Política Nacional de Meio Ambiente que obriga os po-
INTRODUÇÃO
luidores, com culpa ou sem culpa, a indenizarem os danos causados no meio
ambiente.
Por exemplo, construir indústrias sem licença ambiental. Em 1998 foi promul-
gada a Convenção da Biodiversidade pelo Decreto 2.518. Além da Lei de Agro-
tóxicos, Lei nº7802/89, alterada pela Lei nº9.974/00; Lei da Biosegurança, Lei
nº8974/95; Lei de Crimes Ambientais, Lei nº9.605/95, entre diversas outras.
Inclusive, no documento jurídico mais importante do Brasil, a Constituição Fe-

deral de 1988, existe o artigo 225 que diz que todos possuem direito a um meio
ambiente equilibrado e que é dever do Estado e de toda a sociedade defendê-lo
e protegê-lo.
No entanto, precisa existir mais que isso, precisa existir uma mudança no meio
de produção industrial, no consumo da população, na organização social, etc.,
para que efetivamente o meio ambiente deixe de ser prejudicado. E algumas das
soluções da prejudicialidade que o ser humano causa no meio ambiente é a de
PLANTAR ÁRVORES, PROMOVER A RECICLAGEM, CONSERVAR AS PLAN-
TAS E OS ANIMAIS, POUPAR ENERGIA, REDUZIR EMISSÃO DE CO2, entre
muitas outras soluções que tenho certeza que você irá pensar com carinho.
Assim, é o seu dever defender o meio ambiente e ajudá-lo a sobreviver em

meio a tantas interferências humanas, não é mesmo? Faça as questões direitinho
para que você possa realmente ajudar o ser humano, os seres vivos e a natureza.
INTRODUÇÃO
Um dos principais fatores que geram a crise ambiental é a urbanização preda-
tória, além de diversas outras agressões ao meio ambiente, como queimadas,
dejetos simplesmente lançados nos mares, rios e oceanos, emissão de lixos in-
dustriais, hospitalares e residenciais em céu aberto, poluição em geral, da água,
do ar, do solo, entre diversos outros fatores que agridem direta e/ou indiretamen-
te o meio ambiente.
Mas somente nos dias de hoje é que a crise ambiental resolveu surgir? Não,
querido aluno. O ambiente estava sendo judiado pelo ser humano há muitos anos,
desde a Antiguidade. Chega em um momento que a natureza não consegue mais
aturar tanto desaforo, tanto prejuízo e acaba respondendo ao ser humano de alguma
forma e esse momento foi a partir da Revolução Industrial, que você já aprendeu.
Essa forma da natureza responder é a crise ambiental, que nada mais é do

que um conjunto de ações prejudiciais realizadas pelo ser humano ao longo de
sua existência que alteram os aspectos químicos, físicos e biológicos do meio
ambiente, principalmente o uso descontrolado de recursos naturais, como se
eles fossem existir para sempre. Prestou atenção?
Como toda ação tem uma reação, nesse caso não é diferente. Cada ato que
INTRODUÇÃO
o ser humano pratica contra a natureza, esta responde de uma forma, ge-
rando a reação. Essa reação se transforma em desastres ecológicos. Existem
desastres ecológicos ocorridos por acidente natural e outros por culpa única e
exclusiva do ser humano, que na maioria das vezes são irreversíveis. São estes
últimos que vamos analisar agora. Preparado? Maravilha.
Alguns exemplos teóricos dos desastres ecológicos são o aquecimento global,

efeito estufa, chuvas ácidas, derramamentos de óleo em oceanos, vazamentos
nucleares, incêndios florestais, secas, entre outros.
Alguns exemplos práticos dos desastres ecológicos são:
DESASTRES ECOLÓGICOS
INFORMAÇÕES
PELO MUNDO
Essa doença começou a aparecer

em 1954, no Japão, em animais, que
começaram a ter convulsões e perda
das funções motoras. Dois anos depois,
em 1956, essas reações começaram
DOENÇA DE MINAMATA
a ser observadas em seres humanos.
Depois de muitos estudos, chegaram
à conclusão de que era uma doença
surgida pelo envenenamento por
mercúrio e outros materiais nas águas.
INTRODUÇÃO
Em 1976, na Itália, o ar começou a
receber dioxina devido à uma explosão
em um fábrica. Esta dioxina é um produto
gerado na indústria por processos
químicos que possuem a presença de
inseticida, cloro, incineração de lixo.
NUVEM DE DIOXINA
Assim, acabou formando uma nuvem em
cima da cidade de Seveso. Essa nuvem
causou a morte de animais e causou
danos na pele dos seres humanos, bem
como provocou náuseas e visão turva,
entre outros.
Em 1986, em Chernobyl, na Ucrânia,

houve explosão de um reator, motivo
pelo qual liberou radiação bem maior
que aquela das bombas de Hiroshima
EXPLOSÃO DE CHERNOBYL e Nagasaki. As consequências: morte
de trinta e duas pessoas no momento
da explosão e de milhares de outras
pessoas durante o tempo, houve
contaminação de florestas também.
Em 2002, houve o despejo de mais de

dez milhões de litros de óleo no litoral
da Galícia, quando um navio petroleiro
NAVIO PRESTIGE grego, chamado Prestige, naufragou
na Espanha. As consequências foram a
contaminação de mais de 600 praias e
a morte de mais de 15 mil aves.
INTRODUÇÃO
Em 1984, em Bhopal, na Índia, houve
o despejo de agrotóxicos no ar dessa
cidade, devido ao vazamento de uma
fábrica. Foram mais de 40 toneladas
de gases tóxicos despejados no ar.
As consequências foram a morte de
mais de duas mil pessoas, outros
VAZAMENTO EM BHOPAL
feridos com queimaduras nos olhos
e pulmões. A fábrica simplesmente
abandonou o local, sem prestar
qualquer auxílio às pessoas e ao
meio ambiente que também foi
extremamente afetado com esse
vazamento.
Em 1980, em Cubatão/SP, várias

indústrias ali localizadas despejavam
toneladas de gases tóxicos por dia no
ar. Tanto é que o local dessas indústrias
ficou conhecido como Vale da Morte.
As consequências foram a geração
VALE DA MORTE de bebês com deficiência física, sem
cérebro, além de afetar o sistema
respiratório das pessoas. Em relação
ao meio ambiente, esse Vale da Morte
contaminou o ar, a água e o solo da
região, provocando deslizamentos na
Serra do Mar e chuvas ácidas.
INTRODUÇÃO
Em 1987, ocorreu em Goiânia/GO
o fato conhecido como Césio 137.
Isso porque dois catadores de lixo
encontraram, em um hospital antigo,
um pó branco que emitia luz azul,
o Césio 137, e assim o carregaram
para diversos locais da cidade, ou
CÉSIO 137
seja, houve exposição desse material
radioativo às pessoas, água, ar, solo,
por irresponsabilidade do dono do
antigo hospital. As consequências
foram a contaminação da natureza,
como dito, e a morte de algumas
pessoas.
Em 2000, houve um acidente com

navio petroleiro, o qual provocou o
derramamento de milhões de litros
VAZAMENTO DE ÓLEO NA
de óleo na Baía de Guanabara/RJ.
BAÍA DE GUANABARA
Consequências: morte da fauna que
vivia no local e poluição do solo em
diversos municípios.
INTRODUÇÃO
Em 2015, houve a liberação de
uma onda de lama com diversos
rejeitos tóxicos de minério de ferro,
manganês, areia, com mais de 10
metros de altura, como se fosse um
maremoto, devido ao rompimento
da barragem de mineração de
Mariana/MG. Consequências: mais
ROMPIMENTO DA de 120 residências, mais de 600
BARRAGEM DE MARIANA famílias desabrigadas, terreno ficou
totalmente infértil, impedimento
de desenvolvimento das espécies
vegetais, atingimento do Rio
Doce, que era a principal fonte de
abastecimento da região, já que
era uma fonte de renda para os
pescadores, morte dos seres vivos
aquáticos.
São diversos desastres ecológicos que foram causados pela ação do ser hu-
mano! Olha quantos prejuízos para a natureza: solos inférteis, morte de seres
vivos terrestres e aquáticos, entre outros e quantos prejuízos para o próprio
ser humano: mortes, feridos, doentes, com deficiência física, entre diversas
outras consequências.
Repetimos, então, que toda ação do ser humano tem uma reação que atinge
tanto a natureza quanto o próprio ser humano, pois este faz parte da natureza e
não tem como escapar dos ataques que ele mesmo provoca.
Se essa crise ambiental não for enfrentada para ser solucionada e se o ser
humano não começar a acordar e se conscientizar que os seus atos afetam a
fauna e a flora, assim como todo o ecossistema, o ser humano está destruindo a
si próprio e não só o meio ambiente.
INTRODUÇÃO
Assim, nós, você e todos os outros seres humanos precisamos proteger o
nosso meio ambiente, os seres vivos, pois o meio ambiente é o nosso lar, nosso
habitat. Sem ele, não existiríamos. Você conseguiu entender a importância da na-
tureza para todos nós e a importância de resolver, encontrar soluções para a crise
ambiental que estamos vivendo há bastante tempo? Se ficou com alguma dúvida
dessa aula, assista novamente ao vídeo e faça as questões, elas são essenciais
para a sua concentração e fixação da aula.
INTRODUÇÃO
Essa é mais uma aula que tem tudo a ver com a Revolução Industrial. A Revo-
lução Industrial, o desenvolvimento industrial, suas consequências e patamares
fizeram com que existisse uma elevada produção de produtos, ou seja, uma gran-
de oferta para uma pouquíssima procura de consumo pela sociedade.
Para fazer com que houvesse uma maior procura, as empresas de mais diver-
sos produtos começaram a fazer muito marketing para atrair os consumidores,
além das facilidades de crédito de empresas e do próprio sistema financeiro, que
tinham como objetivo comum: acelerar o espírito de compra da sociedade.
Ainda, houve um grande fator, que você já deve estar imaginando, que ajudou
MUITO a concretizar esse objetivo comum. Esse fator é a GLOBALIZAÇÃO. Nes-
sa aula, vamos estudar a globalização como a união e ligação de um povo com
outro povo e que trouxe diversas positividades para a sociedade mundial, como
evolução, curas médicas, o acesso à internet, desenvolvimentos, etc.
No entanto, também trouxe muita negatividade, como as desigualdades, o

excesso de consumo, o fato de você comprar algo hoje, amanhã ele já se torna
desatualizado, entre outros pontos negativos que você precisa pensar.
No âmbito de compra e da economia, a globalização faz com que uma socieda-

de consiga comprar produtos de outra sociedade, não importando a distância en-
INTRODUÇÃO
tre elas, como por exemplo: pessoas do Brasil que compram produtos da China.
Fique muito atento agora: tudo isso, a questão da procura ser menor que a
oferta, as divulgações e propagandas agressivas, sedutoras, conquistadoras para
atrair o consumidor a comprar cada vez mais, acaba gerando a SOCIEDADE DE
CONSUMO.
A sociedade de consumo é aquela que age na emoção e não com a razão, age
pensando no valor que as propagandas vendem daquele produto, de se querer
parecer com alguém, enfim, são diversas imagens que empresas, autoridades,
televisão, etc., passam para a sociedade e que acabam despertando a vontade de
comprar, de consumir cada vez mais.
Então, você é consumista? A grande maioria das pessoas é! Querem comprar

tudo que olham pela frente. Para você que acredita ser uma pessoa consumista, exis-
tem diversas críticas contra a sociedade de consumo. Vamos descobrir quais são!
Países menos
desenvolvidos
O consumo
e com mais
exagerado aca-
recursos aca-
ba afetando a
bam vendendo Indivíduos que Influência
natureza, já que
primeiro para consomem gigantesca da
mais recursos
os países mais produtos sem mídia sobre os
são retirados
desenvolvidos, necessidade indivíduos
dela para fabri-
deixando o pró-
cação de pro-
prio país com
dutos.
menos recur-
sos naturais.
INTRODUÇÃO
Existência de
Consumo
necessidades
Indivíduos excessivo que Sociedade
falsas que fo-
considerados pode trazer pro- fraca que se
ram criadas
como massa blemas psico- rendeu ao capi-
somente para
de consumo lógicos para os talismo
atrair o consu-
indivíduos
midor
Produtos que Necessidade

passam a ser Geração de de sempre tro-
inúteis e a for- endividamento Imediatismo car os produ-
mação de lixo dos indivíduos tos. Consumi-
tecnológico dor alienado
Existem momentos que realmente compramos produtos sem saber o porquê

estamos comprando aquele produto. Não é assim? Às vezes consumimos algo
porque vimos uma pessoa usar, porque achamos que é necessário para a nossa
vida, etc., mas sem parar e pensar: realmente precisamos disso para sermos fe-
lizes? Pense nisso e não deixe de fazer as questões, pois elas são fundamentais
para o seu crescimento educacional. Bons estudos.
INTRODUÇÃO
A crise que vamos estudar na aula de hoje é a CRISE SOCIOAMBIENTAL, ge-
rada pela utilização excessiva de fontes não renováveis, como o petróleo, carvão;
pelo excesso de poluição do ar, do solo, da água; o mau uso dos recursos natu-
rais, crise energética, entre outros fatores.
Com essa crise, a população mundial encontrou uma alternativa para evitar
muitos prejuízos e fazer com que o mundo consiga se recuperar da crise, a fim
de evitar um prejuízo maior. Essa alternativa é a EDUCAÇÃO AMBIENTAL.
Diante da situação de crise socioambiental mundial, houve a formulação de

programa de educação ambiental para todas as nações do mundo, bem como a
construção de um ambiente saudável por diversos momentos muito importan-
tes, como na Conferência das Nações sobre o Ambiente Humano em Estocolmo,
em 1972. Em 1975, houve a ratificação dessas ideias, além da criação de princí-
pios do Programa Internacional de Educação, o PIEA, no Encontro Internacional
de Educação em Belgrado.
Dois anos depois, em 1977, em Tbilisi, na Geórgia, na Conferência Intergo-

vernamental de Educação Ambiental, foram definidas as características, es-
tratégias e objetivos da educação ambiental. Quer saber um objetivo dessa
educação? É o de que os indivíduos e toda a sociedade consigam compre-
ender e tenham consciência da natureza e sua complexidade, dos aspectos
físicos, biológicos, sociais, culturais, para que possam ter conhecimento e se
importarem, realmente, de ajudar na prevenção de danos à natureza, evitan-
do, assim, a crise socioambiental.
Podemos falar que essa Conferência, mais chamada de Conferência de Tbilisi,

foi uma das mais importantes, pois trouxe diversas recomendações sobre a edu-
cação ambiental e conseguiu interligar os objetivos da educação com o conheci-
mento e a consciência de cada indivíduo.
Veja alguns princípios básicos da educação ambiental promovidos pela Confe-

rência de Tbilisi que foram adotados pela maioria dos países, inclusive o nosso
querido Brasil! Não é sensacional?
INTRODUÇÃO
Examinar as questões da na- Educar os indivíduos desde o início da
tureza sempre considerando o pré-escola sobre a importância da na-
local que está, a cultura, o am- tureza, os problemas causados e como
biente, a história daquele local podem ser solucionados e evitados
Cooperar nacional e interna-

cionalmente na prevenção de
problemas com a natureza e
de crises ambientais, sempre Verificar a complexidade das questões
com o intuito de solucionar os ambientais
problemas da natureza causa-
dos principalmente pelo ser
humano
E como aplicar essa educação ambiental, principalmente nas escolas? Ora,

sabia que você pode ser um EDUCADOR AMBIENTAL? Olha que profissão ma-
ravilhosa. A formação de educadores ambientais é uma das propostas, também,
da educação ambiental.
E, com ela, poder trazer a sustentabilidade, o desenvolvimento sustentá-

vel, a conciliação entre as atitudes humanas com a própria natureza, inves-
timento e maior utilização em fontes renováveis de energia, as chamadas
fontes alternativas ou fontes limpas, valorização da reciclagem.
Algo curioso que você precisa saber sobre a reciclagem é que muitas empre-
sas, para evitar a diminuição do consumo, começam a consagrar a reciclagem e
as propagandas que o produto não faz mal ao meio ambiente, por exemplo. Claro
que isso é uma estratégia muito baseada nos próprios interesses da empresa,
mas pelo menos começam a utilizar a mídia de uma forma a conscientizar as pes-
soas da importância da natureza.
Enfim, espero que você tenha ficado animado para ser um educador ambiental e
conseguir promover a conscientização dos indivíduos desde muito cedo. Além disso,
não deixe de fazer as questões. Elas são ESSENCIAIS para o seu aprendizado.
INTRODUÇÃO
O que é a desigualdade social e qual a relação dela com o acesso aos recur-
sos naturais? A desigualdade social se potencializou com a globalização. Nossa,
com a globalização? Isso mesmo!!
A globalização levou o mundo para a era da informação, conhecida também

como era digital e era tecnológica. É a época onde o conhecimento começa a ser
mais valorizado do que somente o trabalho operacional, uma época onde o dina-
mismo está muito presente, assim como o acúmulo de informações.
Além dos pontos positivos, a globalização em conjunto com diversos outros

fatores, como econômicos, sociais, educacionais, etc., trouxeram diversos pre-
juízos, e um deles foi a desigualdade social. Um exemplo é, com o mundo mais
interligado, empresas de diversos lugares vão para outros lugares onde impostos
são mais baratos, uma maior disponibilidade de mão-de-obra, facilidade no trans-
porte, menores exigências de proteção ambiental e assim por diante.
Com isso, acaba existindo desvalorização da mão-de-obra, exploração dos tra-

balhadores, fazendo com que os países ricos se tornem cada vez mais ricos e os
países pobres fiquem mais pobres. Essa é a desigualdade social mundial, que
acaba gerando, também, desigualdade social dentro de cada país, principalmente
nos países menos desenvolvidos ou em desenvolvimento. Isso você precisa se
lembrar SEMPRE. Entendeu?
INTRODUÇÃO
Existem diversas críticas sobre o capitalismo, pois os antiglobalistas, pessoas
que acreditam no movimento da antiglobalização, isto é, são contrários aos as-
pectos capitalistas da globalização, defendem que o capitalismo e a globalização,
na verdade, foram criados para que os países mais desenvolvidos consigam ex-
plorar os menos desenvolvidos, mantendo, assim, o seu status. E você, o que
acha disso?
Importante você saber que a desigualdade social ou econômica, como queira

chamar, engloba diversos outros tipos de desigualdades como a de classes, a
racial, de gênero, a saúde, oportunidades, educação, etária, moradia, etc, todas
com um aspecto semelhante: o da exclusão social.
A questão é: como saber que uma sociedade, um país é mais desigual que
outro? Essa é uma boa pergunta, então, fique atento! Existem diversos índices
criados pelo mundo para medirem a desigualdade social. No entanto, a sociedade
é muito mutável, então fica algo muito difícil de se medir, não é mesmo?
Só para você ter uma noção, os princípios indicadores utilizados pelo Brasil
são: Produto Interno Bruto, chamado de PIB, a renda per capita e o índice de
desenvolvimento humano, chamado de IDH. Temos certeza que você já ouviu
falar sobre eles ou pelo menos um deles.
Agora que você já entendeu sobre a desigualdade social, os fatores que a po-
tencializaram, vamos aprender sobre o que ela tem a ver com os recursos natu-
rais. Preparado?
No Brasil, por exemplo, há muitos recursos naturais, mas é um dos países que
mais possui a desigualdade social. E sabe por quê? Porque é um país que não
distribui as riquezas, os recursos naturais de forma justa para a sua população.
Aqui, enquanto uma pessoa tem muito, a outra tem nada.
Você precisa entender que o fato de um país ter muitos recursos naturais, não
quer dizer que será um país justo e sem desigualdade ou com pouca desigualda-
de. No mesmo sentido, não quer dizer que um país com poucos recursos natu-
rais terá muita desigualdade. Conseguiu entender? Tudo depende da distribuição
desses recursos naturais.
INTRODUÇÃO
Enfim, a desigualdade social, que nada mais é do que má distribuição de riquezas
para uma população, apresenta muitos problemas, veja alguns:
Violência Fome Pobreza Desemprego
Conflitos Educação Saúde

