Você está na página 1de 14

UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU

RÁDIO E TV

ALEXIA BORGES DA SILVA

ARTISTA INDEPENDENTES NA CENA


UNDERGROUND DE SÃO PAULO

São Paulo
2021
ALEXIA BORGES DA SILVA

ARTISTA INDEPENDENTES NA CENA


UNDERGROUND DE SÃO PAULO

São Paulo
2021
AGRADECIMENTOS

Primeiramente gostaríamos de agradecer a Deus por iluminar nosso caminho


e nos abençoar durante todo esse processo de aprendizagem.
Às nossas famílias que nos deu apoio e zelou por nossa educação, e
depositou em nós sua confiança durante toda a nossa jornada dentro do curso.
Aos nossos amigos, principalmente os que compõem esse grupo, pois por
inúmeras vezes fomos a mão amiga uns dos outros, inclusive academicamente.
Queremos também agradecer a professora ***********, orientadora desta obra,
a quem estimamos e respeitamos muito, por sua atenção, competência e por ter nos
acolhido de braços abertos para realização deste estudo.
A todos os professores, eternos e admirados mestres, pelos ensinamentos e
conselhos que foram passados com dedicação e maestria durante esse período de
estudos.
RESUMO

O programa multiplataforma “Qbrada” traz um artista por semana para contar


em formato de entrevista um pouco de sua trajetória de forma humorada e
descontraída. Tem como finalidade dar espaço e voz para artistas independentes da
cena Underground de São Paulo, sejam eles cantores, atores, pintores, dançarinos,
modelos e etc. Todo o tipo de arte é bem-vindo e merece ser ouvido, e o Qbrada
será um canal para que mais oportunidades possam surgir, através dessa
visibilidade que trará engajamento podendo resultar em parcerias, contratos,
networking entre
os artistas e afins.
Com o intuito de ser uma janela de oportunidades para o público
underground, a equipe do Qbrada explora a carreira de seus convidados de maneira
extrovertida e trazendo proximidade ao público. Assim, conseguimos gerar uma
grande rede de networking entre artistas, sendo esse um meio de propagar o nome
do artista aumentando sua visibilidade gerando cada vez mais público, além de
torna-lo evidente para marcas e empresas que nos acompanham.

Palavras chave: Qbrada; urgerground, artista; visibilidade.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................4
1 PRODUÇÃO TEXTUAL..........................................................................................4
2 JORNAL DIGITAL...................................................................................................4
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................4
4 REFERÊNCIAS......................................................................................................4
INTRODUÇÃO

A utilização de meios de comunicação de massa como o rádio e a televisão e


posteriormente a chegada da internet, foram e continuam sendo determinantes para
novos desenvolvimentos e novas propostas de divulgação da informação. Esse
conjunto de ferramentas e recursos tecnológicos coloca a disposição do cidadão
meios de comunicação como televisão a cabo ou um computador conectado a
internet, que possui uma quantidade nunca antes imaginada de informações e de
serviços diferenciados. E os integrantes da cultura underground tem se utilizado
desses recursos em benefício próprio.
Em uma definição formal, Underground pode ser definido como subterrâneo e
é um termo utilizado para nomear uma cultura que foge dos padrões normais e
conhecidos pela sociedade. Dentro dessa definição, nasce a “cena Underground,
nome usado para nomear a produção de cultura underground em um determinado
período e local.
A Cultura Underground pode estar relacionada à produção musical,
às artes plásticas, à literatura, ou a qualquer forma de expressão artística da cultura
urbana contemporânea. A expressão "deixou o underground", ou "saiu do
underground", refere-se a artistas ou movimentos que se tornaram populares e
adquiriram notoriedade do grande público, entrando para o chamado Mainstream.
A cena underground de São Paulo é muito diversificada e tem ficado melhor a
cada ano. Coletivos, festas e DJs tem se proliferado na capital paulista trazendo
uma grande diversidade de sons e estilos para festas que rolam de graça (ou quase)
pelas ruas, becos, vielas, ocupações e prédios do centro velho da cidade.
O presente trabalho tem como ideia principal, além de demonstrar na prática
com o funciona o movimento underground, esclarecer, informar e conscientizar o
leitor sobre o que essa porção da sociedade marginalizada pode simbolizar para a
evolução cultural de uma nação. Convidar o leitor a pensar “fora da caixa” e longe da
sua zona de conforto ideológica e de herança cultural.
1 PRODUÇÃO TEXTUAL

De uma maneira bastante simplificada e resumida, a gestão


participativa na escola é uma parceria entre a instituição e a comunidade onde ela
está inserida. Alunos, famílias, professores e funcionários cooperam e opinam
diretamente nos processos de gestão da escola, de maneira inclusiva e democrática.
De acordo com Libâneo et al (2003, p. 333) os princípios e as
características da gestão participativa são:
 Autonomia da escola e da comunidade educativa;
 Relação orgânica entre a direção e a participação dos
membros da equipe escolar;
 Envolvimento da comunidade no processo escolar;
 Planejamento de atividades;
 Formação continuada para o desenvolvimento pessoal e
profissional dos integrantes da comunidade escolar;
 Utilização de informações concretas;
 Análise dos problemas com ampla democratização das
informações;
 Avaliação compartilhada;
 Relações humanas produtivas e criativas buscando
objetivos comuns.

