Você está na página 1de 31

Universidade Salgado de Oliveira

Curso de Engenharia Civil


Disciplina: Cálculo Estrutural I

Módulo I – Introdução
Ementa
NBR 6118/2014
Definições de concreto estrutural
Definições de estados limites
Simbologia

Prof. M.S.c. Engº Alexandre Calheiros


Niterói – RJ
2016
Introdução
EMENTA
• Conceitos básicos
• Segurança e elementos básicos do cálculo estrutural.
• Solicitações no estado limite último.
• Solicitações tangenciais.
• Vigas de edifícios.
• Lajes de edifícios.
• Flexão normal composta em concreto armado em estado limite último.
• Estados Limites de Utilização.

OBJETIVOS GERAIS
Analisar as condições de segurança nas estruturas usuais da construção civil.
Identificar, definir, calcular e detalhar vigas e lajes maciças ou nervuradas,
sob flexão normal simples, em estado limite último.

2
Introdução
NBR 6118/2014

3
Introdução
NBR 6118/2014
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum
Nacional de Normalização.
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos
Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE),
formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte:
Produtores
Consumidores e
Neutros
(universidades, laboratórios e outros).
4
Introdução
NBR 6118/2014
A NBR 6118 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil
(ABNT/CB-02), pela Comissão de Estudo de Estruturas de Concreto
Simples, Armado e Protendido (CE-02:124.15).

Para a elaboração desta Norma foi mantida a filosofia das anteriores:


• NBR 6118 (antiga NB-1)(Projeto e Execução de Estruturas
de Concreto Armado)
• NBR 7197 (Projeto de estruturas de concreto protendido)
• NBR 6119 (Cálculo e execução de lajes mistas)
• NB 49 (Projeto e execução de obras de concreto simples)

5
Introdução
NBR 6118/2014
Projeto de estruturas de concreto - procedimento

Cabe a esta Norma definir os critérios gerais que regem o projeto das
estruturas de concreto, sejam elas de edifícios, pontes, obras
hidráulicas, portos ou aeroportos etc.

Ela deve ser complementada por outras normas que fixem critérios para
estruturas específicas.

NBR 14931 – Execução de estruturas de concreto - procedimento.

6
Introdução
NBR 6118/2014
Projeto de estruturas de concreto - procedimento
Objetivo
1.Esta
1. Norma fixa os requisitos básicos exigíveis para o projeto de
estruturas de concreto simples, armado e protendido.

2.Aplica-se
2. às estruturas de concretos normais, identificados por massa
específica seca compreendida entre 2.000 e 2.800 kg/m³,
kg/m³ do grupo I de
resistência (C10 a C50), conforme classificação da NBR 8953.
8953

3. Esta Norma não inclui requisitos exigíveis para evitar os estados


limites gerados por certos tipos de ação, como sismos, impactos,
explosões e fogo. 7
Introdução
NBR 8953

8
Introdução
NBR 6118/2014
Projeto de estruturas de concreto - procedimento
Referências normativas
As seguir apresenta-se a lista de normas relacionadas a NBR 6118.

9
Introdução
NBR 6118/2014
Projeto de estruturas de concreto - procedimento
Referências normativas

10
Introdução
NBR 6118/2014
Projeto de estruturas de concreto - procedimento
Referências normativas

11
Introdução
NBR 6118/2014
Projeto de estruturas de concreto - procedimento
Referências normativas

12
Introdução
Definições de concreto estrutural

1.Concreto estrutural
Termo que se refere ao espectro completo das aplicações do concreto como
material estrutural.

2.Elementos de concreto simples estrutural


Elementos estruturais elaborados com concreto que não possui qualquer tipo de
armadura, ou que possui em quantidade inferior ao mínimo exigido para o
concreto armado.

13
Introdução
Definições de Concreto Estrutural

3.Elementos de concreto armado


Aqueles cujo comportamento estrutural depende da aderência entre concreto e
armadura, e nos quais não se aplicam alongamentos iniciais das armaduras
antes da materialização dessa aderência.

