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CITROS
Regiões Subtropicais
e Tropicais da China
ao Japão, do Sudeste
da Ásia, incluindo
áreas do Leste da
Índia, Bangladesh,
Filipinas, Indonésia,
Austrália e África.
BREVE HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA ECONÔMICA MUNDIAL
A primeira descrição sobre os citros aparece há 2000 a.C. na literatura chinesa, e podem
ter se originado no sudeste asiático.
BR: meados de 1530, através dos portugueses que enxergaram na laranja uma fonte de
vitamina C, nutriente que poderia atuar na luta contra o escorbuto e que estava
devastando as tripulações dos navios durante as grandes navegações.
Perenes
Árvores ou arbustos
3 fases de crescimento:
1. Crescimento radicular
2. Crescimento vegetativo
Folhas: largas, pouco espessas, com estômatos superficiais, ausência de pelos e cutícula fina.
Alógamas
Folha jovem
Folha adulta
... CARACTERÍSTICAS
Frutificação: a produção final é resultado da fixação floral de até 3% das flores produzidas.
VARIEDADES
... VARIEDADES
... VARIEDADES
... VARIEDADES
PORTA-ENXERTO
Muitas sementes
Resistente à seca
Precocidade de produção
Climas quentes os frutos são menos coloridos, porém de frutos mais doces, mas de paladar mais
pobre.
Ventos: benefício para remoção das geadas e maléfico como vetor de doenças como o cancro
cítrico e pragas (instalar quebra-ventos).
Solos: são plantas rústicas (adaptando-se diversas classes de solos), preferível que sejam
cultivados em locais com solo fértil, profundos e bem drenados. Desenvolvem-se melhor em solos
areno-argilosos, mas adapta-se a solos mais arenosos ou mais argilosos, sendo o porta-enxerto
um fator que auxilia nesta adaptação. Para esta cultura a calagem deve ser realizado com no
mínimo 3 antes do plantio das mudas (índice SMP para elevar o pH do solo a 6,0).
CLIMA
... CLIMA
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES QUANTO À
CLASSIFICAÇÃO
CITROS EM GERAL
1) LARANJEIRAS (DOCE, AZEDA)
Laranjeiras doces (Citrus sinensis (L.) Osbeck)
b) Laranjeiras de umbigo: sem sementes, com frutos grande e boa concentração de suco. Ex: Bahia,
Baianinha, Monte Parnaso, Navelina, Navelate, Lane Late, Cara Cara.
c) Laranjeiras sem acidez: Ex: Piralima, Laranja Lima, Laranja do Céu.
Laranjeiras azedas (Citrus aurantium (L.)): não são cultivadas comercialmente em grandes áreas,
dada a preferência dos consumidores por frutos de baixa acidez e sabor adocicados. Alguns
cultivos esporádicos são encontrados em algumas regiões do RS, para consumo in natura ou para
formação de porta-enxertos.
A limeira doce (Citrus limettioides Tanaka), também denominada de sweet lime, pertencente à
família botânica Rutaceae, é originária do norte da Índia. Entre as cultivares comerciais de limeira
doce destaca-se a Lima-da-Pérsia:
Lima-da-Pérsia – é nativa da Ásia, cultivada comercialmente em vários países, principalmente no
México e em regiões citrícolas brasileiras. Os frutos possuem pouca acidez devido a baixa
concentração de ácido cítrico.
5) TANGERINA
Para fins técnicos, Schwarz (2009) classificou as tangerinas e seus híbridos em grupos:
Satsumas, Clementinas, Bergamotas ou Mexeriqueiras, Tangerinas comuns e Híbridos.
... TANGERINA
5.1) SATSUMAS (Citrus unshiu Marcovitch)
Satsuma Okitsu – cultivada de forma expressiva no país, são plantas de porte baixo, o que
permite o plantio adensado. A área cultivada está aumentando, pois é uma cultivar precoce,
sendo colhida no período de entressafra o que garante melhor preço de venda, além de ser
tolerante ao frio e ao cancro cítrico.
Satsuma Owari – originária do Japão, é uma das tangerinas mais cultivadas no mundo,
principalmente nos EUA, África do Sul, Japão, Turquia e Uruguai, no Brasil a área explorada com
esta cultivar vem aumentando. Os frutos são de excelente qualidade, apirênicos, comercializados
para o consumo in natura. Alguns manejos são necessários: poda de ramos e raleio de frutos, o
que garante a qualidade e produtividade.
... TANGERINA
5.2) MEXERICA OU BERGAMOTA (Citrus deliciosa Tenore)
São plantas de porte médio, normalmente apresentam um crescimento lento, possuem folhas
pequenas, de tonalidade verde-escuro, sendo muito produtivas. Os frutos normalmente são
pequenos, arredondados e com aroma típico, o que caracteriza o grupo das mexericas.
Enquadram-se neste grupo a Mexerica do Rio ou Mexerica Caí, Mexerica Montenegrina e Mexerica
Pareci, todas possuem uma tendência para ocorrência da alternância de produção.
... TANGERINA
O grupo das tangerinas comuns é um dos maiores, com várias cultivares, fato este que dificulta a
caracterização geral das plantas. As cultivares mais conhecidas, pertencentes a este grupo são:
Ponkan, Dancy e Cravo.
