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RESUMO
Este trabalho de graduação tem como tema: A criança e o processo de alfabetização, o qual visa
contribuir para que se entenda melhor como acontece e o que envolve processo de alfabetização.
Dentro desse processo veremos a importância do que o lúdico representa, o papel do desenho, os
"erros" das crianças que podem ser trabalhados, o ler e o escrever que devem evoluir como
linguagem e não como instrução programada. Procuramos também elucidar algumas formas de
alfabetização, onde falamos dos tipos de métodos a serem aplicados, assim como alguns exemplos.
1 INTRODUÇÃO
Mas qual é o caminho que a criança percorre no processo de aquisição da linguagem escrita?
“A alfabetização não é um estado ao qual se chega, mas um processo cujo início é, na maioria dos
casos, anterior à escola e que não termina ao finalizar a escola primária (Ferreiro 2003, p.47).”
Por meio dos estágios podemos entender um pouco mais sobre a importância da educação
infantil para o processo da alfabetização. É na educação infantil que se trabalha a coordenação
motora fina, a oralidade e o desenho que são etapas que antecedem a escrita e são de suma
importância para o desenvolvimento da alfabetização e a aquisição da escrita. Importante também é
que não devemos pular etapas, pois estas vêm a interferir no desenvolvimento da alfabetização das
crianças. É necessário que o professor, além da formação específica, saiba como desenvolver o
processo de alfabetização em sala de aula procurando sempre acompanhar as fases de
desenvolvimento das crianças.
As crianças desde muito pequenas estão diretamente em contato com a linguagem escrita.
Estando em um meio social muito diversificado de letras, números e palavras, através de jornais,
revistas, televisão, outdoors, rótulos, embalagens, etc, proporcionando o interesse e curiosidade das
crianças pela língua escrita, tentando interpretar os diversos textos que encontram ao seu redor.
Quando a criança entra na educação infantil ela trás consigo essas vivências, mesmo ela ainda não
sabendo ler a criança é capaz de levantar hipóteses sobre certas palavras por meio de desenhos que
fazem parte do seu cotidiano.
Por isso, é necessário que o professor estimule os aspectos motores, cognitivos e sociais. A
alfabetização para ter sentido, ser um processo interativo, a escola necessita trabalhar com o contexto
da criança, com histórias e com intervenções das próprias crianças para que assim proporcione uma
aprendizagem significativa e esta venha a ter sentido para as crianças.
“As crianças são facilmente alfabetizáveis deste que descubram, através de contextos sociais
funcionais, que a escrita é um objeto interessante que merece ser conhecido” (FERREIRO 2003,
p.25).
Os "erros" das crianças podem ser trabalhados, ao contrário do que a maioria pensa, esses
"erros" demonstram uma construção, estes também fazem parte do processo de alfabetização, pois
através dos erros também é possível aprender. Com o tempo os erros vão diminuindo, pois as
crianças começam a se preocupar com outras coisas (como ortografia) que não se preocupavam
antes, pois estavam apenas descobrindo a escrita. O que dificulta a aprendizagem muitas vezes é
inibir que a criança tente mesmo errando, pois este é um processo para a construção e evolução da
escrita. Muitas vezes a correção imediata pode impedir a reflexão e a interpretação, tanto pela
criança quanto pelo professor.
O ler e o escrever devem evoluir como linguagem e não como instrução programada, por
isso é fundamental a participação ativa da criança. À medida que o contato com situações de escrita
aumentam, o material gráfico se transforma em algo que desperta a curiosidade e atenção onde
então se tem como resultado a construção de ideias e hipóteses que contribuem para este processo
de construção da alfabetização.
Os gestos também fazem parte do processo de construção da escrita, pois este vem a ser uma
forma de a criança pensar e reproduzir suas interpretações, antecedentes à escrita.
A influência dos gestos manuais sobre o desenvolvimento posterior a escrita é uma
maneira de pensar que esta fundamentada em uma certa perspectiva teórica a respeito
dos processos de aprendizagem. Tal fundamentação intervém desde o planejamento da
situação experimental, envolve a descrição dos comportamentos, e chega até as
interpretações dos resultados colhidos (SEBER 1997, p.208).
