LICENCIATURA
PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR:
A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
RONDONÓPOLIS /MT
2021
PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR:
A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Tutor (a):
RONDONÓPOLIS/MT
2021
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO.................................................................................................4
2.1 A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NO CONTEXTO EDUCACIONAL NA.........4
EDUCAÇÃO INFANTIL.................................................................................................4
2.2 SEQUÊNCIA DIDÁTICA VOLTADA À EDUCAÇÃO INFANTIL.............................7
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................10
REFERÊNCIAS.............................................................................................................11
1 INTRODUÇÃO
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estabelecimento de regras e limites e os valores culturais e morais que a sociedade
nos impõe, são transmitidos a elas.
Nesse sentido, a aceitação e a utilização de jogos e brincadeiras
como
uma estratégia no processo de ensino-aprendizagem vêm ganhando força entre os
educadores e pesquisadores nos últimos anos, que têm considerado uma forma de
trabalho pedagógico que estimula o raciocínio e favorece a vivência de conteúdos e
a relação com situações do cotidiano.
2 DESENVOLVIMENTO
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estratégia dos educadores, priorizando o ensino de conteúdos realistas, ocupando
lugar de destaque no plano de ensino.
Os jogos sempre contribuíram para o desenvolvimento da
humanidade, seja no entretenimento ou na educação. A relação entre o brincar e a
educação tem uma longa história, gregos e romanos já comentaram sobre a
importância do brincar na educação infantil.
Desde o surgimento da pré-escola, as brincadeiras passaram a fazer
parte da vida das crianças, quando as brincadeiras passaram a fazer parte do
currículo das escolas de educação infantil. Não se esqueça que brincar é um direito
fundamental de todas as crianças, pois é o primeiro passo dado na infância, decisivo
para a futura educação escolar e social, por isso vai definir as características dos
adultos enquanto membros da sociedade.
Cada criança deve ter uma oportunidade educacional para atender
às
suas necessidades básicas de aprendizagem, e a escola deve fornecer
oportunidades para construir conhecimento por meio das descobertas e invenções
que as crianças obtêm por meio da exposição aos jogos infantis.
Após a leitura dos trabalhos desenvolvidos por essas universidades,
foi realizada uma análise qualitativa. A autora utiliza a análise de conteúdo para
apresentar os aspectos envolvidos na pesquisa, os referenciais teóricos que
embasam a pesquisa e as considerações dos professores sobre o uso de jogos na
educação infantil. A análise baseia-se na teoria de Wallon ao categorizar os jogos
escolares e os jogos na educação infantil.
Rosseto Júnior (2013) concluiu que ainda há lacunas a serem
preenchidas e respostas a serem encontradas em relação ao uso de jogos na
educação infantil. Fica claro com a pesquisa que a forma como os educadores
entendem e usam os jogos em sala de aula às vezes é resumida como puro
entretenimento e tempo gratificante, e às vezes como conteúdo de ensino voltado
para os objetivos da escola, e os jogos são considerados um fator para as crianças.
O desenvolvimento ainda está longe da prática e da formação dos professores.
Outro trabalho que visa desenhar trabalhos acadêmicos voltados
para
o jogo e o processo de ensino é o trabalho de Ribeiro e Rossetti (2019), intitulado “O
Jogo de Regras no Método Piaget Iana: A Última Tecnologia e Perspectivas de
Futuro”. O objetivo é conduzir o que há de mais avançado em pesquisas nacionais
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de jogos, especialmente considerando os jogos baseados no construtivismo do Ano
Piaget, e apontando o caminho para pesquisas futuras.
A hipótese levantada por Ribeiro e Rossetti era que havia um
número
considerável de trabalhos sobre a importância e o papel desempenhado pelos jogos
no desenvolvimento e aprendizagem de crianças e adolescentes, mas “faltavam
pesquisas aplicadas, voltadas à formação dos agentes responsáveis pela
implementação e manejo de jogos em situações educacionais, bem como à
investigação de procedimentos de introdução de jogos no cotidiano da sala de aula”
(2009, p. 11).
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Superior e vinte periódicos nacionais), realizada com a finalidade de atualizar o
trabalho supracitado” (2016, p.14), analisando, refletindo e investigando a produção
científica da área ainda não incluída naquela revisão.
Na pesquisa bibliográfica no período de 2005 ao início de 2008 foram
encontradas trinta e sete publicações sobre o tema, sendo treze trabalhos
acadêmicos e vinte e quatro artigos publicados em periódicos ou livros. Os trabalhos
sobre jogos de regras seguiram uma classificação semelhante àquela adotada por
Alves (2016) e foram categorizados em dois grupos. Um deles, com três trabalhos
teóricos ou teóricopráticos e o outro, com trinta e quatro trabalhos empíricos com
diferentes ênfases.
Os resultados obtidos por Ribeiro e Rossetti (2019) corroboram
aqueles apontados por Alves (2016) quanto à necessidade de preparação dos
professores para o trabalho com jogos no cotidiano da sala de aula, e quanto a um
maior direcionamento de pesquisas para o cotidiano do espaço escolar.
Tanto na pesquisa realizada por Rosseto (2013), como na de Ribeiro
e Rossetti (2009), houve a preocupação em levantar, classificar, categorizar e
analisar as produções existentes fornecendo um panorama sobre o jogo enquanto
elemento que pode auxiliar o processo de construção de conhecimento e revelando
aspectos passíveis de investigação em pesquisas futuras.