Criminalidade
Civis Precária Precária
Claro que, infelizmente, existem muitos outros problemas que você pode pen-
sar, pesquisar e preencher a nossa tabelinha. A aula também tem que ser partici-
pativa pelo aluno, hein.
Ah! Além da pesquisa, faça todas as questões que preparamos para você,
elas vão medir o seu conhecimento e o que você adquiriu durante a aula. Até
a próxima aula.
INTRODUÇÃO
Antes de começar a ler o seu material complementar, veja um vídeo super
interessante ligado à matéria da aula de hoje. Animado? Então, veja o vídeo que
possui somente exatos três minutinhos. Não perca tempo: https://www.you-
tube.com/watch?list=PLUZOt6bFc2fiWCrPx_O06yeCnKjGIEdr8&time_con-
tinue=172&v=RZrrFP20qzU
Como você já aprendeu anteriormente, antes da Revolução Industrial, quase

não havia poluição e havia muita presença dos recursos naturais. Ou seja, o meio
ambiente definitivamente não era algo preocupante naquela época.
No entanto, com a Revolução Industrial ocorreu toda a preocupação sobre o meio

ambiente, pois foi com ela que este começou a se deteriorar de uma forma bem
mais rápida e maior: poluição severa, crescimento exagerado da população, impedi-
mento do meio ambiente se recuperar e continuar produzindo os recursos, ausência
de recursos naturais, aquecimento global, efeito estufa, chuva ácida, etc.
Outra coisa que afeta e muito a natureza, é a utilização do espaço do meio

ambiente pelo ser humano como base de plantações, por exemplo, produ-
ção de peixes, carnes, energia, água, entre outros. É claro que se a população
cresce cada vez mais, o consumo de carne, de roupa, de água, de energia vai
aumentar de forma exponencial também. Uma das alternativas encontradas devi-
INTRODUÇÃO
do ao aumento do consumo de energia é a BIOENERGIA, uma fonte de energia
alternativa utilizada para gerar combustível, calor, eletricidade e com isso ajudar a
amenizar o excessivo consumo de energia.
Para você ter uma noção e entender mais desse consumo que estamos falan-
do, precisa entender o que significa a PEGADA ECOLÓGICA. Vem com a gente,
então! A pegada ecológica nada mais é do que a área utilizada por cada indi-
víduo de um determinado país, e o que é mais interessante ainda, é que os
países mais desenvolvidos possuem uma pegada ecológica maior que os países
menos desenvolvidos e em desenvolvimento.
Isso porque os países mais desenvolvidos consomem mais produtos, mais

matérias-primas, mais energia, mais água, mais comida do que os países menos
desenvolvidos. Veja um exemplo: enquanto, em 2016, os Emirados Árabes pos-
suíam uma pegada ecológica média de 10,7 hectares globais, que é a medida
utilizada, no Brasil, a pegada ecológica média era de 2,9 hectares globais (Fonte:
https://exame.abril.com.br/ciencia/os-20-paises-com-as-maiores-pegadas-
-ecologicas/)
Além de terem uma pegada ecológica maior, os países mais desenvolvidos

são os que mais emitem poluentes para atmosfera. Veja outro exemplo: em 2011,
enquanto a China emitia 8,87 bilhões de toneladas de CO2, a África do Sul emitia,
no mesmo ano, 452 milhões de CO2 (pesquisa realizada pelo Instituto de Energia
Renovável da Alemanha, IWR, https://exame.abril.com.br/mundo/os-15-paises-
-que-mais-poluem-e-esquentam-o-planeta/).
Dá para ver a diferença, não é mesmo? Além da pegada ecológica e da emis-

são de poluentes para a atmosfera, existem muitos outros fatores que mostram a
diferença entre os países, bem como o quanto que a natureza está afetada pelas
ações humanas.
Apesar de todos esses prejuízos se mostrarem presentes durante muito tem-

po, somente muito tempo depois é que a humanidade começou a se conscienti-
zar da importância da natureza e dos recursos que são retirados dela. E, foi dessa
forma, que o ser humano identificou a importância de reformular as suas atitudes
INTRODUÇÃO
perante a natureza, que continua sendo o grande desafio para a humanidade,
como também a promoção do desenvolvimento sustentável.
O que é, então, o desenvolvimento sustentável? Ele é a teoria que diz que

o país pode continuar seu desenvolvimento econômico, mas desde que não pre-
judique a natureza. Entendeu? Ou seja, é a conciliação entre a preservação do
ecossistema e das necessidades de cada sociedade para que também não haja
prejuízos no desenvolvimento econômico de um país.
Por exemplo: para não ter prejuízos na natureza, não haverá mais produção de
alimentos? Não, a produção de alimentos deve continuar, pois todos precisam co-
mer, mas pode ser realizada de uma forma que não prejudique o meio ambiente,
com menos produtos industrializados, evitando alterações em ciclos biogeoquí-
micos, etc.
Agora, nunca confunda desenvolvimento sustentável com sustentabilidade. O

que é sustentabilidade? A sustentabilidade propõe um equilíbrio entre a natureza
e o ser humano, para que os dois consigam sobreviver e viver em equilíbrio, em
harmonia e bem.
Todos esses dados foram descritos especialmente para você conseguir se
INTRODUÇÃO
conscientizar da importância da natureza para todos os seres vivos, inclusive para
o ser humano. Cada ação de um indivíduo, faz com que a natureza tenha uma
reação. O dia que todos os seres humanos entenderem da sua ação e da reação
da natureza, temos certeza que a consciência ambiental será maravilhosa, promo-
vendo, cada vez mais, a educação ambiental.
Já existem empresas que adotam a forma sustentável e são totalmente

elogiadas, pois a preservação, a educação e a conscientização ambiental estão
cada vez mais visadas e uma empresa que não é sustentável não apresenta uma
imagem boa para a sociedade como um todo.
Por exemplo uma empresa que substitui matérias-primas que estão em falta
na natureza por produtos reutilizáveis, o que, além de diminuir os custos da em-
presa, ajuda na preservação do ambiente, criando a responsabilidade social.
Não é sensacional?
Então, imagina se todos os indivíduos começarem a se preocupar mais com

o ambiente, começarem a se esforçar para evitar poluição, lixos, começarem a
fazer a reciclagem e adotar meios alternativos de energia? Temos certeza que o
mundo iria muito mais longe respeitando a natureza, pois respeitar a natureza
significa se respeitar e respeitar todos os outros seres vivos! Pense e se cons-
cientize, o mundo precisa de você e da sua consciência.
Para te ajudar a pensar, leia essa matéria super interessante das Nações Uni-
das no Brasil: https://nacoesunidas.org/acao/meio-ambiente/ Pensar faz
bem! Bons estudos e responda direitinho as questões.
INTRODUÇÃO
Com a excessiva emissão de poluentes para a atmosfera; a poluição descontro-
lada pelos indivíduos, indústrias, empresas; as queimadas sem motivos, o corte
de árvores, entre todas as outras atitudes humanas que afetam o meio ambiente
que você já deve saber de cor e salteado, certo? Se não sabe, precisa saber hein!
Vamos tratar, nessa aula, de algo que é necessário para a atmosfera e para a
vida do planeta e, também, de um efeito drástico causado pela excessiva emis-
são de poluentes para a atmosfera.
O que será que é necessário e bom para a atmosfera e para a vida do planeta?
É o fenômeno natural chamado EFEITO ESTUFA. O efeito estufa é algo essencial
para a existência de vida do planeta, pois tem como objetivo mantê-lo quente,
com temperatura ideal para existir vida por aqui.
Como é realizado o processo do efeito estufa? O sol emite luz e energia

para a superfície terrestre. Parte dessa luz é refletida pela superfície terrestre e os
gases da atmosfera absorvem essa energia, fazendo com que a luz e o calor não
escapem totalmente para o espaço, dissipando somente uma parte para este. É
dessa forma que a atmosfera consegue segurar o calor e manter a Terra quenti-
nha, além de manter a nossa vida a salvo. Muito simples, certo?
INTRODUÇÃO
Esses gases da atmosfera que comentamos acima, são chamados de GASES
ESTUFA, já que são eles que realizam o efeito estufa e conseguem manter o
planeta com temperaturas ideais para a vida e sobrevivência. Quais são esses
gases? Anote aí: o CO2, que é o dióxido de carbono; o CH4, que é o metano e o
N2O, que é o óxido nitroso.
Nossa, legal, esse processo é essencial MESMO para a nossa vida, de outros
seres vivos e até mesmo do nosso Planeta. Mas qual o problema dele? Realmen-
te, querido aluno, você conseguiu entender a importância do efeito estufa. Mas,
na verdade, ele não causa nenhum problema. Quem causa esse problema no
efeito estufa somos nós. Isso mesmo: a humanidade.
O problema é: o aumento dos gases estufa na atmosfera faz com que toda
a radiação refletida pela superfície terrestre seja retida na atmosfera, tornando o
ambiente cada vez mais quente, já que NADA consegue se dissipar no espaço.
Ora, o processo normal é uma certa dissipação de calor no espaço, deixando so-
mente o suficiente para manter o planeta quente.
Mas quem faz com que esses gases estufa aumentem em quantidade no es-
paço? A maioria acredita que é o ato do ser humano que faz isso, conforme já
falamos, com a queima de combustíveis fósseis em excessividade, queimadas,
desmatamentos, que geram o CO2; vazamento de gás natural, aterros sanitários,
que geram o CH4; esgoto a céu aberto, fertilização na agricultura, que geram o
N20, entre outros fatores.
Claro que a emissão normal de tudo AJUDA o efeito estufa. A questão é o

excesso de emissão desses gases, que gera o aquecimento do planeta, mais
conhecido como AQUECIMENTO GLOBAL.
Como você já sabe, o aquecimento global ocorre devido ao aumento da tem-

peratura na atmosfera, devido ao aumento dos gases estufa que conseguem
reter uma maior radiação do sol.
INTRODUÇÃO
ASSIM, EXISTEM MUITAS CONSEQUÊNCIAS,
VAMOS ANALISÁ-LAS AGORA!
Há o aquecimento da superfície terrestre e dos oceanos
O derretimento das geleiras
Inundações
Há a presença de furacões, ciclones e tufões em excesso e

potencializados
Problemas na agricultura
Ausência de água potável
Desequilíbrio dos ecossistemas
Tempestades
Extinção de espécies
Desertos
Com o derretimento das geleiras, por exemplo, os ursos polares estão MOR-
RENDO, pois não conseguem procurar comida, não conseguem viver no CALOR,
no gelo sendo derretido e etc.
Olha quanta coisa nós podemos causar e prejudicar o meio ambiente e todos
os seres vivos, hein?! Nós temos que ter muita consciência ambiental e evitar,
de qualquer forma, o prejuízo da nossa natureza e, consequentemente, da nossa
própria vida.
INTRODUÇÃO
Dessa forma, nós precisamos ajudar o mundo. O que pode ser feito, então?
Quais são as medidas que podem ser aplicadas para que exista um controle
desse aquecimento global e para que o efeito estufa volte a ser executado em
processo normal, sem afetar a temperatura do Planeta?
Vamos verificar essas medidas logo abaixo, mas antes, você precisa saber
que existem países que já assumiram o compromisso para evitar o aumento dos
gases estufa, reduzindo-os. Esse compromisso é chamado de PROTOCOLO DE
KYOTO, um tratado internacional que entrou em vigor em 2005, mas que se
expirou em 2012. Após 2012, foram realizadas outras reuniões e compromissos
entre os países para criarem novas medidas benéficas ao meio ambiente e ao ser
humano, continuando ainda presente o Protocolo de Kyoto.
As medidas são:
- Redução do desmatamento;
- Desenvolvimento de motores elétricos;
- Reciclagem do lixo; uso de técnicas modernas na agricultura;
- Redução da queima de combustíveis fósseis pelos meios de transporte,

aprimoramento de motores à combustão;
- Retirada de gás metano nos aterros sanitários,
- Entre outros que vamos deixar para você pesquisar, pois também é sua parte,
como aluno, de estar presente na matéria, ainda mais quando a matéria se trata
da sua vida.
Gostou da aula de hoje? Que maravilha, não deixe de ver a próxima então e
nem de fazer as questões, que são muito importantes para a fixação do conheci-
mento. Até mais.
INTRODUÇÃO
O que foi a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima?
Ela tem tudo a ver com o efeito estufa e com o aquecimento global. Isso porque
se refere a um tratado ambiental de alcance internacional que tem como ob-
jetivo tornar estável a quantidade de gases que estão na atmosfera em forma
excessiva devido às atividades humanas. Tudo para evitar o aumento da tem-
peratura do planeta e prejudicar a vida dos seres humanos e de todos os outros
seres vivos.
Bom, essa Convenção foi aprovada em 1992 na Conferência das Nações Uni-
das sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, aquela conhecida como RIO
92, sabe? Mas foi somente em 29.05.1994 (http://www.mma.gov.br/clima/
convencao-das-nacoes-unidas) que a Convenção entrou em vigor, com mais de
190 países assinando-a, ou seja, aprovando, concordando e se tornando respon-
sáveis pelos compromissos assinados. Esses países são chamados de PARTES.
Esses compromissos seguem o princípio da RESPONSABILIDADE COMUM,

MAS DIFERENCIADA, pois não são compromissos iguais para todos os países,
tendo em vista que cada país contribuiu de forma diferente para o aquecimento
global e à anormalidade do efeito estufa, isto é, existem países que emitiram e
emitem mais gases estufa do que outros países. Assim, todos possuem respon-
sabilidades, mas uns possuem mais do que outros.
INTRODUÇÃO
Além de ser verificado quem contribuiu e contribui mais para a situação
de crise climática, também é necessário verificar a capacidade que cada país
possui em conseguir reduzir essa emissão de gases, bem como preveni-la. Não
adianta nada dar uma responsabilidade para um país que não vai conseguir cum-
pri-la. Não acha?
Veja alguns dos compromissos assumidos pelas Partes: promover na educa-

ção, a conscientização pública sobre a mudança climática; introduzir progra-
mas nacionais ou locais para reduzir as mudanças climáticas; desenvolver
tecnologias que consigam controlar as emissões de gases estufa pelo ser
humano, entre muitas outras que você pode pesquisar, já que você é o centro
dessa aula e precisa, além de receber informação, buscar mais e mais conheci-
mento fora do que você já tem em mãos.
Apesar da Convenção, que estamos estudando, prever esses compromis-

sos para os países signatários, as Partes, ela não determina quanto cada país
precisa reduzir na emissão dos gases de estufa, já que essa limitação é rea-
lizada em reuniões das Conferências das Partes. Nessas Conferências, tam-
bém existe a avaliação do que cada país já fez e quais são os progressos deles
para ajudar o mundo.
Em uma dessas Conferências é que foi criado o Protocolo de Kyoto, que

você já aprendeu um pouquinho e aprenderá mais na próxima aula! Está ani-
mado? Então, não deixe de fazer as questões e apertar o play da próxima aula,
porque você vai AMAR.
INTRODUÇÃO
Nas aulas anteriores você já ouviu falar um pouco sobre o PROTOCOLO DE
KYOTO ou QUIOTO, para essa aula nós vamos adotar a primeira nomenclatura,
ok? Ele foi criado em uma das Conferências das Partes ocorrida em 1997, mas
somente entrou em vigor em 16.02.2005.
Essas Conferências, só para você lembrar, são realizadas para avaliar o que
cada país já fez e quais foram os progressos dele para ajudar o mundo, além de
determinar quanto cada país precisa reduzir na emissão dos gases de estufa a
fim de evitar a anormalidade do processo do efeito de estufa e amenizar o aque-
cimento global e suas consequências.
E porque a demora da entrada em vigor (2005), já que ele foi aprovado em