Os rabiscos também exercem importante função nesta etapa do processo sendo que através
deles a criança procura representar e construir seus conceitos mais complexos. Depois os rabiscos
são substituídos pelos desenhos, é quando surge a escrita pictográfica, pois a criança traduz
graficamente as frases que lhes são ditas em desenhos para assim poderem representar suas
interpretações e gradativamente esses desenhos vão dar lugar à escrita alfabética. A criança antes de
conseguir produzir um texto escrito através do alfabeto ela é capaz de produzir textos representados
pelo desenho de maneira bem complexa e com suas ideias colocada em uma sequência como forma
de texto, só que invés de a criança utilizar o alfabeto ela utiliza o desenho como meio de
representação. A criança mostra por meio do desenho que as coisas estão representadas de forma
significativa e com sentido para ela.
A criança representa em seu desenho tudo aquilo que conhece do objeto que ela está
simbolizando, por isso, o desenho de memória pode ser considerado como uma narração de texto. O
seu desenho é produto do seu pensamento, a criança simboliza o que faz sentido para ela. A
realidade que tem no desenho é a realidade significativa, isto é, a realidade que tem sentido para a
criança.
A alfabetização das crianças envolve muitos estágios os quais passam, até compreenderem o
ler e o escrever. Diversos autores descrevem e estudam estes estágios, dentre eles, podemos
destacar principalmente: Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, que se preocuparam em entender as
estratégias que a criança utiliza para se chegar à construção da língua escrita.
A educação infantil, também tem um papel fundamental neste processo de alfabetização,
cabe, a escola e professores, dar todo apoio e incentivo a criança na construção deste processo. Um
dos objetivos da educação infantil é trabalhar e desenvolver as diferentes linguagens (corporal,
musical, plástica, oral e escrita), ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de
forma a compreender e ser compreendido, expressar suas idéias, sentimentos, necessidades e
desejos e avançar no seu processo de construção de significados, com isso, contribuindo para a
aquisição da linguagem escrita. A construção da alfabetização inicia antes mesmo de a criança
ingressar na educação infantil e continua o seu processo no ensino fundamental, sendo este um
processo sem fim, estando sempre apto a receber novas contribuições. “Considero a alfabetização
não um estado, mas um processo. Ele tem início bem cedo e não termina nunca” (FERREIRO,
2003, p.28).
2 A HISTÓRIA DA ESCRITA
A utilização da escrita para o registro do saber produzido pelo homem é acompanhada por
uma transformação progressiva nos mecanismos de transmissão do conhecimento. Inicia-se então,
um processo de acumulação do saber, gerando a possibilidade de criação de conhecimentos novos a
partir do acervo já disponível. Se, de início, a escrita é apenas um suporte gráfico da memória
auditiva, com a chegada da escrita, a palavra é retirada do seu universo sonoro e transformada numa
representação no espaço da página impressa.
A escrita vai surgir no mundo antigo, num momento histórico caracterizado pelo
desenvolvimento simultâneo de uma série de elementos diversos, a que chamamos de civilização.
Segundo Barbosa (1991) a escrita é considerada um marco da passagem da pré-história para a
história. É principalmente a partir do registro escrito que se recompõe a forma de vida de um povo
em uma determinada época. A escrita tem origem no momento em que o homem aprende a
comunicar seus pensamentos e sentimentos por meio de signos, os quais devem ser compreensíveis
por outros homens que possuem ideias sobre como funciona esse sistema de comunicação.
A pintura foi um antecedente da escrita. O desenho passa a ser utilizado como símbolo para
identificar símbolo ou objeto. Esta é considerada uma etapa descritiva. A descrição evolui para uma
etapa de escrita mnemônica ou representativa. Nesta etapa o mesmo desenho representa sempre o
mesmo objeto para todos os homens que entendem esse sistema de representação.
