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 O aspecto atual de

JERUSALÉM remonta da
era bizantina, tendo sido
suas muralhas erguidas
no século XVI.
 O núcleo histórico está
divido em 04 (quatro)
bairros, ocupados por
muçulmanos, cristãos,
judeus e armênios.
 Ao sul e leste da Cidade
Velha estão os montes
das Oliveiras e Sion; e ao
norte e oeste a Jerusalém
moderna.
Cidade Velha
(Jerusalém, Israel)

 Longe de representar uma solução aos problemas


da região, a criação pela ONU do Estado de
ISRAEL em 1948 manteve uma situação de
conflito na Palestina e, até hoje, a disputa
territorial, econômica e política, torna o local um
dos mais instáveis do mundo contemporâneo.
Espanha muçulmana
 A queda do Império Romano deixou a Espanha
(Hispania) nas mãos dos visigodos, invasores
bárbaros do norte, mas sua desorganização os
fez serem vencidos pelos árabes e berberes do
norte africano (mouros), em 711 d.C.
 Iniciou-se assim a história de AL-ANDALUS,
nome dado à Espanha pelos colonizadores, os
quais permaneceram no poder até sua expulsão
definitiva, em 1212 (embora Granada tenha
permanecido em mãos árabes até o século XV).
Cidade de Córdoba
(Andaluzia, Espanha)

Ponte  Um rico e poderoso


romana califado estabeleceu-se
em Córdoba e várias
cidades mouriscas foram
fundadas na região hoje
conhecida como
ANDALUZIA,
destacando-se: Granada,
Sevilla, Málaga, Almería,
Zaragoza e Jaén, além
Córdoba de Toledo, depois
transformada em capital
cristã da Espanha.

Mapa da Espanha Moura


(Al-Andalus)
Cidade de Sevilla
(Andaluzia, Espanha)

Torre de la Giralda e
N Catedral (1184/89)
Guadix Alcazaba
 Na Espanha mourisca,
ALCAZABA era o castelo
construído pelos
muçulmanos dentro da
cidade árabe fortificada,
geralmente protegido por
outras muralhas.
 Ele constitui-se em um
importante elemento de
arquitetura islâmica,
assim como as mesquitas
e os palácios construídos
em CÓRDOBA (el-
Alcazar) e GRANADA
(el-Alhambra).
El-Alcazar
(1321, Córdoba Espanha)
Cupula
Grande
Mesquita
(786/7, Córdoba
Espanha)

Patio
Moçárabe
(Arcos
mouriscos)
Patio de
Myrtle

Patio de
los Liones

C El-Alhambra
B (133/54, Granada
Espanha)
A

A Patio de los Liones


B Patio de los Arrayanes
C Patio de Daraxa Cupula
moçárabe
Mirador  Denomina-se MOÇÁRABE
de (do ár. mustarib;
Lindaraja arabizado) a arte e a
arquitetura realizadas
pelos cristãos da Península
Ibérica, de língua árabe,
que conservaram sua
religião sob a dominação
islâmica do século X ao
século XI.
 Já MUDÉJAR (do ár.
mudejan) designa aquelas
Sala de los Reyes que foram feitas pelos
muçulmanos que
ESTILO permaneceram na Espanha
MOÇÁRABE depois da reconquista
cristã, do século XII ao
El-Alhambra XIV.
(133/54, Patio de
Granada Esp.) los Liones
ESTILO Hospital General Obispo Polanco
(Séc. XIII, Teruel Espanha)
MUDÉJAR

Castillo de
Magallón
(Andaluzia)

Torre
de Utebo
(Andaluzia)