De acordo com o mesmo autor, a autonomia da escola é o


fundamento da concepção democrática participativa da gestão escolar, razão de ser
do projeto pedagógico escolar. Somente uma instituição autônoma tem poder de
decisão, poder de trocar os caminhos envolvendo a comunidade escolar e a
comunidade mais próxima da escola, desenvolvendo um trabalho coletivo, que gere
aprendizagem.
A participação eleva a integração comunitária, busca o consenso e o diálogo
intersubjetivo. A gestão participativa não se restringe ao discurso da participação,
mas a serviço dos objetivos de ensino e aprendizagem. Também se faz necessário a
presença da comunidade nos conselhos da escola, associação de pais, mestres
(APM) para elaborar, acompanhar e avaliar o projeto político pedagógico da escola.
O modelo de gestão participativa traz muitos benefícios para a
comunidade escolar como um todo. Os alunos, por exemplo, ficam mais
comprometidos com a escola. Por haver maior engajamento com a instituição, seu
desempenho também aumenta.

Para a instituição, há um ganho significativo em sua qualidade de


ensino, pois, com a colaboração de todos, é muito mais fácil adequar as
necessidades da escola às dos alunos e professores. Toda a comunidade também
ganha, uma vez que a gestão participativa tenha como objetivo o bem-estar dos
envolvidos.

Para os alunos, a gestão escolar participativa auxilia no processo de


cobrança de profissionalismo dos professores e gestores. Ela também permite que a
grade curricular esteja sempre atualizada e sintonizada com o contexto
socioeconômico da comunidade, além de motivar os alunos a se engajarem mais, o
que contribui para garantir um melhor desempenho.

Além disso, os alunos passam a ter uma visão mais abrangente


sobre a vivência em comunidade e a importância de estar atento aos problemas
sociais.

Para os gestores, a gestão escolar participativa facilita a tomada de


decisões, pois ajuda a compartilhar responsabilidades. Além disso, ela evita a
centralização de tarefas, o que diminui o isolamento administrativo do gestor e
melhora suas atividades junto à equipe.

A gestão escolar participativa ainda traz benefícios para a


sociedade, pois, por causa de sua estrutura democrática, ajuda a convergir objetivos
comuns à escola e à comunidade. Também ajuda a dar voz às pessoas que antes
eram ignoradas e, com isso, fortalece a cidadania.

Essa atitude de democratizar o processo educacional tornando-o


dinâmico e participativo nas escolhas feitas pelo grupo, possibilita para o gestor
escolar partilhar as responsabilidades pois, uma vez que todos concordam na etapa
da de tomada das decisões, também se têm a cooperação de todos na execução
das ações pedagógicas que estão asseguradas no plano de metas da instituição.
Nesse caso, o gestor possui um papel importantíssimo de organizar
as ideias e pautar as atribuições necessárias para o cumprimento das medidas,
sendo ele um elo de mediação positiva entre gerenciamento externo educacional e
ambiente interno com suas respectivas peculiaridades preexistente.

Dessa maneira, não teríamos a capacidade de acreditar em uma


autonomia da instituição educacional sem o pleno reconhecimento da liberdade dos
sujeitos que a compõem. Portanto, essas atitudes de democracia que devem gerar
ambientes autônomos e coletivos resultam do direcionamento das tomadas de
decisões de forma conjunta, sendo necessário o respeito para ouvir e saber mediar
os fatos ocorridos. Não se pode classificar a existência de uma autonomia da
instituição educacional em abstrato, fora do direcionamento da autonomia
organizada dos seus membros. Segundo Ferreira:

O que está em causa não é “conceder maior ou menor autonomia às


escolas”, mas sim reconhecer a autonomia da escola como um valor intrínseco à
sua organização, e utilizar essa autonomia em benefício das aprendizagens dos
alunos (FERREIRA, 2011; p.25).

Em decorrência da necessidade de uma gestão participativa, surgem


no ambiente escolar ferramentas capazes de interligar, em tempo real, gestores,
alunos, comunidade e professores. Prova disso é a intensa revolução tecnológica e
informacional, a qual promove profundas mudanças nas sociedades
contemporâneas em diversos setores, como o econômico, o social e o cultural.
Estas mudanças implicam diretamente na educação escolar, que está inserida neste
contexto e cada vez mais se constitui por sujeitos que, desde o nascimento, estão
em contato com as tecnologias da informação e comunicação (TIC).