De acordo com Barbosa (1991), a Suméria é considerada o berço da escrita. O primeiro
registro que se conhece é o de uma lápide, encontrada nos alicerces de um templo em Alubaid. O
construtor do templo escreveu nela o nome do seu rei. Esse rei pertenceu a uma dinastia entre 3150
e 3000 a.C.a mais primitiva escrita sumeriana era ideográfica, ou seja, composta de sinais que
representam idéias e não palavras. Mais tarde com o avanço da economia a escrita evolui para o
sistema cuneiforme onde o signo passa a ter valor fonético. Estes são sinais gráficos em forma de
cunha, traçados em tijolos de argila por meio de instrumentos de metal. Esses sinais são em grande
parte silábicos.
3 MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO
3.1 SINTÉTICO
O método sintético caracteriza-se pela escolha de uma “palavra chave”, para ensinar a letra inicial
desta palavra e sua combinação com as vogais. O método segue esta ordem: o aluno aprende as
letras, depois as silabas, as palavras, as frases e por último o texto completo. Isto é parte do mais
simples para o complexo. Não podendo avançar, a criança trabalha sobre fragmentos e
consequentemente sua aprendizagem fica reduzida a decifrações. Na maioria das vezes, o ato de ler
torna-se um exercício de articulação oral.
Esses são alguns dos processos de alfabetização do método sintético:
1- Processo da Abelhinha: este é basicamente fonético, parte do som das palavras, por
meio de uma historia em capítulos, onde aparecem cinco sons de cada vez. Os sons são definidos
com os barulhos que ocorrem, e estes, correspondem a um personagem ou elemento de uma
história, sendo escolhido porque o som inicial de seu nome é representado por uma letra que se
assemelha a forma do desenho. Após a representação dos sons, procede-se à junção dos sons,
formando palavras. Posteriormente, o aluno lera expressões e frases.
2- Processo Caminho Suave: utiliza palavra-chave como pretexto para a silabação.
Centra a aprendizagem na visualização repetida da inter-relação entre o desenho e a letra. Partindo
da palavra-chave, procede-se ao estudo da silaba (consoante, vogal, consoante e outras vogais).
3- Processo Casinha Feliz: é basicamente fonético. Utiliza a fonação condicionada e
repetida para a memorização das unidades sonoras, que são representadas através de uma história
em capítulos.
4- Processo Montessori: também é fonético, apresentam as vogais e suas combinações,
consoantes, palavras, frases de maneira individualizada, respeitando a autonomia, liberdade com
limites e respeito pelo desenvolvimento natural das habilidades físicas, psíquicas e sociais da
criança.
Todos esses processos pressupõem que cada letra corresponde a um som, o que se constitui
num equivoco, pois, na representação gráfica da língua portuguesa, nem sempre uma única letra
corresponde a um único som e vice-versa.
Se tal situação não for bem trabalhada, acaba gerando confusão na cabeça do aluno. O aluno
não é levado a perceber que as palavras são compostas de combinações de letras, limitando-se a
reproduzir sons e sílabas isoladas e criar frases estereotipadas de acordo com o modelo. A forma de
como é direcionada a leitura e a escrita, cria barreiras para o surgimento da criação espontânea, uma
vez que a criança não pode ir alem do proposto.
3.2 ANALÍTICO
O método analítico surge do pressuposto de que a criança tem uma visão global das coisas
para, depois, deter-se nos detalhes. A polemica destes métodos, ora é privilegiar um ora outro modo
de se alfabetizar, ou mesmo fazendo a junção deles o que são chamados métodos mistos.
Esses são alguns dos processos de alfabetização do método analítico:
1- O Processo do professor Erasmo Piloto, parte das palavras que são decompostas em
sílabas, levando ao estudo das famílias silábicas, composição de novas palavras e formação de
sentenças. Parte do pressuposto de que ler é saber a correspondência entre o símbolo gráfico e o
som.
2- O Processo Global ( Miriam Bittencourt), inicia a alfabetização por meio de cartazes
de experiência, onde os alunos são induzidos a formar pequenas histórias de acordo com a
experiência vivida, organizando um vocabulário básico. Numa fase posterior o aluno reconhece o
perfil de algumas palavras, procede-se a analise fonética, ou seja, das silabas e a formação de novas
palavras, frases e historias.
