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Aula 9 - Energia Potencial e Conservao de Energia
Aula 9 - Energia Potencial e Conservao de Energia
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Usaremos o conceito de energia.
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É uma grandeza escalar associada a um estado de um corpo ou sistema de corpos.
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Vamos nos restringir a alguns tipos de energia:
➢
velocidade de um corpo - energia cinética
➢
posição relativa de um corpo - energia potencial
➢
deformação de um corpo – energia elástica
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Energia é um conceito amplo na física (mecânica quântica, eletromagnetismo, relatividade)
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Energia Potencial
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Energia potencial: forma de energia associado ao arranjo de um sistemas de corpos ou objetos que
exercem forças uns sobre os outros.
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Um exemplo esclarecedor: uma pessoa pulando de bungee jump.
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Sistemas de corpos: Terra + praticante de bungee jump
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Força envolvida: força gravitacional.
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Configuração (distância Terra – atleta) muda - energia potencial muda.
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Energia potencial gravitacional: associada a separação entre dois
corpos que se atraem devido a força gravitacional.
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No final do pulo, quando a corda estica, o sistema passa a ser aleta +
corda.
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Força envolvida: força elástica.
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Energia potencial elástica: associada a compressão ou distensão de
um corpo elástico (corda no caso).
Fonte: Google images
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Trabalho e Energia Potencial
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Aprendemos que trabalho de uma força sobre um objeto altera sua energia cinética.
●
E como trabalho se relaciona com a(s) energia(s) potencial de um corpo?
➔
Revisitando o exemplo: sistema Terra - tomate
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A força gravitacional diminui a energia cinética durante a subida.
●
Essa energia é transformada em energia potencial gravitacional do sistema Terra - tomate. 6
Trabalho e Energia Potencial
●
Aprendemos que trabalho de uma força sobre um objeto altera sua energia cinética.
●
E como trabalho se relaciona com a(s) energia(s) potencial de um corpo?
➔
Outro exemplo: sistema massa - mola
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Empurrando o bloco para a direita – força elástica aponta para a esquerda - trabalho negativo.
●
Energia cinética se transforma em energia potencial elástica.
●
O bloco para e depois inverte o movimento.
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Energia potencial elástica se transforma em energia cinética. 7
Forças conservativas e dissipativas
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Nas situações que acabamos de discutir, observamos o seguinte:
2 – Há uma força atuando entre um objeto (que se comporta como partícula) e o resto do sistema.
3 – Quando a configuração do sistema muda, a força realiza um trabalho, (W1) transferindo energia
em força de energia cinética e alguma outra forma de energia...
●
4 – Se a configuração se inverte, a força inerte o sentido de transferência de energia, realizando um
trabalho (W2).
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Forças conservativas e dissipativas
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O trabalho de uma força conservativa é independente da trajetória.
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Só depende da configuração inicial e final do sistema.
●
O trabalho de uma força conservativa é independente da trajetória.
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Forças conservativas estão associadas a uma energia potencial.
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Por outro lado, forças dissipativas (como atrito e resistência do ar) realizam trabalho negativo,
diminuindo a energia cinética dos corpos.
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Fonte: Livro Halliday & Resnick., Volume 1 , 10° edição
Exercício resolvido 1
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Fonte: Livro Halliday & Resnick., Volume 1 , 10° edição
Exercício resolvido 1
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Fonte: Livro Halliday & Resnick., Volume 1 , 10° edição
Exercício resolvido 1
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Fonte: Livro Halliday & Resnick., Volume 1 , 10° edição
Exercício resolvido 1
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Fonte: Livro Halliday & Resnick., Volume 1 , 10° edição
Calculando a energia potencial
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Definimos dois tipo de energia potencial nesta aula – gravitacional e elástica.
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Precisamos relacionar cada tipo de energia potencial com a força conservativa a ela relacionada.