Diante do exposto, é possível identificar o diferencial dessa
pesquisa,
em que propomos um levantamento, uma revisão da produção acadêmica referente
ao uso de jogos, mas centrada em pesquisas realizadas no espaço escolar com
crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental, focando as contribuições dos
jogos na construção de conceitos matemáticos.
O brincar infantil não pode ser considerado apenas brincadeiras
superficiais, sem valor, pois no verdadeiro e profundo brincar, acordam, despertam e
vivem forças de fantasias que, por sua vez chegam a ter uma ação direta sobre a
formação e sobre a estruturação do raciocínio da criança.
Vygotsky (1991) nos evidencia as características infantis, ao apontar
a importância da linguagem e da percepção que envolve sentido e significado o
mundo, vestem pelas crianças.
A autonomia envolve o direcionamento das ações por parte das
crianças visando ao desenvolvimento, da cooperação e a aceitação de regras,
cabendo ao professor organizar situações de ensino para que a criança possa
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exercer o autogoverno. A oposição contribui para a diferenciação e afirmação do eu,
por meio da disputa por um brinquedo, desentendimento em relação ás ideias ou
sugestões em uma brincadeira, entre outros.
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Estabelecer relação Espaços, PLANO 2 Para roda de A
de comparação tempos, Atividade 1: conversa e avaliação
entre objetos da quantidad Retomada da história “Arraiá movimento: dar-se-á de
cultura local e es, na Floresta vem cá” imagens forma
regional, observando relações e (exploração da história; variadas de contínua
Introdução do número partes do através do
propriedades lúdicas transforma
atividade de punção com corpo como acompanham
e imaginárias. ções cabeça, mãos,
pinça e palito; ento diário do
Realizar pés, braços, aluno sempre
Recorte e formação de
experiências pernas, barriga considerando
painel sobre a história;
imaginárias através Atividades na sala com etc, em sua evolução e
de recursos blocos lógicos fazendo os tamanho e crescimento
proporcionados na personagens da história na material em relação a
aula. mesa; adequado para ele mesmo.
visualização e
exploração,
Atividade 2: buscando
valorizar a
Atividades de Educação diversidade
Física: uso de bambolês, retratada nas
bolas, cordas e cones. imagens.
Atividade 3:
Dobradura;
Atividades de maior/ menor
com objetos/ fila em ordem
crescente e decrescente;
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Criar movimentos, Corpo, PLANO 3 A avaliação
gestos, olhares e gestos e Atividade 1: dar-se-á de
mímicas em movimento Escrever a data no quadro e forma
brincadeiras, jogos e s explorar oralmente; Música contínua
atividades artísticas. “Lixo não se joga no chão, através do
isso é falta de educação” acompanham
Realizar de forma https://youtu.be/5Hdjj7v_L6k ento diário do
independente Explorar oralmente a história; aluno sempre
ações de cuidado Trabalhar o número 4 de considerando
com o próprio acordo com as 4 maneiras de sua evolução e
corpo. separar o lixo (plástico, vidro, crescimento
metal ou papelão); em relação a
Procurar na quadra da escola ele mesmo.
Desenvolver o lixos que estejam no chão,
interesse por danças
colocar todos juntos numa
rítmicas,
sacola, ao chegar na escola
coreografias,
separar eles de acordo com a
teatros, atividades
sua classificação; ir
lúdicas, jogos e
brincadeiras. conversando e explicando
para os alunos, deixando eles
identificar;
No chão fazer mímicas,
gestos e caminhar por cima
várias vezes de riscos;
Treinar a escrita do nome;
Atividade 2:
Retomada da música “Lixo
não se joga no chão, isso é
falta de educação”;
Atividade na folha: labirinto
da separação do lixo;
Fazer a dobradura do
cachorrinho que apareceu
na história Atividade 3:
História: “Nem tudo que sobra
é lixo” (Mundo Bita)
https://youtu.be/rUeaT5eqCy
g
Montar o painel com o “lixo”
que eles trouxeram;
Atividade de contagem: folha;
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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O professor deve relacionar o brincar com suas aulas,
desenvolvendo
brincadeiras estimulantes, curiosas e desafiadoras. Assim, poderá alcançar os
objetivos pedagógicos almejados com maior êxito.
Lima (2010) descreve com entendimento, a importância de se
trabalhar o lúdico nas salas de aula, por meio dele a criança aprende pela
experiência e descobre o prazer de entender o mundo que a rodeia. Sabe-se que o
brincar permite a criança interagir com o meio, desenvolver sentidos e também
proporciona o desenvolvimento do autoconhecimento de si mesma.
Como se vê, brincar é uma necessidade da criança e é essencial
que
o educador saiba disso para poder desenvolver um melhor trabalho, buscando
sempre novas contribuições para a elaboração de conhecimentos educacionais que
suportem as reformas escolares, mas só se será capaz de fazê-lo se acreditar e
desenvolver novas práticas de ensino tornando a aprendizagem prazerosa para a
criança.
Cabe, no entanto, ao educador adotar a postura de mediador,
orientador, e investigador neste espaço de aprendizado, propiciando com o seu
conhecimento um aprendizado prazeroso e construtivo para as crianças.
REFERÊNCIAS
Base Nacional Comum Curricular (BNCC): “A etapa da Educação Infantil” (da página
35 até 52). Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infanti l.
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CARMO, Carliani Portela da; VEIGA, Elaine Cristina Freitas; CINTRA, Rosana Carla
Gonçalves Gomes; LIMA, Sarah da Silvia Corrêa. A ludicidade na Educação Infantil:
Aprendizagem e Desenvolvimento. In XIII Educere - Congresso Nacional de
Educação. Curitiba, PR: 2017. Disponível em:
https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/23662_12144.pd f.
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