3- O Processo Lúdico segue passos pré-determinados para trabalhar com a palavra-
chave, universalização da palavra-chave, leitura da frase, do texto, das silabas, formação de novas
palavras, leitura silenciosa e oral das palavras. É chamado de Lúdico porque é sistematizado do
inicio ao fim através de jogos, brincadeiras, utilizando como material de apoio à cartilha.
4- O Processo Natural (Heloisa Marinho), parte de que o domínio da linguagem oral
precede e consolida o domínio da escrita. Utiliza palavras do vocabulário próprio do aluno.
Apresenta palavras, procede à decomposição em unidades sonoras, formação de novas palavras e
frases. Esses processos analíticos trabalham com uma visão pobre de texto, tornando-o como mero
pretexto para a representação das famílias silábicas.
3.3 ANALÍTICO-SINTÉTICO
O método analítico-sintético ou método misto como também é chamado por muitos autores
se dá através do trabalho conjunto dos dois métodos citados anteriormente, pois muitas vezes esses
métodos são utilizados em conjunto, ora privilegia-se um ora outro modo de se alfabetizar, ou
mesmo fazendo a junção deles formando assim o método misto.
4 O DESENVOLVIMENTO DO GRAFISMO
Segundo Lowenfeld (1977), o desenho infantil passa por vários estágios os quais são muito
importantes serem bem trabalhados pelo educador com seus alunos, pois, esta é uma das primeiras
etapas gráficas da criança se expressar com o mundo exterior. De acordo com Lowenfeld (1977) são
elas:
Segundo Cócco (1996), Jean Piaget (1896-1980) foi um educador, psicólogo, biólogo e
filosofo suíço. Um dos autores contemporâneos mais citados reformulou em bases funcionais as
questões sobre o pensamento e a linguagem. Ao mesmo tempo pensador e cientista experimental,
foi um psicólogo a quem interessava uma visão transformadora da epistemologia.
Piaget identifica como a busca constante do equilíbrio, através de trocas entre sujeito e
meio, trocas estas que podem ser caracterizadas como uma sucessão de estados temporários de
equilíbrio, separados por fases de desequilíbrio e busca de novos equilíbrios, em novos patamares.
Alunos e professores têm evidenciado uma compreensão de mundo onde tudo está conectado e em
renovação contínua, formando um todo não mais possível de ser fragmentado. O mundo é visto e
compreendido sob uma ótica holística e ecológica. Este novo posicionamento tem facilitado o
desenvolvimento de trabalhos interdisciplinares, construídos em processos de interação à distância.
Nesta visão de educação, aluno, professor e os processos de aprender passam a ter novos e
significativos papéis. O aluno passa a ser o foco do processo de aprender. É considerado como um
sujeito original, diferenciado em suas inteligências, dotado de estilos próprios de aprender, que
trazem, como consequência, diferentes formas e caminhos de resolução de problemas. É, também,
considerado um sujeito coletivo, que influência e é influenciado por ações e pensamentos,
reconhecendo o potencial do outro em processos cooperativos de construção. Ele é o protagonista.
O professor, além de especialista, passa a ser o articulador, o orientador e o parceiro. Cabe a
ele ajudar a combinar interesses, necessidades e estilos de aprender dos alunos com as
possibilidades curriculares que diferentes ambientes de aprendizagem, isto faz com que alunos e
professores fiquem em constante interação, a fim de reconhecerem os momentos em que podem
envolver seus esquemas de operação e de representação individuais, dos quais, muitas vezes são
extraídos algo significantes que acabam por produzir o coletivo. Neste processo, o professor precisa
conhecer a fundo o conhecimento, para compreender em que ponto está o aluno e assim, poder fazer
perguntas inteligentes, desafiadoras e desequilibradoras que estimulem a indagação e a busca para o
aprender.
Para Piaget, o conhecimento não pode ser concebido como algo predeterminado desde nosso
nascimento, nem como resultado do simples registro de percepção e informação. Resulta das ações
e interações do sujeito com o mundo em que vive. Todo o conhecimento que temos já vem sendo
construído desde a infância, através da interação que temos com o meio e com os objetos que
procuramos conhecer, seja no mundo físico ou cultural.