1997? Porque para esse Protocolo entrar em vigor, ele precisava da ratificação
de, no mínimo 55% das PARTES da Convenção, além de serem responsáveis por
55%, pelo menos, do total de emissões dos gases estufa no ano de 1990: http://
www.mma.gov.br/clima/convencao-das-nacoes-unidas/protocolo-de-quio-
to. Fácil de entender, né?
E quando o Brasil ratificou esse Protocolo? Foi em 23.08.2002 (Decreto Legislativo

144/2002). Uma informação muito interessante: um dos países que mais emitem
gases estufa para a atmosfera assinou a Convenção-Quadro as Nações Unidas sobre
Mudança do Clima, mas não assinou o Protocolo de Kyoto. É para pensar!!
Qual foi o conceito de Protocolo de Kyoto? Ele é um tratado que complemen-

ta a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, já que foi
criado em uma das Conferências das Partes que faz parte dessa Convenção que
você aprendeu na aula anterior.
E o que ficou definido pelo Protocolo de Kyoto? Ele definiu algumas metas
bastante rígidas, como por exemplo, determinou que os países signatários da
Convenção, as “PARTES”, no período de 2008 a 2012, reduzissem a emissão
dos gases do efeito estufa em pelo menos 5% comparados aos níveis emitidos
em 1990, e cada encontro eles determinavam a porcentagem que deveria ser
reduzida em relação ao período anterior e assim sucessivamente.
INTRODUÇÃO
Claro que, como você sabe, os países possuem responsabilidade diferentes,
ou seja, um país A precisa reduzir a emissão em 5% o outro precisa reduzir em
2% e assim por diante, já que é preciso verificar a capacidade desse país em con-
seguir a reduzir as emissões de gases de estufa e, ainda, verificar o quanto ele
já enviou de gases para a atmosfera. É o PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE
COMUM, MAS DIFERENCIADA: todos possuem responsabilidades, mas de
maneiras diferentes.
O Protocolo de Kyoto ainda continua em vigor? Sim, existem metas para se-
rem cumpridas até 2020 pelos países que as adotaram. O Protocolo foi muito
positivo para o mundo, pois se ele não tivesse sido criado, a emissão de poluen-
tes aumentaria de uma forma totalmente exagerada; houve a conscientização da
população sobre a importância do clima e as consequências de uma mudança
climática, o estímulo à utilização das fontes renováveis de energia, entre outras
consequências muito positivas. O que você acha?
Concluindo, o que você precisa entender é que o Protocolo de Kyoto tem como
objetivo a redução da emissão dos gases poluentes para evitar a anormalidade
do efeito estufa e o aquecimento global, prevendo ações para que isso realmente
aconteça como: a proteção de florestas, priorizar a utilização das fontes alternati-
vas de energia, as fontes limpas, as regras para emissão dos gases estufa, entre
outras prevenções.
Gostou dessa aula? Então, não deixe de fazer as questões e se tiver dúvidas,
lembre-se: você pode assistir novamente ao vídeo da aula e pesquisar sobre os
temas que mais possui dúvidas.
INTRODUÇÃO
Você deve estar se perguntando: o que é essa economia ecológica que eu
estou lendo, mas não estou entendendo nada? A hora de aprender sobre esse
conceito é agora!! Então, vamos lá.
A economia ecológica é um programa de pesquisa em ciência econômica. Isso

mesmo! E olha que interessante: é uma pesquisa que se baseava na crítica ambien-
tal de 1960, mas que somente começou a se firmar em 1980: vinte anos depois!
E que crítica é essa? A crítica da economia ecológica é de que deveria haver

mais interação entre o meio ambiente e o sistema econômico, já que um inter-
fere sempre no outro. Assim, todos os estudos de desenvolvimento sustentável,
sustentabilidade, ações humanas, desastres ecológicos, crises ambientais, crises
energéticas, crises climáticas, tudo isso precisa ser estudado por duas vertentes:
a ecologia e a economia.
Ou seja, é um estudo que gira em torno da interdependência desses dois

fatores. Então, para resolver uma questão ambiental, eu posso usar tanto respos-
tas com base na economia, quanto respostas com base na ecologia e/ou as duas
em conjunto, uma base de cada. Conseguiu entender?
Vamos a um exemplo sobre as fontes renováveis e não renováveis de energia

na visão da economia ecológica. Para os estudiosos dessa área, eles acreditam
INTRODUÇÃO
que deve existir sempre um meio termo, isto é, devem-se utilizar as fontes re-
nováveis, aquelas consideradas como fontes de energia limpa ou alternativas,
mas sem prejudicar a regeneração dos recursos naturais ali utilizados, como por
exemplo a energia hidráulica, energia solar, energia eólica, bioenergia, etc. E que
é preciso também se utilizar das fontes não renováveis de forma prudente e sem-
pre menos do que as fontes renováveis.
Isso que a economia ecológica traz é a conservação da diversidade biológi-

ca, fazendo uma harmonia, interligação e conexão das duas fontes de energia tão
importantes para a humanidade.
Essa ideia de conservação é derivada de um grande princípio biofísico que se

faz fundamental para a economia ecológica, que é a Lei da Conservação.
Enfim, somente o fato de sempre existir uma interligação entre a economia e

a ecologia, já faz com que aquela seja um subsistema desta, em que há interação
e dependência de uma pela outra. Se você conseguiu entender essa interação,
você conseguiu entender a economia ecológica, que está totalmente ligada com
o desenvolvimento sustentável e a sustentabilidade. Tenha sempre isso em
mente, porque você irá utilizar esses três conceitos sempre em conjunto nas
próximas aulas.
Claro que a economia ecológica, bem como todas as suas interações, são uma
das principais críticas da economia conservadora, pois como o próprio nome diz,
ela é conservadora, não acredita na existência de interligação entre esses dois
sistemas, economia e ecologia, justamente por acreditar que a economia é um
sistema fechado e ponto final.
Foi fácil, não é mesmo? Agora faça as questões para aprimoramento do seu
estudo e não deixe de pesquisar sobre as suas dúvidas e sobre os temas que vão
surgindo durante o seu estudo. Você é o centro disso tudo. Vai fundo e boa sorte.
INTRODUÇÃO
O desenvolvimento sustentável também conhecido como ecodesenvolvi-
mento é um compromisso ético, valorativo e ecológico com a natureza, os recur-
sos naturais e a economia. Essa interação entre a ecologia e a economia surgiu
da economia ecológica que você já estudou anteriormente, lembra?
Bom, é uma teoria econômica que nasceu a partir da economia ecológica, como
dito, mas também de um momento em que a consciência ambiental começou a
ser fazer necessária e totalmente presente em ordem mundial, já que a situação
do meio ambiente era de, e ainda é, de poluição, desmatamento, queimadas,
ausência dos recursos naturais, extinção de espécies, entre outros prejuízos ao
meio ambiente e a todos os seres vivos.
Assim, essa teoria traz o estudo da complexidade do ser vivo e da essencialida-

de em organizar a evolução de tudo e de todos. É sensacional, não é mesmo?
Como se trata de uma teoria que interliga a ecologia com a economia, ela
acredita que ambas devem caminhar juntas, ao passo que uma não pode ser utili-
zada se for interferir na outra. É a conciliação entre a preservação do ecossistema
e das necessidades de cada sociedade para que também não haja prejuízos no
desenvolvimento econômico de um país.
Por exemplo: para não ter prejuízos na natureza, não haverá mais produção de ali-
mentos? Não, a produção de alimentos deve continuar, pois todos precisam comer,
mas pode ser realizada de uma forma que não prejudique o meio ambiente, com
menos produtos industrializados, evitando alterações em ciclos biogeoquímicos, etc.
Isso porque é uma teoria que acredita que os dois sistemas que tanto estamos es-
tudando se fundamentam em valores e não simplesmente por preços de mercado,
em que um recurso pode valer mais que o outro, não se importando com prejuízos
que podem causar para o meio ambiente e para a sociedade como um todo.
Esses valores em que o desenvolvimento sustentável ou o ecodesenvolvimen-

to são a manutenção da biodiversidade, dos ecossistemas, das espécies, além
da diminuição de desigualdades sociais. Viu como essa teoria interliga realmente
a economia com a ecologia?
INTRODUÇÃO
É interessante se aprofundar no assunto, então assista vídeos na internet sobre o
tema, lá eles dão diversas dicas, vários exemplos para que você complemente os
seus estudos. E, também, não deixe de fazer as questões que foram preparadas
com muito carinho para você. Até a próxima aula!!
INTRODUÇÃO
Você já deve ter escutado diversas vezes a palavra SUSTENTABILIDADE, não
é mesmo? Mas você sabe o que ela realmente significa? É isso que você vai des-
cobrir agora. Vamos lá.
Sustentável é uma palavra latina que significa cuidar, conservar, sustentar, de-
fender, algo que é passível de sustentação. Assim, sustentabilidade é quando um
processo possui como característica a sua conservação em determinado prazo.
Tudo começou com a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Am-
biente Humano, na Suécia, em 1972, conhecida como Conferência de Esto-
colmo, que foi a primeira conferência realizada sobre o meio ambiente, espe-
cialmente sobre a degradação ambiental e à poluição, tendo como objetivo
DEFENDER a natureza e PRESERVÁ-LA.
Foi, então, na ECO-92, conhecida como a Conferência sobre Meio Ambiente e

Desenvolvimento, ocorrida no Rio de Janeiro, que a união entre o meio ambiente
e o desenvolvimento econômico foi consagrada, surgindo o termo DESENVOL-
VIMENTO SUSTENTÁVEL, que você já aprendeu, o qual deu origem à SUSTEN-
TABILIDADE. Viu como uma aula leva a outra?
Mas como ela é aplicada na prática? Por exemplo: a satisfação das necessida-
des das próximas gerações, do futuro, não pode ser comprometida nem proble-
matizada pela utilização dos recursos naturais. Isto é, os recursos naturais podem
ser utilizados pela geração presente, desde que não haja comprometimento das
gerações que ainda estão vindo. Deve ser utilizada de forma que não prejudique
nenhuma geração e que seja algo útil e não uma utilização desnecessária.
Você precisa entender que a sustentabilidade propõe um equilíbrio entre a na-

tureza e o ser humano, para que os dois consigam interagir, sobreviver e viver em
equilíbrio, em harmonia e bem, integrando as questões energéticas, ambientais,
sociais e econômicas. Ou seja, é um conceito que se aplica em tudo na vida, em
uma empresa, na sociedade, no meio ambiente, etc.
Olha que interessante: você conseguiu aprender em poucas linhas o conceito,

a aplicação na prática e qual o objetivo da SUSTENTABILIDADE. Agora quando
alguém lhe questionar, você já conseguirá explicar direitinho.
INTRODUÇÃO
Para que algo, como uma empresa, por exemplo, seja considerada sustentá-
vel, precisa ter algumas características. Veja:
Ecologicamente correto Ecologicamente viável
Socialmente justo Culturalmente diverso
A presença dessas características faz com que as pessoas, as corporações, as organi-

zações, as empresas, entre outros, sejam consideradas como POLITICAMENTE COR-
RETO por sustentarem o ser humano em equilíbrio com a conservação da natureza.
No Brasil, um exemplo de projetos que visam a preservação do meio ambien-

te e dos recursos naturais para não haver prejuízo das futuras gerações são: o
Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do
Gás Natural e o Programa Nacional da Conservação de Energia Elétrica, criados,
respectivamente, em 1991 e 1985.
E, em âmbito internacional, temos a Organização das Nações Unidas, a ONU,

que possui as Metas de Desenvolvimento do Milênio para garantir a sustentabilidade
ambiental. Essas metas são baseadas em quatro objetivos principais, como:
Reduzir para a metade a porcentagem Alcançar, até 2020, a diminuição de

da população que não possui acesso à pessoas que vivem abaixo do limite da
água potável e saneamento básico. pobreza.
Conseguir integrar os princípios e metas

Reduzir a perda da biodiversidade e a do desenvolvimento sustentável nos pro-
extinção das espécies. gramas nacionais e tentar reverter a perda
dos recursos ambientais.
Agora que você já aprendeu tudo sobre sustentabilidade, que tal pesquisar sobre
conceitos que fazem parte e que tudo a ver com a aula? São alguns deles: sustenta-
bilidade comunitária, gestão sustentável, crescimento sustentado, entre outros.
INTRODUÇÃO
Que tal ser um educador ambiental? Olha a importância dessa profissão, como
já falamos em outras aulas. A educação constrói tudo, ela é a principal base para
uma sociedade boa, justa, leal, honesta, correta. E o ambiente é o meio onde
vivemos, onde todos os seres vivos moram e sobrevivem, onde conseguimos
respirar, é o lugar mais importante, pois sem ele, não há vida, por isso a necessi-
dade de total preservação desse meio.
Juntando educação e ambiente, eles se transformam em educação ambien-

tal, e mais que isso, eles se transformam em algo importantíssimo, essencial e
necessário para a sabedoria de todos nós humanos, com o total objetivo de criar
consciência nos indivíduos de que a natureza deve ser bem tratada para que a
vida se prolongue mais e mais.
No Brasil existe a Lei nº9.795/99 que dispõe sobre a educação ambiental e ins-
tituiu a Política Nacional de Educação Ambiental, e ela foi criada para que a edu-
cação ambiental seja obrigatória nos currículos escolares e também para consagrar
aquilo que a Constituição Federal/1988 prevê: que todos possuem direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, devendo ser preservado para futuras gera-
ções, além de proporcionar qualidade de vida para toda a população.
A Política Nacional de Educação Ambiental envolve diversas entidades, órgãos

públicos e ONG’s que possuem atuação na educação ambiental. E possui diver-
sas atividades que devem ser desenvolvidas na educação, como (I) capacitação
de recursos humanos; (II) acompanhamento e avaliação; (III) produção e divulga-
ção de material educativo e (IV) desenvolvimento de estudos, pesquisas e expe-
rimentações, etc.
Nessa Lei, logo no seu artigo 1º, apresenta o conceito de educação ambiental,
que é importante você grifar ou anotar no seu caderno para completar o conceito
que você já aprendeu, hein.
O conceito que essa Lei traz é o seguinte: de que a educação ambiental é o pro-
cesso por meio do qual o indivíduo e toda a sociedade constroem os valores
sociais, as habilidades, os conhecimentos, as atitudes e competências neces-
sárias para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum de toda a
INTRODUÇÃO
população, o que é essencial para a qualidade de vida e sustentabilidade.
Então, o que é EDUCAÇÃO AMBIENTAL? A educação ambiental nada mais é do

que a preocupação na preservação do ambiente e de todos os seres vivos, o estudo
da biologia, da ecologia, etc., misturados com as questões sociais, a ética, política,
etc. É preciso saber que a educação ambiental teve a sua contextualização inicial na
Conferência de Estocolmo realizada em 1972, que você já estudou muito.
É o processo educacional que possui objetivo de formar indivíduos conscien-

tes e cidadãos que respeitem o meio ambiente, que valorizem a natureza,
que preservem os recursos naturais, que lutem pela conservação dos ani-
mais, impedindo a extinção, que defendam os rios, mares, lagos, oceanos
da poluição causada por dejetos simplesmente jogados nessas águas por
pessoas, empresas, indústrias, que consigam levar essa conscientização
para suas famílias, seus amigos e toda uma sociedade para existir, também,
a construção de sociedade sustentáveis.
E para que realmente haja essa consciência e que consigamos preservar, de-
fender, conservar, valorizar a natureza e todos que ali vivem, é necessário que a
educação ambiental seja iniciada desde o primeiro contato da criança com a es-
cola e com outras crianças. As principais educações que os pequenos precisam
ter é a de conviver em sociedade e a de respeitar o meio ambiente.
Com essas duas implementadas desde o início da escola, a criança crescerá

com os valores humanos, éticos, sociais, individuais e ambientais bem claros e
de forma gigantesca, que vai fazer com que ela saiba o que é certo e o que é erra-
do, podendo até chamar a atenção de um adulto que esteja jogando lixo no chão,
por exemplo, já que criança sempre pratica aquilo que realmente aprende.
No entanto, nenhuma dessas duas educações devem parar nas crianças, mas
devem sempre continuar presente na vida desses indivíduos, acompanhando-os
até a sua formação final, bem como na vida adulta.
A educação ambiental pode ser apresentada na prática pelos professores. E como?

