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Centro de Emprego e Formação Profissional de Castelo Branco

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Serviços de Inspeção
A Inspeção-Geral dos Serviços de Justiça (IGSJ) é o serviço do controlo setorial
de todos os serviços e organismos dependentes do Ministério da Justiça, e
desempenha a sua missão com o objetivo de contribuir para melhorar a
prestação dos serviços da Justiça ao Cidadão.
A Inspeção-Geral dos Serviços de Justiça (IGSJ) é um serviço central da
administração direta do Estado, dotado de autonomia administrativa que tem por
missão desempenhar as funções de auditoria, inspeção e fiscalização de todas
as entidades, serviços e organismos dependentes do Ministério da Justiça ou
sujeitos à sua tutela ou regulação, quer com vista à correção de ilegalidades ou
irregularidades, quer à otimização do funcionamento dos serviços.
Missão
A IGSJ tem por missão desempenhar as funções de auditoria, inspeção e
fiscalização de todas as entidades, serviços e organismos dependentes do
Ministério da Justiça ou sujeitos à sua tutela ou regulação.
Visão
A IGSJ desenvolve a sua atividade com o objetivo de acrescentar valor aos
serviços do Ministério da Justiça.
Valores
Rigor
Isenção
Transparência
Compromisso
Responsabilidade
Objetividade

O sistema de Justiça é um pilar do Estado de Direito e uma das funções de


soberania fundamentais do Estado e o Ministério da Justiça deve contribuir para
a qualificação e o desenvolvimento sustentável do Estado de Direito, para a
reafirmação do valor universal dos direitos do homem, para o reforço da
cidadania e para a promoção de uma sociedade assente em princípios e valores
democráticos, éticos e de justiça.
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Deve garantir a tutela judicial efetiva dos interesses legítimos dos cidadãos, em
particular dos grupos mais frágeis da sociedade.
Deve criar condições ao pleno exercício dos direitos, liberdades e garantias e
estabelecer os mecanismos para que a ninguém seja dificultado ou impedido,
em razão da sua condição social ou cultural, ou por insuficiência de meios
económicos, o conhecimento, o exercício ou a defesa dos seus direitos.
Deve pugnar pelo reforço da independência das Magistraturas Judiciais, da
autonomia do Ministério Público e o pleno exercício das profissões jurídicas.
Deve, enfim, contribuir para a construção de uma sociedade mais livre, igualitária
e justa.
O Ministério da Justiça (MJ) é o departamento governamental que tem por
missão a conceção, condução, execução e avaliação da política de justiça
definida pela Assembleia da República e pelo Governo.
O MJ, no âmbito das suas atribuições, assegura as relações do Governo com os
tribunais e o Ministério Público, o Conselho Superior da Magistratura e o
Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais.

Na prossecução da sua missão, são funções do MJ:


a) Promover a adoção das medidas adequadas à prossecução da política de
Justiça definida pela Assembleia da República e pelo Governo, bem como
assegurar o estudo, a elaboração e o acompanhamento da execução das
medidas normativas integradas na área da Justiça;
b) Assegurar as relações no domínio da política da Justiça com a União
Europeia, outros governos e organizações internacionais, sem prejuízo das
competências próprias do Ministério dos Negócios Estrangeiros e no âmbito dos
objetivos fixados para a política externa portuguesa;
c) Assegurar as funções de auditoria, inspeção e fiscalização no âmbito dos
serviços integrados no MJ ou relativamente aos organismos na dependência ou
sob tutela do ministro;
d) Assegurar o funcionamento adequado do sistema de administração da Justiça
no plano judiciário e nos domínios da segurança do tráfego jurídico, da
prevenção da litigiosidade e da resolução não jurisdicional de conflitos;
e) Garantir mecanismos adequados de prevenção da criminalidade, de
investigação criminal, de execução das medidas penais privativas e não
privativas de liberdade, de medidas tutelares educativas e de reinserção social;
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f) Assegurar a atividade dos serviços médico-legais e coordenar a atividade e a


formação no âmbito da medicina legal e das outras ciências forenses;
g) Promover a proteção da propriedade industrial, a nível nacional e
internacional, nomeadamente em colaboração com as organizações
internacionais especializadas na matéria das quais Portugal seja membro;
h) Assegurar a formação de magistrados e de quadros necessários para o
exercício de funções específicas na área da justiça;
i) Gerir os recursos humanos, financeiros, materiais e os sistemas de informação
da justiça, sem prejuízo da competência própria de outros órgãos e
departamentos administrativos.

