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Recife
2021
1
Sumário
Procedimento experimental----------------------------------------------------------------3
Corpo de Prova-------------------------------------------------------------------------------- 4
Transição Dúctil-Frágil------------------------------------------------------------------------5
Conclusão----------------------------------------------------------------------------------------6
Referências Bibliográficas--------------------------------------------------------------------7
Anexo---------------------------------------------------------------------------------------------8
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Ensaio de Impacto
O ensaio de impacto é caracterizado pro submeter o corpo ensaiado a uma força brusca e dinâmica,
que deve rompê-lo, avaliando o comportamento dúctil-frágil do material. No ensaio, o impacto é
obtido através da queda de um martelo ou pêndulo, de uma altura determinada, sobre a peça
estudada. O teste consiste em medir a quantidade de energia absorvida por uma amostra do
material, quando submetida à ação de um esforço conhecido. Esse ensaio é bastante utilizado nas
industrias naval e bélica, bem como em materiais poliméricos e cerâmicos.
Fratura frágil
As fraturas produzidas por impacto podem ser frágeis ou dúcteis. As fraturas frágeis caracterizam-
se pelo aspecto cristalino e as fraturas dúcteis apresentam aparência fibrosa. Existem três principais
fatores para o surgimento da fratura frágil, são eles: existência de um estado triaxial de tensões,
baixas temperaturas e taxa ou velocidade de deformação elevada. O estado triaxial de tensões
ocorre em entalhes, devido a baixas temperaturas. Entretanto, como esses efeitos são acentuados
sob altas velocidades de aplicação de carga, diversos tipos de ensaios de impacto passaram a ser
usados na determinação da suscetibilidade de materiais à fratura frágil.
Procedimento experimental
O método mais utilizado para ensaiar metais e o do golpe, realizado por um peso em oscilação,
Figura 1. A máquina utilizada para realização do teste é chamada de Martelo pendular. No processo,
o pêndulo é levado a uma certa posição, adquirindo uma energia potencial. Ao cair, ele encontra o
protótipo, que se rompe. Após o impacto, a trajetória do pêndulo continua até uma certa altura,
onde apresenta uma energia final. Com isso, a diferença entre as energias inicial e final corresponde
à energia absorvida pelo material.
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Corpo de Prova
Para o ensaio, são utilizadas duas classes de corpo de prova, segundo a norma americana E-23 da
ASTM, são elas: o Charpy e o Izod. As diferentes formas de entalhe são necessárias para assegurar
que haja ruptura do corpo de prova, mesmo nos materiais mais dúcteis. Os corpos de prova Charpy
correspondem três subtipos (A, B e C), de acordo com a forma do entalhe, Figura 2.
As diferenças fundamentais entre os ensaios Charpy e Izod residem na forma em que o corpo de
prova é montado (horizontal ou vertical), Figura 3 e 4.
Figura 3 – Charpy.
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Figura 4 – Izod.
Transição Dúctil-Frágil
A transição dúctil-frágil é relacionada com a temperatura pela energia de impacto medida no ensaio.
A Figura 5 representa a transição em uma curva que retrata os resultados de um ensaio Charpy em
amostras de aço inoxidável e aço 0,6% de carbono. Nem todos os metais apresentam uma transição
dúctil-frágil acentuada ou perceptível, mas observa-se que na redução da temperatura os níveis de
tenacidade tendem a cair.
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Conclusão
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Referências Bibliográficas
http://docente.ifsc.edu.br/claudio.schaeffer/material/2_Mecatr%C3%B4nica/Materiais_2_Meca_
3/Ensaio%20de%20Materiais_(Apostila_Principal)/ensa16.pdf
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Anexo