Ora, é simples: basta um passeio em um jardim, em um parque, em uma floresta,
INTRODUÇÃO
em um rio, enfim, basta um passeio na natureza para que o professor mostre os
recursos naturais, os seres vivos para que o aluno consiga entender o que aquilo
significa realmente para sua vida e que ele também faz parte do meio ambiente. Ou
seja, se ele não cuidar do meio ambiente, ele não estará cuidando dele mesmo.
Além disso, nada melhor do que aprender as coisas na prática, colocar a mão
na terra, nos animais, nas plantas, sentir o ar puro, não é mesmo? Essa forma de
aprendizado faz com que o aluno se interesse mais sobre a matéria, pois ele não
ficará somente sentado aprendendo, mas sim participando de verdade da nature-
za e já ajudando a cuidar e preservar o meio ambiente.
A importância dessa educação ambiental surgiu mais acentuada devido aos

problemas causados pelo crescimento populacional, desmatamento, polui-
ção do ar, do solo, aquecimento global, erosão, urbanização, uso irrespon-
sável e ilimitado dos recursos naturais, extinção das espécies. Parece que o
ser humano esqueceu que ele também faz parte do meio ambiente, e que ele
depende da natureza desde sempre, desde a época que aprendeu a fazer fogo.
E sabe qual é a maior dificuldade de realmente, no Brasil, existir uma educa-

ção ambiental de qualidade? Essa dificuldade é a qualificação dos professo-
res, já que muitos não recebem o treinamento necessário e adequado para
trabalhar com essa disciplina que, além de teoria, precisa ser aplicada na
prática e de forma interdisciplinar, isto é, em conjunto com as outras maté-
rias que o aluno está aprendendo.
Então, repetimos a pergunta que fizemos no início da aula: Que tal ser um edu-
cador ambiental? Você já sabe o conceito dessa educação, o que ela precisa para
ser realmente aplicada. Com tudo isso você já sabe, consequentemente, o que é
preciso para ser um educador ambiental.
Agora é com você se especializar mais no assunto e pesquisar sempre que

puder. Comece fazendo as questões. Vai com tudo e bons estudos.
INTRODUÇÃO
A Lei nº9.795/99 que instaurou a Política Nacional de Educação Ambiental apre-
senta diversos princípios e objetivos da educação ambiental.
Mas antes de analisarmos os princípios e os objetivos que falamos acima,

você precisa recordar que a educação ambiental é essencial para a educação
nacional como um todo, devendo estar presente em todas as matérias, crian-
do a interdisciplinaridade.
Além disso, a educação ambiental é uma forma de transformar as condições

de vida do ser humano e da realidade, já que a educação ambiental tem como
objetivo principal conscientizar os indivíduos para que o meio ambiente seja pro-
tegido e, consequentemente, o próprio ser humano.
Vamos analisar, então, quais são os princípios básicos da educação ambien-

tal, conforme o artigo 4º da Lei nº9.795/99. Atenção: esses princípios não formam
um rol taxativo, isto é, um rol intacto, que não cabe mais princípios, mas, pelo
contrário, forma um rol exemplificativo. Veja a tabela abaixo:
A concepção do
meio ambiente
em sua
O A abordagem
totalidade,
reconhecimento articulada A garantia
considerando a
e o respeito das questões de continuidade
interdependência
à pluralidade ambientais e permanência
entre o
e à diversidade locais, regionais, do processo
meio natural,
individual nacionais educativo
o sócio-econômico
e cultural e globais
e o cultural,
sob o enfoque da
sustentabilidade
INTRODUÇÃO
O pluralismo
de idéias
A vinculação O enfoque
e concepções A permanente
entre a ética, humanista,
pedagógicas, avaliação crítica
a educação, holístico,
na perspectiva do processo
o trabalho e as democrático e
da inter, multi e educativo
práticas sociais participativo
transdisciplinari-
dade
Ah, mas eu preciso decorar todos esses princípios? Claro que não, querido
aluno!! Basta você lembrar dos conceitos de educação ambiental que você já
aprendeu e a partir destes você vai retirar os princípios dessa educação super
importante. Por exemplo, o princípio “a vinculação entre a ética, a educação, o
trabalho e as práticas sociais” tem tudo a ver com uma parte do conceito de edu-
cação ambiental, que é o de que a educação ambiental está interligada a todos os
campos e valores humanos, éticos, sociais, individuais e etc.
Enfim, basta você fazer esse exercício de identificar as partes dos conceitos de
educação ambiental como princípios e comparar com essa tabela para saber se
você acertou realmente nos princípios dessa educação, entendeu? É um exercí-
cio de fixação e que vai fazer com que você não tenha que decorar os princípios,
mas sim de aprender naturalmente.
INTRODUÇÃO
E os objetivos da educação ambiental? Os objetivos estão previstos no arti-
go 5º da Lei nº9.795/99. Veja a tabela abaixo:
O estímulo à coopera-
ção entre as diversas
O incentivo à participação regiões do País, em
O desenvolvimento
individual e coletiva, níveis micro e macror-
de uma compreensão
permanente e regionais, com vistas
integrada do meio ambiente
responsável, à construção de uma
em suas múltiplas
na preservação sociedade
e complexas relações,
do equilíbrio do meio ambientalmente
envolvendo aspectos
ambiente, equilibrada, fundada
ecológicos,
entendendo-se a defesa nos princípios
psicológicos, legais,
da qualidade ambiental da liberdade,
políticos, sociais,
como um valor igualdade,
econômicos, científicos,
inseparável do exercício solidariedade, demo-
culturais e éticos
da cidadania cracia, justiça social,
responsabilidade e
sustentabilidade
E o fomento
O fortalecimento e o fortalecimento
da cidadania, da integração com a
A garantia de autodeterminação ciência e a tecnologia
democratização dos povos e o estímulo
das informações e solidariedade e o fortalecimento
ambientais como fundamentos de uma consciência
para o futuro crítica sobre
da humanidade a problemática
ambiental e social
INTRODUÇÃO
Um dos objetivos que também tem tudo a ver, e você consegue retirá-lo do con-
ceito de educação ambiental é o do “fortalecimento da cidadania, autodeterminação
dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade”.
Isso porque o objetivo da educação ambiental que tanto falamos nessa aula
e em outras é a de formar pessoas, formar cidadãos que sejam realmente preo-
cupados com o meio ambiente e com a devida utilização dos recursos naturais,
sempre pensando tanto nas gerações presentes quanto nas gerações futuras.
O que você precisa SEMPRE diferenciar é os princípios dos objetivos, pois são
totalmente diferentes e você nunca pode falar que um princípio é um objetivo ou
vice-versa, porque estará totalmente errado. Conseguiu entender?
Foi fácil, não é mesmo? Agora faça as questões para aprimoramento do seu es-
tudo e não deixe de pesquisar sobre as suas dúvidas e sobre os temas que vão
surgindo durante o seu estudo. Você é o centro disso tudo. Vai fundo e boa sorte.
INTRODUÇÃO
Antes mesmo da formulação da Agenda 2030, existiam os chamados Objetivos
de Desenvolvimento do Milênio, os ODM, que emergiram nos anos 1990, mas
somente foram adotados pelos Estados-membros da Organização das Nações
Unidas em 2000. Esses objetivos foram criados, principalmente, para a redução
da extrema pobreza.
Eram OITO os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Veja na tabela abaixo:
Estabelecer
Garantir a Reduzir a Erradicar
uma parceria
sustentabilidade mortalidade a extrema pobreza
mundial para o
ambiental infantil e a fome
desenvolvimento
Promover
Combater
a igualdade
Atingir o ensino o HIV/AIDS, Melhorar
de gênero
básico universal a malária a saúde materna
e a autonomia
e outras doenças
das mulheres
Esses oito objetivos foram os primeiros seguidos pelos países internacional-

mente ao longo de quinze anos justamente para trazer a importância desses ob-
jetivos e tornar prioritária a agenda internacional de desenvolvimento.
Em 2010, a Organização das Nações Unidas, com base nos objetivos do MI-
LÊNIO, começou a pensar em outros objetivos e metas para o ano de 2015 e
seguintes, isso porque o prazo dado para o cumprimento dos Objetivos de De-
senvolvimento do Milênio era de 15 anos. Foi quando surgiu a AGENDA 2030.
O que é a Agenda 2030? Ela é um documento que possui dezessete objeti-

vos de desenvolvimento sustentável, que você aprenderá mais para baixo.
Onde ela foi criada? Ela foi criada em setembro/2015 pela Organização das Na-
ções Unidas, em Nova York. Ela possui esse nome porque a ideia é cumprir seus
objetivos até 2030, ou seja, 15 anos para cumprir a Agenda.
Qual o objetivo? Ela possui como objetivo ações para proteger o planeta da
INTRODUÇÃO
poluição, desmatamento e de outros fatores; reduzir as alterações do clima; ga-
rantir a paz e a propriedade para todas as pessoas no mundo, promover um mun-
do mais sustentável e principalmente erradicar a pobreza.
Essas ações são uma lista de tarefas que cada país deve cumprir e estão lista-
das em 17 ODS: Dezessete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, além
de ter 169 metas para que todos os países consigam adotar e realmente aplicar
em sua nação.
Esses 17 objetivos são totalmente interligados e indivisíveis, tratando com har-

monia e equilíbrio as dimensões do desenvolvimento sustentável, que são três:
social, econômica e ambiental. Veja na tabela abaixo:
Com os Objetivos de Desenvolvimen-

to do Milênio, que também tinha como
objetivo a erradicação da pobreza, esta
conseguiu ser bastante reduzida. No
ERRADICAÇÃO entanto, ainda existem muitas pessoas
DA POBREZA extremamente pobres no mundo inteiro,
sendo necessário que a erradicação da
pobreza seja o objetivo nº01 para que o
desenvolvimento sustentável realmente
seja conquistado.
Existem muitas pessoas subnutridas no

mundo, com desnutrição crônica. E esse
objetivo pretende acabar com a fome e
com essa desnutrição até 2030 para que
FOME ZERO
todas as pessoas e especialmente as
E AGRICULTURA
crianças consigam se alimentar de uma
SUSTENTÁVEL
forma mais saudável. E como fazer isso?
Promovendo a agricultura familiar, aces-
so à terra, mercados e tecnologias que
permitam tudo isso.
INTRODUÇÃO
Interessante saber que esse objetivo
também era um dos Objetivos de De-
senvolvimento do Milênio e que, com
eles, o número de pessoas com HIV
SAÚDE E
caiu bastante, bem como os adoen-
BEM-ESTAR
tados pela malária. No entanto, essas
doenças ainda existem e precisam ser
atacadas, por isso esse objetivo existe,
para promover a saúde e bem-estar.
Esse objetivo tem como finalidade pro-

mover a educação universal, de forma
equitativo, além da promoção de opor-
tunidades para todos, com base nos di-
EDUCAÇÃO reitos humanos e no desenvolvimento
DE QUALIDADE sustentável. Somente assim é que as
pessoas se tornarão capacitadas e em-
poderadas para mudarem o mundo e
terem consciência do cuidado que nos-
so ambiente necessita.
Esse objetivo tem como finalidade o

alcance da igualdade de gênero e o
empoderamento feminino, desde a
menina criança. Com os Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio, o mundo
IGUALDADE conseguiu melhorar as condições de
DE GÊNERO vida de mulheres e meninas. Assim, os
Objetivos de Desenvolvimento Susten-
tável pretendem elevar ainda mais esse
objetivo para que não haja mais violên-
cia contra mulheres, além da melhoria
de vida em todos os âmbitos.
INTRODUÇÃO
Água é vida. Água é saúde. Água é sus-
tentabilidade. Água é tudo! O acesso à
água é extremamente importante para
a população mundial, tem ligação com
ÁGUA POTÁVEL
a dignidade da pessoa humana, com
E SANEAMENTO
a segurança alimentar, energia e saú-
de do ambiente. Infelizmente, mais de
40% da população mundial é afetada
com a escassez de água.
Claro que o acesso à energia é neces-

sário para toda a população mundial,
tanto é que existem pessoas que não
possuem acesso à eletricidade, sabia?
No entanto, ao mesmo tempo em que
há a necessidade do ser humano pela
energia para gerar eletricidade, há, tam-
bém, a necessidade de cuidar do meio
ambiente, dos recursos naturais e, prin-
ENERGIA
cipalmente, do clima, que é o mais afe-
ACESSÍVEL
tado pela utilização de fontes de ener-
E LIMPA
gia não renováveis, que aumentam o
efeito estufa e ocorre o aquecimento
global. Dessa forma, esse objetivo tem
como finalidade fazer a transição da uti-
lização de fontes não renováveis para
fontes renováveis de energia, conside-
radas como fontes limpas ou alternati-
vas, como por exemplo a energia solar
e a energia eólica.
INTRODUÇÃO
O desenvolvimento sustentável é mui-
to prejudicado devido à desigualdade
social, de renda, a trabalhos análogos à
escravidão, entre outros. Parece um ciclo
horrível: em que os com menos posses
TRABALHO DECENTE
tenham uma educação básica e ruim, o
E CRESCIMENTO
que gera más qualificações e péssimos
ECONÔMICO
empregos. Para que isso realmente deixe
de existir, é necessário criar políticas pú-
blicas que incentivem o empreendedoris-
mo e uma forma de qualificação melhor.
A consciência é tudo.
Para atingir o desenvolvimento sus-

tentável, é necessário que haja investi-
mentos em infraestrutura urbana como
INDÚSTRIA, transportes públicos, inovação, eficiên-
INOVAÇÃO cia energética, inclusão social, avanços
E INFRAESTRUTURA tecnológicos, acesso à tecnologia e in-
formação para todos, fortalecimento in-
dustrial, valorização das empresas ME
e EPP, entre outros.
Infelizmente no mundo de hoje exis-

tem muitas desigualdades: de gênero,
social, de raça, de cultura, de classe,
etc., tanto em âmbito nacional quanto
em âmbito internacional, o que resulta
REDUÇÃO DAS em fugas de pessoas de um país para
DESIGUALDADES outro, por exemplo. E para reduzir a de-
sigualdade, também deverá erradicar a
pobreza. São dois objetivos que andam
totalmente interligados, assim como os
outros. Além de que os que mais tem
abram oportunidades para os excluídos.
INTRODUÇÃO
As cidades urbanas são as que mais re-
cebem pessoas que tentam buscar uma
qualidade de vida melhor. Com isso, há
o crescimento exagerado das cidades
CIDADES urbanas, o que gera a pobreza extrema,
E COMUNIDADES as desigualdades sociais e a violência
SUSTENTÁVEIS crescentes. Assim, para erradicar tudo
isso e alcançar o desenvolvimento sus-
tentável, é necessário criar mais espa-
ços públicos, mobilidades, saneamen-
to, tudo com uma boa gestão.
Claro que com a população crescen-

do de uma forma exponencial e gigan-
tesca, há a necessidade do aumento
da produção, já que há o aumento de
consumo e da pegada ecológica, não é
mesmo? Mas isso não significa que a
produção deve ser de qualquer forma,
CONSUMO
sem proteger o meio ambiente e os re-
E PRODUÇÃO
cursos naturais. Muito pelo contrário,
RESPONSÁVEIS
deve haver uma mudança na forma de
consumo e de produção de acordo com
as regras da natureza para que o desen-
volvimento sustentável seja realmente
garantido e que a vida seja conservada
em um maior tempo. O segredo, então,
é a eficiência dos recursos naturais.
INTRODUÇÃO
O clima está sendo alterado constan-
temente pelas atitudes do ser humano,
como a poluição do ar, do solo, da água,
a emissão de gases poluentes em exces-
so e etc. Com a emissão de gases po-
luentes em excesso para a atmosfera,
por exemplo, o efeito estufa, que é algo
natural e precisa ocorrer, acaba sendo
AÇÃO CONTRA algo exponencial, evitando que qualquer
A MUDANÇA GLOBAL radiação se dissipe na atmosfera. Assim,
DO CLIMA há o aumento das temperaturas, conheci-
mento como aquecimento global, preju-
dicando todos os seres vivos, por exem-
plo, os ursos polares. Dessa forma, todos
os países devem colaborar para evitar a
emissão excessiva desses gases, como
metano, gás carbônico e manter a tem-
peratura do planeta, se não, cada dia fica-
rá mais difícil de se viver.
INTRODUÇÃO
Já parou para pensar que o oceano é
super importante para os seres huma-
nos? O oceano serve como fornecedor
de alimento, como um caminho para a
mobilidade, o fornecimento de energia,
propicia o turismo, abriga milhares de
espécies, etc. Com o aumento de tem-
peratura, de substâncias químicas, das
correntes, da ocorrência dos ciclos bio-
geoquímicos nos oceanos, a extinção
VIDA dos animais, há uma alteração em tudo
NA ÁGUA para os seres humanos e para aqueles
seres que vivem embaixo das águas.
Não é surpresa que mais que 40% dos
oceanos estão afetados pelas ativida-
des humanas como a POLUIÇÃO e
PESCA PREDATÓRIA. Assim, o objetivo
vida na água tem como finalidade fazer
com que as pessoas fiquem conscien-
tes do uso sustentável das águas dos
oceanos para que o desenvolvimento
sustentável seja realmente alcançado.
INTRODUÇÃO
Aqui é a mesma coisa que o objetivo
da vida na água. O ambiente terrestre
é habitat para muitos seres vivos que
precisam dele para sobreviver, é local
de encontrar alimentos, de água limpa,
é abrigo de florestas, matas, pântanos,
que ajudam na respiração desses seres
vivos. Assim, para evitar danos ao am-
biente terrestre, que façam com a vida
VIDA
seja mais difícil de ser encontrada, é
TERRESTRE
preciso tomar algumas medidas, como
a sustentabilidade das florestas, plantar
mais árvores, combater a desertifica-
ção, não plantar frutas, legumes, etc.,
de qualquer forma que faça com que a
terra seja degradada, usar os recursos
naturais de forma sustentável, evitar a
poluição, a perda da biodiversidade e
tantas outras que você já deve imaginar.
Para atingir o desenvolvimento sustentá-

vel, é preciso, antes de mais nada, pro-
mover a paz e a justiça no mundo com
a construção de instituições eficazes e
fortes que consigam promover tais ne-
PAZ, JUSTIÇA
cessidades, e promover, ainda, combate
E INSTITUIÇÕES
ao tráfico de pessoas, tortura, exploração
EFICAZES
sexual, tráfico de órgãos e tantas outras
coisas horríveis que um ser humano é ca-
paz de fazer que atingem diretamente os
direitos humanos e o princípio da dignida-
de da pessoa humana.
INTRODUÇÃO
Esse último objetivo diz respeito ao cumpri-
mento dos outros dezesseis objetivos que
acabamos de analisar. Isso porque ele pre-
vê as parcerias de forma global e a coopera-
ção entre a comunidade internacional para
que haja o fortalecimento desses objetivos
e que eles sejam realmente cumpridos,
pois sem o esforço de todos, não há cum-
PARCERIAS
primento de metas e de objetivos, ficando,
E MEIOS DE
o mundo, do mesmo jeito que está, sem
IMPLEMENTAÇÃO
nenhum avanço. Assim, esse objetivo traz
a ideia de que a união realmente faz a força.
E como é feita essa cooperação? Ela pode
ser feita pelo estímulo de um país para o
outro, de assistência de um país ao outro,
pela transferência tecnológica, intercâmbio
de capital humano, de dados e de informa-
ções, entre outros.
Bom, esses dezessete objetivos devem ser alcançados, como combinado, até
2030, e somente obedecendo o décimo sétimo objetivo é que realmente vamos
conseguir completar e concluir todos os outros dezesseis objetivos.
Assim, nós precisamos entender que moramos na Terra e precisamos dela,