Por isso, é preciso desenvolver uma fluência tecnológica dentro da


escola, a qual poderá ser construída apenas a partir do uso natural das tecnologias
no cotidiano escolar (Barata, 2010).

As tecnologias digitais na educação, atreladas às tecnologias da


comunicação, oferecem novas possibilidades de aprender e interagir com a
comunidade escolar. Assim, a escola deve tornar-se centro de outra forma de
educação, que afeta, em primeiro lugar, a mudança nos modos de comunicação e
de interação. Na atual sociedade da informação e do conhecimento a internet
oferece recursos indispensáveis para o seu desenvolvimento, o que indica a
necessidade de gestores e professores saberem utilizar estes recursos de forma
eficiente para fortalecer a participação de todos na vida da escola (Barata, 2010).

gestão participativa e as mídias como ferramenta. Desde o princípio


os homens se comunicam entre si e essa comunicação assume um papel muito
importante nos relacionamentos humanos, pois sem ela não há socialização. Desse
modo, compreende-se que a comunicação é um dos pilares da vida em sociedade

É preciso pensar a utilização das midias sociais primeiramente como


uma forma de comunicação, e isso explica tamanha proporção que tomaram, pois o
homem sente necessidade de se comunicar e isto pode ocorrer a partir de diversas
maneiras. Segundo Barata (2010, p. 08), “comunicar significa transmitir e receber
mensagens, deixando as suas marcas ao longo do tempo”
14

2 JORNAL DIGITAL

Objetivos  Divulgar o dia a dia escolar;


 Viabilizar a transparência das
ações e projetos
desenvolvidos;
 Abri espaço para que a
comunidade interaja enviando
críticas, sugestões e elogios.
Justificativa A necessidade da criação de um
jornal escolar, se dá pela
necessidade de transparecer para a
comunidade, alunos, familiares e
professores sobre as ações
realizadas e seus resultados.
Estratégias Como primeira ação, os professores
devem definir os cargos necessários
para o desenvolvimento do jornal e
em seguida apresentar as características
de cada cargo para os alunos, dando
espaço para que eles escolham o cargo
de acordo com as suas próprias
habilidades. Feito isso, é hora de criar
um sistema de rodízio, no qual todos
passem por todos os cargos do jornal
escolar, garantindo que aprendam sobre
o funcionamento total do projeto. Os
próprios alunos irão entrevistar, redigir e
editar os textos fotografar e criar as
ilustrações (quando necessário).
Forma de divulgação O jornal será publicado através de
um perfil próprio da escola no
facebook. Por se tratar de uma rede
de fácil utilização e de grande
aderência.
15

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante a elaboração da presente produção textual, concluo que


quando a escola quando consegue desenvolver uma gestão participativa e
democrática, os professores se sentem livres para elaboração do
planejamento de suas aulas. A comunidade também se vê em um espaço de
liberdade para expor suas opiniões e ideias, tendo autonomia para participar
das atividades escolares como também extraclasse. A partir das leituras
apresentadas, foi possível compreender que a integração da escola com a
família é de extrema importância, por isso faz-se necessário, antes de propor
uma gestão participativa, que todos os participantes da comunidade escolar
saibam verdadeiramente o que é e como funciona este modelo de gestão. A
partir do momento que todos souberem o real conceito e a importância desta
gestão, certamente será muito mais fácil expandi-la nas escolas e
comunidade.
A tecnologia digital entra como um forte aliado não só na integração
escola/comunidade, mas também nos métodos de ensino e de
desenvolvimento das habilidades de cada aluno. No entanto, apesar de todos
os benefícios trazidos por esse recurso, observo que é preciso um limite para
que o uso da tecnologia digital não invada o ambiente escolar de modo que
ocupe o espaço que outrora estava reservado e dedicado ao aprendizado. No
mais, o envolvimento de alunos, professores, gestores, pais e comunidade
em um projeto em comum me parece um forte incentivo para a saúde da vida
escolar do aluno de uma forma geral.
16

4 REFERÊNCIAS

BASTOS, João Baptista (org). Gestão Democrática – O Sentido da Escola. 3 ed. DP&A. Rio
de Janeiro, 2002.

PARO Vitor H. Gestão Democrática da Escola Pública. 3. ed. São Paulo: Ática, 2001.

RAPPAPORT, C. R. Socialização. In: RAPPAPORT, C. R.; FIORI, W. R.; DAVIS, C.


(Coords.). Psicologia do desenvolvimento: a idade escolar e a adolescência. EPU. São
Paulo, 2002.

CUNHA, R. C. Jornal escolar: do letramento à cidadania. Revista Pesquisa em Discurso


Pedagógico, fascículo 7. Repositório Institucional da PUC - Rio. Rio de Janeiro, 2009.

Você também pode gostar