Integram a administração direta do Estado, no âmbito do MJ, os seguintes


serviços centrais:
a) A Secretaria-Geral - Tem por missão assegurar o apoio técnico e
administrativo aos gabinetes dos membros do Governo integrados no MJ e aos
órgãos e serviços sem estrutura de apoio administrativo, bem como assegurar o
apoio aos demais serviços e organismos do MJ nos domínios da gestão e
administração de recursos humanos, a contratação pública de bens e serviços,
o apoio técnico-jurídico e contencioso e as funções de documentação e arquivo
e de relações públicas e protocolo
b) A Inspecção-Geral dos Serviços de Justiça - Tem por missão desempenhar
as funções de auditoria, inspeção e fiscalização relativamente a todas as
entidades, serviços e organismos dependentes, ou cuja atividade é tutelada ou
regulada pelo MJ.
c) A Direcção-Geral da Política de Justiça - tem por missão prestar apoio
técnico, acompanhar e monitorizar políticas, organizar e fomentar o recurso aos
tribunais arbitrais, aos julgados de paz e a outros meios extrajudiciais de
resolução de conflitos, assegurando o planeamento estratégico e a coordenação
das relações externas e de cooperação, e é responsável pela informação
estatística da área da justiça.
d) A Direcção-Geral da Administração da Justiça - Tem por missão assegurar
o apoio ao funcionamento dos tribunais.
e) A Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais - Tem por missão o
desenvolvimento das políticas de prevenção criminal, de execução das penas e
medidas e de reinserção social e a gestão articulada e complementar dos
sistemas tutelar educativo e prisional, assegurando condições compatíveis com
a dignidade humana e contribuindo para a defesa da ordem e da paz social.
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f) A Polícia Judiciária - É um corpo superior de polícia que tem por missão


coadjuvar as autoridades judiciárias na investigação, desenvolver e promover as
ações de prevenção e investigação da sua competência ou que lhe sejam
cometidas pelas autoridades judiciárias competentes.

Prosseguem atribuições do MJ, sob superintendência e tutela do respetivo


ministro, os seguintes organismos: (organismos da administração indireta do
Estado)
a) O Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça - Tem por
missão a gestão dos recursos financeiros do MJ, a gestão do património afeto à
área da justiça, das infraestruturas e recursos tecnológicos, bem como a
proposta de conceção, a execução e a avaliação dos planos e projetos de
informatização, em articulação com os demais serviços e organismos do MJ.
b) O Instituto dos Registos e do Notariado - Tem por missão executar e
acompanhar as políticas relativas aos serviços de registo, tendo em vista
assegurar a prestação de serviços aos cidadãos e às empresas no âmbito da
identificação e do registo civil, de nacionalidade, predial, comercial, de bens
móveis e de pessoas coletivas, bem como assegurar a regulação, controlo e
fiscalização da atividade notarial.
c) O Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses - Tem por
missão assegurar a prestação de serviços periciais médico-legais e forenses, a
coordenação científica da atividade no âmbito da medicina legal, e de outras
ciências forenses, bem como a promoção da formação e da investigação neste
domínio, superintendendo e orientando a atividade dos serviços médico-legais e
dos profissionais contratados para o exercício de funções periciais.
d) O Instituto Nacional da Propriedade Industrial - Tem por missão assegurar
a proteção e promoção da propriedade industrial, a nível nacional e internacional,
de acordo com a política de modernização e fortalecimento da estrutura
empresarial do país, nomeadamente em colaboração com as organizações
internacionais especializadas na matéria de que Portugal é membro.