completamente, para vivermos. Somos totalmente dependentes da natureza e
temos que cuidar bem dela para que a vida seja conservada e que as próximas
gerações consigam usufruir dos recursos que nós usufruímos.
Agora, para fazer um resumo de tudo que você já assistiu quando apertou o
play e de tudo que leu, veja esse vídeo curtíssimo postado pela Organização das
Nações Unidas no Brasil. Temos certeza que você irá gostar: https://www.you-
tube.com/watch?time_continue=1&v=MKH97nZXRys
Ah! Além, faça todas as questões, elas vão medir o seu conhecimento e o que
você adquiriu durante a aula. Um grande abraço e até a próxima aula.
INTRODUÇÃO
Em relação ao histórico da legislação ambiental brasileira, ele é dividido em três
fases/momentos/partes, que cada doutrinador importante da questão costuma
dar um nome, mas vamos seguir, nessa aula, os nomes das fases como: a primei-
ra, fase fragmentária; a segunda, fase setorial e a terceira, como fase holística.
Vamos aprender?
A primeira fase, chamada de fragmentária, diz respeito à época do desco-

brimento até os anos de 1930. Chama-se “fragmentária” justamente porque
não havia nenhuma preocupação com a natureza, em todos os sentidos, mesmo
existindo algumas regras de proteção aos recursos naturais, como (I) as Ordena-
ções Afonsinas, em 1446, que determinava que era crime contra o rei o corte de
árvores frutíferas; (II) Ordenações Manuelinas, em 1521, que proibia a utilização
de instrumentos cruéis para a caça de animais como lebres, coelhos, etc.; (III)
Ordenações Filipinas que previam a proibição de despejo de qualquer coisa em
águas que pudessem colocar em risco a vida dos seres vivos que lá viviam; (IV)
o primeiro Código Criminal, em 1830, que previu como crime o corte ilegal da
madeira, entre outros dispositivos da época.
Mesmo com esses dispositivos, o ser humano se achava dono do meio

ambiente e que ele poderia fazer tudo nele que nada iria se deteriorar, pois
todas as regras acima demonstradas eram criadas para evitar prejuízos aos
interesses do rei, dos mais importantes da sociedade e dos comerciantes. O
interesse não era proteger o meio ambiente, mas sim proteger o interesse de
algumas pessoas privilegiadas.
A segunda fase, chamada de setorial, começa nos anos 1930 e se caracteriza

pelo início da imposição de um controle legal sobre as atividades humanas
de exploração. Isto é, não existem somente as regras a serem seguidas, mas
também um controle sobre essas regras. Entendeu?
Claro que não era o controle legal necessário, pois somente havia controle nas
áreas do meio ambiente que tinham valor econômico, e assim foi na segunda
fase inteira. Mas pelo menos já era o início de um controle.
Nessa segunda fase, teve o Código Civil de 1916 que foi um grande prece-
INTRODUÇÃO
dente, uma grande base para a legislação ambiental mais completa que viria pela
frente, mesmo o meio ambiente sendo considerado, ainda, sem identidade e de
uma forma bem restrita.
Essa legislação ambiental, olha que interessante, surgiu para cada recurso na-
tural. Veja alguns exemplos:
ELEMENTOS LEGISLAÇÃO
Recursos Hídricos Código das Águas (Decreto-lei nº852/38)
Pesca Código de Pesca (Decreto-Lei nº794/38
Flora Código Florestal (Decreto nº23.793/34)
Fauna Código de Caça (Decreto-lei nº5.894/43)
Solo Código de Minas (Decreto-lei nº1.895/40)
Chegando em 1960, as legislações mencionadas na tabela começaram a ser

aprimoradas com outras legislações importantes, como exemplo: Código de Mi-
neração (Decreto-lei nº227/67); Código Florestal (Lei nº4.771/65); Código de Pes-
ca (Decreto-lei nº221/67); ; Lei de Proteção à Fauna (Lei nº5.197/67), entre outros.
Essas legislações foram criadas justamente para que houvesse uma melhor
regulação administrativa do Estado sobre os recursos naturais e que eles
pudessem outorgar e conceder o uso da fauna, flora, pesca, terra, água aos indi-
víduos particulares, como grandes empresários.
Ainda, houve a criação, naquela época, de órgãos estatais para tais funções,
como o Departamento Nacional de Prospecção Mineral (DNPM); Instituto Brasi-
leiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), Departamento Nacional de Águas e
Energia Elétrica (DNAEE), Superintendência do Desenvolvimento da Pesca (SU-
INTRODUÇÃO
DEPE), entre outros, sendo que cada um explorava uma parte dos recursos, sen-
do algo totalmente desorganizado e setorial.
Se na primeira fase a natureza era “protegida” para garantir os interesses do

rei e dos seus privilegiados, nessa segunda fase houve uma certa disputa entre
o governo central e os indivíduos com poderio político e econômico de todo o
Brasil. Conseguiu sentir a ideia?
Tanto no Brasil quanto no mundo a ideia de “cuidar” do meio ambiente era

somente aplicada na prática para atender aos interesses dos privilegiados, dos
políticos, dos empresários, e não para atender realmente aos interesses do pró-
prio meio ambiente. Isso porque a conscientização ambiental mundial era ZERO,
foi somente, após a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), com fatos perigosos como
aquecimento global, buraco na camada de ozônio, entre outros, que o ser huma-
no começou a acordar.
Após o nascimento tardio dessa conscientização ambiental mundial, o Brasil

começou a fazer legislações para todo o meio ambiente, considerando-o com
identidade pessoal, além do reconhecimento da importância dele para todos, in-
clusive para a qualidade de vida.
INTRODUÇÃO
Essas novidades foram consideradas como MARCOS BRASILEIROS. Está
animado? Então vamos aprender sobre alguns dos marcos.
MARCOS INFORMAÇÕES
É a lei que dispõe sobre a Política Nacional do Meio

Ambiente, um grande marco do reconhecimento
Lei nº6.938/81
da importância do meio ambiente para vida e
sobrevivência de todos os seres vivos.
Lei da Ação Possibilitou que os danos ao meio ambiente fossem

Civil Pública mencionados ao Poder Judiciário mediante a utilização
(Lei nº7.347/85) de um instrumento chamado de ação civil pública.
Com a Constituição Federal de 1988, considerada

Constituição
como Constituição Cidadã, o meio ambiente se
Federal de
tornou um bem protegido constitucionalmente,
05.10.1988
como você pode observar no artigo 225 da CF/88.
Essa Lei fez com que realmente os crimes

Lei de Crimes
ambientais fossem punidos, por exemplo, com
Ambientais
a responsabilização penal da pessoa jurídica que
(Lei nº9.605/98)
desprotege o meio ambiente.
Claro que existem outros marcos importantes além dos descritos na tabela acima.
Agora, na terceira e última fase chamada de fase holística, com base em todas as
legislações que vimos até agora, surgiu o Direito Ambiental. E foi somente nessa
fase que os elementos do meio ambiente não eram mais considerados de forma
isolada, mas sim como elementos que fazem parte do meio ambiente, existindo a
intercomunicação e interdependência de todos. Foi a primeira vez, então, que a exis-
tência desses elementos foi considerada como harmônica e integrada.
Foi fácil e legal, não foi? Então, aproveite para estudar mais, fazer os seus re-
sumos e as questões que preparamos com muito carinho para você. Somente
assim você terá sucesso nos estudos.
INTRODUÇÃO
Atualmente no Brasil existem algumas legislações ambientais muito importantes
e que são seguidas nos dias de hoje. A maioria delas foram criadas após o surgimen-
to da consciência ambiental mundial, com o objetivo de proteger o meio ambiente e
evitar maiores consequências das ações humanas como desmatamento, poluição,
emissão de gases estufa de forma exagerada, entre muitas outras.
Claro que há sanções para as pessoas, físicas ou jurídicas, que não cumprirem
com os deveres de proteção ao meio ambiente. Olha que interessante: estas legisla-
ções são consideradas as mais avançadas do mundo por serem as mais completas.
Mas antes de vermos essas legislações, é importante você saber que todas
devem obedecer a Constituição Federal/1988, pois caso contrário, serão con-
sideradas inconstitucionais e não poderão ser aplicadas.
A Constituição Federal de 1988 dispõe sobre os cuidados com o meio ambien-

te e sobre a função do ser humano em protegê-lo sempre. Dê uma lida no
artigo 225 da Constituição Federal/1988 para você entender o que estamos falan-
do, e saiba que essa proteção do meio ambiente está disposta em outros artigos
também da Constituição, hein, como os artigos 23, 24, etc. Entendeu?
Bom, as legislações ambientais são parte do Direito Ambiental Brasileiro que

nasceu na terceira fase, a chamada fase holística, lembra? Foi o momento em
que realmente surgiu a consciência ambiental pelos seres humanos de que a na-
tureza protege a nossa vida e a vida de todos os outros seres vivos, ajudando na
sobrevivência de cada um.
Claro que ainda falta MUITO para que a consciência ambiental seja plena, pois
existem pessoas que continuam poluindo, jogando lixo na rua, dejetos em mares,
oceanos, cortando árvores sem reflorestamento, etc..
Na aula anterior você aprendeu sobre alguns marcos significativos nas legis-
lações ambientais e agora você vai aprender sobre alguns outros que regulam
atualmente as atividades no meio ambiente.
INTRODUÇÃO
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL INFORMAÇÕES
Essa Lei estabelece sobre a Política

Nacional de Saneamento Básico, desde
esgotamento sanitário, abastecimento de
Lei 11.445/2007 água, drenagem urbana e etc).
Veja a Lei: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/
l11445.htm
Essa Lei regulamenta o artigo 225 da

Constituição Federal e cria o Sistema
Nacional de Unidades de Conservação
Lei 9.985/2000
da Natureza.
br/ccivil_03/leis/L9985.htm
Essa Lei trata sobre o Parcelamento

do Solo Urbano.
Lei 6.766/1979
br/ccivil_03/Leis/l6766.htm
Essa Lei cria a Política Nacional

de Recursos Hídricos e o Sistema
Nacional de Gerenciamento de
Recursos Hídricos, sendo definida a
Lei 9.433/1997
água como recurso natural com valor
econômico e limitada.
br/ccivil_03/Leis/l9433.htm
INTRODUÇÃO
Essa Lei dispõe sobre a gestão de
florestas públicas para a produção
sustentável, bem como institui a
estrutura do Ministério do Meio
Ambiente, o Serviço Florestal
Lei nº 11284/2006
Brasileiro e Fundo Nacional de
Desenvolvimento Florestal.
br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/
l11284.htm
Essa Lei é o Novo Código Florestal

Brasileiro. O antigo Código era do ano
de 1965, ou seja, somente foi atualizado
Lei 12.651/2012 depois de 47 anos.
br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/
l12651.htm
Estas são somente alguns exemplos das leis sobre o meio ambiente. Você pre-
cisa saber que também existem as resoluções, decretos, atos normativos, que
juntamente com as leis, formam o Direito Ambiental. Simples, certo?
Como você já aprendeu, também, da existência de órgãos sobre o meio am-

biente, existem outros dois como o Conselho Nacional de Meio Ambiente, cha-
mado de CONAMA, que é um conselho essencial para a implementação da
Política Nacional do Meio Ambiente, bem como seu Sistema Nacional para
conciliar partes que estão em litígio e preservar o meio ambiente (http://www.
mma.gov.br/port/conama/); e o Ministério do Meio Ambiente (http://www.
mma.gov.br/).
Pesquise mais sobre as legislações ambientais atuais e se ficou com alguma

dúvida, assista novamente o vídeo. Faça as questões, somente assim você vai
muito longe, pode ter certeza. Sucesso nos estudos.
INTRODUÇÃO
Será que é somente o setor privado que necessita se preocupar com o meio ambiente?
Não, né, querido aluno. Todos os cidadãos devem se preocupar, pois TODOS uti-
lizam tudo que o meio ambiente fornece para nós. Assim, o setor privado, o setor
público, cidadãos, etc. possuem responsabilidade de verificar as questões ambientais.
O Poder Público é obrigado a proteger o meio ambiente devido à previsão da Constituição

Federal/1988, no artigo 225, o qual determina que o meio ambiente é de bem comum, e es-
sencial à qualidade de vida de todos os seres vivos, por isso, necessita mesmo de proteção.
O meio ambiente é conceituado pela Lei nº6.938/81, a chamada Lei da

Política Nacional do Meio Ambiente. Ela diz que o meio ambiente é aquele
natural, formado pela fauna, flora, solo, água, e o meio ambiente artificial, criado
pelo ser humano, edificações do urbanismo, etc. Que tal acessá-la para verificar
o que ela diz sobre o meio ambiente?
Em relação ao Poder Público, por exemplo, temos o Ministério Público possui as

funções de fiscalizar os órgãos da administração pública que atuam na defesa do
meio ambiente; de representar a coletividade, tendo como obrigação instaurar inqué-
rito civil, que é uma investigação realizada pelo Ministério Público para colher provas
necessárias para o ajuizamento de Ação Civil Pública, que é uma ação que protege os
INTRODUÇÃO
direitos individuais e difusos, sendo a melhor forma para proteger o meio ambiente
de forma judicial; Compromisso de Ajustamento de Conduta, que é um outro
instrumento a ser usado para garantir a tutela civil ambiental, para que o causador do
dano ajuste a sua conduta; entre outros instrumentos necessários contra pessoas
que atuam em desacordo com a legislação ambiental.
Olha que interessante: o Ministério do Meio Ambiente criou a proposta chama-

da AGENDA AMBIENTAL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, conhecida como
AP3, que foi criada em 1999. Ela tem como objetivo transformar a rotina dos órgãos
públicos para economizar gastos e preservar o meio ambiente, com a conscienti-
zação da necessária utilização dos 5Rs, a retirada do papel para a substituição pelo
mundo digital, a promoção da educação ambiental como medida necessária para os
cuidados com a natureza, entre muitos outros.
É importante você pesquisar quais são as outras medidas proporcionadas pelas

Instituições Públicas. Você é o centro dos estudos e precisa participar ativamente
pesquisando sempre, ok?
Como falamos, é interessante se aprofundar no assunto, então assista vídeos na

internet sobre o tema, lá eles dão diversas dicas, vários exemplos para que você com-
plemente os seus estudos. E, também, não deixe de fazer as questões que foram
feitas com muito carinho para você. Até a próxima aula!!!
INTRODUÇÃO
O que é Gestão Ambiental? A Gestão Ambiental é a forma de racionalizar a
utilização dos recursos naturais, de forma que garanta não só o desenvolvimento
sustentável, mas também a inclusão social, equidade, e todas as questões interliga-
das ao âmbito social, econômico e ambiental. Lembra que o meio ambiente possui
diversidade e que precisa ser tratado em conjunto com as outras matérias?
Assim, a gestão ambiental tem como objetivo organizar as atividades humanas

para evitar danos ao meio ambiente e garantir realmente o que está disposto no arti-
go 225 da Constituição Federal de 1988.
E esse objetivo consegue ser realmente cumprido quando são utilizadas as

técnicas para recuperar áreas que foram degradadas, utilizar técnicas para re-
florestamento, técnicas para explorar de forma sustentável os recursos naturais,
ficar atento com as mudanças climáticas, entre todas as outras técnicas, são
formas de gestão ambiental na prática.
A gestão ambiental começou a ter mais força, bem como todas as questões que
envolvem o meio ambiente, após a crescente conscientização dos indivíduos de uma
sociedade. No entanto, a partir da conscientização da sociedade e da necessidade de
preservar o meio ambiente, todos começam a pressionar empresas, órgãos públicos
para que comecem realmente a praticar o desenvolvimento sustentável, que é o de-
senvolvimento da economia sem prejuízo dos recursos naturais.
Então, o consumidor começa a verificar os produtos e também a esco-

lhê-los pela forma que foi desenvolvido, pela forma que a empresa possui a
responsabilidade social e se tem a ver ou não com a questão da sustentabi-
lidade. É ou não é uma pressão da sociedade?
INTRODUÇÃO
A gestão ambiental, na prática, como um exemplo para você, as empresas podem
aplicar essa gestão ambiental em seu próprio ambiente de trabalho e consiste em
diminuição do desperdício de recursos naturais, como energia e água; uma melhor
atenção ao meio ambiente também reduz as punições que as empresas podem
sofrer, devendo pagar indenizações altíssimas; o cuidado com o meio ambiente tam-
bém protege a saúde dos funcionários dessa empresa e danos à natureza.
Assim, as empresas acabam descobrindo que um pouco de cuidado pode fazer com
que o meio ambiente fique mais protegido, bem como os indivíduos, e que há a diminui-
ção de custos e gastos, tanto com o desperdício de recursos naturais quanto de diminui-
ção dos gastos com possíveis sanções à empresa por desrespeito ao meio ambiente.
Um exemplo de empresa que pratica a gestão ambiental é quando a em-

presa possui um sistema interno próprio para gestão ambiental, no sentido
de elaborar projetos voltados aos cuidados com o meio ambiente.
Você deve estar pensando que não existem formas de avaliar e identificar se uma
empresa pratica a gestão ambiental ou não, não é? Mas, na verdade, existem normas
que verificam se a empresa cumpre com os procedimentos da gestão ambiental no
momento da produção, da gerência, enfim, em todos os momentos da criação de
um produto. Um exemplo dessa forma de avaliar e a chamada ISO 14000, que nada
mais é do que normas que estabelecem diretrizes sobre a gestão ambiental dentro
das empresas.
Falamos das empresas particulares, mas e quando olhamos para os órgãos pú-
blicos? Quais são as suas funções para garantirem a gestão ambiental? Os órgãos
públicos possuem mais o dever ainda de garantir o que o artigo 225 da Constituição
Federal de 1988 diz: que toda a população tem direito a um meio ambiente ecologi-
camente equilibrado para uso comum e essencial para a qualidade de vida de todos,
com dever também de defender e preservar o meio ambiente para as próximas ge-
rações.
Alguns exemplos da esfera pública atuando em prol do meio ambiente são: Minis-
tério do Meio Ambiente, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), sendo
que este também conta com a participação da esfera privada e foi criado pela Lei
INTRODUÇÃO
nº6.938/81, o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis) criado pela Lei nº7.735/89, entre outros.
Agora que você já conseguiu entender o conceito de gestão ambiental, seus obje-
tivos, a sua aplicação na prática e nas esferas privadas e públicas, você precisa saber
que existe o profissional da área que é o GESTOR AMBIENTAL!!!
O gestor ambiental é utilizado para ajudar na implantação da gestão ambiental em