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Seja uma força conservativa F realizando um trabalho W sobre um objeto:
Δ U =−W
●
Caso geral em que F=F(x), ou seja, a força depende da posição já vimos que:
xf
W =∫ F ( x )dx
xi
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Sabemos que o trabalho não depende da trajetória, apenas dos ponto inicial e final:
xf
Δ U =−∫ F( x) dx
xi
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Calculando a energia potencial
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Para a energia potencial gravitacional, seja uma partícula de massa m caindo sob ação da gravidade:
y Δ U =−W
yf
m Δ U =−∫ ⃗
F⋅dr
⃗ =−∫ F g dy
F⃗g yf yf
yi
yf
Δ U =−∫ (−mg) dy=mg ∫ dy =mg| y|y i
yi yi
Δ U =mg ( y f − y i)=mg Δ y
●
Fazendo U=0 para y=0, temos então:
U ( y )=mgy
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Calculando a energia potencial
●
Já para a energia potencial elástica, consideramos novamente o sistema massa – mola.
Δ U =−W
yf
Δ U =−∫ ⃗
F⋅dr
⃗ =−∫ F el dx
yi
xf xf 2 xf
x
Δ U =−∫ (−kx )dx=k ∫ x dx=k
xi xi
||
2 xi
1 2 1 2
Δ U = kx f − kx i
2 2
●
Fazendo U=0 para x=0, (bloco na posição de equilíbrio), temos então:
1 2
U ( x )= kx
2
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8.2-Conservação da Energia
Mecânica
Conversação de energia mecânica
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A energia mecânica de uma sistema é soma das energias cinética e potencial.
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Balanço energético envolvendo forças conservativas (i.e. sem atrito e/ou arrasto):
Δ K =W Δ U =−W Δ K =−Δ U
●
Vemos que uma das energia aumenta na mesma quantidade que a outra diminui.
K 2 +U 2=U 1 + K 1
●
Temos então a conservação da energia mecânica a qual nos diz:
19
Conversação de energia mecânica
●
Quando a energia mecânica é conservada, podemos igualar a soma das energias cinética e
potencial em um instante com a soma em qualquer outro instante, independente do trabalho
realizado por quaisquer forças no movimento intermediário.
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Conversação de energia mecânica
21
Exercício resolvido 2
22
Exercício resolvido 2
23
Exercício resolvido 2
a a
a a
24
Exercício resolvido 2
a a
a a
a a
25
Exercício resolvido 2
a a
a a
a a
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8.3-Interpretação da curva de
Energia Potencial
A curva da energia potencial
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Analisando o gráfico Energia U(x) x Deslocamento x extraímos muita informação sobre o movimento.
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Considere uma partícula que se desloca no eixo x sob ação de uma força conservativa.
Δ U ( x)=−W =−F ( x ) Δ x
Δ U ( x)=−F ( x ) Δ x
●
Explicitando F(x) e tomando o limite em que dx tende a zero, temos:
−dU ( x)
F( x)=
dx
●
Verificando o resultado para a energia potencial elástica U(x)=kx²/2:
−dU ( x) kx
F( x)= F( x)=−2 =−kx
dx 2
28
A curva da energia potencial
●
A seguir temos os gráficos da energia potencial U(x) e da correspondente força conservativa F(x).
−dU ( x)
F( x)=
dx
●
Como esse caso a energia mecânica (cinética + potencial)e conserva, temos:
U ( x )+ K ( x)=Emec K ( x )=Emec −U ( x)
●
Pontos de retorno: valores de x para os quais a energia cinética é nula (K =0).
●
Pontos de equilíbrio: valores de x para os quais a força resultante é nula (F = 0).
29
A curva da energia potencial
●
Vamos determinar também a energia cinética em dado ponto:
30
A curva da energia potencial
● Se a partícula se encontra direita de x 5, K = 1 . O valor de K é máximo (5 J) quando a partícula está
em x2 e mínimo quado (0 J) quando a partícula está em x 1.
● Como a energia cinética não pode ser negativa, a partícula nunca pode ir para a esquerda de x 1, ela
atinge o repouso em x=x1.
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A curva da energia potencial
● Note também que em x=x1 a força sobre a partícula é positiva F=-dU(x)/dx. Assim, ela começa a se
mover para a direita novamente, ou seja, não fica indefinidamente em repouso em x = x 1
● Dizemos que x=x1 é um ponto de retorno, onde K = 0 e a partícula inverte o sentido de seu
movimento. Ela passa a se deslocar para a direita indefinidamente.