Considerando que a criança passa por várias fases durante o seu desenvolvimento, tanto
cognitivo como motor durante a aquisição da escrita é importante lembrar as fases do
desenvolvimento infantil, ou seja, os estágios cognitivos, segundo Piaget, os quais servem como
contribuição para que os educadores possam estar desenvolvendo atividades de acordo com a faixa
etária da criança com a qual está trabalhando, respeitando o seu crescimento, amadurecimento e sua
fase, as quais são assim classificadas por Piaget, segundo BARROS (1991):
Faz parte deste período a fase dos 4 anos aos 7 anos, aproximadamente.
Neste período já existe um desejo de explicação dos fenômenos. É a “idade dos porquês”,
pois o indíviduo pergunta o tempo todo. Distingue a fantasia do real, podendo dramatizar a
fantasia sem que acredite nela. Seu pensamento continua centrado no seu próprio ponto de
vista. Já é capaz de organizar coleções e conjuntos sem, no entanto incluir conjuntos menores
em conjuntos maiores (rosas no conjunto de flores, por exemplo). Quanto à linguagem não
mantém uma conversação longa, mas já é capaz de adaptar sua resposta às palavras do
companheiro. A linguagem é nessa época um acompanhamento da ação, baseada em
imagem.
6 MATERIAL E MÉTODOS
Para auxiliar nestas investigações a sondagem diagnóstica é um importante recurso que pode
ser utilizado pelo professor para que assim ele possa conhecer e conhecer as hipóteses das crianças
envolvidas no processo de alfabetização e identificar em que nível silábico a criança se encontra.
Para realizar uma sondagem diagnóstica escolhem-se quatro palavras sendo uma polissílaba,
uma trissílaba, uma dissílaba e uma monossílaba e uma frase que envolva o mesmo assunto. O
professor pede para que a criança escreva como ela souber as palavras solicitadas. Com o material
coletado o professor pode identificar o nível silábico em que a criança se encontra, para assim poder
lhe oferecer atividades diversificadas as quais incentivem a elaboração de novas hipóteses feitas
pela criança, contribuindo na aprendizagem do código linguístico.
7 CONCLUSÃO
Quanto mais estímulo à criança receber mais facilmente será alfabetizada. Por isso destaco
que o professor exerce uma função de grande valor, porque cabe a ele envolver as crianças nesta
etapa e junto a isto incluir no trabalho em sala de aula a realidade em que seus alunos estão
inseridos, favorecendo assim, uma aprendizagem mais significativa. O presente trabalho deixou
claro que a construção do conhecimento acontece também dentro e fora da escola também, de
maneira informal e é de extrema importância que ele seja valorizado, pois, a criança o tem como
algo valioso e seguro. Sendo este um requisito essencial para que novas aprendizagens ocorram de
maneira positiva, favorecendo para que aconteça muitas vezes uma troca de informações. Sabemos
o quanto é possível aprender com as crianças, mas para isto o professor tem de estar aberto para
aprender e ensinar, respeitando os estágios de desenvolvimento em que seus alunos se encontram e
sempre valorizando cada nova conquista adquirida pelas crianças. Esta pesquisa veio apontar o
quanto é importante o trabalho realizado na educação infantil e como esta etapa deixa suas marcas,
sendo elas positivas ou negativas, ou seja, demonstra mais uma vez que a educação infantil é
realmente o alicerce do desenvolvimento infantil e que, se bem trabalhado, pode trazer grandes
benefícios para a formação da criança, ou, caso contrário, pode comprometer todo o processo de
desenvolvimento da mesma. Por isto, é muito importantes que o professor seja capacitado e o
mesmo esteja constantemente buscando formação continuada. E o mais importante goste do que
faz.
Com este trabalho pude compreender o caminho o qual a criança percorre para a aquisição
da linguagem escrita e entender quando Emilia Ferreiro cita que a alfabetização inicia bem cedo,
mas não termina nunca, pois estamos sempre recebendo novas informações, conhecimentos, e
ampliando assim nossa bagagem de conhecimentos estando sempre prontos para aprender e ensinar.
O verdadeiro sábio ensina, mas também aprende junto às crianças, pois com elas pode-se aprender,
e muito.
8 REFERENCIAS