empresas privadas, na indústria, fazendas; na definição, implantação e fiscalização
das políticas públicas nas esferas públicas, ONGs.
É um profissional que administra o ambiente, promove ações de educação

ambiental, reciclagem, de conscientização ambiental, luta na recuperação do meio
ambiente, cria projetos ambientais, enfim, é o responsável para manter o equilíbrio
entre a conservação dos recursos naturais e a produção econômica de bens e dos
serviços. Além disso, a sua função essencial é garantir que os recursos naturais serão
utilizados de forma racional.
Saiba que é uma profissão que somente vem a crescer no mundo, pois tem
INTRODUÇÃO
tudo a ver com o desenvolvimento sustentável, sustentabilidade e todas as questões
importantes que vimos no começo da aula e que estão em pauta internacionalmen-
te. Com essa procura, o número de cursos superiores para formação de gestor am-
biental cresceu muito.
Mas o que o aluno precisa estudar para se tornar gestor ambiental? Ele precisa
aprender sobre cálculo, planejamento ambiental, auditoria ambiental, direitos dos ani-
mais, código florestal brasileiro, urbanismo, administração, sociologia, educação am-
biental, desenvolvimento socioeconômico, química ambiental, empreendedorismo,
logística florestal, botânica, licenciamento ambiental, entre outras e outras matérias.
Olha como esse curso é totalmente INTERDISCIPLINAR, e o profissional sai

com uma gama de conhecimentos gigantesca.
E somente para você não se confundir, essa é a diferença entre a gestão ambiental
e a engenharia ambiental, pois enquanto a primeira possui essa interdisciplinaridade
e diversas matérias a serem estudadas de ramos diferentes; a segunda possui o
estudo focado em exatas, como matemática e física, não havendo tanto interdiscipli-
naridade, entendeu?
Muito simples e tranquilo, certo? Você já viu que pode ser um educador am-
biental e agora viu que pode ser um gestor ambiental, desde que, neste último
caso, faça o bacharelado ou o tecnológico, e seguir a carreira que realmente você
gosta e que chame a sua atenção. Vá atrás daquilo que você quer, mas primeiro
faça os exercícios direitinho e continue seguindo o seu caminho com muita aten-
ção. Até a próxima aula!
INTRODUÇÃO
A atividade humana na natureza é sempre um risco, pois ela SEMPRE causa al-
gum tipo de impacto, seja em menor tamanho sem em maior tamanho. Esse tama-
nho somente será descoberto depois da prática da atividade humana, no momento
em que for analisado o impacto ambiental.
No entanto, o ser humano não observava e às vezes continua não observando

que as suas ações são praticadas, basicamente, pelo uso indiscriminado e de
qualquer jeito dos recursos naturais, sem olhar para as gerações futuras, que po-
derão até passar necessidade.
O que é impacto ambiental? O impacto ambiental é ocasionado pelas ativida-

des humanas provocando mudanças no meio ambiente ou em alguns elementos da
natureza, como elementos físicos, químicos e biológicos e podem atingir de forma lo-
cal, regional ou mundial. Preste atenção: esse impacto ambiental pode ser negativo,
que traz problemas para todos os seres vivos e para a natureza, ou pode ser positivo,
que resulta em condições melhores na vida de todos os seres vivos e da natureza.
Vamos analisar essas duas vertentes, hein! Será muito legal.
Antes de começarmos é importante você ler a Resolução Conama nº001

de 23.01.1986, principalmente o artigo 1º que apresenta o conceito de impac-
to ambiental. A resolução está aqui: http://www.mma.gov.br/port/conama/
res/res86/res0186.html
Agora vamos lá!!
Sobre os impactos negativos, é importante você verificar quais são as ações

humanas que causam os impactos ambientais e quais são esses impactos, para
que você consiga encontrar uma forma de prevenir a alteração da natureza e evitar,
ao máximo, a ocorrência dos impactos que afetam não só a natureza, mas também
todos os seres vivos, pois TODOS dependem do meio ambiente para viverem e para
sobreviverem, trazendo doenças, mal-estar, insegurança, problemas sanitários e es-
téticos, problemas da qualidade de vida, entre outros.
INTRODUÇÃO
E quais são essas atividades humanas? Vamos ver alguns exemplos na
tabela abaixo:
Exploração de madeira Construção de rodovias
Construção de aeroportos Indústrias
Instalação de linhas de transmis-

Aterros sanitários
são de energia elétrica
Atividades que Extração de

utilizem carvão vegetal combustível fóssil
Obras para irrigação, saneamento,

Extração de minério
transposição de bacias
Construção de portos Lixo
Esgotos em céu aberto Esgotos sanitários
Colisão de embarcações e efeitos

Óleos jogados em águas
de tinta tóxica utilizadas por elas.
Urbanização Turismo exacerbado
Aumento de veículos
Consumo exagerado
automotores
INTRODUÇÃO
E quais são os impactos ambientais negativos causados por essas ativida-
des humanas?
Extinção das espécies Aumento do efeito estufa
Chuva ácida Erosões
Destruição de habitats Destruição da camada de ozônio
Poluição da água Assoreamento dos rios
Inundações Infertilidades do solo
Aquecimento global Desertificação
Aumento do número de doenças,

Diminuição dos mananciais como malária,
cólera, dengue, etc.
E quais são as medidas para evitar a prática das ações humanas que geram
os impactos ambientais negativos?
Evitar o desperdício de energia Consumir apenas o necessário
Utilização de produtos ecológicos

Evitar o desperdício de água
e biodegradáveis
Faça doações de roupas, não

Diminuição do uso de automóveis
jogue fora
Descarte adequado do lixo,

Não jogar lixo nas ruas
fazer a reciclagem
INTRODUÇÃO
E sobre as empresas, é essencial saber que elas precisam apresentar, obrigato-
riamente por lei, o EIA e o RIMA que são, respectivamente, o Estudo de Impacto
Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental, para que as atividades que ela
deseja realizar sejam realmente autorizadas. Isso é uma forma de evitar impactos
ambientais negativos das pessoas jurídicas!
Sobre os impactos ambientais positivos, precisa existir uma maior conscien-

tização da população para que consigam impactar de forma mais positiva o meio
ambiente em vez da forma negativa. Esses impactos positivos estão pouco presen-
tes, infelizmente, no mundo, mas são impactos causados pelas atividades humanas
também, só que de uma forma positiva, de uma forma que faz bem para o meio
ambiente e para toda a população. Entendeu?
E para que os impactos ambientais sejam mais positivos que negativos, é neces-
sário praticar algumas atividades como, anote muito bem em seu caderno: limpeza
dos rios, plantio de mudas para o reflorestamento, construções de barragens para
evitar danos ambientais, construção de área de proteção ambiental, etc.
É interessante você se aprofundar sobre esse assunto muito interessante, então

assista vídeos na internet sobre o tema, lá eles dão diversas dicas, vários exemplos
para que você complemente os seus estudos. E, também, não deixe de fazer as
questões disponibilizadas para você. Muito sucesso hoje e sempre.
INTRODUÇÃO
O que significa AIA? AIA significa AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL. E
tem como objetivo avaliar quais serão as consequências, no futuro, ao meio ambiente das
atividades realizadas no presente, atividades como agricultura, hidrelétricas, etc.. Além de
realizar essa avaliação, ela tem o objetivo, também, de propor ações mitigadoras, isto é,
ações que minimizem as consequências, que atenuem os impactos. Ela possui dois ins-
trumentos de análise: o EIA e o RIMA que você vai aprender agora.
O que significa EIA? EIA significa ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL e faz

parte da Avaliação do Impacto Ambiental, formando um documento técnico realizado
por uma equipe de estudos multidisciplinar, demonstrando quais são os impactos
que uma atividade pode causar no meio ambiente e para os outros seres vivos, inclu-
sive os seres humanos, quais são os impactos no processo de instalação, operação
e finalização de alguma atividade, como construção, etc..
A equipe dos estudiosos precisa ser de diversas áreas, justamente para ter uma
visão multidisciplinar e mais abrangente da situação do projeto e dos impactos e que
formam um documento técnico.
A primeira coisa que a equipe precisa analisar é o diagnóstico do meio ambiente

anterior à instalação de qualquer empreendimento: estudar o clima, a qualidade do ar,
geologia, ruído, solo, recursos hídricos, os ecossistemas presentes, e na região onde
será instalado o empreendimento, é preciso analisar a dinâmica populacional, o uso
do solo, nível de vida, organização social. Isso é muito importante você saber.
O EIA é um grande e importante instrumento da AIA. Você já deve ter percebido

isso. Enquanto esta avalia com seus estudos e etc., aquele realiza um documento
com essas avaliações, objetivos, alternativas dadas pelos estudiosos.
Assim como a AIA, o EIA também propõe ações que visam a atenuar os impactos.
Tudo isso para que o interessado consiga a Licença Prévia e consiga realizar as suas
atividades. Ou seja, AIA e EIA se complementam.
E o que são os RIMA? Eles são os RELATÓRIOS DE IMPACTO AMBIENTAL,

que também faz parte da Avaliação de Impacto Ambiental. Esses Relatórios com-
pilam os Estudos de Impacto Ambiental - o que a equipe estudou sobre o projeto
INTRODUÇÃO
que será instalado, a análise dos impactos ambientais, quais foram as alternativas
apresentadas ao empreendimento, quais são os objetivos, mapas, gráficos, e etc. O
RIMA precisa ser aprovado em audiência pública para ser emitida a Licença Prévia.
Todas essas informações somam o Relatório de Impacto Ambiental e devem ser

escritos em linguagem fácil e simples, pois são deixados à disposição para que o pú-
blico que vive ou na região onde o empreendimento será instalado ou na região que
será afetada indiretamente possa verificar esse Relatório.
E o que eles têm a ver com a gestão ambiental? Ora, o EIA e a AIA são instrumen-
tos preventivos da gestão ambiental. Agora, tanto o EIA, AIA quanto o RIMA fazem
parte do processo de Licenciamento Ambiental e estão previstos pela Constituição
Federal/1988, no artigo 225, §1º, IV e Resolução do CONAMA nº001/86.
O CONAMA, como você já deve ter estudado, significa CONSELHO NACIO-

NAL DE MEIO AMBIENTE, e é um órgão brasileiro que regulamenta legislação
e prepara resoluções sobre o meio ambiente. Ele foi instituído pela Lei nº6.938/81.
Existem outros órgãos que também ajudam em questões sobre o meio ambiente:
ÓRGÃO NÍVEL
Órgão Consultivo e Deliberativo do

CONAMA
Sistema Nacional do Meio Ambiente.
IBAMA - Instituto Brasileiro

Nível Federal - possui a função
do Meio Ambiente e
de fiscalizar leis e resoluções do
dos Recursos Naturais
CONAMA.
Renováveis
Além desses dois órgãos, existem órgãos a nível estadual, isto é, em cada estado
existe um órgão sobre as questões do meio ambiente, como por exemplo, o IEMA,
que é o Instituto Estadual de Meio Ambiente no Espírito Santo; o INEA, que é o Ins-
tituto Estadual do Ambiente no Rio de Janeiro, o CETESB, que é a Companhia de
Tecnologia de Saneamento Ambiental em São Paulo, entre outros. Busque qual é o
INTRODUÇÃO
órgão do seu estado.
Por fim, vamos aprender um pouco sobre o Licenciamento Ambiental. Ele é regido
pela Lei nº6.938/81, Resoluções nº001/86 e 237/97 do CONAMA e Parecer 312 do
CONAMA. É interessante você, pelo menos, dar uma olhada nessas regulamenta-
ções, hein!! O IBAMA e os órgãos estaduais devem atuar em conjunto para darem
o licenciamento.
O Licenciamento Ambiental consegue promover o desenvolvimento sustentável,

isto é, conciliar o meio ambiente com o desenvolvimento econômico: o ser humano
precisa praticar atividades para gerar energia, comida, roupa etc., mas também pre-
cisa respeitar o meio ambiente, e por isso há a necessidade de avaliar o impacto que
determinada atividade vai causar no meio ambiente e verificar o que pode ser feito
para atenuar tal impacto, e somente com medidas adotadas é que o licenciamento é
fornecido ao empreendimento, após a Audiência Pública, que falamos acima.
O Licenciamento Ambiental se divide em três: (I) a Licença Prévia, que é a con-

cedida após o empreendedor mostrar que cumpriu requisitos anteriores à instalação
do empreendimento; (II) Licença de Instalação, que é concedida após a aprovação
do projeto apresentado pelo empreendedor; e (III) Licença de Operação, que deve
ser concedida para que o empreendimento consiga operar.
Entendeu? Leia novamente o que foi dito acima, assista ao vídeo, faça as questões
e se esforce porque tudo na vida tem jeito! Você consegue: foco!
INTRODUÇÃO
Todo discurso é bonito, toda teoria é agradável, mas ficar somente na teoria não
ajuda em nada o meio ambiente, somente faz com que haja uma consciência não
praticada pelos seres humanos. Assim, é preciso mais, é preciso sair da zona de con-
forto e buscar práticas que consigam realmente mudar os efeitos que as atividades
humanas vêm causando no meio ambiente como um todo.
Por exemplo, todo mundo fala sobre a sustentabilidade, sobre o desenvolvimento

sustentável, sobre os impactos causados na natureza, mas poucos contribuem para
a mudança de uma sociedade consumista, no investimento da diminuição das pega-
das ecológicas, na redução de desperdício de matérias-primas, na utilização de fontes
alternativas de energia, entre outras ações que ajudam o meio ambiente.
Outras duas formas de ajudar a natureza são as que nós vamos aprender agora: a
ECOEFICIÊNCIA e a PRODUÇÃO MAIS LIMPA. Preparado? Então, vamos lá.
A Ecoeficiência e a produção mais limpa são uma forma de garantir que haja
eficiência da economia em conjunto com o desenvolvimento da produção susten-
tável. Assim, a empresa deve praticar a produção mais limpa tanto na forma que é
introduzido o produto, na linha de produção, gerência, quanto no fornecimento desse
produto para a sociedade.
O que é, então, a Ecoeficiência? Ela é um estilo de gerenciar a produção de um

produto para que ele seja produzido com menos insumo, como matéria-prima, capi-
tal, investimento, menor toxicidade, com menos produtos não biodegradáveis e me-
nor poluição, reduzindo os impactos ambientais, o consumo excessivo de recursos
naturais e, ainda, promover a economia de uma forma melhor e mais sustentável.
A ideia é produzir mais de uma forma melhor, com menos resíduos e utilização de
menos recursos. Pegou essa ideia? Lembre-se sempre dela, hein.
Quais são os princípios básicos da Ecoeficiência? Esses princípios são muito fáceis
de você saber, basta retirá-los do próprio conceito da ecoeficiência que você acabou
de aprender. Veja:
INTRODUÇÃO
Reciclagem de resíduos e
Aumento da vida útil dos produtos, isto
subprodutos, bem como seu
é, a durabilidade de um produto
reaproveitamento
Redução da dispersão de
Redução da utilização de insumos
poluentes
Redução da utilização Utilização sustentável dos recursos

de energia naturais que são renováveis
Promover a educação dos consumi-

Aumentar a intensidade dos
dores sobre a utilização dos recursos
produtos (é a ideia que
naturais e sobre a necessidade da
falamos acima)
reciclagem de produtos
Dentro desse conceito de Ecoeficiência e seus princípios está o da PRODUÇÃO