6) HÍBRIDOS
Assimilação de CO2 (que depende de luz, temperatura, água, nutrientes, área foliar etc.)
Ausência ou deficiência dos nutrientes minerais, absorvidos, principalmente pelas raízes resulta
em injúria, desenvolvimento anormal ou morte da planta.
1. Plantio
MÉTODOS:
A. Apomixia = semente
B. Enxertia
C. Estaquia
D. “In vitro” – micropropagação
... PROPAGAÇÃO
Aplicações:
a) Propagação de plantas com difícil enraizamento
b) Obter benefícios do porta-enxerto
c) Trocar cultivares de plantas estabelecidas
d) Evitar juvenilidade
Métodos:
a) Borbulhia: - ‘T’ normal e invertido
b) Placa ou escudo e anel
c) Garfagem
... PROPAGAÇÃO
C. Estaquia
Vantagens:
a) Manutenção das características agronômicas
b) Redução da fase juvenil
c) Obtenção de plantas uniformes
d) Combinação de clones na enxertia
Desvantagens:
a) Transmissão de enfermidades
b) Risco de mutação de gemas
c) Risco de dano generalizado na área de produção
d) Legislação
... PROPAGAÇÃO
Prática:
Condução da muda:
7) Lavar as mudas e embarrear com barro mole à terra do subsolo sem M.O.
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=NkUXAdP6VDA
TRATOS CULTURAIS - PODA
A. Poda de formação – (nas mudas); retirada dos ramos indesejáveis e formação das pernadas.
https://www.youtube.com/watch?v=3LumfNw3llA
C. Poda de manutenção – eliminação de ramos secos, ramos que arrastam no solo e ladrões.
D. Poda de rejuvenescimento - poda drástica para forçar a formação de ramos e folhas novas.
Realizada quando o pomar está velho e com baixa produção.
IMPLANTAÇÃO
Muda cítrica insumo mais importante na formação de um pomar.
Bom vigor
CARACTERÍSTICAS DO LOCAL
No inverno manter cobertura de solo, (adubação verde) e no verão culturas anuais de porte
baixo, respeitando:
No inverno manter cobertura de solo, (adubação verde) e no verão culturas anuais de porte
baixo, respeitando:
ANÁLISE FOLIAR:
Equilíbrio entre as substâncias que as raízes retiram do solo e os compostos de carbono que as
folhas produzem à custa do carbono atmosférico x respiração.
Plantios densos ocasionam sombreamento e dificultam a passagem de máquinas.
A poda realizada mecanicamente com serras circulares a intervalos de 3 a 4 anos, para reduzir o
comprimento dos ramos de 100 para 50 cm.
Redução do número de frutos, tanto manual como químico
A. ADUBAÇÃO
▪ No plantio
▪ Manutenção
Ácido Giberélico: Aplicado a um número pequeno de frutos por árvore estimula o seu
crescimento e aumenta o seu tamanho final (Hield et al., 1958; García Martinez e García
Papi, 1979).
As auxinas tem efeitos mais eficazes para aumentar o tamanho final dos frutos.
Ethephon tem sido utilizado com êxito para provocar o desbaste de frutos.
✓ Tioester etílico do ácido 4-cloro-o-toliloxiacético, no Brasil conhecido como Calibra® substância que
apresenta efeitos auxínicos.
Plantas novas de até quatro anos são as mais afetadas e sofrem mais com o ataque das pragas.
B. ÁCARO DA LEPROSE
Brevipalpus phoenicis
Controle: acaricidas
... PRAGAS
Phyllocoptruta oleivora
C. COCHONILHA VERDE
D. COCHONILHA PICUINHA
Toxoptera citricida
A. TRISTEZA
Declínio rápido da planta, seca de galhos, podridão das
radicelas;
As plantas chegam a morrer, frutos miúdos e
deformados;
Controle: uso de variedades resistentes, premunização
da planta com estirpes fracas, que protege contra a
estirpe forte
... DOENÇAS - VÍRUS
B. LEPROSE
Afeta principalmente folhas, frutos e ramos;
A. CANCRO CITRICO
Causado pela bactéria Xanthomonas Axonopodis pv. Citri
B. CVC OU AMARELINHO
Clorose Variegada dos Citros
Causada pela bactéria Xylella fastidiosa que pode ser transmitida pela cigarrinha;
Controle: poda dos ramos infectados, eliminação da planta, mudas sadias, manter as ruas do
pomar limpas, quebra-ventos
DOENÇAS - FUNGOS
A. FELTRO OU CAMURÇA
Septobasidium spp.
C. RUBELOSE
Corticium salmonicolor
Inicia com um revestimento branco (micélio) na base dos ramos, que ao penetrar na casca
destrói, causando escamação e fendilhamento, provocando a seca e morte dos ramos.
... DOENÇAS - FUNGOS
D. ANTRACNOSE
Gloeosporium limetticola
E. GOMOSE
Phytophthora nicotianae e Phytophthora citrophthora
F. GREENING
Agente causal - bactéria com crescimento limitado ao
floema - Candidatus liberibacter spp.
Transmissão - Diaphorina citri (pequeno inseto - 3 a 4
mm);
Comum nos pomares brasileiro e na planta ornamental
conhecida como falsa murta (Murraya paniculata).
COLHEITA
Coloração da casca
Quantidade de suco