4.Elementos de concreto protendido


Aqueles nos quais parte das armaduras é previamente alongada por
equipamentos especiais de protensão com a finalidade de, em condições de
serviço, impedir ou limitar a fissuração e os deslocamentos da estrutura e
propiciar o melhor aproveitamento de aços de alta resistência
no estado limite último (ELU).

14
Introdução
Definições de Concreto Estrutural

5.Armadura passiva
Qualquer armadura que não seja usada para produzir forças de protensão,
isto é, que não seja previamente alongada.

6.Armadura ativa (de protensão)


Constituída por barra, fios isolados ou cordoalhas, destinada à produção de
forças de protensão, isto é, na qual se aplica um pré-alongamento inicial.

15
Introdução
Definições de Concreto Estrutural

7.Concreto com armadura ativa pré-tracionada


Concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é feito
utilizando-se apoios independentes do elemento estrutural, antes do lançamento
do concreto, sendo a ligação da armadura de protensão com os referidos apoios
desfeita após o endurecimento do concreto; a ancoragem no concreto realiza-se
só por aderência.

8.Concreto com armadura ativa pós-tracionada


(com aderência posterior)
Concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é realizado
após o endurecimento do concreto, sendo utilizadas, como apoios, partes do
próprio elemento estrutural, criando posteriormente aderência com o concreto
de modo permanente, através da injeção das bainhas.
16
Introdução
Definições de Concreto Estrutural

9.Concreto com armadura ativa pós-tracionada


(sem aderência)
Concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é realizado
após o endurecimento do concreto, sendo utilizadas, como apoios, partes do
próprio elemento estrutural, mas não sendo criada aderência com o concreto,
ficando a armadura ligada ao concreto apenas em pontos localizados.

17
Introdução
Definições de Concreto Estrutural

10.Junta de dilatação
Qualquer interrupção do concreto com a finalidade de reduzir tensões internas
que possam resultar em impedimentos a qualquer tipo de movimentação da
estrutura, principalmente em decorrência de retração ou abaixamento de
temperatura.

11. Junta de dilatação parcial


Redução de espessura igual ou maior a 25% da seção de concreto.

18
Introdução
Definições de estados limites

1.Estado limite último (ELU)


Estado limite relacionado ao colapso, ou a qualquer outra forma de ruína
estrutural, que determina a paralisação do uso da estrutura.

2.Estado limite de formação de fissuras (ELS-F)


Estado em que se inicia a formação de fissuras.
Admite-se que este estado limite é atingido quando a tensão de tração máxima
na seção transversal for igual a fct,f .

3.Estado limite de abertura das fissuras (ELS-W)


Estado em que as fissuras se apresentam com aberturas iguais aos máximos
especificados na NBR 6118.
19
Introdução
Definições de estados limites

4.Estado limite de deformações excessivas (ELS-DEF)


Estado em que as deformações atingem os limites estabelecidos para a
utilização normal.

5.Estado limite de descompressão (ELS-D)


Estado no qual em um ou mais pontos da seção transversal a tensão normal é
nula, não havendo tração no restante da seção. Verificação usual no caso do
concreto protendido.

20
Introdução
Definições de estados limites

6.Estado limite de descompressão parcial(ELS-DP)


Estado no qual garante-se a compressão na seção transversal, na região onde
existem armaduras ativas. Essa região deve se estender até uma distância ap da
face mais próxima da cordoalha ou da bainha de proteção.

21
Introdução
Definições de estados limites

7.Estado limite de compressão excessiva(ELS-CE)


Estado em as tensões de compressão atingem o limite convencional
estabelecido. Usual no caso do concreto protendido na ocasião da aplicação da
protensão.

8.Estado limite de vibrações excessivas(ELS-VE)


Estado em que as vibrações atingem os limites estabelecidos para utilização
normal da construção.

22
Introdução
Simbologia
No desenvolvimento deste curso será adotada a simbologia
indicada pela Norma NBR 6118, a saber:

23
Introdução
Simbologia

24
Introdução
Simbologia

25
Introdução
Simbologia

26
Introdução
Simbologia

27
Introdução
Simbologia

28
Introdução

29
Introdução
Simbologia

30
Fim do Módulo I

Você também pode gostar