MAIS LIMPA, também conhecida como P+L. Ela está interligada com o conceito de
ecoeficiência, pois ela também é necessária para dar mais eficiência. Isso porque,
ela é utilizada tanto nos processos de fabricação de um produto quanto no próprio
produto que está sendo fabricado.
O que é a produção mais limpa? O conceito da P+L é: a aplicação de estraté-

gias ambientais, econômicas e tecnológicas nos processos para fabricação de um
produto e no próprio produto, tudo isso para aumentar a eficiência na utilização dos
insumos de uma empresa, na utilização da água, da energia, para que haja a recicla-
gem, reaproveitamento de produtos, bem como a eliminação dos produtos tóxicos,
entre outros, como o próprio nome diz. Não é mesmo?
Para que a P+L seja aplicada, é preciso seguir algumas etapas, como:
INTRODUÇÃO
3. Identificar
1. Administração dos
2. Gestão os resíduos tóxicos
materiais que serão
de estoques e separá-los dos
utilizados
que não são tóxicos
4. Mudança dos
5. Modernização 6. Reciclagem
materiais tóxicos para
dos equipamentos interna
materiais não tóxicos
6. Modificação
7. Reciclagem 7. Modificação
do processo
externa do produto
de fabricação
Além desses dois conceitos super importantes para a aplicação do desenvolvi-

mento sustentável, existe também um conceito interessante que é o da ECODE-
SIGN ou chamado de ECOPLANEJAMENTO. Você já ouviu falar?
Ela é um complemento à Ecoeficiência, pois no mundo de hoje, não basta uma

empresa ser ecoeficiente e utilizar uma produção mais limpa, ela precisa ir além, ela
INTRODUÇÃO
precisa mudar a sua estrutura, a forma de pensar, a forma da sua estratégia, a mu-
dança de tecnologias, do desenvolvimento dos seus bens e de suas criações, tudo
isso para que a aplicação da Ecoeficiência seja completa e estruturada, porque não
adianta nada você mudar poucas coisas e deixar que outras continuem do mesmo
jeito afetando o meio ambiente. Se uma empresa quer ser sustentável, ela precisa
ser por completo e não por partes.
Assim, para finalizar a aula, você precisa entender que a ecoeficiência é aplicada
com o intuito de verificar como um ambiente vai reagir a partir da construção
de algo em uma região e o que pode ser feito para conciliar tanto o desen-
volvimento da economia quanto a preservação do meio ambiente.
Além disso, você aprendeu que a produção mais limpa traz a ideia de que é mais
importante pensar no início do processo para que não gere produtos e resíduos des-
necessários, do que pensar somente no final do produto, momento em que já utilizou
todas as matérias-primas, já desperdiçou material, já produziu resíduos em excesso.
Essa ideia de trazer a importância para o início, vai ajudar tanto a empresa a evitar
gastos, quanto para a população e o meio ambiente.
Foi fácil, não é mesmo? Agora faça as questões para aprimoramento do seu estu-
do e não deixe de pesquisar sobre as suas dúvidas e sobre os temas que vão surgin-
do durante o seu estudo. Boa sorte.
INTRODUÇÃO
Com as alterações do clima, da vegetação, da intensidade das atividades huma-
nas, dos danos que estão sendo causados pelo ser humano ao meio ambiente e a
todos os seres vivos, houve o crescimento da conscientização das pessoas sobre o
meio ambiente, a educação ambiental, os estudos sobre gestão ambiental, sobre o
desenvolvimento sustentável, ecoeficiência, ecoplanejamento, produção mais limpa,
entre outras questões que foram desenvolvidas para ajudar a natureza e, consequen-
temente, ajudar todos os seres vivos, pois não há ser vivo sem meio ambiente.
Entre outras questões que foram desenvolvidas, está o desenvolvimento de tec-

nologias a favor do meio ambiente, para a utilização de tecnologias que não afetem
o meio ambiente de forma drástica em substituição às tecnologias que em nenhum
momento ajudavam na natureza, mas sim somente as prejudicavam.
Engraçado que a tecnologia passou de vilã do meio ambiente para uma aliada ao de-
senvolvimento sustentável. Então, na aula de hoje vamos analisar quais são essas tecno-
logias que foram desenvolvidas a favor do meio ambiente. Preparado? Então vamos lá.
INTRODUÇÃO
TECNOLOGIAS
A FAVOR DA INFORMAÇÕES
NATUREZA
Com as redes sociais e o desenvolvimento das

tecnologias de comunicação, o mundo inteiro se
interliga com apenas um clique. Assim, algumas
Sustentabilidade
empresas, promovem campanhas em sites, fa-
online
cebook, instagram para plantio de árvores, para
diminuição da poluição, entre outras medidas ne-
cessárias para o cuidado do meio ambiente.
No Brasil foi criado um método que consegue

reduzir o tempo de calibração no setor de forne-
Abastecimento cimento de água. O tempo vai de 12 horas para
inteligente 26 minutos. Além disso, há outra tecnologia que
de água envolve a água: a purificação de águas residuais,
com a utilização de processos oxidativos, que reti-
ram os poluentes da água.
O conceito de indústria sustentável é aquele em

que a indústria precisa pensar na fabricação de
seu produto, desde o início do processo até o final
Indústria
do processo, de uma forma sustentável, evitando
sustentável
desperdícios de matéria-prima, etc. e o reaprovei-
tamento/reciclagem para formação de novos pro-
dutos.
É uma criação alemã e tem como objetivo produzir

eletricidade, calor, petróleo, gás, matérias-primas,
Biobateria
etc. É um processo chamado de termorreforma
catalítica.
INTRODUÇÃO
O que você faz quando seu celular não é mais uti-
lizável? O que você faz com a pilha que não é mais
utilizada? Muitas pessoas descartam esses apa-
Autodestruição
relhos em lugares indevidos ou até mesmo no lixo
eletrônica
comum. Por isso foi criado, no Estados Unidos,
um mecanismo de autodestruição desses apare-
lhos.
As fazendas solares flutuantes são fazendas que

Fazendas aproveitam a água de rios, lagos, etc., para produ-
solares flutuantes zirem mais energia. Elas já existem no Japão, na
cidade de Kato.
Como há muita liberação de carbono devido ao

aumento da queima de combustíveis fósseis,
como nos carros, por exemplo, há a necessidade
de capturar esse carbono para que ele não vá para
Captura
a atmosfera e cause mais desequilíbrio no efeito
de Carbono
estufa. Assim, o carbonato de sódio e inserido em
cápsulas, em conjunto com um catalisador, captu-
rando o CO2, que somente, depois de um tempo,
é liberado.
Os satélites vieram, também, para ajudar o meio

ambiente. Eles são utilizados na agricultura para
diminuição de uso de fertilizantes e pesticidas,
Tecnologia por exemplo. Além disso, o GPS utilizado para que
da Informação as pessoas possam se locomover com mais facili-
dade, acabou evitando deslocamentos desneces-
sários, fazendo com que não fosse enviado CO2
para a atmosfera.
INTRODUÇÃO
A energia solar é uma fonte de energia alternativa
e limpa, que possibilita a formação de energia. A
energia solar é abundante e inesgotável, melhor
Energia
que a energia das termoelétricas, já que há quei-
Solar
ma de combustíveis fósseis e das hidrelétricas,
que geram impactos nas regiões onde são insta-
ladas.
Biocombustíveis como ETANOL é algo que está

Biocombustíveis crescente, ainda mais por se tratar, também, de
fonte alternativa de energia, uma fonte limpa.
São carros que utilizam combustíveis alternativos

Carros
e, assim, reduzem a emissão de gases poluentes.
“verdes”
São chamados, também, de carros ecológicos.
É também conhecida como Nanotecnia. Ela é o

estudo da manipulação de matérias em escala
molecular e atômica. Como é algo em escala me-
Nanotecnologia
nor, já que é molecular, a utilização de matérias-
-primas e recursos naturais é realizada de forma
mais consciente, evitando o desperdício.
Esses são somente alguns exemplos de tecnologia a ser utilizada em favor do meio
ambiente. Não deixe de pesquisar outros e inserir na tabela. Aqui o trabalho é em conjun-
to, e você precisa participar ativamente. Faça as suas questões para fixar totalmente o
conhecimento. Não deixe de verificar a próxima aula também.
INTRODUÇÃO
O que é a Série ISO 14.000? Essa série é um aglomerado de normas que regulam
a Gestão Ambiental de qualquer empresa, independente do seu tamanho, nível, área
de atuação, etc. Inclusive existem normas que fazem parte dessa série que possuem
o fim específico de ajudar as empresas a estabelecerem metas e as cumprirem de
acordo com as políticas ambientais.
Que aglomerado de normas é esse? Essa Série ISO 14.000 possui diversas nor-
mas dentro dela. Veja:
NORMAS INFORMAÇÕES
É uma das mais conhecidas e importan-

tes normas da Série ISO 14.000. Ela se
refere à implementação do Sistema de
ISO 14.001
Gestão Ambiental. Muitas empresas so-
mente implantam essa norma, pois é a
única que sofre auditoria.
Ela também trata do Sistema de Ges-

tão Ambiental, mas totalmente desti-
ISO 14.004
nada ao interno da empresa, como um
suporte a ela.
ISO 14.010 Ela se refere à auditoria ambiental.
Ela se refere às declarações ambientais

ISO 14.020
nos rótulos dos produtos.
Ela se refere ao desempenho do Siste-

ISO 14.031
ma de Gestão Ambiental.
Ela se refere à Análise do Ciclo de Vida,

ISO 14.040 analisando as interações entre o meio
ambiente e as atividades humanas.
INTRODUÇÃO
Ela se refere aos Aspectos Ambientais
no Produtos, isto é, analisar o projeto
da fabricação de um produto e orientar
Guia ISO 64
a empresa a fazer um produto que não
afete tanto o meio ambiente como o
original afetaria.
Qual é o objetivo principal da Série ISO 14.000? O objetivo principal da Série

ISO 14.000 é o de criar dentro das empresas o SISTEMA DE GESTÃO AMBIEN-
TAL a fim de reduzir prejuízos ao meio ambiente e ter o controle dos danos. Empre-
sas que recebem o certificado que atuam de acordo com a Série ISO 14.000 pos-
suem uma redução nos gastos com os materiais utilizados, bem como a diminuição
de resíduos referentes a sua atividade.
Esse Sistema de Gestão Ambiental é o que a empresa deve possuir, estando de

acordo com as regulamentações, leis e políticas ambientais.
O que é o certificado ambiental da Série ISO 14.000? É uma qualificação

que uma empresa recebe demonstrando que ela está de acordo com a legislação
ambiental do país onde está localizada.
A empresa que recebe esse certificado começa a ter uma imagem muito favorável
de que é uma empresa que cuida do meio ambiente e uma empresa limpa, além de
ser reconhecida, dessa forma, internacionalmente. Não é demais?
Mas para receber esse certificado, a empresa precisa possuir alguns critérios. Quais são?
1. Deve possuir e manter um Sistema de Gestão Ambiental;
2. A empresa deve possuir um planejamento total, suas áreas, objetivos, programas,

que devem estar de acordo com o meio ambiente;
3. Manter a empresa em funcionamento de acordo com esse planejamento ambien-

tal a ser aplicado na empresa;
INTRODUÇÃO
4. Apresentar documentação de todos os projetos que a empresa possui em relação
à gestão ambiental e sempre revisar esses projetos para verificar se eles precisam
ser alterados para melhor ou não.
Enfim, o que você precisa entender, também, é que a Série ISO 14.000 traz me-
didas reais para que uma empresa proteja o meio ambiente e obriga que essa em-
presa pratique alternativas reais e não fique somente na teoria, dizendo que vai fazer,
mas na verdade, não faz nada. Ela acabou por implementar uma dinâmica da política
ambiental.
Faça as suas questões para fixar totalmente o conhecimento, hein! Não deixe de
verificar a próxima aula também.
INTRODUÇÃO
O que é um consumidor consciente? É aquele que não consome por consu-
mir, mas consome para o seu bem-estar e para o bem-estar do meio ambiente, de
forma sustentável, sempre pensando nas próximas gerações e sempre pensando
nas questões que estão por trás de um produto, como a saúde humana, meio am-
biente, relações de trabalho, preço, qualidade, etc.
Você sabe como se tornar um consumidor consciente sem exageros, sem desne-
cessidades? Veja algumas dicas aqui:
1. Você deve planejar as suas compras para não chegar no local e comprar mais do
que você queria ou pensou que ia comprar. Leve, por exemplo, tudo anotado no pa-
pel. Não comprar por impulso.
2. Antes de comprar algo, pare e pense: será que isso é útil para mim? Será que vai
afetar o meio ambiente?
3. Os produtos que você conseguir reutilizar, faça isso, não compre um novo. Evite
desperdícios.
4. Sempre recicle o lixo, pois assim você diminui a quantidade de resíduos que a na-
tureza vai receber desnecessariamente.
5. Sempre que for comprar um produto analise a empresa que fabrica e vende esse
determinado produto, verifique se ela exerce práticas de responsabilidade social.
6. Vote bem, escolha seus candidatos, e veja se eles possuem alguma proposta po-
sitiva para o meio ambiente.
7. Sempre divulgue coisas sobre o meio ambiente e seus cuidados para que haja uma
maior consciência ambiental.
Além dessas dicas, você também pode pensar em várias outras, com base nos 5Rs!!
INTRODUÇÃO
O que são esses 5Rs? São: Repensar, Reduzir, Recusar, Reutilizar e Reci-
clar. E o que eles significam?
REPENSAR Sgnifica repensar nos seus atos, repensar nas suas compras, repensar
no destino que você dá para roupas, aparelhos que não utiliza mais, repensar no re-
aproveitamento de objetos, repensar na reciclagem, repensar na maneira que você
está consumindo os produtos e se essa forma ajuda ou prejudica o meio ambiente.
É uma questão de parar e pensar nas suas atitudes e na forma que você está consu-
mindo os bens. Tudo a ver com as dicas que demos acima, não é mesmo?
REDUZIR Significa consumir sem exageros e excessos, somente consumir o básico

e aquilo que você necessita para viver. Sempre escolher os produtos que apresen-
tam maior durabilidade, os que tenham refis, menos embalagens, levar sua própria
sacola de compras em vez de utilizar as sacolas plásticas, etc.
RECUSAR Significa justamente o que falamos na dica nº05. É o fato de você evitar
produtos que vão prejudicar o seu bem-estar, a sua saúde, o meio ambiente. Sempre
analisar a responsabilidade social e ambiental da empresa e observar a validade dos
produtos.
REUTILIZAR ou REAPROVEITAR Significa ampliar a vida útil do produto, sem jogar

fora algo que dá, ainda, para ser utilizado. Coloque a criatividade para funcionar e crie
produtos com vidro, plástico, metal, papel, etc. Exemplo, o pote de sorvete que ser-
ve para guardar feijão, e outros alimentos.
RECICLAR significa não jogar em qualquer lugar algo que pode ser reciclado e até
mesmo reutilizado. A reciclagem, nos dias de hoje, é algo que gera renda para milha-
res de pessoas, além de todas as benesses que causa no mundo.
E quais são as vantagens de praticar os 5Rs? A vantagem principal é a de for-

mar um consumidor consciente. As outras vantagens são: reduzir a utilização de re-
cursos retirados do meio ambiente; reduzir os resíduos nos aterros, aumentar a vida
útil dos produtos, entre muitos outros tão importantes quanto os que vimos aqui.
INTRODUÇÃO
Nessa aula você vai descobrir quais são os benefícios da gestão ambiental den-
tro de uma empresa, o que ela pode ajudar a alavancar a produção da empresa, por
exemplo. Preparado? Então, vamos nessa.
Bom, gestão ambiental você já sabe muito bem do que se trata, mas somente
para te relembrar o que você aprendeu na unidade 13.01, a gestão ambiental é a
forma de racionalizar a utilização dos recursos naturais, de forma que garanta não só
o desenvolvimento sustentável, mas também a inclusão social, equidade, cuidado
com o meio ambiente e todas as questões interligadas ao âmbito social, econômico
e ambiental. Se ainda está com dificuldades sobre esse conceito, veja novamente a
aula da unidade 13.01 e volte para cá, hein!
Quais são os benefícios que a gestão ambiental pode trazer para uma empresa? Veja
com muito cuidado e atenção:
BENEFÍCIOS INFORMAÇÕES
A partir da gestão ambiental, as oportunidades co-

meçam a nascer espontaneamente, como a opor-
tunidade de redução de emissões de gases poluen-
tes, a oportunidade de conhecer novas fontes de
energia e economizá-las, a oportunidade de econo-
Identificação de
mizar as matérias-primas que são utilizadas para a
oportunidades
fabricação de um produto, a oportunidade de reciclar
os materiais que você não utiliza mais, etc. Quando
você começa a cuidar de verdade do meio ambien-
te, as oportunidades alternativas e limpas aparecem
de forma rápida.
INTRODUÇÃO
Com a gestão ambiental, a ecoeficiência, o ecode-
sign, a produção mais limpa, etc., a empresa come-
ça a utilizar outros tipos de matérias-primas que pos-
suem mais potencial, durabilidade, sustentabilidade
Aumento
do que as que utilizava anteriormente, acarretando
da eficiência
na redução dos gastos e dos desperdícios que exis-
dos processos
tiam quando não havia qualquer planejamento e cui-
dado com o meio ambiente. Assim, os processos
de produção se tornam cada vez mais eficiente e
rápidos, evitando desperdícios.
Para uma empresa ser considerada nacional e in-

ternacionalmente responsável socioambiental, ela
precisa ter um certificado da SÉRIE ISO 14.000,
que você já aprendeu que ela possui diversas nor-
mas, como a ISO 14.001 que é a mais importante,
lembra? Para essa empresa conseguir o certifica-
Responsabilidade do, ela precisa cumprir diversos requisitos e um
Socioambiental deles é o de ter um sistema de gestão ambiental
da empresa em sua empresa. Essa responsabilidade socioam-
biental traz muitas obrigações para uma empresa,
como orientar os consumidores dos processos
que a empresa faz, investir em campanhas insti-
tucionais sobre a natureza, orientar as empresas
e os investidores sobre os cuidados que o meio
ambiente necessita, entre outros.
O cumprimento da legislação ambiental por uma

Cumprimento empresa é totalmente necessário para manter o
da legislação Sistema de Gestão Ambiental em funcionamen-
ambiental to e conseguir retirar todas as licenças ambien-
tais para instalação, operação, por exemplo.
INTRODUÇÃO
O fato de existir a gestão ambiental de uma em-
presa, é motivo para que esta empresa tenha
Saúde e uma estratégia preventiva dos danos que podem
segurança ser causados ao meio ambiente e aos seus fun-
do trabalho cionários, tentar contorná-los e apresentar alter-
nativas para amenizar e até mesmo reduzir os
impactos negativos ao meio ambiente.
Toda empresa que possui uma gestão ambiental