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A curva da energia potencial
●
Em resumo, do slide anterior, temos:
● Dizemos que x=x1 é um ponto de retorno, onde K = 0 e a partícula inverte o sentido de seu
movimento. Ela passa a se deslocar para a direita indefinidamente.
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A curva da energia potencial
●
Agora vamos discutir três o movimento de uma partícula para três diferentes valores de energia
mecânica Emec :
● Veha que para cada valor de Emec da partícula, ela fica aprisionada em um determinado poço de
potencial.
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A curva da energia potencial
● Se Emec = 4 J, vemos que há um ponto de retorno entre x1 e x2. Vemos também que em qualquer
ponto a direita de x5 Emec = U(x) portanto K = 0. Além disso, não há nenhuma força atuando sobre a
partícula (F = 0). Dizemos que a partícula está em equilíbrio neutro. (Ex.: uma bola de gude sobre
uma mesa.)
● Para cada valor de Emec da partícula, ela fica aprisionada em um determinado poço de potencial.
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A curva da energia potencial
● Se Emec = 3 J, vemos que há dois pontos de retorno, um entre x1 e x2 e outro entre x5 e x4 . Além
disso, temos que x3 é um ponto onde K = 0. Se a partícula se encontra em x3, ela tende a
permanecer em repouso, já que a força nela também será nula.
●
No entanto, qualquer ligeiro deslocamento em qualquer direção, surgirá uma força na mesma
direção, afastando a partícula de x 3 , afastando-a cada vez ais do ponto inicial. Dizemos então que x3
é um ponto de equilíbrio instável. 36
A curva da energia potencial
● Agora, quando Emec = 1 J. Se a partícula estiver x 4, ela não pode se mover uma vez que seria
necessário uma energia cinética (impossível!!). Se a empurramos para a esquerda ou para a direita,
surge uma força restauradora que retorna para x4. Dizemos que x4 é um ponto de equilíbrio estável
(Ex.: bola de gude numa tigela hemisférica)
● Se a partícula é colocada em x2 ela pode mover entre o dois ponto de retorno a sua esquerda e a sua
direta.
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8.4- Trabalho de uma Força
externa
O trabalho de uma força externa
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Definimos trabalho como a transferência de energia de ou para um corpo por meio de uma força.
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Podemos estender essa definição considerando a força externa que age sobre um sistema.
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Em um sistema isolado, trabalho só pode alterar a energia cinética do corpo.
●
Em sistemas mais complexos há mais de um tipo de energia associada a elas.
●
Vamos analisar a troca e energia considerando para sistemas desse tipo em dois casos:
(a) sem atrito
(b) com atrito
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O trabalho de uma força externa
(a) sem atrito:
●
Durante o movimento de uma bola de boliche para cima, você aplica uma força que realiza trabalho
sobre ela.
●
É uma força externa à bola, que transfere energia...mas qual é o nosso sistema nesse caso?
●
Quais energias mudam?
●
A força externa realiza trabalho no sistema Terra-bola
●
O trabalho dessa força é então:
W =Δ K +Δ U
W =Δ Emec
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O trabalho de uma força externa
●
Caso (b) com atrito:
●
Considere agora uma força horizontal atuando em um bloco sobre uma mesa.
● O bloco se move uma distância d ao longo do eixo e sua velocidade muda de v0 para v
●
Considerando o bloco como nosso sistema, a 2° Lei de Newton nos dá:
F−f k =ma
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O trabalho de uma força externa
●
Como a força é horizontal e constante, podemos escrever (fórmula de Torriceli):
2 2
v =v 0 + ad
●
Explicitando a na expressão acima e substituindo na 2° Lei de Newton, temos:
1 2 1 2
Fd= mv − mv 0 + f k d Fd=Δ K + f k d
2 2
●
Generalizando para um caso em que há também energia potencial (imagine o bloco num plano
inclinado), temos:
aumento de
Fd=Δ K + Δ U +f k Fd=Δ E mec + f k d temperatura
●
Assim, o trabalho realizado por um sistema com atrito (nesse caso, bloco-chão) é dado por:
W =Δ Emec +Δ E ter
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8.5 - Lista de Exercícios
Exercício 1
R.:
R.:
R.:
45
Exercício 3
46
Exercício 4
R.:
47
Exercício 5
R.:
49