O Conselho Consultivo da Justiça é o órgão de consulta e aconselhamento


estratégico do MJ, com competência para fazer propostas e emitir pareceres e
recomendações relativas à política global da área de justiça.
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No âmbito do MJ funcionam ainda:


a) O Centro de Estudos Judiciários – É um estabelecimento de formação que
tem por missão, entre outras, formar profissionalmente magistrados judiciais e
magistrados do Ministério público.
b) A Comissão de Proteção às Vítimas de Crimes – É um órgão administrativo
independente responsável, por si ou através dos seus membros, pela concessão
de adiantamentos de indemnização por parte do Estado às vítimas de crimes
violentos e de violência doméstica.
c) A Comissão de Programas Especiais de Segurança - Funciona na
dependência do membro do Governo responsável pela área da justiça, e tem por
missão, no âmbito da proteção de testemunhas em processo penal, estabelecer
e assegurar a efetivação dos programas especiais de segurança previstos na lei.
d) A Comissão de Apreciação e Controlo da Atividade dos Administradores
da Insolvência - funciona na dependência do membro do Governo responsável
pela área da justiça, e é responsável pela admissão à atividade de administrador
de insolvência e pelo controlo do seu exercício.

Decreto Regulamentar n.º 46/2012 de 31 de julho – Lei orgânica da IGSJ


A Inspeção-Geral dos Serviços de Justiça (IGSJ) - é um serviço central da
administração direta do Estado, dotado de autonomia administrativa, tem por
missão desempenhar as funções de auditoria, inspeção e fiscalização
relativamente a todas as entidades, serviços e organismos dependentes, ou cuja
atividade é tutelada ou regulada pelo Ministério da Justiça (MJ). A IGSJ é dirigida
por um inspetor-geral, coadjuvado por um subinspetor-geral – Decreto-lei
123/2011.

A IGSJ desempenha as funções de auditoria, inspeção e fiscalização de todas


as entidades, serviços e organismos dependentes do Ministério da Justiça ou
sujeitos à sua tutela ou regulação. (art. 9º nº 2 do Decreto-Lei n.º
123/2011 e art. 3º DR n.º 46/2012), nomeadamente:
- Realizar inspeções, auditorias, sindicâncias, inquéritos, averiguações,
peritagens e outras ações inspetivas, ordenadas ou autorizadas;
- Avaliar o cumprimento das missões, das normas legais e regulamentares e
das instruções aplicáveis às atividades dos serviços e entidades;
- Apreciar queixas, reclamações, denúncias, participações e exposições,
apresentadas por eventuais violações da legalidade ou por suspeitas de
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irregularidades ou deficiência no funcionamento dos órgãos, serviços e


organismos do MJ;
- Auditar os sistemas e procedimentos de controlo interno dos serviços e
organismos do MJ e participar no Sistema de Controlo Interno da Administração
Financeira do Estado;
- Instruir os processos disciplinares determinados pelo Ministro da Justiça, ou
que por ele sejam avocados;
- Avaliar a qualidade dos sistemas de informação de gestão, incluindo os
indicadores de desempenho, bem como os resultados obtidos em função dos
meios disponíveis, aos órgãos, serviços e organismos do MJ;

Na sequência das inspeções, auditorias, sindicâncias e inquéritos ou da


apreciação de queixas, reclamações ou denúncias, à IGSJ compete ainda:
- Propor a instauração de processos disciplinares, de inquérito e de
averiguações;
- Propor medidas relativas à organização e funcionamento dos serviços e
organismos do MJ, visando a simplificação de processos;
- Apresentar propostas de medidas legislativas ou regulamentares;
- Propor a adoção de medidas tendentes a assegurar o restabelecimento da
legalidade dos atos praticados por parte dos órgãos, serviços e organismos do
MJ;
- Participar aos órgãos competentes para a investigação criminal os factos com
relevância jurídico-criminal e colaborar com aqueles órgãos na obtenção de
provas, sempre que solicitado.

Dentro da atividade de inspeção, tem o dever de Cooperação e colaboração


com outras entidades, nomeadamente:
- Deveres de informação e cooperação pelas entidades inspecionadas
- Dever de colaboração e pedidos de informação
- Colaboração entre serviços de inspeção
- Colaboração com serviços congéneres
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Estão abrangidos pelos seguintes procedimentos de inspeção:


- As ações de inspeção são ordinárias ou extraordinárias, podendo assumir as
formas de auditoria, inspeção, inquérito, sindicância e averiguações. (art. 8º nº 1
DL nº 276/2007).

Os dirigentes dos serviços de inspeção e o pessoal de inspeção gozam de


autonomia técnica no exercício das tarefas de inspeção que lhes sejam
confiadas. (art. 10º DL nº 276/2007).

Devem atender ao princípio da proporcionalidade e do contraditório (art. 11º e


12º DL nº 276/2007).

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