Sistemas de necessita ter um controle da produção para evi-
controle tar os desperdícios diários de matérias-primas e
da produção outros insumos, além de reduzir o despejo de
resíduos.
As empresas que estão oferecendo produtos

e serviços sustentáveis são empresas que es-
tão na frente de todas as outras que ainda não
conseguiram chegar nesse patamar. Então, para
Marketing aproveitar essa “vantagem”, as empresas preci-
ambiental sam investir no marketing desses produtos para
chamar a atenção de investidores, consumido-
res, de governos para que consiga destacar o
seu produto e ser uma empresa diferenciada. As
redes sociais estão aí para isso, não é mesmo?
Em conjunto com o marketing ambiental, se uma

empresa consegue destacar o seu produto e ser
transparente no sentido de mostrar os serviços
Transparência
que ela fornece de acordo com a responsabilidade
nos serviços
socioambiental, com certeza essa empresa terá
mais chances de ser contratada por um cliente e
de fazer parcerias com outras empresas.
INTRODUÇÃO
(I) utilização dos recursos naturais sem desper-
dícios; (II) diminuição do consumo de água e da
energia; (III) reciclagem e diminuição dos descar-
Outros tes inadequados do lixo; (IV) escolha de produtos
que tenham menor impacto negativo ambiental
e (V) treinam os funcionários sobre a gestão am-
biental, etc.
Maravilha!! Esses foram alguns dos benefícios que a gestão ambiental poder for-
necer às empresas. Sabe de mais algum? Então divulgue para os seus colegas, é
bom trocar figurinha e ser proativo no seu aprendizado.
Foi fácil e legal, não foi? Então, aproveite para estudar mais, fazer os seus resumos
e as questões que preparamos com muito carinho para você. Somente assim você
terá sucesso nos estudos.
INTRODUÇÃO
Com a notícia de que o mundo estava esquentando de uma maneira rápida e que
vários seres vivos já estavam em extinção por conta dos impactos negativos ambien-
tais realizados pelos seres humanos, estes começaram a enxergar o meio ambiente
com outros olhos, isto é, começaram a perceber que a natureza é a mãe natureza e
que sem ela, não há qualquer vida.
Dessa forma, as pessoas começaram a se conscientizar dos cuidados que o ambien-

te precisa ter, começaram a utilizar produtos sustentáveis, limpos, e que não agridem o
meio ambiente. Claro que essa conscientização precisa ser maior cada dia mais.
Com isso, as pessoas se tornaram mais exigentes nas compras dos produtos,
fazendo com que as empresas também começassem a se preocupar, de verdade,
com o meio ambiente. E uma dessas preocupações passou a ser em ter um Siste-
ma de Gestão Ambiental dentro da empresa, o qual traz diversos benefícios, como o
marketing ecológico.
Marketing verde, ecológico ou ambiental é a estratégia de venda de um pro-

duto e da prestação de um serviço. Essa estratégia de marketing tem como objeto
o destaque do meio ambiente em um determinado produto, no sentido de mostrar
que a empresa produz de forma sustentável e de forma que protege o meio ambien-
te com todos os cuidados necessários para tanto.
Então basta uma propaganda dizendo que seus produtos são sustentáveis, basta
um slogan bonito a favor do meio ambiente, basta um post de uma árvore no face-
book?? Não, não basta somente apresentar algo a favor do meio ambiente na teoria,
mas também precisa praticar essa sustentabilidade e essa gestão ambiental: plan-
tando árvores, fazendo a reciclagem, dando aulas sobre educação ambiental para os
colaboradores da empresa, economizando na matéria-prima, reduzindo a formação
de resíduos, entre outros.
Além disso, para que esse marketing verde seja realmente eficaz, é neces-
sário que a empresa aplique alguns princípios como educar os seus clientes
e colaboradores, proporcionar colaboração aos clientes e ser genuíno.
Essas empresas são ecologicamente conscientes e possuem vantagens que as
INTRODUÇÃO
empresas que não possuem Gestão Ambiental não têm. As vantagens são várias,
e as que tem tudo a ver com o marketing ambiental são: conseguem captar mais
clientes, consumidores de produtos, investidores, governos, já que mostra
que trabalha de acordo com o que o meio ambiente pode fornecer sem se
prejudicar, e ainda mostra que consegue ser uma empresa totalmente dife-
renciada, entre muitos outros benefícios.
Temos certeza que você está curioso para conhecer quais são as empresas que
fazem o marketing ambiental, não é mesmo?
A empresa Natura lançou uma linha de

produtos com embalagens recicláveis,
Natura
além de ter reduzido a emissão de car-
bono na fabricação dessas embalagens.
A Unilever começou a fabricar produtos

ecológicos e começou a utilizar as em-
Unilever balagens recicláveis ou biodegradáveis.
Com isso, reduziu a emissão de gases
do efeito estufa para a atmosfera.
A empresa Johnson e Johnson utili-

za energia solar e vem se dedicando
Johnson e Johnson
para reduzir os resíduos da sua linha
de produção.
Claro que existem outras empresas que fazem o marketing ambiental, mas
somente colocamos aqui três exemplos para você entender na prática o que é
esse marketing.
Achou fácil? Se ficou com alguma dúvida, assista novamente ao vídeo da aula e
releia o material complementar. Agora, faça as questões! Você vai arrasar.
INTRODUÇÃO
Como você já sabe, e muito, a conscientização sobre a situação do meio ambiente
começou a ocorrer após a II Guerra Mundial (1939-1945). Assim, a sociedade come-
çou a fazer uma grande pressão para que houvesse uma maior preocupação das
empresas, do governo, de todas as outras pessoas com o meio ambiente.
Por isso as empresas tiveram que elaborar ações, adotar a gestão ambiental, o
marketing verde, entre outras medidas necessárias para ser identificada como uma
empresa limpa e que age em prol à natureza e a todos os seres vivos, como a respon-
sabilidade socioambiental, que começou a ser adotada nos anos de 1990.
Então, o que é a responsabilidade socioambiental? É uma responsabilida-

de social somada à responsabilidade ambiental, isto é, a responsabilidade que uma
empresa, cidadão, governo devem ter tanto com a sociedade, como a inclusão so-
cial, programas de alfabetização, inclusão digital, por exemplo, quanto com o meio
ambiente, como a conservação ambiental, coleta seletiva de lixo, lixo industrial, des-
matamento, por exemplo, e não só se preocupar com as responsabilidades da sua
empresa e com as questões econômicas dela.
É o compromisso da empresa em ser ética, ajudar o meio ambiente e con-

tinuar com o seu desenvolvimento econômico, nada mais é do que prati-
car o desenvolvimento sustentável. Esse conceito foi desenvolvido em 1998
pelo Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável.
Quer dizer que se uma empresa respeita as leis ambientais, por exemplo, ela pos-
sui responsabilidade socioambiental? Não, ela somente está cumprindo a função
dela de seguir integralmente a Lei. Para ser considerada com responsabilidade socio-
ambiental, ela terá que praticar ações necessárias para ajudar a sociedade e o meio
ambiente, não permanecendo somente na teoria.
INTRODUÇÃO
E quais são essas ações que indicam que uma empresa
realmente possui responsabilidade socioambiental? Anote aí:
Adoção de uma Compromisso

política ambiental ambiental
Não utilização de copos Gestão ambiental

descartáveis como eficiência
Foco no desenvolvimento Evitar o desperdício

sustentável de água e energia
Trazer a natureza
Utilização da tecnologia limpa
como valor da empresa
Investimentos
Eliminar vazamentos
em proteção ambiental
Segurança e saúde
Reutilizar equipamentos eletrônicos
dos funcionários
e não descartá-los de qualquer forma
em relação à natureza
Cada dia que passa mais e mais empresas adotam a responsabilidade socioam-
biental e os valores da gestão ambiental internamente, já que essa responsabilidade
ajuda a motivar os funcionários, participa de ações sociais, estimula a educação am-
biental e consegue motivar as pessoas a comprarem produtos sustentáveis.
Infelizmente, algumas empresas se aproveitam da situação e adotam essa res-

ponsabilidade somente para se mostrarem e terem a sua imagem intacta, o que não
é ético, obviamente.
A ideia é ajudar o meio ambiente a progredir e não a regredir, pois ele é essencial
para a nossa vida e para a vida de todos os outros seres vivos! Estamos juntos nessa,
hein. Faça as suas questões para fixar totalmente o conhecimento, hein! Não deixe
INTRODUÇÃO
Antes de começarmos essa aula, vamos relembrar o conceito de responsabilidade
socioambiental? É uma responsabilidade social somada à responsabilidade ambiental,
isto é, a responsabilidade que uma empresa, cidadão, governo devem ter tanto com a
sociedade, como a inclusão social, programas de alfabetização, inclusão digital, por exem-
plo, quanto com o meio ambiente, como a conservação ambiental, coleta seletiva de lixo,
lixo industrial, desmatamento, por exemplo, e não só se preocupar com as responsabili-
dades da sua empresa e com as questões econômicas dela.
A responsabilidade socioambiental das empresas começou a se desenvolver em 1960

e 1970, mas somente foi adotada integralmente em 1990. As empresas, nos dias de hoje,
precisam cumprir diversos requisitos para conseguirem um certificado de responsabilidade
socioambiental, como ter um sistema de gestão ambiental dentro da empresa, adotar a pro-
dução mais limpa e a ecoeficiência, se preocupar realmente com o meio ambiente realizando
metas para cumprimento das políticas públicas, evitar a poluição, faça uso do marketing ver-
de, reduza os dejetos acumulados no sistema de fabricação de produtos, reduza os impactos
negativos ambientais, entre muitos outros requisitos necessários para que essa empresa
consiga ser identificada como realmente sustentável de forma nacional e internacional.
Agora, a responsabilidade socioambiental do setor público é determinada no artigo

225 da Constituição Federal de 1988, o artigo mais famoso dessa matéria, não é mesmo?
Ela determina que o meio ambiente precisa de cuidado, de proteção ambiental, já que é
de bem comum e ajuda na qualidade de vida, saúde, bem-estar de todos os seres vivos.
Assim, o Poder Público tem a obrigação, o dever de adotar medidas de políticas

ambientais para ajudar o meio ambiente, promover a educação ambiental nas escolas,
desde a educação infantil, promover a conscientização ambiental em todos os seres hu-
manos, ajudar na inclusão social e digital das pessoas mais carentes, entre muitas outras
medidas necessárias e obrigatórias a serem tomadas pelo Poder Público.
Resumindo, você relembrou o conceito de responsabilidade socioambiental; a res-

ponsabilidade socioambiental das empresas e a responsabilidade socioambiental do
setor público, com base na Constituição Federal/1988.
Foi fácil e legal, não foi? Então, aproveite para estudar mais, fazer os seus resumos
e as questões que preparamos com muito carinho para você. Somente assim você
terá sucesso nos estudos. Conte com a gente!
INTRODUÇÃO
Você já percebeu quantas coisas você aprendeu com essa matéria de ciências do
ambiente? Desde o conceito de ecologia, os tipos de poluição, os diagnósticos de
poluição, a extinção dos seres vivos, a importância da natureza e de todos os seres
vivos, até mesmo da abelha, aquele ser pequeno e com picada dolorida, até a recicla-
gem, reutilização de produtos, o consumo consciente, sistema de gestão ambiental,
os 5Rs, entre muitos outros dados, informações e conceitos interessantíssimos.
Com isso, você percebeu a evolução da atuação do ser humano no meio am-
biente: desde a época em que não há preocupação nenhuma do ser humano com a
utilização dos recursos que o meio ambiente fornece, até a época em que os desas-
tres ecológicos e os impactos ambientais começaram a ser crescentes, trazendo a
educação ambiental e a conscientização do ser humano em cuidar da natureza como
formas de melhorar a atuação do ser humano e evitar, reduzir os impactos negativos
na natureza.
Apesar dessa evolução, é muito claro que o ser humano precisa apren-
der cada dia mais a cuidar do meio ambiente, estando em total evidência a
gestão ambiental, a educação ambiental, a sustentabilidade e o desenvolvi-
mento sustentável.
INTRODUÇÃO
Nessa última aula, então, você vai aprender sobre o que o mercado está exigindo
das empresas, dos consumidores, dos clientes para que haja a real preocupação com
o mercado sustentável.
Com a conscientização, a educação ambiental, a preocupação com a natureza, as

pessoas começam a se tornar mais exigentes, fazendo com que o mercado tam-
bém se torne exigente. Ora, se os consumidores se tornam exigentes com os
produtos, os produtores devem se preparar para as exigências e as adotarem, caso
queiram vender as suas mercadorias.
Com tudo isso, o mercado se torna muito acirrado, mais do que já era, criando
uma outra forma de competição e de destaque: as empresas sustentáveis e que
constituíram uma gestão ambiental, metas de atingimento das políticas
ambientais, acabam se tornam muito mais procuradas e reconhecidas dos
que ainda se mantém no método antigo de não preocupação com o meio
ambiente. O mundo mudou, e tudo tem que mudar, pois não há vida sem o cuidado
com o meio ambiente. Isso é claro, é nítido.
Como por exemplo, as empresas que investem em produtos ecoeficientes, em-

balagens ecológicas e não poluidoras, sistema de produção voltado ao atendimento
das necessidades ambientais, produção mais limpa, ecoplanejamento, conseguem
ter um maior respeito dos consumidores, governo e de outras empresas, entre ou-
tras práticas que você vai verificar agora.
Algumas das novas exigências do mercado sustentável nos dias de hoje, para que
a empresa consiga adequar produto, preço, praça e promoção, os 4Ps, no sistema de
gestão ambiental são:
1. Fechar parcerias com fornecedores que também praticam ações sustentáveis.
2. Fazer parcerias com outras empresas também, tudo isso para equilibrar o preço do
produto final e não ficar tão caro.
3. Há a necessidade de adotar a sustentabilidade no momento da fabricação do pro-

duto, como adoção de embalagens recicláveis, utilização de matéria-prima reciclada.
INTRODUÇÃO
4. Utilizar equipamentos e tecnologia com baixo consumo de energia.
5. Realizar vendas pela internet para facilitar a vida do consumidor e evitar a utilização
de carros que geram a emissão de gás carbônico e afeta o efeito estufa.
6. Evitar o uso de panfletos, cartões e etc para a venda de produtos, e sim utilizar a
internet, as redes sociais para divulgação de promoções e dos produtos.
7. Realizar propagandas em rádios, televisão, SMS, por exemplo, para evitar a polui-
ção.
Além de muitas outras inovações que se tornam exigências do mercado sustentá-

vel e acirram, ainda mais, a competitividade do mercado.
Enfim, querido aluno, é extremamente interessante você verificar o que aprendeu

e o que você conseguiu identificar com as aulas, somente assim você sabe realmen-
te que aprendeu os conceitos e que não os decorou somente para fazer as questões
de maneira satisfatória.
Foi fácil, não é mesmo? Agora faça as questões para aprimoramento do seu es-
tudo e não deixe de pesquisar sobre as suas dúvidas e sobre os temas que vão sur-
gindo durante o seu estudo. Você é o centro disso tudo. Desejamos sucesso e muita
sorte na sua jornada!! Foi um prazer.
INTRODUÇÃO

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CIÊNCIAS

CONCEITOS BÁSICOS DA ECOLOGIA

Como adoramos tabelas, vamos analisar esses conceitos hiperimportantes

O habitat é o local onde uma determina-

O nicho ecológico é o papel que uma de-

São organismos semelhantes que con-

Conjunto de espécies que vivem em um

Comunidade é o conjunto de populações

A biosfera é o conjunto dos organismos

E qual é o tamanho do ecossistema? Você sabe? Hum… O ecossistema não

No entanto, há uma divisão entre os ecossistemas, até mesmo para melhor

E o BIOMA? O BIOMA é o conjunto de ecossistemas com características ho-

Muita atenção agora: apesar de um ecossistema poder ser considerado um

Alguns exemplos de ecossistemas que se confundem com os biomas: Mata

Alguns exemplos de ecossistemas que não se confundem com os biomas: Res-

O que você precisa lembrar, então, é que os ecossistemas e os biomas podem

Assim, não se esqueça do conceito de ecossistema, do conceito de bioma, das diferen-

É interessante se aprofundar no assunto, então assista vídeos na internet sobre o

Até a próxima aula e tchau tchau.

Agora que estamos devidamente hidratados, vamos à explicação da RELA-

Há muitos e muitos e muitos BILHÕES DE ANOS, houve o desaparecimento de

Depois de um certo período, como se já não bastasse a presença de desastres

Um dos desastres de origem humana é a EXTINÇÃO DE ESPÉCIES. A extin-

Olha que interessante: um animal pode sofrer risco de extinção em um deter-

Por exemplo, sabia que um inseto

No entanto, apesar de serem atitudes boas e bonitas, as quais devem ser

1º) Reservatório do elemento químico;

Tendo esses três requisitos presentes, há o ciclo biogeoquímico. Imagine-o em

Você já percebeu que sempre estamos falando, no PLURAL, sobre oS cicloS

GRUPOS DOS CICLOS RESERVATÓRIO PRINCIPAL

SEDIMENTARES (por exem-

Somente a velocidade é que se altera, pois depende de alguns fatores especí-

Enfim, querido aluno, os ciclos biogeoquímicos são muito importantes para a

Vamos começar então pelo CICLO DO OXIGÊNIO! Está respirando? Então,

Recapitulando, 1º) O2 é utilizado como respiração dos animais e das plantas;

O oxigênio é muito importante, como você viu, para a nossa sobrevivência.

Tenha sempre em mente que a camada de ozônio é questão de sobrevivência

2) C6H12O6 (matéria orgânica - depois do consumo da glicose) + 6O2 →

Essas duas equações químicas é que formam o tão importante CICLO DO

Entendeu? Leia novamente o que explicamos, assista ao vídeo, faça as ques-

Pensou? Maravilha. Apostamos que chegou na conclusão de que NOSSA, tan-

Mas todos os elementos químicos são considerados essenciais? Não, querido

3º) Se o elemento estiver envolvido nos processos metabólicos do organismo,

4º) Se somente aquele elemento é que consegue causar um determinado efeito

ESSE ELEMENTO QUÍMICO É, ENTÃO, ESSENCIAL AO SER VIVO E AO PLA-

Além disso, é importante saber que se um elemento químico preenche as qua-

ELEMENTO QUÍMICO CLASSIFICAÇÃO

FERRO, ZINCO, COBRE,

IODO, MANGANÊS, SILÍCIO,

Em um parágrafo você aprendeu sobre o ciclo do nitrogênio. Tranquilo, certo?

O que está alterando o ciclo do nitrogênio é especialmente a AGRICULTURA,

E aí isso faz com que as plantas leguminosas, em associação com bactéria

Já o óxido nitroso, quando retorna à atmosfera, é um dos gases de efeito es-

Além desses dois efeitos, chuva ácida e aumento na concentração de gases

Como falamos, há a necessidade maior de produção de alimentos e de energia

E há tempos que chegou a hora de mudar a forma de produzi-los, devendo esta

Ou seja, já é hora de dar prioridade às formas naturais para obtenção do nitro-

Veja esse vídeo superinteressante de tudo que conversamos aqui:

Você sabia que existem diversos TIPOS DE POLUIÇÃO? Como a poluição do

TIPOS DE POLUIÇÃO INFORMAÇÕES

Poluição do Solo O contato de produtos químicos, resíduos sólidos, lí-

Poluição da água O descarte de produtos, óleo, tintas, celulose, plásti-