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CITOPATOLOGIA ONCÓTICA CONVENCIONAL E EM MEIO LÍQUIDO: UMA

COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO

Carolayne da Silva Laurentino;1 Rozana Firmino de Souza Sultanun;2 Adrya Peres;3


1
Curso de Farmácia – Centro Universitário Tabosa de Almeida, Caruaru – PE, Brasil
2
Curso de Farmácia – Centro Universitário Tabosa de Almeida, Caruaru – PE, Brasil
3
Professora do Curso de Farmácia e Biomedicina do Centro Universitário Tabosa de
Almeida, Caruaru – PE, Brasil
*Email do autor correspondente: 2018107175@app.asces.edu.br

Introdução: No ano de 1928, Papanicolau e Aureli Babes começaram a estudar a


citologia cérvico-vaginal convencional, passando em 1943 a ser indicado como o
melhor meio para prevenir e diagnosticar precocemente o câncer do colo uterino.
Devido a falhas vistas nesse método, a procura de uma forma que disponha de
especificidade e sensibilidade maior destacou-se, desenvolvendo a citologia em
meio líquido. Objetivo: Verificar estudos que abordam sobre a diferença de
desempenho da citopatologia oncótica convencional e em meio líquido, suas
vantagens e desvantagens, assim demonstrando qual mais indicado para um exame
de qualidade, trazendo benefícios as pacientes. Material e Métodos: Trata-se de
uma revisão de literatura narrativa, cujo dados foram coletados do Scielo,
ScienceDirect, PubMed publicados na língua inglesa e portuguesa entre os anos de
2011 a 2021, por meio dos descritores: liquid cytology and conventional cytology,
citologia convencional e citologia em meio líquido, em um total de 2.709 artigos,
sendo selecionados de acordo com o assunto abordado em questão cerca de 300
artigos e excluindo artigos, teses, trabalho de conclusão de curso (TCC),
dissertações de mestrado, doutorado que não possuem o assunto de interesse.
Desenvolvimento: A citologia oncótica convencional (CC), é uma técnica conhecida
e praticada a mais de 50 anos, a qual consiste em duas etapas: coleta ectocervical
com espátula de Ayre e coleta endocervical com escova. Já a citologia em meio
líquido (CML), as células cervicais são introduzidas em um líquido conservante antes
da amostra ser processada. Com isso, a citologia convencional e CML se
diferenciam na transferência do material, pois a amostra da escova não é transferida
na lâmina, sendo imerso em substância fixadora, o material da escova não é
desperdiçado, porque o mesmo fica no conteúdo de fixação, a coleta e confecção da
lâmina é diferente, permitindo que a CML atinja maior número de resultados
satisfatórios, a CC utiliza álcool e a CML usa imersão imediata em metanol ou etanol
e a sensibilidade e especificidade não possui diferenças. Conclusão: Portanto, é
importante destacar que ambas serão benéficas para adequado diagnóstico, mesmo
a CML sendo opção de escolha e apresentando algumas vantagens em relação a
CC, o que impede dela ser aplicada é seu custo, sendo a CC a mais utilizada.
Plavras-chave: Liquid cytology; Conventional cytology; Citopatologia oncótica;
Papanicolau.

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