 Estilos medievais bastante decorativos, tanto o


MOÇÁRABE como o MUDÉJAR caracterizavam-se
pela sua exuberância, intrincados ornatos e
respectivos motivos religiosos, tanto em
edificações, sacras ou não, como no mobiliário,
estando presentes em toda Península Ibérica .
Torre de San Gil Abad
(Séc. XIII)
Cidade de Zaragoza
Iglesia de (Andaluzia, Espanha)
San Pablo
(Séc. XIII)
Islão contemporâneo
O ISLÃO interrompeu o processo de
ocidentalização do Mediterrâneo e do Oriente
Médio, desenvolvendo um império que se
estendeu, do século VIII ao XII, por uma região
que abrangia parte da Europa, Ásia e África.
 Bem mais parecida com a cidade primitiva
oriental do que com a clássica, a CIDADE
MUÇULMANA é uma cidade secreta, de caráter
privado e hermético; e fez aflorar a tradição
mais antiga das regiões onde se tinha iniciado,
4.000 anos antes, a civilização humana.
Cidade de Delhi
(Índia)

 Depois das Cruzadas e


da destruição de Bagdá,
no século XIII, o ISLÃO
continuou se
expandindo, mas
somente para o Oriente.
 Os impérios muçulmanos
dos séculos XVI e XVII –
o dos Safâwidas no Irã e
o dos Moghul na Índia –
realizaram seus últimos
arranjos nas cidades de
Isfahan, Agra e Delhi.
Vista aérea
Cidade de Riyadh
(Arábia Saudita)
 Na Era Moderna, as
CIDADES ISLÂMICAS
adquiriram maior
uniformidade e uma
regularidade geométrica
em grande escala,
principalmente por
influência clássica.
 Isto muitas vezes acabou
entrando em conflito com o
tecido tradicional das
cidades muçulmanas já
formadas, associando assim
influências dos arranjos
barrocos europeus aos
modelos persas e indianos.
Cidade de Jeddah
(Arábia Saudita)
 No final do século XVI,
a cidade de ISFAHAN,
no atual Irã, foi
escolhida para a nova
capital do reino do Xá
Abas I, o que fez com
que o organismo da
cidade medieval,
concentrado em torno
da mesquita principal
fosse ampliado para o
oeste por meio de uma
série de episódios
simétricos e
geométricos.
Praça Maydan-i-Sha
(Séc. XVI, Isfahan Irã)
Grande Mesquita
(Séc. XVI, Isfahan Irã)

 Os novos ambientes
iranianos – como a nova
Mesquita Real e a praça
Maydan-i-Sha –
acabaram sobressaindo-
se no tecido urbano de
ISFAHAN, não por sua
consistência
volumétrica, mas pelo
seu traçado rigoroso,
que exprimia o caráter
eminente do poder, aos
moldes do barroco
ocidental.
Vista aérea
Taj Mahal
(1631/56, Agra Índia)

Mesquita Tumba

Mehmankhama
Portão Charbagh

 Na ÍNDIA moderna, os imperadores Moghul


(Akbar e Jahan) realizaram importantes
conjuntos urbanos no século XVII, grandiosos e
regulares, como o Forte Vermelho (1639) e a
Grande Mesquita (1656) de DELHI; e a Cidadela-
Palácio e o célebre Taj Mahal (1631/56), tumba
da esposa do Xá Johan, em AGRA.
2
3

1
4

Panch Mahal
5

1 Diwan-i-Aam 4 Panch Mahal


2 Ankh Michauli 5 Khwabgah
3 Diwan-i-Khas

Palácio de
Fatehpur Sikri
(1571, Agra
Índia)
Fortaleza Vermelha
Shah Yahan
(1639/48, Delhi Índia)

Porta Lahora

Portal Delhi

Portal Delhi

Diwan-i-Aam
Bibliografia
 BENÉVOLO, L. História da cidade. São Paulo:
Perspectiva, 2001.
 D’ALFONSO, E.; SAMSA, D. Guia de história da
arquitectura. Lisboa: Presença, 2001.
 GOITIA, F. C. Breve história do urbanismo. 5a. ed.
Lisboa: Presença, 2003.
 KOSTOF, S. The city shaped: urban patterns and
meanings through history. London: Thames &
Hudson, 1991.
 MUMFORD, L. A cidade na história: suas origens,
transformações e perspectivas. 5a. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2001.

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